domingo, 28 de junho de 2020

FAB recebe o terceiro KC-390 Millennium


A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu, neste sábado (27/6/2020), a terceira unidade do multimissão KC-390 Millennium. O FAB 2855 pousou às 16h35 na Ala 2, Base Aérea de Anápolis (GO).

O recebimento celebrou a realização do primeiro translado do KC-390 por tripulação exclusivamente composta por integrantes do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT), tendo sido o Comando de Preparo (COMPREP) o responsável pelo desenvolvimento da doutrina utilizada no preparo operacional dos tripulantes.

A entrega da aeronave aconteceu com o tradicional batismo.


O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, falou sobre a importância do KC-390 para a FAB: “O recebimento da terceira aeronave KC-390 é motivo de grande satisfação para o Comando da Aeronáutica, pois será somado às missões para as quais as outras duas unidades já estão sendo empregadas. O maior exemplo disso é a utilização no transporte aéreo logístico de insumos e equipamentos para combate e prevenção à COVID-19, dentro da Operação coordenada pelo Ministério da Defesa, o que demonstra o grande ganho para toda a sociedade brasileira”, disse.

O Comandante de Preparo, Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, comentou sobre a chegada da terceira aeronave. “Em vista da recente comemoração do Dia da Aviação de Transporte, em 12 de junho, é motivo de grande honra para o Comando de Preparo receber o terceiro KC-390 Millennium, na ALA 2. Essa aeronave chega para incorporar à frota do Esquadrão Zeus e oferecer sua capacidade operacional à Força Aérea Brasileira”, reforçou.


O Comandante da Ala 2, Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez, ressaltou o esforço de todas as Organizações para que a aeronave fosse entregue. “A preparação das equipagens, juntamente com a chegada de novos vetores, amplia as capacidades da Força Aérea Brasileira. É um momento de júbilo, pois sabemos do esforço conjunto para a entrega da aeronave no calendário previsto. Nesse momento em que o Ministério da Defesa atua diuturnamente no combate à pandemia, a aeronave certamente contribuirá com ações voltadas ao apoio do povo brasileiro”, declarou.

O Tenente-Coronel Aviador Luiz Fernando Rezende Ferraz, Comandante do 1º GTT, descreveu a importância da terceira aeronave para a Força. “A incorporação do terceiro KC-390 representa um incremento na operacionalidade da FAB e possibilita a aceleração do processo de formação de tripulantes. Considerando o atual cenário nacional, o FAB 2855 também somará forças e oportunidades de apoio ao combate à pandemia da COVID-19”, afirmou.

Fonte: site Defesa Aérea & Naval

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Um bombardeiro Boeing B-17, construído na escala de 1/3

Jack Bally e o seu Bally Bomber 1/3 escala, em Oshkosh 2018
O Bally B-17 foi um projeto original de Jack Bally, um veterano do Exército dos EUA, carpinteiro aposentado e construtor de aeronaves experimentais.

Jack Bally durante a construção do Bally Bomber
A aeronave é um monoplano de asa baixa, com trem de pouso retrátil convencional, equipado com quatro motores. A fuselagem é toda em alumínio rebitado com anteparas hexagonais. Os desenhos foram modificados a partir de um conjunto de plantas de um aeromodelo rádio-controlado em escala 1/9. 

Apesar de ser uma réplica em escala, a aeronave é relativamente grande para uma aeronave construída em casa. A maioria das aeronaves construídas em casa, conhecidas como “homebuilt”, são projetadas como monomotores, tornando este homebuilt de quatro motores uma raridade em si.

Bally passou quase 18 anos e um número estimado de 40.000 horas construindo o bombardeiro, que ele chamou de "Obsessão".

A aeronave - conhecida como Bally Bomber - voou pela primeira vez em 2016 e fez sua estréia pública no Oshkosh AirVenture de 2018.

Jack Bally faleceu no dia 21 de junho de 2020, aos 79 anos.

Características da aeronave:

  • Tripulantes: 1
  • Comprimento: 7,3 m
  • Envergadura: 10,54 m
  • Propulsão: 4 motores Hirth F-30, com hélice tripá.

O Hirth F-30 é um motor de aeronáutico de quatro cilindros opostos, dois tempos, com injeção eletrônica opcional, partida elétrica, 1050cc e 85 HP, projetado para uso em ultraleves e homebuilts.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Harley-Davidson do Brasil chama a atenção para a manutenção da correia de transmissão


A correia de transmissão de uma motocicleta Harley-Davidson® é fácil de ser ignorada, até mesmo como resultado de seu próprio design. Desenvolvida para ser limpa e silenciosa, a correia de transmissão pode durar várias temporadas sem precisar ser substituída.

