domingo, 31 de janeiro de 2016

Museu da TAM fecha as portas


O Museu da TAM encerrou suas atividades no último dia 29. Inaugurado em 2010, o museu contava com um acervo de 90 aeronaves, além da reserva técnica, assim como diversos itens que retratam a história da aviação no Brasil e no mundo.

Fruto do sonho dos irmãos Rolim e João Amaro, o museu surgiu com a proposta de manter um importante acervo em plenas condições de voo. Entre as aeronaves expostas estão os icônicos Supermarine Spitfire, Vought F4U Corsair, Republic P-47 Thunderbolt, Messerschmitt Bf 109, MiG -21, Dassault Mirage III, Lockheed Constellation e Fokker 100.

Com a escalada da crise econômica e política no Brasil, a Latam, principal mantenedora do museu, passou a registrar uma série de prejuízos e redução no número de passageiros transportados. Com custos mensais na ordem de R$ 300.000, o museu se tornou oneroso diante dos desafios impostos pelo país.


Além disso, a Latam vinha estudando utilizar o espaço dedicado ao museu como extensão das oficinais de manutenção. O sitio aeroportuário de São Carlos abriga o principal centro de manutenção do grupo, podendo no futuro receber oficinas dedicadas aos novos Airbus A350 XWB e Boeing 787 Dreamliner.

Nos últimos meses o ao lado do co-fundador João Amaro e curadoria do museu, ao lado de importantes membros da sociedade aeronáutica vem discutindo a transferência das instalações para o Campo de Marte, em São Paulo.

O projeto conta com a simpatia do Comando da Aeronáutica, que estuda ceder parte da área que possui para a construção do edifício, que poderá abrigar todo o atual acervo e eventuais novas aeronaves incorporadas. Porém, a prefeitura de São Paulo se mostra relutante ao projeto. Um dos motivos é a disputa pela propriedade do terreno onde se encontra o aeroporto do Campos de Marte.

Por ora, o museu não tem data para retomar suas atividades.
Fonte: Aero Magazine

sábado, 30 de janeiro de 2016

GPS: Planejando Rotas no BaseCamp

BaseCamp é a plataforma utilizada nos GPS da Garmin e que substituiu o amigável MapSource, utilizado pelo maior fabricante de dispositivos de navegação por satélites do mundo até 2011. 

A partir de 2012 praticamente todos os dispositivos da Garmin para uso automotivo (automóveis e motocicletas) foram criados usando o BaseCamp como plataforma operacional.

Ainda que a Garmin defenda o BaseCamp como um programa mais completo e menos suscetível de erros, eu o considero inferior ao Mapsource na categoria User Friendly (Amigável ao usuário).
Mas como não há nada que possamos fazer, a solução é aprender a usá-lo.

O primeiro passo, claro, é abrir o programa no seu computador. Ele deve ter sido instalado ao conectar o seu GPS pela primeira vez ao seu notebook ou desktop ou poderá baixar o programa diretamente do site da Garmin. (http://www.garmin.com/en-US/shop/downloads/basecamp).


Em seguida temos que determinar o ponto de partida e o ponto de chegada, utilizando a ferramenta Trip Planner e a opção New Trip. Defina aí se você quer planejar só a ida ou ida/volta(Round Trip).

Aparecerá uma janela de diálogo, onde você poderá optar pelo tipo de viagem, desde por avião até caminhando. No nosso caso a escolha foi por motocicleta.


Na mesma janela você deverá definir o ponto de partida e o de chegada. Pode ser uma POI que você tenha salvado, cidades, endereços, etc.


Aí, temos que clicar em Start Trip e o programa mostra uma linha entre os dois pontos (partida e chegada), com a indicação de distância em linha reta. Neste caso é de 185 km.


Usando a tecla Alt e o botão esquerdo do mouse puxe o início da rota e coloque sobre a via que pretende usar. Neste caso  eu definí que usaria a BR-101.


A partir daí, usando sempre a tecla Alt e o botão esquerdo do mouse, você pode definir os outros pontos por onde pretende passar. Pode criar POIs e usá-los, também.

