"Um navio nunca se entrega ao inimigo e sua bandeira jamais se arria em presença dele. A Honra do Marinheiro o impede."
quinta-feira, 31 de março de 2011
Inauguração em Curitiba - Empório & Adega Bacacheri
Um bom motivo para ir a Curitiba.
Os Harleyros Gian e Juliana, João e Mariza estão convidando para a inauguração do Empório & Adega Bacacheri, no sábado dia 9 de Abril.
O endereço é Av. Erasto Gaertner 1123, em frente aos Cindacta.
Os Harleyros Gian e Juliana, João e Mariza estão convidando para a inauguração do Empório & Adega Bacacheri, no sábado dia 9 de Abril.
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O evento terá início às 11:00.O endereço é Av. Erasto Gaertner 1123, em frente aos Cindacta.
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Coordenadas: S25 23 57.9 W49 14 13.0
quarta-feira, 30 de março de 2011
Um Dia Muito Feliz
Hoje é um dia muito feliz, para mim.
Ontem, minha sobrinha Natália Roque, bio-médica formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, defendeu sua tese e recebeu o grau de Mestre em Ciências (M.Sc.) em Biologia Celular e Molecular, com ênfase em Imunologia e Farmacologia, no respeitado Instituto Oswaldo Cruz, o maior centro de pesquisas do Brasil.
Natália, durante uma visita a Balneário Camboriú |
A Natália trabalha como pesquisadora-bolsista da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, tendo feito pesquisas em Orléans, França, durante o ano de 2010.
A vida não pode ser só estudo e pesquisa. Natália curtindo um surf, na companhia do marido, o Economista Eduardo Strübe. |
O Mestrado da Natália foi orientado pelas renomadas cientistas Profª. Drª. Patrícia Torres Bozza e Profª. Drª. Heloisa D´Avila Silva Bizarro.
A banca examinadora foi constituída pelos cientistas Profª. Drª. Carmen Penido Monteiro - Far-Manguinhos/Fiocruz (Presidente), Profª. Drª. Ana Paula Ferreira - UFJF e Prof. Dr. Flavio Alves Lara - IOC/Fiocruz.
terça-feira, 29 de março de 2011
Os Triciclos Cam-Am Spyder
A Bombardier Recreational Products (BRP) tem novidades para os triciclos vendidos no Brasil. O Can-Am Spyder Roadster, introduzido no mercado brasileiro em 2008, tem uma nova versão RS, além da RT, com uma edição especial RS-S.
O Can-Am Spyder Roadster é um triciclo diferenciado, com o eixo de duas rodas na parte frontal, como uma versão invertida da maioria dos triciclos. Vem equipado com um motor de 998 cc, potência de 100 HP no modelo RT e 106 HP na versão RS. Ambas têm ABS e EBD de série, assim como sistemas de controle de estabilidade e tração, com rodas de 14 polegadas na frente e 15 polegas atrás.
Cam-Am Spyder Roadster RT |
O modelo RS pode receber o pacote de customização RS-S, com duas cores (laranja e preto ou preto e prateado), peças em alumínio preto-carbono, rodas dianteiras pratas com seis aros e banco bordado. A transmissão é semi-automática de cinco velocidades e com ré. A versão na cor laranja tem a opção de câmbio manual de cinco marchas, também com ré.
Cam-Am Spyder Roadster RS-S |
Na versão padrão, o BRP Can-Am Spyder Roadster RS está disponível em prata (com câmbio manual) e branco metálico (com transmissão semi-automática).
Cam-Am Spyder Roadster RT-S |
O RT 2011 também tem a opção de personalização RT-S, que inclui ajuste eletrônico de suspensão traseira, farol no porta-malas dianteiro e transmissão semi-automática de cinco velocidades, com marcha à ré. A carroceria pode ser azul, preta, vermelha ou prata.
No pacote Techno, estão disponíveis os tons de azul - com câmbio manual - e prata - semi-automático - , além de itens como guidão aquecido, sistema de som com integração para iPod e botão para abrir a tampa do porta-malas.
