"Um navio nunca se entrega ao inimigo e sua bandeira jamais se arria em presença dele. A Honra do Marinheiro o impede."
sexta-feira, 29 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
12,5 Milhões de Quilômetros Rodados
O World Ride da Harley-Davidson, realizado nos dias 24 e
25 de Junho, bateu todos os recordes de participação, com um aumento de 78% no
total de milhas rodadas pelos Harleyros, em todo o mundo.
Foram registradas 7.797.520 milhas ou 12.548.892 km
rodados.
Pilotos de 66 países participaram do evento e as maiores distancias registradas foram:
Pilotos de 66 países participaram do evento e as maiores distancias registradas foram:
- Estados Unidos: 5.994.276 milhas (9.646.870 km)
- Brasil: 418.145 milhas (672.940 km)
- Canadá: 226.845 milhas (365.072 km)
- México: 170.082 milhas (273.720 km)
- Espanha: 157.287 milhas (253.129 km)
Para comparação, o resultado dos anos anteriores:
2011: 4.376.470 milhas (7.046.226 km)
2010: 4.373.937 milhas (7.039.170 km)
segunda-feira, 25 de junho de 2012
King Kong Harley-Davidson
Uma das motocicletas mais exóticas em exibição no
Harley-Davidson Museum de Milwaukee é a King Kong, sem dúvida.
É a única espécie da raça, completa com dois motores e
transmissões, quatro escapamentos, dois bancos e dois guidãos. A motocicleta
foi construída pelo famoso Felix Predko, que dedicou mais de 4000 horas na customização
desta máquina.
Felix Predko era um mecânico treinado pela Harley-Davidson,
que dedicou toda a sua vida na manutenção, criação e customização de
motocicletas H-D. Ele faleceu em 2004, aos 88 anos.
A King Kong ficou pronta em 1954, depois de 4 anos de
trabalho. Nesta época Felix Predko era mecâncio da concessionária Zepka
Harley-Davidson de Altona, PA., onde trabalhou por 22 anos. A motorcicleta tem quase 4 metros de
comprimento e pesa quase 500 quilos. Foi construída com quadros e motores
originais H-D e tem um motor de arranque elétrico projetado e construído por
Felix (a Harley-Davidson introduziu partida elétrica em suas motocicletas
sómente em 1956).
Os motores são dois Knucklehead
de 1200cc, cada. Todos os componentes da motocicleta foram fabricados pelo
próprio Felix Predko. O que não foi feito por ele, é equipamento original H-D.
A única exceção são as ponteiras dos escapamentos, que Felix adotou do Cadillac
Deville 1959.
domingo, 24 de junho de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
A Linha 2013 da Harley-Davidson
As primeiras notícias sobre as novidades dos modelos 2013 da
Harley-Davidson começam aparecer, ainda que não seja de forma oficial e sem
fotografias.
A linha CVO vai ser ampliada, todas equipadas com o motor de
1800cc (110 cu.in) V-Twin. Para a linha 2013 teremos a CVO Road Glide Custom
Anniversary Edition, CVO Road King, CVO Road King Anniversary Edition e a CVO
Ultra Classic Electra Glide Anniversary Edition.
Aparentemente a CVO Softail
Convertible e a CVO Street Glide vão deixar de ser produzidas.
Baixando a cilindrada para 103 polegadas cúbicas, vai ter
uma nova Road King Anniversary Edition e o Tri Glide Anniversary Edition, também.
A linha Sportster não vai ficar de fora, com a Sportster
1200 Custom Anniversary Edition. Parece que a Nightster vai deixar de ser
fabricada.
Na linha Softail e Dyna a novidade será a Fat Boy Special
Anniversary Edition, a Heritage Classic Anniversary Edition e a Super Glide
Custom Anniversary Edition.
Pelas notícias que vazaram o termo “Anniversary Edition”
quer dizer pintura negra e alguns escudos especiais.
Nenhum menção ao motor refrigerado a líquido, que
provavelmente foi postergado por mais um ano, pelo menos.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Faz de Conta
Eu costumo dizer que o Brasil é o país do "faz de conta".