“Em condições ideais, já vimos correias durarem 160.000 quilômetros”, disse Martin Ginns, gerente comercial de manutenção da Harley-Davidson. “Mas, devido ao fato de nossas correias de transmissão serem tão confiáveis, muitos proprietários não se dão conta de que, embora exija muito menos atenção do que componentes presentes em outros veículos de duas rodas, uma correia não chega a ser livre de manutenção. ”

A H-D Sturgis™ FXB 1980 foi a primeira motocicleta da Harley-Davidson
equipada com uma correia de transmissão moderna
O modelo Sturgis™ FXB 1980 foi a primeira motocicleta da Harley-Davidson equipada com uma correia de transmissão moderna. Diferentemente da corrente que, eventualmente, veio a ser substituída na linha de modelos Harley®, uma correia de transmissão não precisa ser limpa e lubrificada. O equipamento pode parecer quase delicado, mas os cabos tensionados de fibra de carbono super reforçados no seu interior o tornam muito forte e resistente ao estiramento.

Além das instruções do Manual do Proprietário, que alertam sobre a necessidade de inspecionar regularmente as condições da correia de transmissão antes de pilotar, o cronograma de manutenção de todos os modelos de motocicletas Harley-Davidson requer uma inspeção e verificação da tensão da peça após os primeiros 1.600 km e a cada 8.000 km.

A partir daí, é necessário manter a mesma frequência de uma troca de óleo e filtro de óleo. O serviço autorizado da Harley-Davidson irá verificar e ajustar a tensão da correia sempre que uma motocicleta estiver na concessionária para uma revisão de rotina. Se a tensão estiver fraca demais, a correia pode se “precipitar” ou pular um dente durante a aceleração ou desaceleração, e esse tipo de estresse pode começar a empurrar o dente para fora. Já o excesso de tensão pode acarretar um desgaste precoce do rolamento do eixo de saída da transmissão.

“Se o proprietário estiver trocando o óleo em casa ou levar a motocicleta para trocar o óleo em uma oficina independente, pode ser que a tensão da correia não seja verificada”, disse Ginns. “Os técnicos da concessionária Harley usam ferramentas especiais para verificar e ajustar com precisão a tensão da correia. ”
Uma causa comum de danos da peça é um pedra se alojar dentro dela quando ela passa pela roda dentada. “Os proprietários que removem o defletor inferior de detritos por motivos estéticos correm um risco muito mais alto de danificar a correia”, explicou Ginns. “Especialmente se você tiver uma longa entrada de garagem pavimentada com saibro ou pilotar regularmente em estradas com isolamento de cascalho, vale realmente a pena inspecionar a correia no intervalo entre as manutenções. ”

Ao inspecionar a correia, procure detritos presos nos dentes e danos à correia, que podem tomar a forma de um furo ou rachadura visíveis na superfície nervurada externa, uma rachadura na base dos dentes ou dentes faltando, ou, ainda, cabos tensionados expostos. Se uma pedra danificar a correia, pode também danificar um dente da roda dentada, e ambas as rodas dentadas devem ser substituídas sempre que for instalada uma correia nova. O verdadeiro segredo para sua a vida útil  é a manutenção da tensão adequada, uma tarefa que deve ficar a cargo dos técnicos treinados pela fábrica na oficina autorizada de uma concessionária Harley-Davidson.

Fonte: Harley-Davidson do Brasil

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Aeromodelismo: Comando da Aeronáutica publica nova regulamentação.

Departamento de Controle do Espaço Aéreo - Comando da Aeronáutica
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA, do Comando da Aeronáutica, publicou a PORTARIA DECEA Nº 113/DGCEA, DE 25 DE MAIO DE 2020, que aprova a edição do MCA 56-2 AERONAVES NÃO TRIPULADAS PARA USO RECREATIVO – AEROMODELOS.

A portaria foi publicada no Diário Oficial da União em 3 de junho de 2020.

O MCA 56-2 (Manual do Comando da Aeronáutica 56-2) tem a finalidade descrita como segue:

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
Este Manual do Comando da Aeronáutica (MCA) tem por finalidade regulamentar os procedimentos e responsabilidades necessários para o acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro por aeronaves não tripuladas, com uso exclusivamente voltado à recreação, os chamados Aeromodelos.

