quarta-feira, 27 de outubro de 2010

3º HDPOINT Internacional Gramado-Canela - Relato

A terceira edição do encontro promovido pela HDPoint-Pimenta, foi, na opinião da grande maioria das pessoas com quem falei, o melhor evento realizado no sul do Brasil, nos últimos tempos.
Os organizadores se esmeraram nos detalhes, que começava com a recepção no pátio da loja Black Bull, em Gramado, seguia pelas boas-vindas nos apartamentos do Hotel Lagheto Siena, passava pela decoração nas cidades de Gramado e Canela e culminou nas atrações apresentadas no Bill Bar, no Harley Motor Show Café, na Churrascaria Garfo & Bombacha e no Café Colonial Bela Vista.
Saímos de Balneário Camboriú na sexta-feira, 22/10, às 07:15, seguindo pela BR-101 Sul.
A primeira parada para reabastecimento foi em Imbituba. Depois, paramos próximo de Três Cachoeiras, RS, para um pequeno lanche.
A BR-101, ao sul de Palhoça, SC, continua na sua eterna obra de duplicação (já tendo cumprido 15 anos, portando na idade de debutante . . .), mas os trechos ainda não duplicados são menores e em condições mais razoáveis, bem diferente do que encontramos na última vez que passamos por alí, em Fevereiro de 2009.
Rodamos até Terra de Areia, RS, onde teríamos que acessar a Rota do Sol (RS-486). Como sempre, o acesso estava em obras, sem qualquer sinalização, e perdemos a entrada. Isto nos obrigou a pegar um "atalho", de cerca de 2 km em estrada de terra.
Aliás, as autoridades responsáveis pelas vias terrestres, no nosso país, devem achar que sinalização é artigo de luxo, totalmente dispensável especialmente quando em obras.
Se depender da sinalização (ou sua falta), o número de acidentes deveria duplicar, no Brasil, dada a inexistência ou má qualidade da sinalização horizontal e vertical das rodovias e estradas, especialmente aquelas geridas pelo governo federal. Sómente nas estradas paulistas ou nas pedagiadas, a sinalização é mantida como previsto na legislação de trânsito.
Subimos a serra gaúcha pela Rota do Sol, o que é sempre um prazer, dada a sua beleza. A estrada está em boas condições, com a sinalização recém feita, o que ajuda muito. O volume de tráfego, nesta estrada, é pequeno e pilotar por ela uma grata satisfação.
Ao chegarmos no topo da serra, no trevo próximo de Tainhas, RS, acessamos a RS-020 em direção a S.Francisco de Paula, Canela e Gramado.
Da última vez que passei por esta estrada (Setembro 2008), a pavimentação estava bem deteriorada, em função das chuvas constantes que assolou o sul do Brasil naquela época (culminando com as inundações e desabamentos no Vale do Itajaí).
A pista estava em boas condições, com poucos trechos ainda sem sinalização horizontal.
Há uma praça de pedágio, pouco antes da entrada de Canela, mas motocicletas estão isentas.
Chegamos em Gramado às 14:30, seguindo logo para o Black Bull, local de recepção do evento.
Uma choperia, com vários tipos de salgadinhos, nos esperavam e encontramos muitos motociclistas se confraternizando no local. Recebemos nosso kit e seguimos para o Hotel Lagheto Siena, para deixar nossa bagagem.Neste momento uma pequena garoa começou a cair, acompanhada de um nevoeiro. Mas não impediu que os motociclistas aproveitassem a recepção oferecida.
Ainda na sexta-feira, à noite, a programação oferecia uma apresentação da Banda "The Travellers", no Bill Bar. Interpretando rock 'n roll & country, os "The Travellers" agradaram em cheio, com clássicos dos anos '60 até '80.
Além da boa música, foram oferecidos salgados de boa qualidade, acompanhados de bebidas à vontade. A organização providenciou vans para fazer o transporte dos participantes, entre o hotel e o local do evento, de forma que todos puderam aproveitar bastante a noite, sem se preocupar em ter que pilotar de volta.
No sábado, 23/10, a programação indicava um passeio pela cidade e uma visita ao Parque do Caracol, que é sempre um lugar muito agradável de visitar. A cascata Caracol é muito bonita e o parque, como um todo, uma grande atração em Canela.
Depois do passeio, almoço na Churrascaria Garfo & Bombacha, com direito a um show de música e dança gaúchas, como só os irmãos dos pampas sabem fazer. Muito emocionante foi a abertura do show, quando todos os gaúchos ficaram de pé para cantar seu hino oficial. Uma demonstração de patriotismo, que falta à grande maioria do nosso povo, infelizmente.
Depois do almoço, tarde livre para passeios pela região ou um bom descanso no hotel. A noite prometia ser divertida.
E foi. Com todo mundo reunido no Café Colonial Bela Vista, desgustando o melhor da gastronomia serrana, foi feito a esperado sorteio dos brindes, culminando com o prêmio maior do evento, uma motocicleta Harley-Davidson XL 883R, 0 Km, que saiu para um participante de São Paulo.
Mais tarde, muitos aproveitaram para mais uma esticada no Harley Motor Show Café. Outros, preferiram retirar-se e descansar, para o regresso no domingo pela manhã.
A manhã de domingo, 24/10, surgiu fria e com um nevoeiro bem denso. A visibilidade, em alguns trechos, não passava dos 50 metros. Mas, com os batedores da Polícia Rodoviária Federal, descer a serra foi bem tranquilo.
Chegamos de volta a Balneário Camboriú às 14:30, satisfeitos por termos participado de um evento muito bem organizado e conduzido.
Segundo os organizadores, 368 pessoas participaram, com 251 motocicletas, de várias marcas.
Veja mais fotos aqui.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Humor