O triciclo Can-Am Spyder Roadster RT Limited é uma série limitada em branco perolado, com câmbio semi-automático, quatro espaços de bagageiro semi-rígido (na frente, atrás e em casa uma das laterais), GPD de série e assentos bordados.
Os tricicles Cam-Am são oferecidos com preços a partir de R$ 72 mil.
A BRP é uma empresa canadense que fabrica os motores de popa Evinrude® e Johnson® , motos para neve Ski-Doo®, moto aquáticas e lanchas esportivas Sea-Doo®, ATVs Can-Am® e motores Rotax®, muito usados em aeronaves ultraleves.
Mais informação no site.
sábado, 26 de março de 2011
Novas Placas Para Motocicletas
A resolução 372 do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, publicada na semana passada, altera o tamanho das placas de identificação de motocicleta, motoneta, ciclomotor e triciclos motorizados, aumentando o seu tamanho.
As placas atuais tem 136 mm de altura e 170 mm de largura, com caracteres de 42 mm.
A partir de Janeiro de 2012, todo veículo novo ou que tenha mudança de município, receberá as novas placas, que serão fabricadas com 170 mm de altura, 200 mm de largura, caracteres de 53 mm e com película refletiva. Um aumento de 33,7% na área visível da placa.
Segundo o genial Orlando Moreira da Silva (que não é o saudoso sambista Kid Morangueira), presidente do Contran, este aumento no tamanho das placas vai “permitir que os radares e agentes de trânsito possam visualizá-las com mais facilidade.”
O talentoso servidor público não fez qualquer comentário sobre as péssimas condições das ruas, estradas e rodovias brasileiras, nem a respeito das ineficientes sinalizações horizontal e vertical (quando existem) das vias nacionais. Tampouco mencionou a crônica deficiência na segurança pública e no atendimento médico do país.
Mas deve ter dormido como um anjinho naquela noite, sabendo que o “eficiente” governo brasileiro (federal, estadual e municipal) poderá, com mais facilidade ainda, tomar mais dinheiro de seus indefesos cidadãos, sem qualquer obrigação de prestar-lhes serviços em troca.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Como Moeda Nova
Com toda nossa sofrida cultura economica, os brasileiros não dão muita importância a moedas. Ainda assim, quase ninguém ignora uma moeda nova e brilhante, caída no chão. Temos todos o impulso de apanhá-la. É natural.
Os seres humanos gostam de coisas brilhantes. Eu gosto de coisas brilhantes e gosto muito dos cromados da minha Harley-Davidson. E gosto de mantê-los sempre brilhantes.
Nunca tive dificuldade em vender meus carros ou motocicletas. Na maioria das vezes, são comprados por amigos ou amigo de amigos. Raramente – nunca nos últimos 20 anos – tive que colocar uma veículo meu numa revenda ou garage. Na realidade, basta divulgar minha decisão de venda e logo aparece um comprador.
O mesmo acontecia com os carros da companhia. Quando chegava a hora de substituí-los havia sempre uma fila à espera para comprá-los da empresa. As pessoas sabiam que eu cuidava do veículo como se fosse meu.
A realidade é que as pessoas gostam de comprar um veículo que tenha boa aparência. E se você relaxou o cuidado com a sua motocicleta durante anos, não vai ser uma rápida passagem pelo lavador que vai mudar isso.
Durante a maioria da minha vida adulta, morei em casas com amplas garages. Sempre gostei de lavar e cuidar das motos e dos carros. Meu filho herdou o mesmo gosto e mantém seus veículos em condições impecáveis. Mas mesmo vivendo em apartamento, com todas as restrições de uma garage coletiva, podemos manter a motocicleta em excelentes condições.
Quem gosta de uma motocicleta limpa, gosta também de uma motocicleta bem cuidada em todos os detalhes. Freios, pneus, velas, motor, parte elétrica, pintura.
Alguns detalhes que ajudam a manter sua motocicleta com aparência de nova:
- Ao retornar de uma viagem ou passeio longo, lave sua moto e lubrifique os pontos necessários. Aplique silicone sobre os cromados.