Neste caso eu criei dois POIs indicando pontos de interesse onde gostaria de passar na minha rota.
Clicando no nome da rota, no mapa do BaseCamp, você abre a janela da rota.



Na coluna da esquera você pode acrescentar pontos na rota, utilizando o ícone + .

Neste exemplo eu incluí a BR-280 em Corupá e o acesso à BR-116 em Mafra. 

Utilizando os outros ícones, eu os posicionei na sequência correta na rota. Cliquei na botão Recalculate e a rota ficou como eu queria.


Agora é só transferir a rota para o GPS (no meu caso é um Garmin Zumo 590LM).

Conecte o dispositivo ao computador, usando o cabo e uma conexão USB. Certifique-se que o dispositivo tenha a mesma versão do mapa que você está usando no BaseCamp. Se não for o caso, atualize o seu GPS, caso contrário a rota poderá apresentar erros.

Utilizando Device, Send To Device, transfira a rota para seu GPS.

Desconecte o dispositivo do computador, ligue-o e verifique se a rota foi transferida corretamente.


Pronto, missão cumprida. Agora é abastecer, calibrar os pneus e sair na estrada!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Pessoas que me inspiraram: John F. Kennedy

John Fitzgerald Kennedy (1917-1963)
Capitão-Tenente John Fitzgerald Kennedy, Marinha dos Estados Unidos (1941-1945)
Comandante do Barco Torpedeiro PT-109, Ilhas Soloman, Oceano Pacífico.
Recipiente da Medalha do Mérito Naval por atos de bravura na Segunda Guerra Mundial.
Recipiente da Medalha do Coração Púrpura (ferimentos em combate), Medalha de Serviço da Defesa Americana, Medalha da Campanha Americana, Medalha da Campanha Ásia-Pacífico e Medalha da Vitória.

Deputado Federal pelo Estado do Massachusetts  (1947-1952)

Senador dos Estados Unidos pelo Estado do Massachusetts (1953-1960)

35º Presidente dos Estados Unidos (1961-1963)

Citações que me marcaram:
  • "Não posso imaginar nada mais gratificante numa carreira. E qualquer  homem que for perguntado no decurso deste século o que fez para sua vida valer a pena, acho que pode responder com uma boa dose de orgulho e satisfação: ‘Eu servi na Marinha dos Estados Unidos’.”
  • “Deixe que cada nação saiba, queira-nos bem ou mal, que pagaremos qualquer preço, suportaremos qualquer encargo, enfrentaremos qualquer dificuldade, apoiaremos qualquer amigo, enfrentaremos qualquer inimigo para garantir a sobrevivência e o sucesso da liberdade.”
  • “Aqueles que fazem revolução pacífica impossível vão tornar inevitável a revolução violenta.”
  • “E, por isso, os meus concidadãos: não pergunte o que seu país pode fazer por você, pergunte o que você pode fazer por seu país.”
John Kennedy foi assassinado na cidade de Dallas, Texas, em 22 de novembro de 1963. Nesta época eu me preparava para prestar vestibular para a Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante. Sua vida foi uma grande inspiração para mim.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Harley-Davidson adiciona mais dois modelos na linha 2016


Em uma manobra que comprova sua determinação em manter a posição de liderança no mercado, a Harley-Davidson Motor Company anunciou hoje a inclusão de mais dois modelos de motocicletas no catálogo de 2016 durante o festival de inverno X Games, na cidade de Aspen, Colorado.

Dentro de poucas dias estarão disponíveis nas concessionárias dos EUA a CVO™ Pro Street Breakout® e a Low Rider® S, duas máquinas projetadas para atrair motociclistas jovens e que vivem nos centros urbanos.


A H-D Low Rider S terá o motor Screamin’ Eagle Twin Cam 110 (1800cc), o filtro de ar Screamin' Eagle® Heavy Breather  e será  equipada com escapamento no estilo da Fat Bob,  aumentando o desempenho para 110 libras de torque (15,9 kg-m) a 3500 RPM.. O preço sugerido será de US$16.700.