Faz de conta que temos governo, faz de conta que temos infraestrutura, faz de conta que temos competência.
Faz de conta que temos governo, faz de conta que temos infraestrutura, faz de conta que temos competência.
Este artigo sobre a aviação comercial brasileira é
suscinto, mas de uma clareza cristalina. E reforça nosso conceito do país do “faz
de conta”.
Por Ricardo Gallupo
"A aviação comercial brasileira - isso é visível a olho nu
- enfrenta problemas que, no limite mais extremo, podem provocar transformações
tão profundas quanto as que ocorreram a partir de 1990.
Naquele momento, como se sabe, a Varig liderava o mercado
com folga, seguida pela Vasp e Transbrasil - enquanto uma pequena companhia
regional, a TAM, nem bem havia entrado na era do jato e lutava contra as
grandes utilizando uma arma poderosa: os serviços de qualidade.
Hoje, as três grandes daquela época deixaram de existir.
A TAM cresceu, tornou-se líder do mercado e abdicou da arma que lhe conferiu
prestígio. Logo atrás dela, a Gol - equivalente em tamanho e na baixa qualidade
do tratamento dispensado ao passageiro.
Criada há pouco mais de 10 anos, a Gol já nasceu grande e
encontrou a seus pés um mercado escancarado pela falência das velhas
concorrentes. Durante um bom tempo, ela e a TAM reinaram sozinhas nos
aeroportos brasileiros - e tudo estaria muito bem para elas se o cenário não
tivesse mudado e elas não deparassem com exigências de crescimento para as
quais não estavam preparadas.
Diga-se em favor das companhias de aviação que, por mais
que tenham errado na estratégia (e erraram), elas não foram as únicas nem as
principais responsáveis pelos problemas com os quais os passageiros brasileiros
passaram a conviver: apagões aéreos, terminais lotados e desconfortáveis,
atrasos frequentes, cancelamentos de voos e filas intermináveis nos guichês de
check-in.
Além disso, foram obrigadas a assumir incumbências que,
em qualquer lugar do mundo, ficam a cargo da autoridade aeroportuária. Um
exemplo: o Brasil é o único país entre os relevantes em que as companhias de
aviação são responsáveis pela identificação dos passageiros que embarcam nos
voos domésticos.
Isso porque a Infraero, que tinha essa responsabilidade,
simplesmente a empurrou para as operadoras. Some-se a problemas como esses a
volatilidade do câmbio, o preço do petróleo e os custos do dinheiro no Brasil.
O resultado dessa mistura mais explosiva do que querosene
é um cenário muito mais difícil do que é capaz de imaginar um leigo que analisa
a situação pelos preços das passagens e pela lotação dos aviões.
Esse é o ambiente que Paulo Kakinoff, um dos nomes mais
talentosos da nova geração de executivos brasileiros, terá que enfrentar.
Anteontem, ele oficializou sua saída da presidência da Audi (a montadora de
luxo da Volkswagen) para anunciar que assumirá o comando executivo da Gol.
Credenciais para a missão não lhe faltam.
Com 38 anos de idade, 17 dos quais na Volkswagen,
Kakinoff teve uma carreira vertiginosa e chegou muito cedo a postos de comando
no Brasil e na Alemanha. Seu nome era dado como certo para assumir a
presidência da Volks no Brasil.
Mas, como ele mesmo faz questão de dizer, trocou tudo
isso pelo desafio de presidir uma companhia aérea endividada num mercado em
transformação. A Gol ganha com a chegada do novo presidente - que terá uma
missão espinhosa: a de rejuvenescer uma empresa que beira a senilidade com
pouco mais de uma década de vida."
Ricardo Gallupo é Publisher
do Brasil Econômico.
Atualização dos GPS da Garmin
Ao comprar seu GPS da Garmin, você recebe o aparelho com
as atualizações feitas no momento da fabricação. O sistema operacional e os
mapas instalados podem estar desatualizados.
