domingo, 31 de agosto de 2014

Quem fabrica as botas Harley-Davidson?



A Harley-Davidson Motor Company fabrica as motocicletas de grande porte mais vendidas no mundo.
Mas comercializa, também, acessórios, vestuário e outros artigos.

Sempre tive a vontade de saber quem fabrica as botas com a marca Harley-Davidson. 
Agora descobri; Wolwerine Worldwide Inc. é o nome do fabricante das botas comercializadas com a marca Harley-Davidson.

A Wolwerine foi fundada em 1883 por G.A. Krause em Rockford, Michigan, com o nome de Wolwerine Boots & Shoes. A empresa tem operações em mais de 200 países e 16 marcas próprias, além de fabricar calçados sob licença para a Caterpillar, Harley-Davidson e para a Patagonia Footwear.


A Wolwerine também opera uma rede de lojas de varejo, algumas bastante conhecidas como a Payless Shoesource, Sperry Top-Sider, Saucony Outlets, Stride Rite e Track ‘N Trail.

As marcas próprias são:
Bates – Chaco – Cushe - Hush Puppies - Hytest Safety Footwear – Keds – Merrell – Saucony – Sebago - Sperry Top-Sider - Stride Rite - Wolverine Boots and Shoes - Wolverine Leathers

No catálogo da marca Harley-Davidson há uma vários tipos de calçados, além de botas:

A Wolwerine Worldwide também fabrica botas militares para as Forças Armadas dos Estados Unidos.

Bota leve para uso no deserto, dos Fuzileiros Navais dos EUA.

sábado, 30 de agosto de 2014

Harley-Davidson: consumidor processa empresa por defeito na Ultra Limited CVO 2014

Harley-Davidson CVO Limited 2014
A Harley-Davidson Inc., foi surpreendida nesta quinta-feira, 28/8, com uma ação coletiva levada ao Tribunal Federal do Estado de Illinois. A ação acusa a empresa de violar a garantia explícita de 24 meses, sem limite de quilometragem, por não reparar um defeito do motor em certos modelos de motocicletas, que faz com que ocorra  vazamento constante do fluido refrigerante.

A ação reclama que o modelo CVO FLHTKSE (Ultra Limited CVO) tem um defeito de projeto que afeta o desempenho do motor e do sistema de arrefecimento. Muito embora as peças com defeito sejam cobertas pela garantia da Harley-Davidson, a empresa não descobriu uma maneira de reparar efetivamento o defeito, alega o autor.

O autor da ação coletiva, Robert Ok, afirma que comprou a motocicleta modelo 2014 em um concessionário em Bloomington, Illinois, em Setembro. A motocicleta veio com a garantia de 24 meses, abrangendo peças, incluindo o motor e sistemas de refrigeração. Mas apenas algumas semanas depois de comprar a motocicleta, começou a vazar água do motor e do sistema de arrefecimento.

A motocicleta foi levada ao concessionário, que tentou corrigir o vazamento de líquido nos termos da garantia. No entanto, o problema não foi solucionado e o reclamante teve que retornar sua CVO para reparos em diversas ocasiões, porque "sempre" vaza o líquido, segundo alega o autor da ação.

A ação, dentro de sistema jurídico americano, permite que outras pessoas que compraram motocicletas que alegadamente tenham o mesmo defeito, possam ser co-autores.


Segundo o reclamante, a Harley-Davidson foi notificado sobre o vazamento de líquido, mas não foi capaz de chegar a uma solução permanente para o defeito, forçando sua rede de concessionários a fornecer reparos temporários incluindo reabastecimento de líquido, mesmo quando a garantia requer que a Harley-Davidson execute reparo permanente e definitivo de todos os defeitos.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

GPS: Versão 14.08 de mapas do Projeto Tracksource já disponível



A versão 14.08 dos Mapas do Tracksource já está disponível na Área de Downloads.

A atualização de radares e outros POIs está aqui.

Instruções de como atualizar seu GPS Garmin, estão aqui.

Harley-Davidson, Aviação, Marinha



Quadro do consagrado artista David Uhl, coloca na mesma tela um dos ícones da era dourada da aviação, o conhecido North-American AT-6 (SNJ na sigla da Marinha) e a icônica Harley-Davidson WLA 1942, que serviu ao Exército e à Marinha dos Estados Unidos e dos aliados, durante a Segunda Guerra Mundial.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Harley-Davidson: Catálogo 2015 já disponível



O catálogo 2015 da Harley-Davidson está disponível e pode ser consultado online ou baixado em arquivo .pdf.