Comentário de um leitor do blog, sob minha afirmação de preferir comprar uma BMW, na postagem "Clientes Tem Problemas Com a Harley Davidson": "Dr. Luís disse... Cuidado!!! A troca de uma motocicleta Harley Davidson por uma BMW pode desencadear anafilaxia grave! O tratamento é: 1-Monitorização imediata, 2- Tratamento sintomático e 3- Antídoto específico em altas doses (cerveja 200ml/kg) até a amnesia do evento traumático." Quem sou eu para discutir com um profissional da saúde . . .

domingo, 24 de outubro de 2010

O Acordo

Ouvido em Gramado, durante o 3º HDPOINT Internacional:
  • O acordo entre a Harley-Davidson® e o Grupo Izzo já saiu.
  • Só está faltando alguns detalhes na fixação da indenização que a H-D® pagará ao Grupo Izzo, para encerrar o contrato de exclusividade.
  • Há valores milionários nas dívidas que o Grupo Izzo amarga, entre trabalhistas, tributárias e comerciais.
  • As negociações estão adiantadas com alguns pretendentes a serem revendedores da marca, em substituição ao Grupo Izzo.

O tempo dirá até onde estas informações estão corretas.

Segundo os organizadores do 3º HDPOINT Internacional, a motocicleta Sportster XL883R que foi sorteada, no sábado, foi comprada e paga (à vista), bem antes da realização do evento. Porém, por razões desconhecidas, o Grupo Izzo não entregou a motocicleta, ainda.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O H.O.G. Genérico

Além da resposta oficial recebida da Harley-Davidson do Brasil (vide postagem mais abaixo), sob o alegado evento HOG em Petrópolis, procurei informar-me diretamente na Matriz, nos Estados Undos. Como sou membro do H.O.G. Internacional (lá nos States. Custa US$45/ano), liguei para o Harley Owners Group, pois eles não tem email (estranho, não é mesmo?). Mas eles tem um número 800 para os membros do H.O.G. e usando o Skype este tipo de ligação funciona, sem problema. Conversei com uma funcionária de lá e expliquei o que estava acontecendo. Resposta: Só é um evento oficial do H.O.G. se constar no site da Harley-Davidson do Brasil. Quem quiser conferir, é só ligar: 1-800-258-2464 Ou, se preferir, pode escrever para lá: Harley Owners Group 3700 West Juneau Avenue Milwaukee, Wisconsin, 53201 U.S.A. Então, a situação fica assim: os HOGs do Grupo Izzo dizem que é um evento oficial (vejam os comentários). A Harley-Davidson, que é a dona do H.O.G., diz que não. Vamas deixar que eles (Matriz e Concessionária) se entendam. No que me diz respeito, sigo o que a Harley-Davidson diz, pois o que o Grupo Izzo fala, eu não acredito.