O Âmbito, Competência e Definições do Manual são explicitados como segue:

1.3 ÂMBITO
O conteúdo deste Manual é de observância obrigatória e se aplica aos operadores que pretendam voar em Espaço Aéreo Brasileiro utilizando aeronaves sem tripulação a bordo, pilotadas de forma remota, com objetivos exclusivamente recreativos, e serve como parâmetro de referência para as ações a serem tomadas pelas autoridades competentes nos casos de fiscalização.
1.4 DEFINIÇÕES E ABREVIATURAS
1.4.1 DEFINIÇÕES
As terminologias relacionadas à operação de aeronaves não tripuladas, bem como o pessoal e os equipamentos envolvidos, encontram-se em constante evolução e cada mudança deverá ser objeto de discussão em âmbito nacional e internacional.
1.4.1.1 Aeromodelo
Aeronave não tripulada, utilizada para fins exclusivamente recreativos.
1.4.1.2 Aeronave
Qualquer aparelho que possa sustentar-se na atmosfera a partir de reações do ar que não sejam as reações do ar contra a superfície da terra.
1.4.1.3 Aeronave Remotamente Pilotada (RPA)
Subcategoria de aeronaves não tripuladas, pilotadas a partir de uma Estação de Pilotagem Remota e utilizadas para qualquer outro fim que não seja o recreativo e que sejam capazes de interagir com o Controle de Tráfego Aéreo e outras aeronaves em tempo real.

A nova regulamentação entra em vigor em 1 de julho de 2020.

Veja a íntegra da publicação aqui.

sábado, 20 de junho de 2020

Novos tempos, novas regras


Nos clubes de aeromodelismo, a segurança sempre é um fator de muita importância.

Os cuidados na construção, manutenção e operação de nossos aviões é fundamental para que a prática do nosso hobby/esporte não ofereça perigo para os pilotos ou espectadores.

É muito comum vermos placas ressaltando os procedimentos de segurança, por exemplo durante a partida de motores, nas decolagens e pousos e em outros aspectos das nossas atividades.

Mas novas placas passarão a fazer parte do visual dos clubes de radiomodelismo e o nosso parece seu um dos primeiros a utilizá-las.


O Clube Fênix de Radiomodelismo de Curitiba, PR, tem sua sede e pista de voo em uma área rural, pouco habitada, no município de Campo Magro, na Região Metropolitana.


Somos um grupo pequeno e o dia de maior movimento não reúne mais que uma dúzia de participantes, em uma área em que o distanciamento social recomendado pode ser observado com tranquilidade. A atividade é realizada em área aberta e bem ventilada naturalmente.

O uso da sede do Clube está interditada, com exceção dos banheiros, para preservar este distanciamento.



Foram disponibilizados álcool 70º, álcool gel e hipoclorito de sódio para uso dos associados, além de obrigação do uso de máscaras desde o início de pandemia, em março.

quinta-feira, 18 de junho de 2020


A Harley-Davidson Motor Company apresenta "The No Show", uma exibição de motocicletas online de uma semana que reúne a comunidade global da Harley-Davidson.

Realizado na conta do Instagram da Harley-Davidson até 21 de junho, The No Show apresenta 60 customizadores de 10 países, metade dos quais provenientes dos eventos adiados Mama Tried, Congregation Vintage Bike & Car e Born-Free. Os customizadoes e customizadoras restantes foram convidados pela Harley-Davidson e abrangem uma variedade de estilos, época e geografia. As motos serão lançadas em lotes todos os dias durante cinco dias, com prêmios sendo entregues no final da semana.

Aqueles que visitam o No Show podem visualizar a variedade de motocicletas e curtir suas favoritas, onde verão um vídeo pessoal de cada customizador, junto com sua obra-prima, contando todos os detalhes. Depois de conferir as customizações, os participantes podem rolar para o "palco" virtual para ouvir os sets acústicos de The White Buffalo, Hollis Brown e The Kenneth Brian Band.

"O No Show é uma plataforma que oferece a todos, de entusiastas a novos motociclistas, um lugar para convergir e celebrar a arte diversificada que vem com as customizações", disse Patrick Holly, diretor de marca da Harley-Davidson Motor Company.

No último dia da exibição, domingo, 21 de junho, três customizadores serão reconhecidos por suas realizações em habilidade, arte, auto-expressão e capacidade de criar um novo caminho na customização. Um vencedor será selecionado em cada uma das seguintes categorias para receber um prêmio exclusivo criado pelos designers da Harley-Davidson:
  • Media Choice Award: escolhido e apresentado por jornalistas das principais publicações de motocicletas do setor.
  • Prêmio H-D de Design e Estilo: escolhido e apresentado por Brad Richards, vice-presidente de estilo e design da Harley-Davidson e customizador de garagem de longa data.
  • Prêmio Museu Harley-Davidson: escolhido pela equipe do museu e apresentado por Bill Davidson, vice-presidente do Museu Harley-Davidson e bisneto do cofundador da Harley-Davidson William A. Davidson.
Assista ao "No Show" até 21 de junho no Instagram da Harley-Davidson e no Facebook para assistir a conteúdos exclusivos.