- Depois de bem seca e com o motor frio, cubra a motocicleta com uma capa forrada com tecido macio (para não arranhar a pintura).
- Não deixe o motor parado durante muito tempo; ligue o motor ou – melhor ainda – dê uma pequena volta com a motocicleta, pelo menos uma vez a cada 10 dias.
- De preferência guarde a motocicleta com o tanque cheio e prefira gasolina Podium, que cria menos resíduo. Se não usa a gasolina Podium regularmente, abasteça só meio-tanque, da primeira vez, para evitar entupimentos nos injetores (recomendação da Petrobrás).
Faça sempre a manutenção de sua motocicleta em oficinas confiáveis. Recorra a seus amigos e peça uma recomendação. Motociclista é sempre amigável e gosta de ajudar.
Pilote sempre com segurança.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Pilotando Na Sua Própria "Tocada"
Uma expressão que sempre se ouve entre os motociclistas que gostam da estrada é: “faça sua própria ‘tocada’”.
Tudo bem, se você estiver pilotando solo. Mas como fazer isto em grupo?
É claro que a dinâmica da pilotagem em grupo restringe a liberdade do piloto de fazer sua própria “tocada”. Se cada participante do grupo decidir por sua própria velocidade média ou faixa de trânsito ou, até, suas próprias paradas, isto não seria uma pilotagem em grupo, não é mesmo? Cada um estaria por sí mesmo e a única coisa em comum seria a data no calendário!
Agora, vamos supor que um grupo decidiu por um passeio ou viagem, com um destino e uma rota em comum. . . ainda assim teríamos um grupo desorganizado, inconsistente e um perigoso conjunto de estilos de pilotagem, todos dividindo a mesma estrada no mesmo momento. Uns ultrapassando os outros de forma perigosa, pilotando lado-a-lado na rodovia, deixando grandes espaços entre as motocicletas e até fazendo algumas “manobras” mais radicais, na proximidade dos outros.
Via de regra, o grupo se fragmenta e deixa de ser um grupo logo após a primeira parada no pedágio. Este é o cenário que vemos na maioria dos passeios e viagens em grupo. Isto não quer dizer que este piloto, em especial, não tenha a habilidade necessária ou respeito pelos companheiros de estrada. Não, é só o caso de um piloto que não tem o conhecimento de pilotagem em grupo ou não quer se submeter às regras, desenvolvidas durante décadas, para que um número de motocicletas possa andar em grupo de maneira segura.
A maioria sabe perfeitamente as regras básicas de pilotagem em grupo: manter seu lugar no trem, manter a distancia correta da motocicleta na sua frente e cuidar do companheiro que vem atrás.
Um grupo pilotando de forma correta dá uma impressão de disciplina, coerência e responsabilidade, que gera o respeito dos demais usuários da rodovia. Com isto, todo o grupo é beneficiado com a segurança que isto representa.
Mas, quase sempre, temos aqueles que resolvem “seguir sua própria ‘tocada’”, mas insistem em viajar em grupo. Claro, todos sabemos que viajar em companhia de outros motociclistas é mais seguro. Entretanto, nem todos estão dispostos a seguir as regras inerentes à pilotagem em grupo. Assim, uma atividade voltada a aumentar a segurança de cada um, torna-se um perigo em potencial para todo o grupo. Um dos conceitos básicos das civilizações desenvolvidas culturalmente, é o bem estar da coletividade acima do bem estar de cada indivíduo. E este conceito se aplica totalmente quando se pilota em grupo.
Se você gosta de ir na sua “tocada”, mas quer usufruir o passeio ou a viagem com seus amigos, prefira uma forma alternativa: informe-se dos pontos de parada com o “Road Captain” e comunique-lhe que se encontrará com o grupo, lá. Assim, você “toca” como gosta, não desfigura o grupo e continua usufruindo a companhia dos seus amigos.
