sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

No entiendo!


Interessante o que se lê na mídia sobre o caso do paranaense Marco Archer Cardoso Moreira, condenado à morte na Indonésia por tráfico de drogas .

Há nos Estados Unidos um ditado que diz: ”If you can’t do the time, don’t do the crime.”
Isto quer dizer que, se você não pode cumprir a pena, não deve cometer o crime.

O rigor da penalidade deve ser o maior incentivo para que as pessoas não cometam um crime. Faz sentido, não é verdade?

Qualquer pessoa que tenha o mínimo de informação sobre as penas capitais em alguns países asiáticos, sabe que tráfico de drogas é punido com a morte. É assim na Indonésia, em Cingapura e outros países.

Com certeza o Marco Archer sabia disto. Se ele levava 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de sua asa-delta, ele sabia o que estava fazendo. Afinal, é o equivalente a R$650.000,00 em drogas. Ele deve ter feito um estudo cuidadoso e ter bons contatos na Indonésia, antes de começar o negócio.

Muito bem, vejamos o que estamos lendo.
  • O governo brasileiro pede ao primeiro-ministro da Indonésia que dê o perdão a Marco Archer.
  • A Anistia Internacional diz que pena de morte é uma violação dos direitos humanos.

Que o governo brasileiro interfira junto ao governo da Indonésia em favor de Marco Archer, é compreensível. 
O Brasil não tem pena de morte e ele, se fosse preso pelo mesmo crime no Brasil, seria sentenciado a uns poucos 5 anos de cadeia, com direito a progressão. Ficaria na cadeia por parcos 2 anos, se fosse réu primário. Maravilha, não é mesmo? Afinal todos sabem que o crime compensa nas terras tupiniquins.

Já a Anistia Internacional dizer que pena de morte é uma violação dos direitos humanos, é uma prerrogativa deles. Alguém dá a mínima pelota para o que a Anistia Internacional diz?
Levar as pessoas ao consumo e dependência das drogas, destruindo famílias, reduzindo o ser humano a lixo, aparentemente não é violação dos direitos humanos, na visão deles. Bacana, né?

Talvez a Anistia Internacional fizesse um melhor trabalho pesquisando o desastre causado na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, praticamente dominada pelos traficantes de drogas.

Ainda concordo mais com o ditado americano. 

Ou o seu correspondente brasileiro: “Se não sabe brincar, não desça para o playground.”

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