Fonte: Harley-Davidson do Brasil

domingo, 14 de junho de 2020

Aeromodelismo e a pandemia do Covid-19


O nosso Clube fica em uma área rural. É super ventilado, com excelente exposição ao sol e temos regras para evitar a contaminação entre os Associados.

Vírus e bactérias fazem parte do planeta. Não temos como eliminá-los totalmente.

Aqui, no Paraná, por exemplo, o problema maior é o dengue, com quase 200.000 casos confirmados e 139 óbitos. Há casos em 343 municípios do estado e 237 estão em epidemia da doença.

No nosso Clube implementamos regras bem rígidas relacionadas ao Covid-19, em conformidade com as recomendações e legislação pertinentes do estado do Paraná e do município de Campo Magro, onde o clube está localizado.


Se todos os brasileiros cumprirem as regras básicas (usar máscara, distanciamento e higienização), venceremos esta batalha.

Que Deus nos abençoe e proteja.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Harley-Davidson do Brasil sugere "rotas românticas"


Harley-Davidson do Brasil sugere "rotas românticas" com planejamento para volta às estradas

Torcendo pelo fim da pandemia do novo coronavírus, e já pensando no momento em que será possível rodar com sua Harley-Davidson sem preocupações, nada melhor que pegar a estrada e curtir cada momento de liberdade com seu amor, na garupa ou pilotando. Vale lembrar que o momento é de cautela, e o planejamento para viagens futuras deve ser realizado com muito critério, sempre com foco na segurança, com utilização de máscaras de proteção, e na higienização das mãos (com álcool em gel), capacetes e até mesmo da motocicleta.

Com isso em mente, a Harley-Davidson do Brasil sugere “rotas românticas” para os motociclistas apaixonados curtirem não apenas no mês de junho, conhecido como mês dos namorados no Brasil, além de ser o início do inverno (20/06) por aqui, mas também guardarem estes roteiros e dicas para quando for possível viajar novamente com segurança.

ROTA ROMÂNTICA (Rio Grande do Sul)
Passando por uma das maiores estradas do Brasil, o trecho da BR-116 que liga Porto Alegre a Nova Petrópolis tem paisagens muito encantadoras e bucólicas. Chamado de Via-Serrana, o destino está incluso na Rota Romântica da Serra Gaúcha, que passa por algumas pequenas cidades como Picada Café, Morro Reuter, Canela, Gramado e Novo Hamburgo (a rota passa por 14 municípios no total: Nova Petrópolis, Picada Café, Linha Nova, Presidente Lucena, Ivoti, Estância Velha, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Dois Irmãos, Morro Reuter, Santa Maria do Herval, Gramado, Canela e São Francisco de Paula).


ESTRADA REAL (Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro)
A Estrada Real é considerada uma das maiores rotas turísticas do Brasil. São mais de 1.630 quilômetros de extensão, passando por Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Pode-se dizer que ela resgata as tradições do percurso valorizando a identidade e as belezas da região. A sua história surge em meados do século 17, quando a Coroa Portuguesa decidiu oficializar os caminhos para o trânsito de ouro e diamantes de Minas Gerais até os portos do Rio de Janeiro. As trilhas que foram delegadas pela realeza ganharam o nome de Estrada Real. Existem quatro caminhos: Caminho Velho (também chamado de Caminho do Ouro, foi o primeiro trajeto determinado pela Coroa Portuguesa e liga Ouro Preto a Paraty), Caminho Novo (criado para servir como um caminho mais seguro ao porto do Rio de Janeiro, principalmente porque as ca rgas estavam sujeitas a ataques piratas na rota marítima entre Paraty e Rio), Caminho dos Diamantes (o caminho tinha a intenção de conectar a sede da Capitania, Ouro Preto, à principal cidade de exploração de diamantes, Diamantina) e o Caminho Sabarabuçu (Distrito de Ouro Preto, o lugar é cercado por esplêndidas paisagens de montanha e lendas que permeiam o imaginário popular.) Saindo de Ouro Preto, é possível ir até Paraty, no Rio de Janeiro, passando por Barbacena, Juiz de Fora e Petrópolis, só observando a natureza.