Pilote sempre com segurança.
segunda-feira, 21 de março de 2011
Dia da Independência
1981 FLH-80 Heritage Edition |
A Harley-Davidson Heritage FLH-80 foi uma edição especial, com sómente 1.001 motocicletas, fabricadas em 1981 e com detalhes lembrando as motos dos primeiros anos da H-D.
Com um motor de 80 polegadas cúbicas (1310 cc) e transmissão de quatro velocidades, esta motocicleta foi a primeiríssima a ser produzida depois do que ficou conhecido como “dia da independência”, por ter sido fabricada após a Harley-Davidson deixar de ser parte da AMF e voltar a ser administrada por seus empregados e por descendentes dos fundadores da marca.
Liderados por Willie G. Davidson, um grupo de 13 executivos comprou a empresa de volta, abrindo seu capital, que passou a ter suas ações negociadas na Bolsa de New York.
O logotipo no tanque era usado entre 1910 e a década de 1920, assim como a pintura nas cores laranja e verde-oliva.
Esta moto está em exposição no Museu da Harley-Davidson em Milwaukee, Wisconsin.
1981 FLT-80 Tour Glide |
Da mesma fornada, a FLT-80 Tour Glide 1981, com o mesmo motor de 1310 cc, mas com transmissão de 5 marchas, fez parte de um conjunto de 13 motocicletas especialmente preparadas para os membros da comissão que promoveu a recompra da empresa.
Esta motocicleta foi presenteada a Jeffrey L. Bleustein, então Vice-Presidente de Engenharia e que se tornou o primeiro Presidente da Harley-Davidson Motor Company, como sociedade anônima. Em 1999 êle a doou para o acervo do museu, então em planejamento. O museu só foi inaugurado em 2008, nas comemorações dos 105 anos da empresa.
domingo, 20 de março de 2011
Fim do Verão
Hoje, exatamente às 20:21 horas, acabará o verão e iniciará o outono de 2011. A declinação do Sol será de zero graus, ao se posicionar sobre o equador terrestre, iniciando logo a seguir sua caminhada para o hemisfério norte.
Aqui no sul do Brasil, inicia-se uma das melhores épocas do ano para se andar de motocicleta. Mas, às vezes, temos surpresas com temperaturas muito baixas, já no início da estação. Apesar de estarmos na transição entre as duas estações, as temperaturas mínimas já se registram abaixo dos 20°C no litoral. Imagine como deve estar nas serras.
Assim como no verão temos que tomar cuidados com a inclemência do sol e do calor, no outono já temos que nos preocupar em nos defender das temperaturas mais baixas, agravadas pela sensação térmica provocada pela vento na estrada.
Os nossos meteorologistas não são conhecidos por suas previsões acuradas, resultado dos baixos investimentos governamentais em equipamentos e pessoal. Por isso mesmo, mesmo que a previsão seja de bom tempo, com temperaturas acima dos 25°C, é bom estar prevenido.
Para se ter uma idéia, o Serviço Nacional do Clima dos Estados Unidos indica que numa velocidade de 100 km/h, a sensação térmica pode estar até 9 graus abaixo da temperatura mostrada no termômetro. E esta diferença sensorial aumenta à medida que a temperatura ambiente cai. Numa temperatura de 10°C, bastante comum nas serras catarinenses e gaúchas durante o outono, à uma velocidade de 80 km/h, a sensação térmica será de 3°C negativos!
Jaquetas de couro – ou de materiais sintéticos, como cordura – são excelentes para nos proteger do vento e da abrasão, mas não são suficientes para nos proteger do frio, a não ser que sejam equipadas com protetor térmico.
O que se recomenda é o uso de duas camadas de roupas, além da jaqueta. Pode ser uma camiseta, com uma camisa de manga comprida por cima. Ou até uma “segunda-pele”, aquelas roupas feitas com tecido sintético especial, que retém a temperatura corporal ao mesmo tempo que permitem a transpiração normal.