Clientes Têm Problemas Com a Harley Davidson

Publicado hoje, no Paraná Online: "Clientes têm problemas com a Harley Davidson Daniel Caron, da Redação O sonho de comprar uma Harley Davidson está causando dor de cabeça para clientes. Depois da aquisição, o documento da motocicleta está demorando para chegar aos compradores e, quando isto acontece, vem a informação de que o veículo está alienado junto a um banco. Os casos ocorreram em vendas realizadas nas lojas da representante da Harley Davidson no Brasil. Uma delas fica em Curitiba. Há situações semelhantes em outras cidades brasileiras onde também existem filiais, conforme reclamações postadas em páginas da internet facilmente encontradas em sites de buscas. O empresário Elizeu Elias Silva comprou uma motocicleta no final de julho em Curitiba e o documento chegou apenas em outubro. A Harley veio registrada no nome da loja e com a informação de que está alienada junto ao Banco do Brasil. De acordo com o empresário, no momento da compra, ele foi informado que o documento teria que ir para São Paulo, na matriz da empresa, mas alega que em nenhum momento lhe foi falado que retornaria em nome da loja e, ainda por cima, alienado a uma instituição financeira. “Paguei o imposto e o emplacamento. Deveria vir no meu nome. Como tenho endereço em São Paulo, ainda ofereci esta hipótese. Paguei para transferir a moto para mim e o documento veio no nome da loja”, reclama. O empresário pagou 50% do valor total do bem à vista e o restante em 12 vezes no cartão de crédito. Ele argumenta que, como o veículo está pago para a loja (as parcelas são pagas para a operadora de cartão de crédito), a moto não deveria estar alienada a uma outra instituição. O mesmo está ocorrendo com o comerciante André Prebianca, de Balneário Camboriú (Santa Catarina), que comprou uma Harley Davidson em Curitiba. A compra, de acordo com ele, foi realizada há 50 dias. “A loja já recebeu tudo e eu ainda não faço usufruto do bem. O documento ainda não chegou. E eu soube depois desta questão da alienação”, afirma. Ele também pagou a moto dando 50% à vista e o restante no cartão de crédito, em parcelas. Ilegal A advogada da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa ao Consumidor (Procon) do Paraná, Cila Santos, explica que o veículo não pode vir como alienado em sua documentação se não houve qualquer tipo de financiamento do mesmo. “Se tiver um contrato de financiamento com alguma instituição financeira, aí sim o carro pode vir alienado. Se a loja pegou o veículo alienado e vendeu, ela deve fazer a regularização”, comenta. Procurada pela reportagem, a loja da Harley Davidson em Curitiba esclareceu que os clientes são informados e assinam uma ficha de venda concordando com o procedimento sobre a documentação. Esta vai primeiramente para São Paulo e fica em nome da empresa (HDSP Comércio de Veículos Ltda). Depois é feita a transferência para o novo proprietário, quando a alienação não aparece mais no documento, de acordo com a loja. Sobre a demora na entrega do documento, a loja comunicou que os clientes sabiam deste fato e que o processo demora 45 dias após da quitação da moto. A empresa diz, ainda, que segue regras do Departamento de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), onde está a matriz da HDSP Comércio de Veículos Ltda. Cila garante que a lei é clara quanto ao estabelecimento de prazos para entrega do documento do veículo. “Após a emissão da nota fiscal do consumidor, em 30 dias a documentação deverá ser entregue. Caso contrário, o Detran poderá aplicar multa”, explica. O advogado Paulo Gomes Júnior, especialista em direito do consumidor, explica que não há justificativa para que o documento seja enviado para São Paulo, mesmo que a matriz da empresa esteja localizada lá. “O documento é emitido junto com o emplacamento, na cidade onde o cliente reside”, afirma. Além disso, de acordo com ele, existem situações em que o documento pode ficar no nome da empresa como garantia, caso o pagamento não seja realizado, mas isto não se aplicaria no contrato da HDSP firmado com os clientes, já que a empresa de cartão de crédito repassa o valor integral à revendedora, ainda que o cliente pague essa quantia em parcelas. “O consumidor não tem relação com o contrato firmado entre a empresa e a operadora de cartão de crédito”, ressalta o advogado. A loja informou que a quitação da moto de Elizeu aconteceu em agosto (quando a empresa do cartão de crédito pagou a loja) e a de Prebianca há cerca de 30 dias. Mas, segundo a legislação vigente, todos os prazos valem a partir da data da efetivação da compra, não importando o prazo que o estabelecimento leva para receber da operadora de crédito." A pergunta é: você compraria um veículo nestas condições? Vou responder por mim: NÃO! Não estou pensando em comprar uma Harley nova, este ano. Mas, se a H-D não abrir outras concessionárias e ficar só o Grupo Izzo até o final do contrato (2015), uma decisão eu já tomei: fico com as minhas duas Harleys, enquanto tiverem condições de rodar – o que não parece ser muito difícil, pois minha Ultra Glide tem só 28.000 km e minha XL883R está com menos de 5.000 km rodados. Se der aquela vontade incontrolável de ter uma moto 0 KM, uma BMW parece ser a opção que adotarei.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Os mares por onde naveguei - 6a. Parte

