terça-feira, 27 de julho de 2021

Graupner: nova versão do firmware para os rádios mz-32 e mz-16

A Graupner disponibilizou hoje a versão 2.0 do firmware dos transmissores mz-32 e mz-16, carros chefes da marca.

Esta nova versão inclui  muitos recursos novos e melhorias para os transmissores mz-16 e mz-32.

O novo aplicativo Graupner GPS Map mostra o aeromodelo em tempo real na tela, durante o vôo. O aplicativo mostra uma localização visual e em tempo real da posição do modelo, incluindo distância, altitude, velocidade, latitude/longitude e o número de satélites usados ​​na computação (veja mais detalhes aqui)

Foram adicionados outros tipos de aplicativos e expandido a funcionalidade dos existentes para aprimorar o uso da telemetria e aumentar os recursos de personalização dos rádios

Configurar um modelo agora é mais preciso usando as curvas de detalhes ajustáveis ​​do balanceador de servo. As superfícies de controle podem ser ajustadas nos eixos Y e X, e os pontos de curva podem ser adicionados ou removidos para obter a resolução e sincronização ideais dos movimentos das superfícies de controle.

Para os pilotos de jato com modelos de vetorização de empuxo, foi adicionado um limitador de anel que permite o controle preciso dos bicos de empuxo e também simplifica a configuração desses jatos.

Novos tipos e funções de mixer aumentam ainda mais a funcionalidade do sistema do rádio para recursos de programação ainda mais avançados.

Também foram adicionados os idiomas português e tcheco, aumentando a disponibilidade para dez idiomas, tornando o rádio um produto verdadeiramente global.

Esta versão também inclui várias correções e funções solicitadas pelos usuários, que mostram ainda mais o compromisso da marca com seus clientes.

Faremos postagens adicionais para discutir cada uma das novas características disponibilizadas nesta nova versão.

quinta-feira, 22 de julho de 2021

North American Rockwell OV-10 Bronco 40% Escala

 

Jörg Albrecht testa seu North American Rockwell OV-10 Bronco 40% Escala no seu primeiro vôo e inspeção técnica. 

O modelo tem 4,87m de envergadura, pesa 95 kg e é movido por duas turbinas JetCat SPT 10 Turboprop. 

Jörg projetou e construiu o avião, bem como o trem retrátil e os freios.

Veja sobre o OV-10 da Hangar 9, aqui.

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Clubes de aeromodelismo - quem se dedica a eles?

 

Clube Fênix de Radiomodelismo

Há dezenas de clubes de modelismo no Brasil. A maioria deles é de aeromodelistas, aí incluído asa fixa, asa rotativa e drones. Há ainda muitos de automodelismo e nautimodelismo. 

Muitos clubes englobam várias atividades. No Clube que frequento, Clube Fênix de Radiomodelismo - Curitiba, PR - temos aeromodelos, helicópteros, planadores, pylon race, automodelismo, drones, etc. É bem eclético. Mas somos um clube pequeno, no que respeita ao número de associados.

A maioria dos clubes dependem de um grupo muito pequeno de pessoas dedicadas, para mantê-los em funcionamento. 

Clube de Aeromodelismo Alberto Bertelli

A questão que coloco é: Por que tão poucas pessoas se preocupam em cuidar do seu Clube?

Explico: a grande maioria dos clubes tem um quadro social pequeno. E com contribuições mensais reduzidas, entre R$80 e R$150 por associado.

Com o pagamento do aluguel ou arrendamento da área, despesas de manutenção e melhoramentos, os clubes não tem, via de regra, condições de contratar mão de obra para todos os trabalhos necessários. Além, é claro, dos serviços burocráticos feitos pelos voluntários que aceitam cargo de direção.

Mas a grande maioria espera que o clube esteja sempre com tudo "em cima"! Grama cortada, pista bem mantida, banheiros impecáveis, etc., etc. Mas poucos se oferecem para fazer o trabalho que o orçamento do clube não comporta contratar. Isto é típico.