Veja aqui.

Harley-Davidson Freewheeler™ 2015


Harley-Davidson Freewheeler™ 2015
Eu sou um fã dos triciclos construídos a partir de uma motocicleta convencional.

E depois de ter rodado três semanas e 6.300 km em um Harley-Davidson Tri Glide© Ultra através do noroeste dos EUA em 2012, fiquei apaixonado pelo modelo.

Agora, a HDMC lançou outro trike, acrescentando o Freewheeler™ na sua linha 2015.

Quando as primeiras fotos vazaram na Internet, gostei do que ví. 
Agora, com mais detalhes disponíveis no próprio site da Harley-Davidson, fiquei mais interessado, ainda.

O Freewheeler parece a versão light do Tri Glide Ultra.

Coisas que gostei:
  • Preço: o Freewheeler tem um preço sugerido de US$25.000.
  • Tamanho: é um pouco menor (8 cm a menos, no comprimento), com 10 mm a mais de altura do solo, mantendo o banco praticamente na mesma altura. A ergonomia do banco coloca o piloto mais próximo do guidão, facilitando quem tem os braços mais curtos. Já vem equipado com alças de segurança, para maior conforto do garupa.
Alças de segurança: mais conforto para o garupa.
  • Suspensão traseira pneumática e ajustável, como nas Ultras.
  • Controle de velocidade de cruzeiro (cruise control) é padrão em todos os triciclos da H-D.
  • Vem equipado com tomada para carregador de bateria, como na Ultra Limited.
  • Marcha à ré elétrica, igual ao do Tri Glide.
  • Controles manuais do guidão no padrão Rushmore.
Controles no guidão são do padrão Rushmore.
O motor é o V-Twin 103 refrigerado a ar do Projeto Rushmore, com radiador de óleo integrado. O consumo médio combinado (estrada/cidade) é de 17 km por litro, com gasolina americana de alta qualidade, sem etanol. A transmissão é de 6 marchas, com embreagem assistida.

O sistema de freio tem dois discos na roda dianteira e um sistema Hayes nas rodas traseiras. O sistema atua nos dois eixos, quando o freio de pé é acionado.

Dada a configuração mais leve, o Freewheeler não tem o sistema de multimídia Boom! Box disponível no Tri Glide, mas é possível instalar um GPS Garmin Zumo 590LM que tem conexões para iPhone, iPod ou pendrive com músicas em mp3.


O compartimento de bagagem é bem menor, com somente 56 litros de capacidade, comparado aos 192 litros do bagageiro do Tri Glide.



Entretanto o Freewheeler pode ser equipado com uma grelha, permitindo a colocação de uma mala Tour-Pak Rack Bag, que adicionará mais 32 litros de capacidade de bagagem.


Já existem vários acessórios para o Freewheeler, como se pode constatar no próprio site da H-D.
Os essenciais, para mim, são: para-brisa e encosto sissy-bar.

Harley-Davidson Freewheeler™ 2015, com para-brisa destacável e sissy-bar.
Para quem está acostumados com o conforto de uma Ultra Glide Limited, o Tri Glide Ultra continua sendo o sonho de consumo. Entretanto, para quem viaja mais leve ou normalmente pilota solo, o Freewheeler é uma excelente opção.


Acho que vai fazer muito sucesso entre as Ladies of Harley.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Harley-Davidson: Linha 2015 anunciada


A Harley-Davidson Motor Company apresentou as motocicletas que estão incluídas na Linha 2015.

No total, são 36 modelos sendo 6 Sportster, 5 Dyna, 6 Softail, 2 V-Rod, 9 Touring, 4 CVO, 2 Street e 2 Trikes.

Alguns destaques:

H-D 2015 Breakout
H-D 2015 CVO Street Glide Special
H-D 2015 Forty-Eight
H-D 2015 Freewheeler
H-D 2015 Night Rod Special
H-D 2015 Road Glide
H-D 2015 Road King
H-D 2015 Seventy-Two

H-D 2015 Street Bob
H-D 2015 Ultra Classic Low

H-D 2015 Wide Glide
A linha completa está disponível no site da Harley-Davidson.