Muitos amigos me perguntam como é a vida a bordo de um navio. Como conduzimos os navios em alto mar, como controlamos seus equipamentos, como a carga é transportada. Vamos, inicialmente, falar da propulsão e geração de energia. A grande maioria dos navios em tráfego no mundo, atualmente, utilizam motores de combustão interna, do tipo conhecido popularmente como "motores diesel". Na nomenclatura marítima, são chamados de MCP (Motor de Combustão Principal). Os motores tanto podem ser de ciclos de 2 tempos ou de 4 tempos. Os motores de ciclos de 2 tempos e de baixa ou média rotação (entre 80 e 300 rpm) são mais comuns nos navios de grande porte. Nos navios de pequeno porte, também se utilizam motores de alta rotação (acima de 900 rpm).


Eixo de manivela de um MCP



A propulsão com turbinas a vapor ainda é usada nos navios de grande porte, especialmente nos navios que transportam Gás Natural Liquefeito (LNG Carriers). Os gases são usados, inclusive, para alimentar as caldeiras que produzem o vapor necessário para as turbinas de propulsão.
Turbinas marítimas
Turbinas marítimas


A potência dos motores marítimos variam de acordo com o tamanho e a velocidade de cruzeiro dos navios que propulsionam. O maior motor marítimo em existência, atualmente, é um Wartsila-Sulzer Super Ship Engine, de 14 cilindros em linha e 108.920 BHP. Este motor equipa os maiores navios porta-container da atualidade, da classe "Emma Maersk", capaz de transportar até 14.000 containers.
MCP Sulzer de 12 cilindros


MCP já instalado a bordo
Além dos MCPs (motores principais), os navios são equipados com MCAs (motores auxiliares) que geram a energia elétrica consumida à bordo. Especialmente nos navios porta-containers, o consumo de energia elétrica é muito elevado, devido à necessidade de alimentar as máquinas de refrigeração dos containers frigoríficos, usados em grande escala no mundo, para transportar proteína animal (carne bovina, suína, subprodutos) e frutas. Os MCAs são acoplados a grande geradores, que fornecem a energia elétrica necessária à bordo.

Em geral, os navios de médio e grande porte tem 3 MCAs. Outros, além dos MCAs, contam com um gerador acoplado ao eixo de MCP, que gera energia elétrica durante o tempo de travessia marítima, com óbvia economia de combustível.

MCP de 9 cilindros
O combustível mais usado a bordo de navios é o IFO 380 (Intermediate Fuel Oil), que é uma de gasoil com óleo pesado e com viscosidade de 380 Centistokes (como referência, água tem uma viscosidade de 1,0038 Centistokes). Por ser muito viscoso, este tipo de combustível tem que ser aquecido antes de ser injetado nos cilindros do motor. O IFO 380 é o combustível normalmente usado no MCP.
Sala de Controle da Praça de Máquinas
Já os motores auxiliares, podem ser alimentados com MDO (Marine Diesel Oil), que também é uma mistura de gasoil com óleo pesado, mas com um percentual maior de gasoil do que o IFO.
O gasoil, também conhecido como MGO (Marine Gas Oil) é um destilado de petróleo, com características bem parecidas com o óleo diesel usado em motores industriais e automotivos.

