quinta-feira, 31 de março de 2022

Top Flite Corsair: mecanismo de fechamento das asas

 

William Warburton, dos EUA, está construindo um Top Flite Corsair altamente modificado e compartilhou alguns detalhes especiais da construção do aeromodelo no site da Model Airplane News. 

É muito interessante conferir o mecanismo de dobramento das asas que ele desenvolveu.

William usou alumínio aeronáutico e a ação de fechamento e abertura das asas é feita por servos lineares (não mostrados nas fotos).











Depois de feito o primeiro voo do Corsair, a Model Airplane News vai publicar um artigo completo da construção. 

A MAN está disponível na Internet e sua assinatura pode ser feita aqui: https://www.airagestore.com/magazines/subscriptions/model-airplane-news.html

segunda-feira, 28 de março de 2022

Graupner mz-32 e mz-16: proteção na alça


Graupner mz-16 e mz-32
Os rádios produzidos pela Graupner são de excelente qualidade e estou muito satisfeito com a marca, desde que comecei a usá-los nos últimos 5 anos, desde que saí da linha JR.

Em especial os modelos de alta tecnologia - mz-32 e mz-16 - tem me proporcionado muito prazer na pilotagem dos meus aeromodelos rádio-controlados.

Mas tem um ponto que me preocupava: a alça cromado dos rádios. 

Vista lateral do Graupner mz-32, mostrando a alça

Acontece que muitas vezes a alça apoia o rádio no solo, especialmente quando estamos dando a partida no motor. Com isto, pode ser arranhada e ficar com um aspecto ruim.

Resolvi envolvê-la com espiral para fios, de 6mm. 


Com isto consegui uma forma de proteger a alça de qualquer atrito, especialmente em caso de piso de concreto ou asfalto.

Acho que ficou bom. É claro que a ideia pode ser usada em outras marcas/modelos de transmissores.



terça-feira, 8 de março de 2022

Dia Internacional da Mulher

Você acha que este poster é referente à criação do Dia Internacional da Mulher (8 de março), instituído em 1975 pelas Nações Unidas?

Na realidade o poster representa Rosie, the Riveter (Rosa, a rebitadora, numa tradução livre), a estrela de uma campanha do governo dos Estados Unidos, destinada a recrutar mulheres para as indústrias de defesa durante a Segunda Guerra Mundial.

Ela se tornou a imagem mais icônica das mulheres americanas que entraram na força de trabalho em números sem precedentes durante a guerra, pois o alistamento militar masculino generalizado deixou muitos postos vazios na força de trabalho industrial. Entre 1940 e 1945, a porcentagem feminina da força de trabalho dos EUA aumentou de 27% para quase 37% e, em 1945, quase uma em cada quatro mulheres casadas trabalhava fora de casa.

Ainda que mulheres trabalharam durante a Segunda Guerra Mundial  em uma variedade de cargos anteriormente fechados a elas, a indústria aeronáutica foi quem recebei o maior aumento delas. 

Mais de 310.000 mulheres trabalhavam na indústria aeronáutica dos EUA em 1943, representando 65% da força de trabalho total da indústria (em comparação com apenas 1% nos anos anteriores à guerra). A indústria de munições também recrutou fortemente mulheres trabalhadoras.

Rosie, the Riveter foi baseada em parte em uma trabalhadora de numa fábrica de munições, mas foi, na realidade, uma personagem fictícia. A forte e determinada Rosie, com uma bandana protegendo os cabelos, se tornou uma das ferramentas de recrutamento mais bem-sucedidas da história americana e a imagem mais icônica de mulheres trabalhadoras durante a Segunda Guerra Mundial.

Em filmes, jornais, cartazes de propaganda, fotografias e artigos, a campanha Rosie the Riveter enfatizou a necessidade patriótica das mulheres ingressarem no mercado de trabalho e ajudar no esforço de guerra. 

Um dos papéis menos conhecidos que as mulheres desempenharam no esforço de guerra dos Estados Unidos foi o de Pilotos Femininos de Serviço da Força Aérea (Women’s Airforce Service Pilots, ou WASPs). Essas mulheres, que já tinham sua licença de piloto privado, se tornaram as primeiras mulheres a pilotar aeronaves militares americanas.

Eles faziam o translado dos aviões das fábricas para bases, transportavam carga e participavam de missões de simulação e alvos para treinamento, acumulando mais de 60 milhões de milhas voadas e liberando milhares de pilotos do sexo masculino para o serviço ativo na frente de batalha.

Mais de 1.000 WASPs prestaram serviço durante a guerra e 38 delas perderam a vida durante o conflito. Consideradas funcionárias do serviço público e sem status militar oficial, essas mulheres que morreram em serviço não receberam honras ou benefícios militares na época. Foi somente em 1977 que as WASPs receberam status militar completo e foram reconhecidas como Veteranas de Guerra.