Certifique-se que a bateria do seu GPS está totalmente
carregada, condição necessária para fazer a atualização sem erros. A partir daí, a primeira providência é conectar seu
GPS ao computador, utilizando o cabo USB. Em seguida entre no site da Garmin e
vá para a página myDashboard.
Sendo a primeira vez, o site vai solicitar que seja
baixado e instalado o Garmin
Communicator Plugin, que é o
programa que permite a comunicação entre a Garmin e o seu GPS. Baixe o programa
e instale.
Depois do programa instalado, volte para o site da Garmin
e para a página myDashboard. O sistema identificará o seu GPS. Marque a tecla
Continue e o sistema indicará quais atualizações estão disponíveis.
A mais importante é a atualização do sistema operacional. Um sistema operacional desatualizado pode criar erros na utilização do GPS.
Clique em Update, Install Selected Software e siga os passos sugeridos pelo instalador. O
programa iniciará a instalação da atualização do sistema operacional. É
importante manter o GPS conectado ao computador e o seu navegador (Internet
Explorer, Chrome, Safari ou Firefox)
aberto durante o processo.
Após a instalação, você terá que reiniciar o GPS, para
que a atualização seja completada. Uma tela aparecerá no seu computador com as
instruções que, normalmente, determina
que o GPS seja desconectado do computador e reiniciado manualmente. Depois que
o processo de reiniciar se completa, o GPS deve ser desligado. Reconecte o GPS
ao computador e aguarde por 30 segundos. Depois, clique em Return to myDashboard.
O processo de verificação será feito, outra vez. Se a
atualização tiver sido bem sucedida, esta é a tela que você verá:
Pode ocorrer que seja necessário fazer a atualização mais de uma vez, até que seja bem sucedida. Isto não constitui erro ou defeito no seu GPS. É decorrente de alguma falha na conexão Internet.
Com o sistema operacional atualizado, passamos à
atualização dos mapas. Na mesma página do myDashboard, no lado direito, aparece
o Map Updates, que informa se há atualizações disponíveis para os mapas
instalados no seu GPS.
Os GPS da Garmin são comercializados em duas versões de
atualização de mapas: o regular e o de atualização grátis permanente. O modelo
regular permite atualizações gratuitas durante o primeiro
ano de utilização do GPS (a contar da primeira vez que você atualiza o sistema
operacional).
Os modelos de atualização permanente, normalmente tem a sigla LM
(Life Maps) depois do número de identificação e permitem a atualização gratuita
dos mapas durante a vida útil do aparelho.
O processo de atualização de mapas é semelhante ao
descrito acima para o sistema operacional.
Se o seu GPS não tem atualização permanente, você terá que adquirir a atualização.
Os mapas instalados nos GPS Garmin são desenvolvidos pela
Navtec, que é a maior empresa de comercialização de mapas eletrônicos para uso
civil. No caso dos mapas da América Latina, incluindo os do Brasil, a qualidade
deixa a desejar, por serem desatualizados. Não é culpa da Navtec, nem da
Garmin. Os mapas são produzidos a partir de dados oficiais, obtidos nos vários
ministérios e departamentos, a nível Federal, Estadual e Municipal. Com a
completa falta de padronização e seriedade, característica do nosso hemisfério,
os dados são incompletos e com muitos erros. Daí a frustração de proprietários
de GPS da Garmin, adquiridos no Brasil. Os mapas, via de regra, funcionam bem
no Estado de São Paulo, na cidade do Rio de Janeiro e em Brasília. Nos demais
estados, é um caos.
Em função disso, surgiram organizações sem fins
lucrativos, como é o caso da Tracksource, aqui no Brasil. Por uma iniciativa
privada, dezenas ou centenas de voluntários começaram a reunir dados que
permitiram montar o primeiro mapa roteável do Brasil, para uso com o sistema
Mapsource (utilizado nos GPS da Garmin e de outros fabricantes). Estes mesmos voluntários mantém os mapas atualizados e a Tracksource publica as atualizações no seu site.