ROTA DO SOL (Rio Grande do Norte)
Para os motociclistas que viajam pelo Nordeste, a dica é pegar a RN-063, que vai da praia de Ponta Negra, ao sul de Natal (RN), até a praia da Pipa, uma das mais bonitas da capital. O trecho inclui a faixa litorânea de Cotovelo, Pirangi (onde fica o maior cajueiro do mundo), Búzios, Tabatinga, Camurupim e Barreta. Mas atenção:  é preciso ficar atento aos trechos de estrada mais estreita e também aos animais que cruzam a pista.


ROTA DOS BANDEIRANTES (São Paulo)
Nesta sugestão, serão percorridos cerca de 180 quilômetros, passando por oito cidades paulistas: Santana do Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Araçariguama, Cabreúva, Itu, Salto, Porto Feliz e Tietê. Essa região teve grande importância para o desenvolvimento do Estado de São Paulo e cada uma das cidades possui atrativos que contam parte da história local. As cidades da Rota dos Bandeirantes fazem parte de um polo de referência histórico-cultural para todo o Brasil. Saber quem foi Anhanguera e o Caçador de Esmeraldas, são apenas dois exemplos mais famosos do que surgiu nesse caminho. Se você se interessa por história e quer ter uma ideia do que foi desbravar essas terras séculos atrás, esse roteiro é altamente indicado.

RIO-SANTOS (Rio de Janeiro e São Paulo)
Para quem curte praias, o litoral Norte paulista é conhecido por reunir belas praias de São Paulo e um dos trajetos para se chegar até elas é pela BR-101, que chega até Paraty e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Totalizando 457 km de extensão, percorre várias praias até chegar ao destino final: Santos, Guarujá, Boraceia, Jureia, Juquehy, Maresias, Ubatuba e Ilhabela. Rodeada de verde, conta com trechos retos e sinuosos ao longo do caminho, altos e baixos aos pés de morros, de onde é possível avistar o mar vez ou outra quando o céu está limpo.

Essas são apenas algumas das rotas que a Harley-Davidson do Brasil sugere para os motociclistas aproveitarem o amor por seus pares, pelas estradas e por suas motocicletas. O importante é que os motociclistas, homens e mulheres, aumentem a quilometragem de suas máquinas e adquiram novas experiências e histórias ao lado de quem realmente importa.


A segurança na pilotagem deve ser sempre a principal preocupação de todo motociclista e é um tema abordado com bastante frequência pela Harley-Davidson do Brasil, visando garantir sempre uma experiência única e completa com a marca. É sempre fundamental preparar o roteiro da viagem com atenção redobrada, além de utilizar as vestimentas apropriadas para a pilotagem, dois aspectos importantes e que garantem o sucesso de uma aventura, além da manutenção adequada da motocicleta e um kit básico para qualquer emergência técnica.

Em breve, as motocicletas da Harley-Davidson do Brasil estarão disponíveis para test ride em toda a rede de concessionárias autorizadas da marca no País, de acordo com a disponibilidade dos modelos na rede e seguindo as recomendações dos governos estaduais e municipais. 

Para registrar seu interesse, acesse o site https://change-your-ride.harley-davidson.com/pt_BR/home e inscreva-se.
Encontre a loja Harley-Davidson mais próxima em https://www.harley-davidson.com/br/pt/tools/find-a-dealer.html.
Confira as ofertas do mês em https://www.harley-davidson.com/br/pt/tools/offers.html.

Fonte: Harley-Davidson do Brasil

terça-feira, 9 de junho de 2020

Atenção, tripulação, preparar para o pouso!


Atenção, tripulação, preparar para o pouso!

Quem nunca escutou esta mensagem (ou algo parecido), vindo da cabine de comando e dirigida para a tripulação de cabine, quando o avião está iniciando a manobra de aterrizagem em um aeroporto?

A velha piada de que “a decolagem é opcional, mas o pouso obrigatório,” é verdadeira e não só na aviação real. No aeromodelismo é a mesma coisa.

O problema é que o pouso é, na realidade, um estol controlado. Mas como a maioria dos aeromodelos não tem um indicador de velocidade e a telemetria não nos dá a indicação de que a velocidade está no pré-estol, a manobra é complicada.

Para nós, aeromodelistas, o pouso é a manobra que fazemos com quase todos os sentidos, inclusive com o sexto!!! E o dedo que controla o stick do profundor é a nossa “conexão” mais próxima com o aeromodelo. Como o avião está voando mais devagar, a asa precisa de um angulo de ataque maior para manter a altitude. Assim, enquanto estiver configurando o pouso é importante trabalhar o acelerador para que velocidade não caia demasiado, levando o aeromodelo a um estol descontrolado.

Tudo depende de entendermos o conceito básico dos comandos na hora da aterrizagem: o profundor comanda a velocidade e o acelerador comanda a taxa de descida ou subida do aeromodelo. A grande maioria das pessoas pensa que é o oposto!