Eu tive a oportunidade de morar fora do Brasil por 10 anos e fui sócio de três clubes de aeromodelismo nos EUA durante este tempo. Uma coisa comum nos clubes americanos é a participação voluntária de seus associados. Há comitês para tudo: manutenção da pista de grama (grande maioria os clubes nos EUA tem pista de grama), manutenção das instalações, trabalho nos eventos (TODO clube nos EUA organiza eventos anuais. Uma tradição!), segurança, etc.

Alguns clubes tem, inclusive, dois tipos de contribuição: plena, onde o sócio paga a contribuição integral ou a parcial, onde o sócio paga menos mas tem que contribuir com uma carga de trabalho mensal em atividades necessárias do clube.

Nos três clubes onde fui sócio (OTOW R/C Flyers, Ocala Flying Model Club e Tri-County R/C Club), em dois havia esta modalidade. No OTOW R/C Flyers não era necessário, pois o clube era privativo dos moradores do condomínio (OTOW Communities) e a administração cuidava da maioria das necessidades de manutenção.

OTOW R/C Flyers

Ocala Flying Model Club

O mesmo se aplica, no Brasil, quando falamos da COBRA-Confederação Brasileira de Aeromodelismo, a entidade máxima do nosso hobby/esporte.

Fundada no Rio de Janeiro em 1959 como de ABA-Associação Brasileira de Aeromodelismo, a entidade tem um longa jornada de serviços prestados ao aeromodelismo, antes e depois de ser oficialmente reconhecida pelo governo federal como entidade representativa.

A COBRA recebe contribuição dos Clubes Filiados (R$500/ano) e dos aeromodelistas (R$150/ano). E oferece um seguro com cobertura de R$100.000 para acidentes com aeromodelos.

Faça suas contas: são R$12,50 por mês!!! Com a gasolina de aviação ou Podium custando mais de R$7/litro e um galão de combustível metanol/nitrometano custando R$200 em média, a contribuição para a COBRA é ridicularmente baixa.

Mas, mesmo assim, o que se escuta é "mas o que a COBRA faz por nós?". Típico, né?

O cidadão quer serviços de graça. Se os serviços que recebe forem bons, aí ele vai pensar se vai contribuir! Tolinho! Esquece que trabalha 5 meses por ano para pagar impostos e ainda tem que custear a segurança no seu prédio de apartamentos/condomínio, plano de saúde, escola das crianças, etc.!

Como um clube de aeromodelismo, a COBRA não faz milagres. Sem a contribuição maciça dos aeromodelistas, não há orçamento para quase nenhuma das necessidades dos aeromodelistas. 

Você gosta de pagar 60% de Imposto de Importação + ICMS por uma peça ou acessório que simplesmente só é fabricado no exterior? 

Mas você gostaria que a COBRA fizesse um esforço para reverter esta situação, não é mesmo? 

Mas sem a participação dos aeromodelistas, a COBRA não consegue fazer isto. Porque custa dinheiro! Uma viagem a Brasília (passagem+hospedagem+alimentação) custa caro. Mas a maioria espera que a entidade faça alguma coisa, não é mesmo? Mas, e os recursos? De onde virão?

Sou membro da ABA/COBRA desde 1959. Sou membro da AMA (EUA) desde 1986.

Pense nisto e reveja suas ações com relação ao seu Clube e à COBRA. 

Acho que vale a pena esta ponderação.

Bons voos e pousos perfeitos!

domingo, 18 de julho de 2021

Um milhão e quinhentas mil visitas no blog

 


Cruzamos a linha de um milhão e quinhentas mil visitas ao blog.

Agradecemos a cada um e a todos que nos tem acompanhado nestes 13 anos e meio.




CPAER – Visitando o Clube Paranaense de Aeromodelismo

 

No sábado, dia 9 de julho, fui visitar o CPAER pela primeira vez.

Já conhecia o clube de nome, mesmo antes de mudar-me para Curitiba, pois meu amigo Alexandre Aguirre voava lá e sempre me mandava vídeos de seus voos.