É muito importante manter os pés e mãos bem protegidos e aquecidos. É importante o uso de botas resistentes à chuva, com meias de algodão do tipo desportivo, para permitir a circulação do ar e a absorção de uma eventual transpiração. Nas mãos, luvas apropriadas para o clima são fundamentais. Se puder, instale um sistema de aquecimento nas manoplas de sua motocicleta. Depois de uma surpresa climática em Maio de 2007 – que causou um trauma nervoso em um dos dedos da minha mão esquerda, pelo frio que passei – instalei um aquecedor de manoplas e nunca mais sofri com as baixas temperaturas.
Se você for pego de surpresa com queda bruscas de temperatura numa viagem, ainda tem uma solução antiga para enfrentar o problema: jornais. Forrar as botas com jornais e usar esses periódicos para proteger o tórax, são medidas que foram adotadas pelos pioneiros do motociclismo. Mas dão resultado até hoje. Jornais são excelentes isoladores térmico.
Proteger o rosto com um capacete fechado, com uma máscara facial, cachecol ou lenço mais espesso é outra recomendação, para diminuir a sensação de frio.
Pilotar desconfortavelmente em caso de temperatura extrema – calor ou frio – diminui sua concentração e sua capacidade de reagir às eventuais situações de emergência na estrada. É muito importante que você esteja bem equipado.
Pilote sempre com segurança.
sábado, 19 de março de 2011
GPS Chinês
Não, não se trata de um GPS barato, fabricado na China.
A Academia Chinesa de Ciências anunciou que a China terá seu próprio sistema de navegação global por satélites, com uma constelação de 35 satélites.
Em dezembro de 2010, a China lançou 7 satélites ao espaço, para sua rede de posicionamento global, em construção. Segundo a mesma fonte, o projeto está previsto para entrar em funcionamento pleno em 2020.
Estão previstos os lançamentos de 12 a 14 satélites entre 2011 e 2015, para um projeto que começou a ser desenvolvido em 2000, quando a China iniciou seu próprio sistema regional de navegação por satélite.
O sistema, batizado de Beidou-1 (bússula, em mandarim), compreendia o uso de três satélites geoestacionários, lançados entre Outubro de 2000 e Maio de 2003.
Segundo especialistas, o sistema regional chinês foi essencial nos esforços de resgate, após o terremoto devastador que assolou Wenchuan em Maio de 2008. Este sistema, entretanto, não possui escalabilidade, o que exigiu a construção do Beidou-2, com alcance global, que está sendo construído em etapas.
Além dos 7 satélites lançados em 2010, os satélites que se seguirão tem capacidade para fornecer serviços de navegação, calendário e mensagens curtas na região da Ásia e do Pacífico. O demais satélites (entre 9 e 11 unidades), serão lançados entre 2016 e 2020, quando o GPS chinês estará em pleno funcionamento, com 35 satélites orbitando nosso planeta.
O GPS americano, usado por todo o mundo desde 1983, tem 24 satélites no seu sistema.
Outros sistemas de posicionamento global por satélite estão sendo desenvolvidos pela Comunidade Europea (Galileo) e pela Rússia (Glonass). O Glonass, já em funcionamento desde 1995 pelos militares, só foi disponibilizado para uso civil em 2007 e ainda não tem cobertura global.
domingo, 13 de março de 2011
Comprando Mapas da Garmin
Recentemente fui procurado por um cliente que precisava instalar um mapa da Europa no seu GPS Garmin. Ele havia comprado o mapa pela Internet (para download) e estava encontrando dificuldades para instalá-lo.
Ao verificar o GPS, notei que o modelo adquirido tinha várias limitações: memória muito pequena, com pouco espaço livre para adicionar qualquer dado; não roteável; não trazia o programa MapSource para ser instalado no computador.
Em outras palavras, um modelo muito restrito, que só se recomenda para aqueles que não pretendem fazer viagens para regiões não cobertas pelo mapa instalado no aparelho (neste caso era o City North America NT).
Aparentemente o cliente havia tentado baixar o mapa e deve ter cometido algum engano na instalação, bloqueando o mapa.