Trataremos da
instalação e atualização dos mapas roteáveis da Tracksource em outra postagem.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Harley-Davidson World Ride 2012
O Harley Owners Group (H.O.G.) convida todos os Harleyros do
mundo a juntar-se na celebração da liberdade nas estradas, durante o 2012
Harley-Davidson World Ride.
Lançado em 2008 com o nome de Million Mile Monday, o evento
congrega Harleyros de todos os países num esforço coletivo para celebrar o prazer de rodar numa
motocicleta Harley-Davidson.
Normalmente acontecendo na última segunda-feira de Junho, o Million Mile
Monday de 2011 teve um resultado acumulado de mais de 6,4 milhões de quilômetros rodados .
A novidade para 2012 é que o evento foi ampliado para dois dias: Domingo, 24 de Junho e Segunda-Feira, 25 de Junho.
Fazendo uma viagem, um bate-e-fica, uma bate-e-volta ou
simplesmente uma volta no quarteirão, os Harleyros serão convidados a
participar do evento, que pretende bater todos os recordes de participação num
evento motociclístico mundial.
Mais informações podem ser obtidas, quando disponíveis, em
www.hog.com
domingo, 17 de junho de 2012
Arte em Hidrantes
O Corpo de Bombeiros da cidade de Statesville, no estado de North Carolina, EUA, resolveu sair do lugar comum e trocar a cor dos hidrantes instalados na cidade.
A idéia foi do bombeiro Andy Webster. Estava na época de repintar os 126 hidrantes da cidade e Andy sugeriu ao Chefe dos Bombeiros, Steve Mayes, a proposta de transformar os hidrantes em algo que pudesse chamar a atenção das pessoas de uma forma diferente. Steve Mayes concordou e designou Andy Webster para a missão de encontrar a pintura mais interessante.
Andy começou pintando os hidrantes de formas diferentes, baseados nas cores da bandeira americana, da bandeira do estado, da universidade estadual e assim por diante. As pessoas começaram a telefonar e enviar mensagens para o Corpo de Bombeiros, sugerindo esquemas de cores.
Na principal igreja batista da cidade, os hidrantes foram pintados de cor-de-rosa, em apoio ao movimento de combate ao câncer de mama.
E assim os hidrantes da cidade começaram a tomar uma forma diferente de chamar a atenção.
Um bombeiro aposentado sugeriu que o hidrante na frente de sua casa fosse pintado com as cores da Harley-Davidson e comprou as tintas nas cores adequadas. Andy Webster executou a pintura, como mostra a foto abaixo.
Com isto, Andy resolveu melhorar, ainda mais a idéia. Um artista talentoso, ele começou a pintar outros artigos nos hidrantes, tais como a figura de uma pantera, no hidrante em homenagem ao Carolina Panther's, o time de futebol profissional do estado.
O mais importante, explica Andy, é que estes importantes elementos de combate ao fogo ficam bem visíveis e são notados por todos.
A idéia foi do bombeiro Andy Webster. Estava na época de repintar os 126 hidrantes da cidade e Andy sugeriu ao Chefe dos Bombeiros, Steve Mayes, a proposta de transformar os hidrantes em algo que pudesse chamar a atenção das pessoas de uma forma diferente. Steve Mayes concordou e designou Andy Webster para a missão de encontrar a pintura mais interessante.
Andy começou pintando os hidrantes de formas diferentes, baseados nas cores da bandeira americana, da bandeira do estado, da universidade estadual e assim por diante. As pessoas começaram a telefonar e enviar mensagens para o Corpo de Bombeiros, sugerindo esquemas de cores.
Na principal igreja batista da cidade, os hidrantes foram pintados de cor-de-rosa, em apoio ao movimento de combate ao câncer de mama.
E assim os hidrantes da cidade começaram a tomar uma forma diferente de chamar a atenção.
Um bombeiro aposentado sugeriu que o hidrante na frente de sua casa fosse pintado com as cores da Harley-Davidson e comprou as tintas nas cores adequadas. Andy Webster executou a pintura, como mostra a foto abaixo.