Acidentes com moto somam 75% das indenizações do seguro obrigatório



A falta de fiscalização no Nordeste é comum.
O número de indenizações do seguro obrigatório de carros (DPVAT) subiu para 340.539 no primeiro semestre de 2014, o que representa uma alta de 14% ante o mesmo período do ano anterior, segundo informou a Líder, administradora do seguro no Brasil.

Deste total, acidentes com motocicletas significaram 75% dos pagamentos (256.387) e os com automóveis, 23% (67.906).

Impulsionado pelo aumento das motos no Nordeste, o número de indenizações pagas pelo seguro obrigatório de veículos (DPVAT) no primeiro semestre dobrou em três anos, saltando de 165 mil entre janeiro e junho de 2011 para 340 mil no mesmo período de 2014.


A alta de 106% contrasta com o crescimento de 28% da frota nacional entre junho de 2011 e o mesmo mês em 2014, conforme dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Desde 2012, a região Nordeste lidera o ranking do recebimento de indenizações, mesmo com apenas 16% da frota nacional.

“Em alguns estados do Norte e Nordeste, a porcentagem de motocicletas (na frota) chegou a 55%, enquanto a média nacional é de 27% e em São Paulo é 20%. Além disso, os estados são maiores e têm dificuldade de fiscalização. Pessoas andam sem capacete, com até quatro na moto”, afirma Marcio Norton, diretor de relações institucionais da Líder-DPVAT.

Cena comum nas estradas e ruas do Nordeste.
O crescimento da frota de motos no Nordeste começou a se destacar em 2010. No ano seguinte, a região superou o Sudeste em vendas pela primeira vez. As motocicletas, principalmente de baixa cilindrada, passaram a ser usadas no trabalho, no lugar do jegue.

De acordo com a empresa, o número de mortes caiu 13%, mas o volume de indenizações por invalidez subiu 21% no mesmo período. O percentual de pagamentos por afastamento definitivo do trabalho é 76% do total (259.845).

Para o diretor-presidente da Líder-DPVAT, Ricardo Xavier, o aumento dos pagamentos é impulsionado por maior conhecimento dos brasileiros sobre seus direitos, e também pelo aumento no número de acidentes no país, principalmente de motos, que são 27% dos veículos da frota nacional.

Terceiro colocado no número de veículos, com apenas 16% do total, o Nordeste segue líder nos registros de acidentes indenizados pelo DPVAT no primeiro semestre, com 34%. O Sudeste, que tem quase metade da frota nacional, ficou em segundo lugar (26%), seguido por Sul (19%), Norte (11%) e Centro-Oeste (10%). Se analisadas apenas as indenizações por morte, o Sudeste lidera com 37%, enquanto o Nordeste aparece com 29%. Conforme a seguradora Líder, “a tendência é de maior letalidade em acidentes envolvendo automóveis”.

A maioria dos indenizados são homens (75%). Entre os que morreram ou ficaram inválidos por causa de acidentes de trânsito no primeiro semestre, 52% são jovens entre 18 e 34 anos, informou a empresa.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Polícia Militar de SC divulga dados da Operação Lei Seca



O comando-geral da Polícia Militar de Santa Catarina divulgou mais um relatório com o resultado da operação “Lei Seca”, iniciada no mês de Junho. Os dados mostram as barreiras realizadas no período de 8 a 18 de agosto. Como divulgado anteriormente, a redução do número de acidentes de trânsitos por embriaguez têm reduzido constantemente, devido à mudança no comportamento dos condutores dos veículos, que prevendo a fiscalização, evitam o consumo de álcool.


Em dez dias de operações, 6.700 pessoas foram abordadas, das quais 31 foram presas e/ou apreendidas. Quarenta e seis carteiras nacionais de habilitação foram recolhidas (CNH), 612 autos de infração de trânsito foram emitidos, dentre eles, 26 Boletins de Ocorrência – Prisão em Flagrante (BO-PF).
  
A operação foi realizada em 116 municípios, onde mais de mil policiais realizaram 429 barreiras, utilizando 532 viaturas.Em relação aos casos de embriaguez ao volante, a PM lavrou 36 AITs pelo artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), pela infração de dirigir veículo automotor “sob a influência do álcool ou outra substância”. As punições administrativas cabíveis para esse caso são: multa de R$ 1.915,40, suspensão do direito de dirigir por 12 meses, recolhimento da CNH, retenção do veículo e sete pontos na carteira em razão da infração gravíssima. A redução dessa ocorrência foi significativa, se comparada com o período de 25 de julho a 3 de agosto, a qual autuou 128 pessoas.
  