Graças ao apoio prestado pelo pessoal da Assistência Técnica da Garmin nos EUA, consegui baixar o mapa europeu de novo, desbloqueá-lo e instalá-lo num cartão Micro SDHC, permitindo seu uso na viagem que ele está planejando para o final deste mês.
Os mapas disponibilizados pela Garmin tem as seguintes apresentações, normalmente com o mesmo preço (pode ter custo adicional de envio):
- DVD/CD: mapas adquiridos neste formato necessitam um computador, mas permitem o planejamento de viagens e a transferência de POIs (pontos de interesse), rotas e trilhas, do seu computador para o GPS e vice-versa. O processo de instalação requer que o programa MapSource seja instalado no seu computador e ser usado para enviar o mapa para seu GPS ou para um cartão/dvd/cd em branco. A maioria dos mapas neste formato já vem desbloqueado para uso em um só dispositivo e não são transferíveis. A atualização só é possível com a aquisição do update, quando e se disponíveis. Em outras palavras, se você tiver mais de um dispositivo, não poderá usá-lo nos dois.
- Cartão digital: cartões de memória digitais pré-programados podem ser utilizados diretamente. É só inserí-lo no GPS e começar a usá-lo. Mapas neste formato não necessitam desbloqueo, o que permite seu uso em qualquer dispositivo. Por outro lado, não há como enviá-lo para seu computador, para ser utilizado com o MapSource. Tampouco podem ser atualizados. A atualização só é possível com a compra de outro cartão digital com a versão mais recente.
- Conteúto descarregável via Internet: os mapas adquiridos nesta modalidade são baixados diretamente do site da Garmin na Internet. É o meio mais rápido de ter o mapa, pois já estará disponível no momento em que você concretiza a compra. O tempo de descarga do mapa para seu computador, entretanto, pode levar várias horas. Os mapas podem ser transferidos diretamente para seu dispositivo ou para um cartão de memória, mas são desbloqueados para uso em um único dispositivo. Tal qual os mapas em DVD/CD, não são transferíveis para uso em outros dispositivos. Da mesma forma que os mapas adquiridos em cartão digital de memória, não podem ser instalados em seu computador para uso com o MapSource, não permitindo o planejamento de rotas. Da mesma forma, não podem ser atualizados. Versões atualizadas tem que ser compradas e baixadas novamente.
Aqui no Brasil, além dos mapas vendidos pela Garmin, temos os excelentes mapas disponibilizados gratuitamente pelo Projeto TrackSource, que podem ser descarregados no seu computador – ou diretamente no dispositivo – sem qualquer custo.
Ah, um detalhe importante. Contrariamente ao que se comenta por algumas pessoas que vendem os produtos Garmin no Brasil, os mapas do Projeto TrackSource não são “piratas”. Os mapas são produzidos por voluntários espalhados pelo Brasil todo, que coletam os dados e os enviam para o Projeto TrackSource, que os disponibiliza a qualquer interessado.
Instalá-los no seu GPS Garmin tão pouco constitue ato de pirataria.
Instalá-los no seu GPS Garmin tão pouco constitue ato de pirataria.
A Garmin utiliza um programa base – MapSource – que você adquire ao comprar um GPS fabricados pela Garmin ou quando compra um mapa da Garmin. Como você comprou, passa a ser dono daquela versão do MapSource e pode utilizá-lo com qualquer mapa que você quiser.
Os mapas vendidos pela Garmin são, na realidade, produzidos pela Navteq, uma empresa dos Estados Unidos e que pertence à Nokia Corporation.
A Navteq produz mapas e os vende para muitos clientes, tais como as montadoras de veículos BMW, Chrysler, Dodge, Jeep e Mini, os fabricantes de GPS Airis, Belson, Motorola, Nokia, Garmin, Navigon e Falk, além de sites na Internet, como o MapQuest, Yahoo!, Locatienet, Zingy, entre muitas outras empresas.
sábado, 12 de março de 2011
Harley-Davidson Motor Company – Resultado de 2010
O mercado americano de motocicletas continua caíndo desde a crise econômica de 2008.