A CVO Pro Street Breakout, equipada com o mesmo motor, será uma edição limitada com uma estrutura “naked” e aparência “drag racer”, com discos de freio duplos na roda dianteira e com pintura e detalhes customizados. O preço sugerido é de US$25.700.

Não há informação se os modelos estarão disponíveis no mercado internacional.

Correr na esteira faz bem à saúde?


terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Curitibano não fala com estranhos?

Curitiba, PR
Fala sim. E sou testemunha!

Ontem (25/1) eu estava em Curitiba a caminho de um compromisso, trafegando pela Rua Augusto Severo, Alto da Graça, quando um Voyage saiu do estacionamento junto ao meio-fio e, sem olhar pelo retrovisor, colidiu com o meu carro.

Nada de grave, mas a batida foi suficiente para estourar o pneu dianteiro esquerdo do meu veículo. Depois de esperar quase uma hora para PM chegar e fazer o B.O. e tirar as medidas para o croqui do acidente, fomos liberados.

Acionei o seguro para rebocar meu carro de volta a Balneário Camboriú e um taxi para nos levar em casa. Tivemos que esperar bastante tempo para a chegada dos dois.

Eu e a Rô ficamos na calçada, aguardando. Pelo menos 5 pessoas, moradores nos prédios daquela quadra, vieram nos perguntar se precisávamos de alguma coisa, trouxeram água, ofereceram seus telefones e até sua casa, para aguardarmos a chegada do reboque e do táxi.

Não fiquei admirado, pois tenho muitos amigos em Curitiba e sempre fui muito bem recebido por eles.

Mas considerando a fama, injusta na minha opinião, de que curitibano não fala com estranhos, quero registrar meu agradecimento àquelas pessoas da Rua Augusto Severo, na quadra entre a rua Barão de Guaraúna e a rua Dr. Zamenhof.

Muito obrigado. Foram gestos simples mas que comprovam que as pessoas de bem são solidárias.

Obrigado, Curitiba.

domingo, 24 de janeiro de 2016

That's true!


As melhores coisas da vida são as pessoas que amamos, os lugares onde estivemos e as lembranças que construimos ao longo do caminho.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Recall: 2015 foi record no Brasil



Carros, motos e caminhões corresponderam a 87,7% dos 130 recalls realizados no país no ano passado, segundo relatório do Ministério da Justiça, que monitora as campanhas. Esse percentual avança a cada ano: em 2014, os veículos responderam por 65% dos 120 chamados e, em 2013, por 55,9% de 109.

O número de campanhas envolvendo carros, motos e caminhões tem batido recorde nos últimos anos: em 2015, foram 114 chamados. A marca anterior, de 2014, era de 88.

Em termos de unidades afetadas, o ano passado também teve o montante inédito de 2,8 milhões de veículos, sendo 2,72 milhões de carros, 102,5 mil motos e 1,7 mil caminhões chamados de volta às oficinas.


Para o Ministério da Justiça, o aumento se deve a uma "maior institucionalização" do procedimento de recall no Brasil, e à atuação maior dos órgãos de defesa do consumidor.
Um recall só acontece quando um produto tem um defeito que oferece risco à segurança ou à saúde do consumidor.

A maioria das campanhas com veículos em 2015 estava relacionada a falhas que poderiam gerar
Foi o caso do recall de airbags feitos pela empresa japonesa Takata que podem lançar pedaços de metal sobre os ocupantes quando abertos.

Esse defeito, anunciado em 2013, já responde pelo maior recall da história, com milhões de unidades convocadas em todo o mundo, e também afetou o Brasil.

A Takata é fornecedora de diversas montadoras, entre elas Honda, Toyota, Nissan, Mitsubishi, Subaru e Fiat Chrysler e, só em 2015, foram chamados 1,3 milhão de carros no país por causa desse problema que é relacionado a mortes no exterior.
Esses chamados envolveram modelos como Civic, Fit, City, Corolla, March e Versa.


Entre as marcas, o grupo Fiat Chrysler, responsável por Fiat, Jeep, Chrysler, Dodge e Ram, foi o que mais lançou recalls no Brasil em 2015, com 16 campanhas.