É Genérico, Sim!

Procurando apurar, com mais detalhes, o que está por trás do anunciado 1º HOG Unificado - Chapters Brasil, previsto para acontecer em Petrópolis em meados de novembro, entrei em contato com a Harley-Davidson do Brasil, enviando-lhes a seguinte mensagem eletrônica: "Recebi um convite para um evento denominado 1º HOG Unificado, a ser realizado na cidade de Petrópolis, RJ, de 12 a 15 de Novembro. Como o endereço para a inscrição é de uma empresa de nome "Executta" e não há nenhuma referencia à H-D do Brasil, favor confirmar se, realmente, é um evento do H.O.G. Obrigado," Recebí a seguinte resposta: "Prezado Sr. Wilson, Obrigado por seu contato e e-mail. Não há nenhum evento HOG internacional Harley-Davidson oficial nesta data. Para confirmar a veracidade de algum evento por gentileza, consulte no site www.harley-davidson.com.br, no icone "Experiência". A Harley-Davidson, mais uma vez, agradece seu contato. Atenciosamente, Central de Relacionamento Cliente Harley-Davidson Harley-Davidson do Brasil sac.hd.brasil@harley-davidson.com 0800-724-1188" Portanto, o evento não é do H.O.G.®, apesar de estar sendo divulgado como tal. Uma das mensagens por mim recebidas mostra, inclusive, a logomarca oficial do H.O.G.®, que é marca registrada de propriedade da Harley-Davidson®. Parece – salvo melhor juízo – publicidade enganosa. Pesquisando na internet, encontrei a seguinte definição de publicidade enganosa, num site jurídico: "A publicidade enganosa está exemplificada no art. 37 do CDC e é aquela que, através da sua veiculação, pode induzir o consumidor em erro. Pode ser por omissão, quando o anunciante omite dados relevantes sobre o que está sendo anunciado e, se o consumidor soubesse esse dado, não compraria o produto ou serviço ou pagaria um preço inferior por ele. A publicidade enganosa por comissão é aquela no qual o fornecedor afirma algo que não é, ou seja, atribui mais qualidades ao produto ou ao serviço do que ele realmente possui.(10)A publicidade enganosa provoca uma distorção na capacidade decisória do consumidor, que se estivesse melhor informado, não adquiriria o que for anunciado. Presume-se a culpa do fornecedor por veicular a publicidade enganosa. Somente se exonerará de sua culpa se demonstrar o caso fortuito, fatos alheios à sua vontade, uma situação externa, imprevisível ou irresistível entre outros." Pelo visto nós, proprietários de motocicleta Harley-Davidson, no Brasil, já bastante desrespeitados pelo péssimo serviço de pós-venda (ou até mesmo de venda, pois esperar 45 dias ou mais para licenciar um veículo não pode ser considerado um bom serviço), agora somos induzidos a comprar "gato por lebre"! Não quero sugerir que o evento não seja bom ou que não mereça ser considerado para participação. Só me incomoda, muito, a mentira. Parece que mentir está se transformando na nova realidade brasileira. Infelizmente.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

HOG Unificado em Petrópolis - Versão Genérica do H.O.G.®? Ou Não?

Não me canso de ser surpreendido com a falta de organização em tudo o que é relacionado à Harley-Davidson®, no Brasil, inclusive as atividades do H.O.G®.
Agora, depois de vários meses sem receber qualquer comunicação do H.O.G.® Chapter Curitiba, recebí um email com a programação do encontro de Petrópolis, assunto de minha postagem abaixo.
Nesta comunicação, ainda aparecendo o nome da empresa Executta, o H.O.G.® assume a "paternidade" do evento.
Um evento que se propõe a reunir todos os Chapters do Brasil, divulgado com menos de um mês de antecedência. Impressionante.
Um exemplo de organização e divulgação, que deveria ser incluído em todos os compêndios de Administração e Marketing; como exemplo de "como não fazer um evento", é claro!

HOG Unificado em Petrópolis - Versão Genérica do H.O.G.®?