Os números totais de 2010 – 439.678 motocicletas vendidas – indicam uma queda de 15,8% sobre as vendas de 2009.
No mercado da H-D, chamado de “On-highway/Street legal” (acima de 250 cc), houve uma redução de 14,3% nas vendas, comparadas a 2009 (50.989 motocicletas a menos vendidas no período).
Durante o ano passado, a H-D vendeu no mundo todo um total de 222.110 motocicletas, sendo 143.391 no mercado americano (64,6%) e 78.719 no exterior (35.4%). No Brasil foram vendidas apenas 3.357 (1,5% do total), graças principalmente ao péssimo serviço prestado pelo Grupo Izzo aos seus clientes de então.
No total, a H-D teve uma redução de 8,5% na venda total de motocicletas e 11,7% na venda nos Estados Unidos – um resultado muito bom, considerando-se a retração total do mercado americano (15,8%).
A Harley-Davidson continua liderando o mercado americano para motocicletas acima de 250 cc (total de 306.702 unidades vendidas) , com uma participação de 46,7%.
Na Europa, a presença da H-D continua muito forte, assegurando um expressivo segundo lugar no mercado europeu.
As vendas totais de motocicletas Harley-Davidson em 2010 atingiram US$ 3,14 bilhões em receita – uma pequena redução sobre os US$3,18 bilhões gerados em 2009. Entretanto, o lucro operacional aumentou 20,1%, atingindo US$ 378,8 milhões (US$314 milhões em 2009), resultado de uma reestruturação nas despesas.
Maiores reduções em despesas operacionais são esperadas em 2011, podendo atingir mais de US$ 210 milhões em economias.
As vendas de Peças & Acessórios geraram US$749,2 milhões e Mercadorias em Geral (roupas e outros) contribuíram com mais US$259,1 milhões durante 2010.
Para 2011, a Harley-Davidson espera vender entre 221.000 e 228.000 motocicletas no mundo todo, um aumento de 5 a 8% sobre 2010.
As Novas BMW K 1600
Quando introduziu no mercado os modelos K 1300 GT e K 1300 S, em 2009, a BMW mostrou sua nova estratégia para obter uma participação mais expressiva no mercado americano de motos de cruzeiro. Não satisfeita com sua reputação por fabricar motocicletas caras e, de certa forma com aparência "estranha", a BMW procurou aumentar a atração causada por suas máquinas nos potenciais consumidores.
Fez algumas pequenas modificações, como tirar aqueles 3 botões para acionamento das luzes de direção (piscas), em alguns modelos.
E fez grandes mudanças, também, ao introduzir o modelo S 1000 RR, com preços muito competitivos (nos EUA), que teve grande aceitação e superou as expectativas de vendas da marca.
Tais ações deram resultados: a BMW ganhou participação no mercado e sua marca atingiu 12% das vendas nos Estados Unidos em 2010 (Harley-Davidson é a líder, com 46,7% do mercado americano - acima de 250 cc).
Agora, com o lançamento dos novos modelos K 1600 GT e K 1600 GTL, a BMW faz um barulhão nos segmentos de esporte-turismo e turismo de luxo. Motor, chassis e o quadro, em geral, tem a mesma similaridade entre a GT e a GTL, mas personalidades únicas. Com uma estrutura desportiva mais ergonômica, a K 1600 GT é perfeita para uso solo na categoria esporte-turismo. Mais confortável, melhores assentos e proteção contra o vento, tanque maior e um baú mais volumoso, a K 1600 GTL é ideal para viagens de longa distância, a dois. Os dois modelos, entretanto, compartilham muita potência e elevado nível de sofisticação e refinamento.
A parte central é, sem dúvida, o novo motor de 1.649 cc, seis cilindros em linha.