A Mercedes-Benz ficou em segundo, com 10, seguida pelo grupo dono das marcas Jaguar e Land Rover e pela Volkswagen, com 10 cada.

Além de veículos, o Brasil registrou recalls de produtos infantis, cosméticos e medicamentos (com 2 campanhas cada) e eletroeletrônicos (1), entre outros produtos.

Os infantis foram a segunda maior categoria, depois dos automóveis, com mais unidades afetadas: 257.118, basicamente todas relacionadas a um berço com risco de asfixia para os bebês.
Como saber se foi alvo de recall?

A lei obriga que a montadora anuncie o recall nos meios de comunicação. No comunicado, são divulgados modelo, ano de fabricação e chassis dos veículos envolvidos. Também é informado um número de telefone de atendimento gratuito.

No site da marca geralmente existe o comunicado, mas nem todas o deixam visível logo na página inicial. As montadoras também costumam comunicar por carta os proprietários dos veículos envolvidos.

O site do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) reúne as informações de todos os veículos convocados no país desde 2004. O Departamento Nacional de Trânsito tem uma lista de recalls desde março de 2001.

O Procon orienta os proprietários que qualquer serviço prestado pelas fabricantes deve ser gratuito neste tipo de campanha.

O recall não pode gerar qualquer tipo de prejuízo ao consumidor: se ele tiver de se deslocar por distâncias maiores ou perder um dia de trabalho para levar o carro ao conserto, por exemplo, pode entrar na Justiça, requerendo compensação.

Uma vez anunciado o recall, também não existe limite de data para fazê-lo. O direito de reparo estende-se, inclusive, a compradores de veículos usados.

Fonte: Auto Esporte, G1

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

8 Anos no Ciberespaço!


O blog completa hoje 8 anos no ciberespaço.

Obrigado a você que nos segue.

Cada uma das mais de 662.000 pessoas que nos visitaram são um estímulo para continuarmos.


Feliz Aniversário!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Selfie de Harleyra


Selfie de harleyra é assim: feito no retrovisor de uma Harley-Davidson, na estrada!

Colônia Witmarsum, Palmeira, Paraná

Colônia Witmarsum, ao longo da BR-377, Palmeira, PR
O fim de semana prometia tempo bom e a vontade de cair na estrada já se manifestou na quinta-feira, quando chequei a previsão meteorológica.

Decidimos ir a Curitiba, onde não íamos já há algum tempo. Avisamos aos amigos de lá e aos de cá, para ver quem estava disponível para subir a Serra do Mar.
No litoral quase todos tinham compromissos familiares no fim de semana. Mas nossos amigos Sergio e Márcia Colodel estavam dispostos a nos acompanhar.

Saímos de Balneário Camboriú às 08:30 da manhã sábado, quando as ruas da cidade ainda estavam molhadas da chuva que caíra durante toda a noite. Mas o tempo já se abria e mostrava que o fim de semana seria de sol na Capital Catarinense do Turismo.

Não colocamos roupa de chuva, por acreditar na previsão. Antes de sair de casa conferi o tempo atual em todo o trajeto, em especial na região crítica de Joinville; tempo encoberto mas com sómente 5% de possibilidade de chuva e, ainda assim, no final da tarde. Ótimo, pensei. Estava enganado!

A BR-101 estava com muito tráfego, como é normal na temporada de verão em Santa Catarina. Pilotando com cuidado, fizemos os primeiros 57 km até o pedágio de Barra Velha. Quando chegamos lá, havia começado uma chuvinha fraca. Perguntei à minha fiel garupa e fotógrafa oficial da equipe, se deveríamos colocar as roupas de chuva. Ele opinou contra, dizendo que devia se tratar de "uma nuvem passageira." E era! Só que esta nuvem estava de passagem pelo mesmo trecho que em que nós também estávamos. Conclusão: pegamos chuva forte durante 122 km, até o pé da Serra do Mar.