Andy Webster e o hidrante nas cores da HD. |
O mais importante, explica Andy, é que estes importantes elementos de combate ao fogo ficam bem visíveis e são notados por todos.
sábado, 16 de junho de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Próximos Eventos Oficiais da Harley-Davidson do Brasil
Copiado do blog do Wolfmann:
A HDMC acaba de divulgar as datas para os dois eventos que
irão acontecer no segundo semestre.
O primeiro evento faz parte do calendário oficial da matriz:
a segunda edição do Rio Harley Days.
Acontecerá de 14 a 16 de setembro na Marina da Glória. Segue
o mesmo formato da edição 2011, com mostra do catálogo, test drives em todos os
modelos 2012, shows (confirmados a Rock Stock, Skank e Ultrage a Rigor) e os
passeios guiados. Mais uma vez está programado um desfile no domingo. A HDMC
espera ultrapassar o público da edição 2011 (30.000 pessoas nos três dias).
Haverá preços diferenciados para membros do HOG, que terão
direito a levar suas garupas dentro do valor do ingresso.
Inicialmente, o valor do passaporte HOG é R$ 198,00 e do
passaporte não HOG R$ 395,00.
O estacionamento seguirá gratuito para HDs e prometem uma
melhora no esquema de segurança.
O segundo evento anunciado hoje é o HOG Rallye. Foi divulgado
apenas o local e data para os interessados se programarem: o evento acontecerá
em Florianopólis, no P12 do Jurerê Internacional nos dias 2 a 4 de novembro.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Possível Novo Motor da Harley-Davidson
No final de 2011 a Harley-Davidson recebeu uma patente para um sistema limitado de arrefecimento a líquido, no cabeçote dos
cilindros dos motores V-Twin acima de 1600cc. Um processo similar, mas usando
óleo ao invés de água, já está em uso nos motores da XR1200R.
Por que limitado? Por que não mudar de uma vez para uma
refrigeração a líquido? A HDMC é muito cuidadosa em não mudar muito a característica
de suas motocicletas, por motivos óbvios: os Harleyros são muito apegados à
tradição da marca. E um motor com arrefecimento a ar é o que os Harleyros
gostam. A patente obtida pela HDMC consegue obter o melhor dos dois mundos,
resolvendo o problema sem destruir a característica tão admirada dos motores
V-Twin.
Passagem do líquido de arrefecimento, no cabeçote do motor. |
Mas, qual é o problema? Muitos tipos de motores refrigerados
a ar sofrem com rachadura no cabeçote e empeno no assentamento das válvulas de
descarga, que perdem sua capacidade de fechamento correto. Uma das soluções
clássicas é operar com uma mistura rica, usando o combustível para refrigerar o
motor. Isto reduz a temperatura na câmara de compressão/explosão. Mas com as
restrições ambientais impostas aos veículos operados com motores de combustão
interna, mistura rica não pode mais ser considerada.
Detalhes do sistema, conforme desenhos da patente obtida pela HDMC. |
Uma possível resposta é circundar a válvula de descarga do
cilindro com uma passagem onde um líquido arrefecedor possa circular, seja óleo
ou água. Usar óleo é o mais fácil, pois todos os motores tem bombas de óleo,
mas em situações de altas temperaturas, o óleo pode “cozinhar”, endurecendo e
obstruindo a passagem. A água não só reduz mais eficientemente a temperatura
como não pode “cozinhar”, como o óleo. Daí a patente da Harley-Davidson, que
usa pequenos radiadores e uma bomba elétrica para circular a água.
O objetivo da engenharia não é só encontrar a “melhor
solução”, mas dar-nos o que buscamos.
Se nós, Harleyros, queremos o nosso tradicional motor V-Twin
refrigerado a ar, mas com as comodidades – inclusive temperaturas mais baixas –
acredito que esta solução atende.
Quando teremos estes motores instalados nas Tourings, ainda
é uma especulação.
Mas não tenho dúvida de que virão num futuro bem próximo.
terça-feira, 12 de junho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Batalha Naval de Riachuelo - Guerra do Paraguai
No dia 11 de junho comemora-se o Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo – Data Magna da Marinha. A Batalha Naval do Riachuelo é considerada, pelos historiadores, como uma batalha decisiva da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai (1865-1870) - o maior conflito militar na América do Sul, somente superado em vítimas, no Novo Mundo, pela Guerra Civil Americana (1861-1865).