O maior erro que podemos cometer (e eu os cometo, de vez em quando!!) é usar somente o profundor para diminuir a descida do avião, até tocar na pista.

Tiger Moth na atitude correta para pouso de pista. Veja o texto.
Vamos analisar uma situação que é bem fácil de ser testada: faça um voo nivelado com o motor na rotação de aproximação para pouso. Aí, reduza o motor. O que acontece? O avião vai perdendo altura gradativamente. Você não precisa mover o profundor para que isto aconteça, certo?

Quem já fez instrução de voo em um aeroclube, por exemplo, deve lembrar-se de como o instrutor lhe ensina a pousar: coloque o nariz do avião na cabeceira e trabalhe o motor (acelerando ou desacelerando) para manter a atitude.
No aeromodelo é a mesma coisa, só que estamos no chão. Que complicação!!

Quando estamos voando na pista do nosso Clube, temos os nossos pontos de referência para fazer a aproximação e o pouso. Isto, é claro, varia com o tipo e característica de cada aeromodelo, por razões óbvias.

Uns aviões tem maior penetração no ar e vão precisar de uma aproximação mais baixa, para que não toquem no solo com muita velocidade e tenham dificuldade de parar, sem varar a pista. Outros, com maior arrasto, necessitam vir mais “quentes” para o pouso, pois tão logo você cortar no motor, já no solo, a velocidade cai rapidamente.


O mais importante em qualquer aeromodelo, é que o piloto conheça suas características de estol. 

A manobra é bem simples: leve o avião a um altura segura, reduza o motor e aplique o profundor, cabrando lentamente, e observe como as asas se comportam. Nos aeromodelos mais estáveis, as asas se mantém niveladas e o nariz abaixa, para recuperar velocidade. Nos menos estáveis, uma das asas perde sustentação abruptamente e leva o aeromodelo para um parafuso. À baixa altura, que é o caso no pouso, isto implica em desastre.

Atitude e velocidade erradas, desastre certo!
Em linhas gerais, os aeromodelos de treinamento tem uma reação mais estável e os de acrobacia são menos estáveis. Mas quando vamos para o aeromodelismo escala, a coisa se complica. 
Alguns aviões de treinamento clássicos, muito usados no aeromodelismo, são bem instáveis em baixa velocidade. Exemplos: o North American AT-6 e o Embraer  EMB-312 T-27 Tucano. 

Outros, nem tomam conhecimento do estol e perdoam facilmente nossos erros no pouso, como o Piper J-3 Cub e o deHavilland Chipmunk, para citar somente dois.

deHavilland DHC-1 Chipmunk, pouco antes de tocar a pista
Por outro lado, aeromodelos acrobáticos de escala, como os Extra e Edge, são muito dóceis para pousar.

Uma das características que facilitam ou dificultam o pouso dos nossos aeromodelos, é a configuração do trem de aterrizagem. Aviões convencionais, com a bequilha na cauda, sempre são mais difíceis de decolar e pousar do que aqueles que usam trem triciclo, com a bequilha no nariz.

Outro ponto que faz muito diferença é a distância entre rodas. Os P-47 e P-51, por exemplo, são mais fáceis de decolar/pousar do que os P-40 ou Me Bf 109.

Messerschmitt Bf-109
Republic P-47 Thunderbolt
Portanto, sempre que estiver pilotando um aeromodelo com trem de aterrizagem convencional, prefira fazer um “pouso de pista”, tocando o solo com o trem principal, ao invés de tentar um pouso de três pontos.

Uma boa regra é manter a velocidade de pouso um pouco acima da velocidade de estol, mas não muito, que dificulte a parada do aeromodelo (se não tiver freios) no final da rolagem. Isto mantém o fluxo de ar atuando sobre o estabilizador vertical e o leme, importante para manter o alinhamento, como também manter a autoridade do estabilizador horizontal e o profundor, para evitar que o aeromodelo fique “pulando” na pista. Estes poucos km/h acima do estol, evita o choque brusco com o solo, que danifica o trem de aterrizagem e, à vezes, avarias no hélice e esforço desnecessário nas asas.

Outro ponto importante é a atitude de pouso. É sempre preferível pousar com o aeromodelo nivelado nos dois eixos. Se a pista é curta, faça a aproximação longa e chegue na cabeceira da pista já próximo do solo. Com isto você aproveitará a quase totalidade do seu comprimento. Observe como os aeromodelos a jato fazem a aproximação.