Recebí, via email, um convite para participar do 1º HOG Unificado - Chapter Brasil, em Petrópolis, RJ, de 12 a 15 de Novembro. Chamou minha atenção o fato de que a chamada para o evento não tinha a logomarca do H.O.G.®, nem da Harley-Davidson®. Além disso, o contato para informações e inscrição é de uma empresa chamada Executta. Procurei na internet para saber mais sobre esta empresa e o site da Executta tem somente a logomarca, telefone e endereço. Nada mais, nenhuma outra informação. Resolví ligar para lá e perguntar mais sobre o evento. As seguintes informações me foram transmitidas pela pessoa que atendeu minha chamada:
  1. A Executta é uma empresa de eventos e promoções.
  2. A Harley-Davidson Brasil® e os revendedores H-D® no país não tem nenhuma relação com o evento.
  3. O H.O.G. (Harley Owners Group)® não tem nenhuma relação com o evento.
  4. O projeto, a programação e a execução do evento é obra da Executta e não tem nenhuma participação da Harley-Davidson Brasil®, de seus revendedores e siquer de qualquer Chapter do H.O.G.®.

Não conseguí informações adicionais que identificassem quem está por trás da organização do evento.

Achei muito estranho.

Será que alguém sabe quem é o verdadeiro organizador deste evento?

E por que estão usando o nome HOG, deixando a impressão de que se trata de um evento oficial da Harley-Davidson® ou do Harley Owners Group®?

Será que já criaram uma versão genérica do H.O.G.®?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

3o. HDPoint Gramado

O 3o. HDPoint Gramado-Canela começa na sexta-feira, dia 23 de Outubro. Segundo informações dos organizadores, ainda há algumas vagas. Entre em contato aqui.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Feliz Dia das Crianças

Quando criança não tive oportunidade de ter alguns dos brinquedos de minha preferência. Já adulto, com o fruto do meu trabalho, posso adquirir meus brinquedos. É por isso, e por outros motivos, que sou motociclista. Liberte a criança que está dentro de você. A vida é curta e a estrada longa. Nota: baseado em texto e imagem recebidos do motociclista Lucio Flavo Pimentel, o Pimenta, de Salvador, BA.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Call Center da Harley-Davidson Brasil

A pedido do Sr. Rocco Belforte, Gerente de Pós-Vendas & Operações da Harley-Davidson Brasil Ltda, divulgamos o telefone do Serviço de Atenção ao Cliente (SAC), da H-D no Brasil: 0800-724-1188 O SAC opera de segunta a sexta-feira das 08:00 às 20:00 horas. Aos sábados, das 09:00 às 15:00 horas. Não funciona aos domingos e feriados. Para comunicação eletrônica, o endereço é: sac.hd.brasil@harley-davidson.com Visite o site aqui.

domingo, 10 de outubro de 2010

Harleyros e as Crianças em Curitiba


Recebí este cartaz, via email, do meu amigo Kdu Carvalho, de Curitiba.
Pelo o que se pode ver, os PHDs do Paraná fizeram um excelente trabalho em arrecadar 465 brinquedos, que serão entregues a crianças carentes.
Os Harleyros de Curitiba estão de PARABÉNS pela iniciativa. Todos nós podemos fazer alguma coisa para ajudar os mais necessitados. Ações como esta merecem nossa admiração e servem como estímulo para fazer mais.
Um detalhe: eu sou membro do HOG nos Estados Unidos e do Chapter da loja da H-D de Curitiba. Não recebo, porém, qualquer mensagem do HOG do Brasil. Se não fosse a gentileza de alguns amigos, como o Kdu, ficaria totalmente desinformado sobre as atividades do Chapter.

domingo, 3 de outubro de 2010

Parece Que Sai, Mesmo.