A importância da vitória nesta Batalha é que, até aquela
data, o Paraguai tinha a iniciativa na guerra e ela inverteu a situação,
garantiu o bloqueio e o uso pelo Brasil dos rios, que eram as principais
artérias do teatro de operações de guerra, e desincentivou possíveis adesões de
simpatizantes argentinos e uruguaios à causa paraguaia.
Logo após sua independência, o Paraguai procurou se manter
afastado dos conflitos frequentes que ocorriam na Região do Prata. Quando
Francisco Solano López assumiu o poder em 1862, após a morte de seu pai, Carlos
Antônio López, passou a exercer uma política externa mais atuante, tentando
fazer sua presença sobressair na região.
O Brasil foi o primeiro País a reconhecer a independência do
Paraguai. Isso estava de acordo com a política externa do Império de não ser
favorável à sua anexação, diversas vezes desejada, pelas Províncias Unidas do
Rio da Prata, futura Argentina.
Havia questões de limites entre o Brasil e o Paraguai, mas
era improvável que isso levasse a um conflito armado. A intervenção brasileira
no Uruguai, em 1864, no entanto, contrariou os planos políticos e as alianças
de Solano López. Ele considerou que a invasão do Uruguai, por tropas
brasileiras, era um ato de guerra do Brasil contra os interesses do Paraguai e
iniciou as hostilidades. Como lhe foi negada a permissão para que seu exército
atravessasse território argentino para atacar o Rio Grande do Sul, invadiu a Província
de Corrientes, envolvendo a Argentina no conflito.
O Paraguai estava se mobilizando para uma possível guerra
desde o início de 1864. López se julgava mais forte e acreditava que teria o
apoio do Partido Blanco uruguaio e dos partidários argentinos de Justo José de
Urquiza, que exercia o poder na província argentina de Entre Rios. Tal não
ocorreu. Sua derrota em Riachuelo acabou com a possibilidade de uma vitória
rápida. Seus possíveis aliados não aderiram. Ele, também, superestimou o poder
econômico e militar do Paraguai e subestimou o potencial e a disposição do
Brasil para a luta.
No início da Guerra da Tríplice Aliança, a Esquadra
brasileira dispunha de 45 navios armados. Destes, 33 eram navios de propulsão
mista, a vela e a vapor, e 12 dependiam exclusivamente do vento. O Arsenal de
Marinha do Rio de Janeiro (Arsenal da Corte) passara por uma modernização em
meados do século XIX. Diversos dos navios do início da guerra foram projetados
e construídos no País. Mais tarde, o Arsenal construiu também navios
encouraçados para o teatro de operação no Rio Paraguai.
Os navios brasileiros disponíveis antes dessa guerra eram
adequados para operar no mar e não nas condições de águas restritas e pouco
profundas que o teatro de operações nos rios Paraná e Paraguai exigia; a
possibilidade de encalhar era um perigo sempre presente. Além disso, esses
navios, possuíam casco de madeira, o que os tornava muito vulneráveis à
artilharia de terra, posicionada nas margens.
A Esquadra paraguaia possuía 32 navios, incluindo os que
eles apresaram do Brasil e da Argentina, dos quais 24 eram navios de propulsão
mista a vapor e vela e oito eram navios exclusivamente a vela. Todos os navios
de propulsão mista, exceto um deles, eram de madeira, com rodas de pás. Embora
todos eles fossem adequados para navegar nos rios, somente o Taquari era um
verdadeiro navio de guerra. Os paraguaios desenvolveram, então, a chata com
canhão como arma de guerra. Era um barco de fundo chato, sem propulsão, com
canhão de seis polegadas de calibre, que era rebocado até o local de
utilização, onde ficava fundeado. Transportava apenas a guarnição do canhão, e
sua borda ficava próxima da água, deixando à vista um reduzidíssimo alvo.