Na altura de Araquari, SC, tive que parar num posto de gasolina. A umidade havia embaçado meus óculos e já estávamos encharcados. Colocamos roupa de chuva (um pouco tarde, eu sei!), limpei os óculos, apliquei anti-embaçante nos óculos e na viseira do capacete e seguimos viagem.

Quando a chuva diminui, ao cruzarmos a divisa com o Paraná, sabíamos que havia sido uma boa decisão fazer este bate-e-fica para Curitiba.

Na subida da Serra do Mar o tempo estava ótimo e com a temperatura muito agradável. Ao passarmos o pedágio de Tijucas do Sul, tiramos a roupa de chuva e aproveitamos o sol e o vento para secar nossa roupa. Uma delícia!

Ao chegar em Curitiba seguimos direto para o Paraguassú Grelhados, excelente restaurante no bairro Juvevê, um ponto obrigatório para nós na capital paranaense.

Almoçamos lá, encontrando com nossos amigos e proprietários do restaurante, João e Néia Zucoloto, com quem ficamos hospedados.

À noite, os nossos anfitriões prepararam um Filé Mignon no Trapo, acompanhado de arroz, salada verde e molho de mostarda, que estava simplesmente divino.

  


O programa para domingo foi tomar o café da manhã na Confeitaria Kliewer, na Colônia Witmarsum, cerca de 50 km a oeste de Curitiba.








Situada no município de Palmeira no Estado do Paraná a Colônia Witmarsum foi formada em julho de 1951 por menonitas que reimigraram da cidade de Witmarsum do Estado de Santa Catarina. Os menonitas da Colônia Witmarsum pertencem ao grupo dos menonitas alemães-russos, que tem sua origem na Frísia, no norte da atual Holanda e Alemanha. Através da Prússia eles imigraram para Rússia no século XVIII, de onde fugiram em 1929, quando o comunismo se instalou naquele país. Em 1930 vieram ao Brasil onde, após uma tempo em Santa Catarina, fundaram em 1951 a Colônia Witmarsum no Paraná. Graças a um financiamento conseguido junto aos menonitas da América do Norte, foi possível comprar em 7 de junho de 1951 a Fazenda Cancela.

Ocupa uma área de aproximadamente 7800 hectares e possui aproximadamente 1500 habitantes. Compreende cinco núcleos de povoamento, denominados aldeias e numerados de 1 a 5 e, dispostos em torno de um centro administrativo comercial e social situado na sede da antiga Fazenda Cancela (atual museu Casa Fazenda Cancela).

Sua base econômica reside na agropecuária, desenvolvida sobretudo no setor da pecuária leiteira. Também há criação de frangos e porcos para o abate e plantações de soja e milho.

Na Colônia de Witmarsum ocorrem as Estrias Glaciais de Witmarsum, um registro marcante da grande glaciação que ocorreu do Carbonífero inferior ao Permiano inferior, entre 360 e 270 milhões de anos atrás, quando toda porção sul do antigo supercontinente Gondwana, então parte da atual América do Sul, ficou coberto por espessas camadas de gelo. (Fonte: Wikipedia)

Foi uma experiência deslumbrante. A Colônia é muito bonita e muito bem cuidada, como não poderia deixar de ser. 

A Confeitaria Kliewer é um ponto de encontro tradicional de motociclista, ciclista e amantes de carros antigos de toda a região metropolitana de Curitiba. Chegamos lá bem cedo e, ao saírmos por volta das 11:00, o local estava lotado!






Foi um café da manhã especial, na companhia de amigos especiais.


Depois do café, nós e o casal Sergio e Márcia Colodel descemos a Serra do Mar de volta para casa. A temperatura em Curitiba, naquela manhã, estava em 16 graus quando fomos para a Colônia Witmarsum e em torno de 20 graus quando descemos a serra.

Ao chegar ao nível do mar, a temperatura elevou-se para 30 graus Celsius! 

Almoçamos na Parada Ferreti, em Barra Velha e por volta das 16:00 horas estávamos em casa.

Um excelente fim de semana, curtindo a estrada na nossa fiel "Pérola Negra".

Veja mais fotos aqui.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

BMW Motorrad - Tabela de Preços Janeiro 2016

Atravessando os EUA de motocicleta em 1916: por duas mulheres!

