O espetacular litoral do Oregon: parte norte.

Litoral norte do Estado de Oregon, EUA.

Um dos objetivos da nossa viagem era conhecer o litoral noroeste dos Estados Unidos. Na nossa viagem Costa-a-Costa em 2010, conhecemos o litoral sudoeste, de Monterey até Santa Mônica. Muito bonito, por sinal.

Daí querermos conhecer a parte norte deste litoral que, segundo pesquisei, também tem uma beleza digna de visita. Não me enganei. É simplesmente espetacular, de uma beleza arrebatadora.

Saímos de Seattle no sábado, 23/5, e seguimos para o sul pela I-5 até Portland, Oregon. Daí, entramos para o oeste pela US-26 e OR-6 até encontrar a US-101, que seria a nossa estrada até chegarmos a San Francisco, na Califórnia. Neste primeiro trecho, fomos até Newport, Oregon.

O trajeto é magnífico, passando por cidades bem pitorescas e com um visual muito agradável. Quando atingimos as US-101, já no litoral, toda a beleza do Estado do Oregon se mostrou em todo o seu esplendor: muito verde, combinado com um litoral muito bonito e muito bem conservado.

As fotos falam por sí:

Eu não sabia que já havia um registro de tsunami na costa ocidental dos EUA,
datado de 1700!

Chegamos em Newport por volta das 17:00, mais em função das diversas paradas para apreciar a natureza do que pela limitação de velocidade nas estradas, entre 80 e 100km/h. Nas rodovias costuma ser de 110 a 130 km/h, portanto bem devagar nas estradas secundárias (hehehe!).

Seattle, a Space Needle e a fábrica da Boeing

Space Needle, Seattle, WA

Saímos de West Yellowstone na terça-feira, dia 19/5. Tínhamos pela frente uma viagem de 740 milhas (1.207km) até Seatlle, com um pernoite em Spokane, WA.

A viagem foi boa, mas bem cansativa. Muito vento lateral o tempo todo, que balançava bastante o motorhome.

O impressionante Rio Columbia, o maior do noroeste dos EUA.

A visita na Boeing consiste em um tour guiado que dura 90 minutos. São visitados os pavilhões de montagem do moderno 747-800, do 767, 777 e do futurístico 787 Dreamliner.

É impressionante o que se vê. O galpão, dividido em várias seções, é o maior do mundo em volume, com 13,385,378 m³ e 400.000 m². A construção do primeiro módulo foi aprovada pela diretoria da Boeing em 1966, para a montagem dos primeiros 25 Boeing 747-100, encomendados pela Pan Am.

O galpão original, construído em 1966, é o único que tem o nome Boeing, na lateral. Os
demais foram construídos depois, para acomodar a montagem dos 757, 767, 777 e 787.

Fotos das linhas de montagem que visitamos:

Montagem do gigantesco Boeing 747-800.

Linha de montagem do Boeing 777.

O futurístico Boeing 787 Dreamliner, com 51% feito com materiais compostos.

Não se pode tirar fotos na fábrica, portanto as fotos acima foram retiradas da Internet.

Depois, visitamos o centro de Seattle, o seu famoso Waterfront e sua marca registrada, a torre Space Needle.

Seattle Waterfront.

 A Space Needle foi construída em 1962 para a Feira Mundial de Seattle. Tem 184m de altura, dois elevadores e um mirante panorâmico no topo. Desde sua construção, mais de 55 milhões de pessoas visitaram a torre.

Projeto Tracksource: nova versão disponível

Uma nova versão dos mapas do Brasil, do Projeto Tracksource, está disponível.

A versão 15.05 pode ser baixada aqui.

No Parque Nacional de Yellowstone

Depois de alguns dias curtindo Las Vegas e uma viagem de 1.182 km (com pernoite em Salt Lake City), chegamos em West Yellowstone, Montana, no final da tarde de domingo, 18/5.

Durante a viagem já notamos a queda bastante acentuada da temperatura ambiente, com a maioria das montanhas ainda cobertas de neve. Nos últimos 50km, notamos neve ainda recente no terreno ao longo da estrada. Paramos para conferir e o aspecto é de que havia caído nas últimas 48 horas, no máximo.

A Rô conferindo a neve.

Neve acumulada ao longo da via.

As montanhas ainda com a neve caída nos últimos dia.

Chegamos na cidade, bem pequena por sinal e nos dirigimos para o RV Park, onde ficaremos estacionados. O Parque é muito bem organizado e limpo e oferece todas as conveniências necessárias para um boa estadia: conexão elétrica de 50 amp, água e esgoto. A mangueira de água deve ser conectada somente durante o dia, sendo retirada e guardada à noite, pelo risco de congelamento. Afinal a temperatura na madrugada chegou a 4C negativos!

A conexão Wi-Fi não é muito boa, o que tenho observado desde Las Vegas. Mas é o suficiente para comunicar-se com a família e atualizar os amigos sobre nossa viagem.

Na primeira noite a Rô preparou uma deliciosa sopa, que desfrutamos com um bom vinho. Fomos cedo para cama, pois os dias anteriores tinham sido bem cansativos.

Algumas fotos do RV Park:

Na manhã do dia seguinte, segunda-feira, fomos visitar a parte norte do Parque Nacional de Yellowstone, que não tínhamos conhecido quando passamos por aqui em 2012.

Mammoth Hot Springs

Tivemos a oportunidade de ver muitos animais, como bisões, cervos, raposas, a àguia americana e uma simpática familia de ursos, composta da mamãe-ursa e dois filhotes, que devem estar com no máximo 4 meses de vida, pois os ursos nascem sempre em janeiro ou fevereiro. 

A família urso.

Foi difícil fotografar os animais, pois as estreitas estradas da parte norte do Yellowstone não tem acostamento e o motorhome é bem grande, dificultando o estacionamento.

Las Vegas RV Park

Este é o parque onde ficamos estacionados durante nossa estadia em Las Vegas, Nevada.

O parque fica ao lado do Casino/Hotel Sam's Town, que além de restaurantes e muitas atrações, tem um serviço de ônibus entre o hotel e a Las Vegas Boulevard. Desta forma, pode-se deixar o motorhome estacionado lá e curtir todas as atrações da "Las Vegas Strip", sem precisar de transporte próprio.

Escritório, recepção e lojinha do Parque.

O Parque fica ao lado do Casino/Hotel.

O parque é muito bem projetado, com ruas bem largas que permitem a manobra dos grandes motorhomes sem problema.

Para cada dois lotes de estacionamento, há uma estação de conexão no meio.
Aqui se conecta eletricidade, água potável, TV a Cabo, telefone e rede de esgoto.

Nosso motorhome, devidamente conectado.

Sonho de consumo: um motorhome grande (chassis de ônibus) e uma plataforma
para levar nossa Harley-Davidson.