Quando nos mudamos para Curitiba, no início de 2016, viemos morar no bairro Santa Felicidade, muito próximo (10 km) do Clube Fênix de Radiomodelismo e me tornei sócio do Fênix pela proximidade.

Durante estes cinco anos, eu e o Alexandre sempre falávamos de ir ao CPAER para que eu conhecesse o clube. Mas era aquela coisa: “sim, vamos combinar.”

No início de julho o João Maurício, instrutor de voo e sócio do CPAER, conversava comigo lá no Fênix e me convidou para conhecer o clube. Eu iniciei aquele papo de “sim, vamos combinar um dia”. Aí ele disse: nada disto, vamos marcar. E marcamos para o dia 9, às 09:00 horas!

Pedi ao João Maurício o contato do Dirceu Santos, presidente do CPAER e confirmamos a visita.

Dias antes o meu filho, nora e netos vieram de Niterói, de surpresa, para passar uns dias conosco. Como são aeromodelistas, eu os levei junto na visita.

Chegamos ao CPAER cedo, por volta das 08:30. O Dirceu nos deu a senha do portão e ao entrarmos o Haroldo Souza Jr., outro dirigente do Clube, já havia ligado e pediu ao sócio Proença para nos recepcionar.

Nos sentimos em casa, já na chegada!

Meu filho Marcus, eu e meus netos Kiko e Max, ao
chegarmos no CPAER.

Max, eu e Kiko preparando o Reno Racer para voo.

O Clube Paranaense de Aeromodelismo está situado na cidade de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba com uma área dedicada e segura para a prática de diversas modalidades rádio-controladas.

R. Humberto Castelo Branco, 1875, Jardim Amélia, Pinhais/PR

A pista principal pavimentada é orientada no sentido leste-oeste com  228 metros de comprimento e 16,5 metros de largura, com uma área de escape gramada que contorna toda a pista e oferece uma alternativa para pousos e decolagens.  Na parte norte do Clube há uma área dedicada para a prática com Drone Race, Helimodelismo e Voo Circular Controlado (VCC).

Vista aérea da pista principal pavimentada
 e área de escape gramada.

Área para VCC, helicópteres e drones.

O CPAER é filiado à COBRA – Confederação Brasileira deAeromodelismo, que provê  seguro de danos e responsabilidade civil, com cobertura  para os aeromodelistas e para a infraestrutura do Clube.

Atualmente as seguintes modalidades são praticadas pelos associados do CPAER:

  • Aviões Escala, Acrobáticos e de Velocidade
  • Helicópteros Escala e 3D
  • Drones para Imagens, FPV e Racer
  • Planadores
  • Jatos Elétricos e Turbinas
  • Voo Circular Controlado
  • Pipas Acrobáticas

O CPAER oferece ainda treinamento para os iniciantes no aeromodelismo ou para aperfeiçoamento de voo, com dois instrutores credenciados pela COBRA.

O Clube tem hoje 124 sócios e como alternativa para os aeromodelistas não associados, o CPAER adota a modalidade Day Use, que permite o uso das instalações do Clube mediante o pagamento de uma diária de R$50,00.

Algumas fotos que fizemos no CPAER durante nossa visita:








Dirceu Santos, Renato Gawlak, Haroldo Jr,
Paulo Petrocini e Adriano Freitas.





O CPAER tem uma excelente estrutura, oferecendo ainda:
  • área de boxes coberta e iluminada
  • mesas com tomadas de 127v
  • churrasqueira
  • banheiros masculino e feminino
  • rampas de acessibilidade
  • amplo estacionamento
  • controle de acesso nos portões
  • câmeras de segurança
  • Internet
  • câmera mostrando a biruta, disponibilizada ao vivo
  • sistema de alarme monitorado
Agradeço a acolhida que os diretores e sócios do CPAER nos proporcionaram e, com certeza, voltaremos outras vezes.