 O comando da Polícia Militar continuará intensificando a fiscalização, com o objetivo de aumentar a sensação de segurança do cidadão, e assim, minimizar cada vez mais os números de acidentes causados por embriagues no volante.
 Sd PM Analu Koniuchowicz

Plano de saúde ideal?


"Meu plano de saúde pagou pela minha nova motocicleta. Eles concordam que um grande redutor de estresse."

sábado, 23 de agosto de 2014

Raquel


Raquel. Fotografada com uma câmera Canon PowerShot S100
Raquel é uma gata da raça Pelo Curto Americano (American Short Hair), que vai completar 12 anos em Setembro.
Está comigo desde que tinha duas semanas de nascida.

Beisebal? Acho que não!


Ao invés de ser um jogador de beisebal, decidi ser um motociclista.
Assim, preciso substituir minha luva por uma Harley.

Carro em madeira de cedro



 Pelo menos não corre o risco de enferrujar!
Imagino quantas horas de trabalho foram necessárias para construir este carro, todo feito em madeira.

O proprietário já recusou propostas de mais de US$20.000 por ele.


O carro foi construído por um entusiasta de carros e de marcenaria, na Carolina do Norte, EUA.

O chassis é de um Toyota 1986 e o motor é um Chrysler 318, V-8 e 230 HP. O carro está equipado com transmissão automática.


A carroceria é toda feita em madeira de cedro, com um acabamento interior esmerado.






O carro ficou pronto em 2009 e tem menos de 3.000 km rodados.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O tigre, o menino e o trânsito


Como um acidente pode explicar o comportamento humano.
 Geraldo Tite Simões*


O Brasil ficou chocado nos últimos dias de julho quando um garoto de 11 anos teve o braço direito dilacerado por um tigre. O “acidente” ocorreu em um zoológico de Cascavel, PR, quando o garoto, acompanhado do pai, pulou uma cerca de proteção, ignorou os avisos de manter-se afastado e provocou primeiro um leão e depois o tigre. O desfecho todo mundo viu: teve o braço amputado na altura do ombro e terá a vida inteira para refletir sobre esse ato “corajoso”. Esse acidente é exemplar, em todos os sentidos.

Quem acompanha minhas colunas sabe que há décadas eu insisto no declínio na qualidade do ser humano em sociedade. Especialmente no Brasil, país que parece caminhar ladeira abaixo no campo das relações humanas.

Felizmente alguém filmou e mostrou uma imagem que retrata o que vem acontecendo em uma sociedade desacostumada a respeitar uma autoridade. O garoto ficou por cerca de seis minutos atiçando dois felinos de grande porte, conhecidos por qualquer ser vivente como predadores. Até as pedras sabem que esses animais se alimentam de outros animais desde que o mundo é mundo.

 Imediatamente após a divulgação das imagens começaram os julgamentos, principalmente os do “contra” e “a favor”, seja do tigre, do garoto, do pai, do zoológico, de Deus etc. No atual modus operandi social de palpitar sobre tudo houve a esperada distribuição de culpa para todos os envolvidos, alguns até tentando amenizar o lado do garoto sob a alegação de que era “incapaz” de avaliar os riscos. Será? Com 11 anos você não sabe a diferença de um gato para um tigre?

Deixando um pouco o tigre de lado, vamos lembrar um pouco das histórias da Bíblia. Sem a menor conotação católico-cristã, mas apenas como exemplo. Muita gente atribui o pecado original ao sexo, fazendo uma analogia direta da mordida na maçã com rala e rola entre Adão e Eva. Mas Deus não poderia castigar pelo sexo, senão inviabilizaria a reprodução humana e jogaria por terra o famoso “crescei e multiplicai”.

O pecado original que condenou Eva e seu amasio ao mundo terreno foi a DESOBEDIÊNCIA. Deus deixou bem claro: não coma a fruta dessa árvore! E quando virou as costas lá foi ela e nhoc! Não tinha uma placa na macieira do tipo “fique longe, não coma”. Por trás da desobediência está o conceito que quero chegar: o desrespeito!