Notícia veiculada na coluna da Marina Diana, na iG.com.br confirma que a negociação para um acordo continua firme. "A guerra travada entre a fabricante de motos americana Harley Davidson e a sua única rede de concessionárias no Brasil, a HDSP Comércio de Veículos, pertencente ao Grupo Izzo, de São Paulo, ainda não acabou. As empresas, que tentam acordo fora dos tribunais, estão prestes a bater o martelo, mas fazem mistério. Pudera, a queda-de-braço gira em torno de R$ 3 milhões e um acordo seria a melhor saída para evitar um desgaste da marca. Leis e Negócios buscou as partes. A Harley Davidson, por meio de sua assessoria, disse que a questão continua sendo discutida e que “não tem novidades, por enquanto”. Já os advogados do Grupo Izzo, do escritório Lacaz Martins Halembeck Pereira Neto Gurevich & Schoueri, confirmaram a possibilidade de acordo, antecipada pela coluna na semana passada, mas disseram que nada foi fechado ainda. Da discussão: a briga entre as duas começou no final do ano passado porque a fabricante alegou ter havido violação do acordo de exclusividade entre as partes, a associação da marca Harley Davidson à de concorrentes, e também de um suposto mau atendimento a clientes. Além disso, a multinacional pretende agir diretamente no Brasil, sem representantes." Como comentou o Wolfmann na postagem abaixo, se a decisão da H-D for de deixar o Grupo Izzo como um dos revendedores da marca, grande parte do mercado vai ficar frustrado. Mas, pelo menos, deixará o mercado decidir a sorte do concessionário com a pior reputação no mercado motociclístimo do Sul/Sudeste.

sábado, 2 de outubro de 2010

E o Tal Acordo?

O meu amigo Wolfmann comentou, no seu excelente blog, sobre o silêncio a respeito da possibilidade de acordo entre a Harley-Davidson e o Grupo Izzo, publicada na internet (incluíndo este blog), no final da semana passada.
Se houve, ou não, acordo entre as partes, não sabemos. Mas se houver, acho difícil que seja divulgado na íntegra.
A não ser que uma sentença judicial irrecorrível seja proferida contra o Grupo Izzo, a disputa entre as partes só será resolvida por um acordo. É claro que o Grupo Izzo, caso concorde em encerrar o contrato de exclusividade antes do prazo, exigirá sigilo sobre o fato, até bem próximo da data limite.
A não ser, é claro, que a Harley-Davidson concorde em mantê-lo como concessionário (o que seria lógico).
Esclareço: se a intenção da H-D for abrir 50 revendas no país, como divulgado, nada impede que o Grupo Izzo consiga continuar com algumas lojas com a bandeira do "bar and shield".
A transição seria menos traumática do que o fechamento, puro e simples, de todas as lojas existentes e a abertura de novas lojas, especialmente no vasto mercado paulista, que concentra a grande maioria de H-Ds em trânsito.
Com esta atitude, a H-D deixaria ao mercado a decisão sobre o destino do Grupo Izzo como revendedor da marca. Com outras opções de onde comprar, o mercado manteria as lojas do Grupo Izzo abertas ou as fecharia, levando suas compras para outros revendedores.
Está claro que o acordo é o objetivo procurado pelas partes; a questão é de quanto (R$ ou US$) custará este acordo.
Os preços praticados atualmente, indicam que o Grupo Izzo tem pressa em vender o maior número de motocicletas possíveis, a curto prazo. Diminuindo sua margem de lucro bruto, aumenta o fluxo de caixa e permite amenizar o impacto que a perda de clientes, de manutenção e/ou compra de acessórios, possa ter causado em seu faturamento.
Mas, como disse o Wolfmann, a vida continua.
Os amantes da Harley-Davidson nunca tiveram boa vida, no nosso Brasil: ou preços extremamente altos ou assistência pós-venda de péssima qualidade.
Na realidade, somos todos verdadeiros "sobreviventes", no nosso desejo de ter uma "lenda. "
Não fosse o carisma da marca e as qualidades da motocicleta, a Harley-Davidson já não existiria no nosso mercado.

Para Matar a Saudade

Às vezes me dá uma nostalgia, uma saudade do tempo em que estava na ativa. Mas é só ver um vídeo desses e eu volto ao normal.

Na próxima vez que vir um navio entrando no porto, pense no que aqueles homens e mulheres podem ter passado para chegar até aqui.

Quase tudo que você come, veste, usa e disfruta, inclusive o combustível do seu carro, motocicleta ou barco, foi transportado por um navio. Muitas vezes, passando por tormentas tão fortes como a retratada neste vídeo.