Via-se somente a boca do canhão, acima da superfície da água.
Coube ao Almirante Joaquim Marques Lisboa, Visconde de
Tamandaré, depois Marquês de Tamandaré, o comando das Forças Navais do Brasil
em Operações de Guerra contra o Governo do Paraguai. A Marinha do Brasil
representava praticamente a totalidade do Poder Naval presente no teatro de
operações. O Comando-Geral dos Exércitos Aliados era exercido pelo Presidente
da República da Argentina, General Bartolomeu Mitre. As Forças Navais do Brasil
não estavam subordinadas a ele, de acordo com o Tratado da Tríplice Aliança.
A estratégia naval adotada pelos aliados foi o bloqueio. Os
rios Paraná e Paraguai eram as artérias de comunicação com o Paraguai. As
Forças Navais do Brasil foram organizadas em três Divisões - uma permaneceu no
Rio da Prata e as outras duas subiram o Rio Paraná para efetivar o bloqueio.
Com o avanço das tropas paraguaias ao longo da margem
esquerda do Paraná, Tamandaré resolveu designar seu Chefe do Estado-Maior, o
Chefe-de-Divisão (posto que correspondia a Comodoro, em outras Marinhas)
Francisco Manoel Barroso da Silva, para comandar a força naval que estava rio
acima. Barroso partiu de Montevidéu em 28 de abril de 1865, na Fragata
Amazonas, e se juntou à força naval em Bela Vista. A primeira missão de Barroso
foi um ataque à Cidade de Corrientes, que estava ocupada pelos paraguaios. O
desembarque ocorreu, com bom êxito, em 25 de maio. Não era possível manter a
posse dessa cidade na retaguarda das tropas invasoras e foi preciso, logo
depois, evacuá-la. Ficou evidente, porém, que a presença da força naval
brasileira deixaria o flanco dos invasores sempre muito vulnerável. Era
necessário destruí-la, e isso motivou Solano López a planejar a ação que levou
à Batalha Naval do Riachuelo.
A Força Naval Brasileira comandada por Barroso, estava
fundeada no Rio Paraná próximo à Cidade de Corrientes, na noite de 10 para 11
de junho de 1865. O plano paraguaio era surpreender os navios brasileiros na
alvorada do dia 11 de junho, abordá-los e, após a vitória, rebocá-los para
Humaitá. Para aumentar o poder de fogo, a força naval paraguaia, comandada pelo
Capitão-de-Fragata Pedro Ignácio Mezza, rebocava seis chatas com canhões.
Adicionalmente, a Ponta de Santa Catalina, próxima à foz do Riachuelo, foi artilhada
pelos paraguaios. Havia, também, tropas de infantaria posicionadas para atirar
sobre os navios brasileiros que escapassem.
No dia 11 de junho, aproximadamente às 9 horas, a força
naval brasileira avistou os navios inimigos descendo o rio e se preparou para o
combate. Mezza se atrasara e desistiu de iniciar a batalha com a abordagem. Às
9 horas e 25 minutos, dispararam-se os primeiros tiros de artilharia. A força
paraguaia passou pela brasileira, ainda imobilizada, e foi se abrigar junto à
foz do Riachuelo, onde ficou aguardando.
Após suspender, a força naval brasileira desceu o rio, em
perseguição, e avistou os navios inimigos parados nas proximidades da foz do
Riachuelo. Desconhecendo que a margem estava artilhada, Barroso deteve sua
capitânia, a Fragata Amazonas, para cortar possível fuga dos paraguaios. Com
sua manobra inesperada, alguns dos navios de sua força retrocederam, e o
Jequitinhonha encalhou em frente às baterias de Santa Catalina. O primeiro
navio da linha, o Belmonte, passou por Riachuelo separado dos outros, sofrendo
o fogo concentrado do inimigo e, logo após, encalhou propositadamente, para não
afundar.