Voltando ao zoológico, qual o padrão de comportamento dos visitantes: enfiar o braço na jaula ou manter-se afastado? Se uma criança violou o padrão é preciso olhar para esse caso isolado e tentar entender melhor de onde vem o comportamento tão prepotente.

Hoje em dia existe uma enorme confusão aqui em terras brasileiras com relação à educação. Também já escrevi sobre isso. E é um tal de pais entregarem seus filhos às escolas na crença cega de que o pimpolho sairá de lá um lorde inglês e com conhecimento de filósofo alemão. Mas em casa o filho faz o que quer, passa o dia no videogame, desobedece os pais e eventualmente despreza a autoridade dos empregados.

Educação é aquele conjunto de regras transmitidos de pais para filhos como uma carga genética. O que a escola transmite é conhecimento. Portanto, escola não educa, quem educa é o convívio familiar. Já defendi mais de um milhão de vezes a mudança do nome de ministério da Educação para ministério do Ensino.

Pergunto, que tipo de pai pode gerar um filho tão incapaz de entender a regra mais elementar, bíblica e basilar da educação que é a obediência? Que tipo de exemplo esse garoto tem em casa para ignorar tão descaradamente os perigos que envolvem o enfrentamento de um animal feroz? Uma criança que atiça descaradamente um animal selvagem como o tigre respeita seus professores? Obedece seus pais?

É o reflexo da falta de cuidado na educação, não da escola, mas aquela da formação do caráter. Quem enfrenta um tigre não é corajoso – como escreveram alguns – ou simplesmente desobediente?

Chamou-me a atenção o comentário de vários jornalistas que reforçaram o fato de no momento do acidente não ter nenhum vigia, embora o zoológico tenha se defendido alegando que a área é monitorada por quatro fiscais.

Ora, jornalistas são pessoas esclarecidas, viajam e normalmente voltam do exterior sempre com uma história de civilidade na ponta da língua. Ficam impressionados que nos museus americanos o visitante deposita o valor em uma caixa que fica ali, ao alcance de qualquer um, mas ninguém pega. Contam – impressionados – que na Áustria as padarias deixam o leite fora e as pessoas pegam e depositam as moedas em um pote, sem ninguém vigiando.

Mas cobram o fato de naquele local do zoo não haver um vigilante. É ISTO que quero chamar a atenção: educação não é um comportamento expresso diante de fiscalização, o nome disso é obediência. Educação é o comportamento do indivíduo quando não tem NINGUÉM olhando!

Por isso a Prefeitura de SP instalou mais uma centena de radares e câmeras de vigilância, porque o motorista só consegue se manter educado sob constante fiscalização. Porque não foi educado. Os motoristas/motociclistas mal e porcamente foram instruídos, quando foram… E os ciclistas nem isso!

Pela visão do jornalismo sensacionalista podemos perder a esperança em trânsito solidário sem que haja uma fiscalização opressiva e constante, como no zoológico. Não basta uma placa de proibido estacionar, precisa ter um fiscal. Não basta investir em passarela ou ciclovia, tem de fiscalizar. Não basta avisar que o leão é bravo, precisa colocar o braço lá dentro!

Geraldo Tite Simões tem larga experiência acumulada em mais de 25 anos como jornalista e piloto de teste e reuniu material didático em cursos realizados no Brasil e exterior, além de sua vivência como piloto de motovelocidade. Sua imagem é respeitada entre os motociclistas e é considerado formador de opinião graças à prática de um jornalismo independente e profissional.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Uma Electra Glide Ultra Classic LOW na linha 2015?


As ações da Harley Davidson na Bolsa de Valores de New York subiram 2.9% no pregão de hoje, em virtude dos rumores de que a Motor Company vai introduzir uma versão Low da Electra Glide Ultra Classic.

A opinião dos analistas é de que esta nova motocicleta vai atrair compradores que gostariam de ter uma Touring, mas que não tem a altura necessária para pilotar uma motocicleta daquele porte. Com revisões ergonômicas direcionadas aos pilotos com pernas mais curtas, o mercado acredita que o modelo a ser incluído na Linha 2015 pode ser um grande sucesso.

Se os rumores forem corretos, a Ultra Classic Low terá o mesmo motor Twin-cooled 103 e praticamente os mesmos equipamentos de sua irmã mais alta. A expectativa é que a altura do banco da Ultra Classic Low seja 2 polegadas (cerca de 5,5 cm) mais baixa .

