Interessante
o que se lê na mídia sobre o caso do paranaense Marco Archer Cardoso Moreira,
condenado à morte na Indonésia por tráfico de drogas .
Há nos
Estados Unidos um ditado que diz: ”If you can’t do the time, don’t do the
crime.”
Isto quer
dizer que, se você não pode cumprir a pena, não deve cometer o crime.
O rigor da penalidade deve ser o maior incentivo para que as pessoas não cometam um crime. Faz sentido, não é verdade?
Qualquer
pessoa que tenha o mínimo de informação sobre as penas capitais em alguns
países asiáticos, sabe que tráfico de drogas é punido com a morte. É assim na
Indonésia, em Cingapura e outros países.
Com certeza
o Marco Archer sabia disto. Se ele levava 13 quilos de cocaína escondidos nos
tubos de sua asa-delta, ele sabia o que estava fazendo. Afinal, é o equivalente
a R$650.000,00 em drogas. Ele deve ter feito um estudo cuidadoso e ter bons
contatos na Indonésia, antes de começar o negócio.
Muito bem,
vejamos o que estamos lendo.
- O governo brasileiro pede ao primeiro-ministro da Indonésia que dê o perdão a Marco Archer.
- A Anistia Internacional diz que pena de morte é uma violação dos direitos humanos.
Que o
governo brasileiro interfira junto ao governo da Indonésia em favor de Marco
Archer, é compreensível.
O Brasil não tem pena de morte e ele, se fosse preso
pelo mesmo crime no Brasil, seria sentenciado a uns poucos 5 anos de cadeia,
com direito a progressão. Ficaria na cadeia por parcos 2 anos, se fosse réu
primário. Maravilha, não é mesmo? Afinal todos sabem que o crime compensa nas
terras tupiniquins.
Já a
Anistia Internacional dizer que pena de morte é uma violação dos direitos
humanos, é uma prerrogativa deles. Alguém dá a mínima pelota para o que a Anistia Internacional diz?
Levar as pessoas ao consumo e dependência
das drogas, destruindo famílias, reduzindo o ser humano a lixo, aparentemente não é violação dos direitos humanos, na visão deles. Bacana, né?
Talvez a Anistia Internacional fizesse um melhor trabalho pesquisando o desastre causado na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, praticamente dominada pelos traficantes de drogas.
Ainda
concordo mais com o ditado americano.
Ou o seu correspondente brasileiro: “Se
não sabe brincar, não desça para o playground.”
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