Segundo a BMW, o motor pesa 102 kg, mede somente 55 cm de largura e produz 160 HP, com um torque de 58,5 kgf no eixo. Em outras palavras: é o mais compacto e potente motor , de 6-cilindros para motocicletas, existente no mercado, hoje. O motor “boxer” da Honda GL 1800 Goldwing de 1.832 cc era o único 6-cilindros em produção, antes do lançamento da série K 1600. Um motor 6-cilindros em linha não era visto em uma motocicleta de produção desde os anos 1980.
O motor K 1600, que é só um pouco maior do que um motor de 4 cilindros, conseguiu esta proeza com cilindros de apenas 72 mm de diâmetro e espaçados meros 5 mm entre eles. A parte elétrica e o motor de arranque são colocados atrás do motor e acima da transmissão. O perfeito balanço dos seis cilindros dispensa a existência de contra-pesos, o que diminui o espaço do cárter e o peso total final. Com materiais e componentes em ligas leves, espaço e peso são reduzidos. Como nos modelos anteriores da linha K, os cilindros do 1600 são alinhados num ângulo de 55 graus para frente, baixando ainda mais o centro de gravidade.
Os modelos da série K 1600 vem equipados com sistema BMS-X de gerenciamento de combustível, bomba de gasolina de pressão variável e acelerador eletrônico. O tanque de combustível tem capacidade para 23,8 litros no modelo GT e 26,5 litros no modelo GTL.
Além do acelerador eletrônico, o sistema permite ao piloto ajustar a aceleração de acordo com seu perfil, oferece piloto-automático eletrônico e o Controle Dinâmico de Tração opcional, que usa um sensor giroscópico para verificar o ângulo de inclinação da motocicleta e o giro nas rodas.
Um botão na manopla da direita permite ajustagem do perfil de pilotagem entre “Dinâmico” (para pilotagem esportiva), “Estrada” (para pilotagem de cruzeiro) e “Chuva” para condições de estrada molhada e escorregadia. O perfil de pilotagem controla a potência do motor, a resposta à aceleração e o nível do Controle Dinâmico de Tração.
No projeto da série K 1600, a BMW preocupou-se em manter o centro de gravidade baixo e o centro de massa concentrado, para permitir uma pilotagem tranquila. O quadro, construído em liga de alumínio, e os sistemas de suspensão Duolever na frente e Paralever à ré, juntamente com a transmissão cardã, garantem uma pilotagem macia.
O Ajuste Eletrônico da Suspensão, opcional, permite ajustar a suspensão das K 1600 em nove posições. A motocicleta vem equipada com 3 discos de freio, sistema ABS e pneus Metzeler Roadtec Z8.
No equipamento padrão estão incluídos faróis Xenon, Multi-Controlador, computador de bordo, sensor eletrônico do nível de óleo, manoplas e bancos aquecidos, piloto automático e parabrisa ajustável eletronicamente.
Inicialmente lançado com a R 1200 RT, o Multi-Controlador tem um disco giratório instalado entre a manopla esquerda e o suporte da embreagem, que permite navegar e selecionar as opções do menú de informações, possibilitando um painel reduzido e com menos botões.
O painel vem equipado com uma tela colorida de 14 cm, instalada entre o tacômetro e o velocímetro analógicos. O parabrisa, mais alto e largo na GTL permite uma gama expressiva de ajustagens; quando a ignição é desligada, o parabrisa retorna à sua posição mais baixa, para permitir acesso irrestrito ao sistema de navegação BMW Navigation IV GPS.
O parabrisa do modelo GT é mais baixo e estreito e tem um corte na parte superior, em forma de U aberto, para facilitar a visão.
Os dois modelos vem equipados com alforges de 33 litros de capacidade e o GTL tem um baú adicional com capacidade de 49 litros e encosto para o garupa. Todos são trancados por um sistema central eletronico.
Os dois modelos são oferecidos no mercado americano a preços competitivos, variando entre US$20.900 para a K 1600 GT básica e US$25.845 para o modelo K 1600 GTL, com todos os opcionais. Um forte concorrente para a Honda GL 1800 Gold Wing.
Agora façam seus cálculos, compare com os preços daqui e confirme o quanto você paga para sustentar o caríssimo e incompetente governo do nosso país.
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