Corrigindo sua manobra, Barroso, com a Amazonas, assumiu a
vanguarda e efetuou a passagem, combatendo a artilharia da margem, os navios e
a chatas, sob a fuzilaria das tropas que atiravam das barrancas. Completou-se
assim, aproximadamente às 12 horas, a primeira fase da Batalha. Até então, o
resultado era altamente insatisfatório para o Brasil: o Belmonte fora de ação,
o Jequitinhonha encalhado para sempre e o Parnaíba, com avaria no leme, sendo
abordado e dominado pelo inimigo, apesar da resistência heróica dos
brasileiros, como o Guarda-Marinha Greenhalgh e o Marinheiro Marcílio Dias, que
lutaram até a morte.
Então, Barroso decidiu regressar. Desceu o rio, fez a volta
com os seis navios restantes e, logo depois, estava novamente em Riachuelo.
Tirando vantagem do porte da Amazonas, ele usou seu navio para abalroar e
inutilizar navios paraguaios e vencer a Batalha. Quatro navios inimigos fugiram
perseguidos pelos brasileiros.
Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, Barão do Amazonas. |
Com a vitória em Riachuelo, com a retirada dos paraguaios da
margem esquerda do Paraná e a rendição dos invasores em Uruguaiana, a opinião
dos aliados era de que a guerra terminaria logo. Isso, porém, não ocorreu. O
Paraguai era um país mobilizado e Humaitá ainda era uma fortaleza inexpugnável
para aqueles navios de madeira que venceram a Batalha. A guerra foi longa,
difícil e causou muitas mortes e sacrifícios. Foi nela, que brasileiros de
todas as regiões do País foram mobilizados conheceram-se melhor e trabalharam
juntos para a defesa da Pátria. Consolidou-se, assim, a nacionalidade.
1930 Henderson “Streamliner”
A Henderson Motorcycle Company foi um fabricante de
motocicletas dos EUA que produzia as motos mais velozes do seu tempo. A empresa
funcionou de 1912 até 1931, quando fechou devido à crise econômica decorrente da queda nas Bolsas de Valores de 1929.
Durante o tempo em que estava em operação a Henderson fazia
parte das “3 Grandes”, juntamente com a Harley-Davidson e com a India
Motorcycles.
Fundada em 1911 em Detroit pelos irmãos Willian G. Henderson
e Tom W. Henderson, a Henderson lançou seu primeiro modelo comercial em 1912,
uma motocicleta com um motors de 4 cilindros e 934 cilindradas. O
motor era instalado em linha com o quadro e tinha partida manual. O quadro era
bem longo, com uma distância entre eixos que se tranformou na marca registrada
da Henderson. Não devia ser muito boa de curva, mas era veloz.
Henderson 1913 |
Em 1920 a Henderson lançou o Modelo K, com um motor de
1300cc, válvulas laterais e capaz de atingir a velocidade máxima de 128 km/h.
Este foi o primeiro motor com lubrificação forçada por bomba instalado em uma motocicleta.
Motor da Henderson Model K, de 1920 |
Henderson DeLuxe 1927 |
Em 1930 a Henderson apresentou sua “Special” KL, que atingiu 187 km/h na primeira
rodovia de concreto construída nos EUA, em Illinois.
Henderson "Special" KL, 1930 |
Henderson KL 1930 "Police" |
Também em 1930 a Henderson produziu um dos mais avançados
modelos de sua época. A Henderson Streamliner apresentava linhas aerodinâmicas,
que influenciou bastante sua outra concorrente, a Victory.
Henderson "Streamliner" 1930 |
No verão de 1931, preocupados de que a depressão econômica durasse muito tempo, os acionistas decidiram parar a produção e fechar a empresa, o
que aconteceu em Setembro daquele ano.
domingo, 10 de junho de 2012
Relógios e Motocicletas
Meu grande amigo e ex-vizinho Robert Gale, de Ocala, Flórida, sabe da minha apreciação por relógios e motocicletas. Não foi por acaso que ele me envio as fotos abaixo, verdadeiras obras de arte feitas com peças de relógios.
Vale a pena apreciar pelo bom gosto e talento do artesão.
Vale a pena apreciar pelo bom gosto e talento do artesão.
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