Aeromodelo nivelado nos dois eixos: pouso perfeito.
E, lembre-se, voe seu aeromodelo até ele parar!

Aqui, mais do que nunca, a prática leva à perfeição.

Como diz um amigo aeromodelista de longa data e profissional da aviação, "depois dos primeiros mil pousos, tudo fica mais fácil."

Bons voos!

domingo, 7 de junho de 2020

North American B-45 Tornado: o primeiro bombardeiro a jato com capacidade nuclear dos EUA

B-45C no National Museum of the U.S. Air Force, Dayton, Ohio
O poderio aéreo americano foi crucial na vitória contra a Alemanha nazista e o Império do Japão. Bombardeiros americanos, incluindo o B-17 e o B-24, dominaram o céu na Europa e no Pacífico,  mas no final da guerra ambos estavam claramente ultrapassados tecnologicamente. Até o B-29, que carregou as bombas atômicas usadas no Japão, foi projetado antes dos Estados Unidos entrarem na guerra.

Em 1944 o Corpo Aéreo do Exército dos EUA, enfrentando uma ameaça dos aviões a jato alemães, incluindo o bombardeiro Arado Ar 234, lançou uma licitação para o projeto de um bombardeiro a jato, mas a guerra terminou antes do projeto avançar. Os esforços para desenvolver um bombardeiro a jato foram adiados pelos cortes orçamentários no pós-guerra, mas à medida que as tensões com a União Soviética aumentaram, tornou-se evidente que necessitavam deste avião.

Em meados de 1946, o NA XB-45 e o rival Convair XB-46 estavam quase concluídos.  Apesar de que o Boeing XB-47 e o Martin XB-48 também estarem em desenvolvimento, foi reconhecido que ambos estavam com pelo menos dois anos de atraso em relação aos outros dois. Assim, a USAAF escolheu avaliar os dois primeiros projetos para determinar qual seria superior operacionalmente. O B-45 provou ter um projeto melhor; especificamente o projeto estava em um estágio mais avançado do que o de seus rivais, sendo também o mais barato de desenvolver. Desta forma, em dois de janeiro de 1947 foi assinado um contrato para a produção imediata do B-45A.

O primeiro voo foi realizado em 17 de março de 1947 e os B-45 Tornado entraram em serviço ativo em abril de 1948.



O North American B-45 Tornado apresentou uma série de avanços na aviação militar: foi o primeiro bombardeiro a jato de quatro motores; primeiro bombardeiro a jato de produzido nos EUA; o primeiro capaz de transportar uma bomba atômica e a primeira aeronave multimotores a jato a ser reabastecida no ar.


A North American construiu 142 bombardeiros B-45, incluindo 10 B-45C de longo alcance, com tanques de combustível na ponta das asas e 33 RB-45C configurados para reconhecimento e fotografia aérea em alta altitude e reabastecimento aéreo.

Características:
  • Tripulação: 4 (piloto, copiloto, bombardeador/navegador e atirador de cauda)
  • Comprimento: 23 m
  • Envergadura: 27,13 m
  • Peso máximo de decolagem: 41.628 kg
  • Propulsão: 4 motores General Electric J47-GE-13 turbojet de 5.200 libras de empuxo, cada
  • Velocidade máxima: 911 km/h
  • Velocidade de cruzeiro: 587 km/h
  • Teto máximo: 14.000 m
  • Armamento: duas metralhadoras .50 na cauda
  • Bombas: capacidade de até 10.000 kg.


O B-45 Tornado foi uma parte importante de dissuasão nuclear dos Estados Unidos no início dos anos 50, até que foram substituídos pelo Boeing B-47 Stratojet. O B-45 prestou serviço na Guerra da Coréia, onde provou seu valor como bombardeiro e como uma aeronave de reconhecimento de alta altitude, sendo capaz de superar em manobras os caças MiG do inimigo.

Tanto o B-45 quanto o RB-45C serviram no Comando Aéreo Estratégico da Força Aérea dos Estados Unidos de 1950 a 1959; enquanto que, de 1952 a 1958, os B-45 da 47th Bomb Wing (Light) e os RB-45 do 19º Esquadrão de Reconhecimento Tático da USAF e das equipes de voo especial da Royal Air Force (RAF) operavam a partir da Base Aérea da RAF em Sculthorpe, Inglaterra. As aeronaves RB-45, tripuladas pela RAF, realizaram missões altamente secretas bem dentro do território da Cortina de Ferro.

Cockpit do B-45C
Os North American B-45 Tornado foram retirados do serviço ativo na Força Aérea dos Estados Unidos em 1959.