O roteiro do evento
Alisa Clickenger não é uma motociclista comum. Em Outubro ela atravessou os EUA na sua Indian Chieftain, numa missão importante: preparar o roteiro para o Sister’s Centenial Motorcycle Ride, um evento inspirado pelas irmãs Van Buren, as primeiras mulheres a cruzar os Estados Unidos em uma motocicleta. Em 1916!

“A mulher pode, se quiser,” era uma das frases preferidas de Augusta Van Buren que com 24 anos e acompanhada de sua irmã Adeline Van Buren, então com 22 anos, rodou de New York a San Francisco numa motocicleta Indian, usando faróis a gás, sem banco confortável ou suspensão de qualquer forma.

Adeline Van Buren
Augusta Van Buren
Nas vésperas da entrada dos EUA na Primeira Guerra Mundial, em um tempo em que as mulheres não podiam ainda votar, as irmãs Van Buren provaram que as mulheres poderiam ser usadas como mensageiras militares, no caso do país entrar no conflito europeu.

Vestindo calças de couro, jaquetas e capacetes, as irmãs chegaram a ser presas durante a viagem, por estar vestindo “roupas de homem.”

Assim era a Lincoln Highway, em 1916.
Elas usaram a recém inaugurada (1913) Lincoln Highway, a primeira estrada cruzando os EUA, que ligava a Times Square em NY à Lincoln Square, em San Francisco. O problema é que, então, a estrada ainda não constava nos mapas, nem era pavimentada!

O bloco de notas e fotos guardadas por Adeline Van Buren mostra que a estrada só existia, mesmo, no papel. Na maioria das vezes era só uma trilha e, em muitos dias, de puro barro e lama. Em um dia em especial, as irmãs conseguiram rodar somente 5km.

Além do mais, as duas rodavam sozinhas, sem qualquer tipo de apoio ou companhia. Não levavam sobressalentes e nem conheciam mecânica para executar pequenos reparos, se necessário. Tudo tinha que ser obtido com os recursos locais.

A viagem levou dois meses para ser concluída nos seus 5.460km de extensão. O feito não foi suficiente para convencer os militares a usar mulheres como mensageiras, mas marcou os anais da história das mulheres americanas em mostrar seu valor e seu compromisso com o espírito de aventura.

O evento que vai comemorar os 100 anos da viagem histórica das irmãs Van Buren terá três semanas de duração, começando no dia 4 de Julho de 2016, Dia da Independência, exatamente como ocorreu em 1916.

Alisa Clickenger é uma veterana organizadora de viagens de motocicleta, nos EUA, e espera ter  100 mulheres motociclistas no evento, mais a equipe de apoio e parentes das irmãs Van Buren.

Existem duas opções para participar do evento. A primeira opção é guiada, com o pessoal da agência de viagens acompanhando o grupo, limitado em 20 motocicletas, com carro de apoio, caminhão para bagagens e toda a infraestrutura de reservas de hotel, etc.

A segunda opção é faze-lo por sua conta, com liberdade para o número de horas que vai rodar e o tempo de ficará em cada parada na estrada.

Ainda que o evento seja dedicado às mulheres, homens também podem participar, sem problema.

Sabendo que nem todos podem tirar três semanas de sua vida ou do trabalho para fazer a viagem, Alisa Clickenger criou várias opções intermediárias, permitindo que a pessoa faça só parte do trajeto, podendo incorporar-se ao grupo ou deixá-lo praticamente em qualquer ponto da viagem.

Quando Adeline e Augusta Van Buren chegaram em San Francisco, ninguém estava esperando por elas ou fizeram qualquer tipo de evento de boas vindas. Desta vez os organizadores pretendem fazer uma boa recepção ao grupo, como homenagem às irmãs pioneiras.

As irmãs Van Buren ao chegar em San Francisco.
Alisa Clickenger diz que atravessar os EUA de motocicleta, mesmo hoje em dia, é um grande feito. “Queremos que as mulheres que participarão sintam a importância disto.”

Mais informações no site do evento.