A receita pode sim, transformar-se em um grande sucesso de vendas. Não haveria a necessidade de grandes mudanças no quadro, que continuaria basicamente inalterado e a menor altura seria alcançada por uma suspensão mais rebaixada e por banco mais baixo.


Não há, ainda, nenhum indicação do preço da nova Touring, que deve ficar na mesma faixa de preço de sua irmã maior.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Harley-Davidson V-Rod Trike?


Scorpion Trike, baseado numa Harley-Davidson V-Rod
Há vários fabricantes de trikes que convertem motocicletas Harley-Davidson em triciclos, mas nunca havia ouvido falar de um trike baseado na Harley Davidson V-Rod.

A Scorpion Trikes, de Waukesha, Wisconsin, revelou esta semana o lançamento de um triciclo convertido de uma V-Rod. Ainda segundo o fabricante, o kit poderá ser montado por qualquer pessoa que tenha um mínimo de conhecimento de mecânica.

A conversão não exige qualquer modificação no quadro e necessita somente das partes e peças que fazem parte do kit. O trabalho todo pode ser feito em apenas uma tarde, segundo o fabricante.


O kit ainda não está em produção comercial, mas a Scorpion Trikes já recebeu consultas de vários concessionários Harley-Davidson interessados, depois que o protótipo foi apresentada durante o HOG Rally de Wisconsin, este ano.


Os kits estarão disponíveis no mercado a partir de Março de 2015 e custarão em torno de US$5.000.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Multas de trânsito: a pilhagem continua em Itajaí



Já escrevi aqui algumas vezes criticando a maneira como algumas prefeituras atuam no controle de trânsito nas cidades. As armadilhas montadas para tomar dinheiro dos cidadãos são claras. E a cidadania fica à mercê.

Uma dos mais evidentes exemplos é o que está acontecendo na cidade de Itajaí, em Santa Catarina.

A prefeitura inundou a cidade com 97 radares fixos e semáforo-radar. E começou a aplicar milhares de multas aos incautos moradores e visitantes da cidade.

Vejam o absurdo, conforme veiculado na imprensa:

Uma enxurrada de multas tem chegado às casas de motoristas que circulam por Itajaí, principalmente referente ao mês de maio, quando a Secretaria de Segurança registrou quase 40 mil infrações, cerca de 170% mais que em janeiro. Somente neste ano Itajaí contabiliza 118.427 infrações de trânsito registradas até maio — os dados de junho ainda não foram divulgados. A maioria das multas na cidade é por excesso de velocidade: foram 85.975 infrações desse tipo, que representam 73% do total aplicado. Em seguida vêm multas por avanço de sinal vermelho, com 31.055 (26%).

Agora, vejam só: uma lei municipal de 2008, proíbe que sejam emitidas multas nos semáforos que não tenham temporizador, indicando o tempo restante de cada modo: verde ou vermelho.

DISPÕE SOBRE O USO DE FISCALIZAÇÃO ELETRÔNICA NOS SEMÁFOROS DAS VIAS PÚBLICAS DE ITAJAÍ. – Art. 1º As fiscalizações eletrônicas, nos cruzamentos de vias públicas do município, somente poderão operar nos semáforos que demonstrem gradualmente o tempo de mudança de sinal.
(o grifo é meu)

As pessoas reclamaram, várias entidades tomaram posição contra a atitude da Prefeitura, mas o resultado foi em vão. As multas foram mantidas, apesar de ilegais.

Na mesma ocasião, foram discutidos os radares fixos, instalados nas principais artérias da cidade. A velocidade máxima medida pelos radares é de 50 km/h.

Vejam o que diz o Código Brasileiro de Trânsito:
Art. 61
A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.
I - nas vias urbanas:
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido;
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;.
(outra vez, grifo meu)

Depois de muita discussão, a prefeitura de Itajaí resolveu acatar a legislação e mudou a velocidade nas artérias da cidade para os 60 km/h determinados no CBT.

Mas, pasmem!, decidiu manter os radares em 50 km/h. Ora, se a velocidade máxima permitida é de 60 km/h, por que os radares multam quando se ultrapassa 50 km/h???????

Se isto não é armadilha para tomar dinheiro dos cidadãos, o que é?