Hoje, apenas três Tornados existem, todos em museus nos EUA:
B-45A número 47-0008, Castle Air Museum, Atwater, California
B-45C número 49-0010, National Museum of the U.S. Air Force, Dayton, Ohio e
RB-45C número 48-0017, Strategic Air and Space Museum, Ashland, Nebraska

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Embraer EMB-312 T-27 Tucano - Um documentário


Excelente documentário sobre a criação do Embraer EMB-312 AT-27 Tucano, desde a formação da Embraer até os 35 anos do primeiro voo da aeronave.

É um pouco longo, mas vale a pena assistir.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

USS Nevada: pesquisadores localizam destroços na costa do Havaí

USS Nevada (BB-36) durante a Segunda Guerra Mundial
Uma equipe formada pela empresa de arqueologia norte-americana SEARCH, Inc. e a empresa de robótica Ocean Infinity anunciaram a descoberta em meados de maio de 2020.

O USS Nevada estava localizado a 65 milhas náuticas a sudoeste de Pearl Harbor, em uma profundidade de mais de 5.000 metros.

Tope do mastro de vante do USS Nevada, no fundo do mar
Lançado em 1914, o USS Nevada foi o primeiro de uma classe de dois navios de guerra de 27.500 toneladas para a Marinha dos EUA. Ficou no serviço ativo por trinta e cinco anos, servindo como um símbolo de perseverança e coragem americanas.


Na Primeira Guerra Mundial, desempenhou funções de escolta para comboios transatlânticos. Na Segunda Guerra Mundial, durante o ataque a Pearl Harbor, o USS Nevada foi o único navio de guerra a ser evacuado, mas teve que ser encalhado em águas rasas nas proximidades, após ser atingido por bombardeiros japoneses, matando 69 de sua tripulação e ferindo outras 109. Após o desencalhe e feito os reparos, se juntou aos esforços de guerra na Europa e no Pacífico, participando dos desembarques do Dia D e da invasão de Okinawa.

O USS Nevada saindo de Pearl Harbor durante os ataques
USS Nevada, encalhado para evitar o naufrágio


Após a Segunda Guerra Mundial, o USS Nevada foi designado para ser um navio-alvo nos primeiros experimentos atômicos de Bikini em 1946, aos quais sobreviveu. Em 1948, foi usado como alvo de prática de artilharia, mas não conseguiu ser afundado pelas armas dos navios. Foi finalmente atingido por um torpedo aéreo em julho de 1948.

“O Nevada é um navio icônico que fala da resiliência e teimosia americanas. Levantando-se de seu túmulo aquoso após ser afundado em Pearl Harbor, ele sobreviveu a torpedos, bombas, conchas e duas explosões atômicas ”, afirmou o Dr. James Delgado, vice-presidente sênior da SEARCH e arqueólogo marítimo líder na missão. “A realidade física do navio, repousando na escuridão do grande museu do mar, nos lembra não apenas de eventos passados, mas daqueles que assumiram o desafio de defender os Estados Unidos em duas guerras globais. É por isso que fazemos a exploração oceânica para buscar essas conexões poderosas com o passado. ”

O USS Nevada em setembro de 1944
A missão foi coordenada em conjunto entre o centro de operações da SEARCH e uma das embarcações da Ocean Infinity, o "Pacific Constructor". O "Pacific Constructor partiu para uma série de tarefas comerciais no Pacífico no início de 2020, à frente da pandemia do COVID-19. Como resultado da crise global da saúde, o navio permaneceu no mar.

“O Nevada tem um lugar de orgulho na história da Marinha - encomendada em 1916, ela serviu nas duas guerras mundiais e esteve presente nos ataques de Pearl Harbor em 1941; o único navio de guerra a ser movimentado após o ataque ”, afirmou o almirante da reserva Samuel Cox, diretor do Comando de História e Patrimônio Naval. “Durante o ataque, o navio e a tripulação sofreram pelo menos seis e, possivelmente, até dez ataques a bombas e um torpedo, mas permaneceram na luta. Pensando rapidamente em nossos marinheiros, a tripulação encalhou o navio, impedindo-o de afundar. O navio foi consertado e imediatamente retornou à luta, comprovando a resiliência e resistência de nossos marinheiros na época, como são hoje.

“Ela passou a participar de inúmeras campanhas, ganhando um total de sete estrelas de batalha por suas ações durante a Segunda Guerra Mundial. O USS Nevada lembra que nossos marinheiros têm uma longa e fantástica tradição; seu espírito de luta provou que a Marinha dos EUA continua forte em tempos difíceis. Quando as circunstâncias parecem estar no seu pior, nossa Marinha continua no seu melhor ”, acrescentou o almirante Cox.