quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Harley-Davidson Electra Glide Ultra Limited 2014 - Primeira Impressão


A primeira impressão é a que fica, diz um ditado antigo.

Se isto se aplica para motocicletas, a Harley-Davidson Electra Glide Ultra Limited FLHTK 2014 deixou uma excelente impressão, nestes primeiros 80 km de estrada.

Recebí minha Ultra Limited hoje de manhã, na Floripa Harley-Davidson de Florianópolis, SC.

Elton Minatti, da Floripa H-D, fazendo a entrega do "Guardian Bell".

O "Guardian Bell" instalado na Ultra Limited.
Esta revenda já está com uma reputação bem sólida no mundo H-D, tanto na área de Vendas, como no Pós-Venda. Uma reputação que já ultra-passou (trocadilho proposital) as fronteiras do sul do Brasil e é referência nacional.

Depois da nossa última viagem ao Estados Unidos, quando visitamos a fábrica da Harley-Davidson em York, PA, decidimos comprar a nova Ultra Limited 2014, com previsão de entrega nos primeiros meses deste ano. Conversei com o Ivan Coelho, Gerente da Floripa H-D e decidimos por uma Limited na cor Vivid Black.

Nas duas últimas semanas, acompanhamos com muito interesse as notícias veinculas na Internet sobre as reuniões mantidas pela Harley-Davidson do Brasil em Gramado, RS, para apresentação oficial da linha Touring 2014.

Na minha expectativa, as Ultra Limited deveriam chegar nas lojas depois do carnaval. Para minha surpresa, nesta segunda-feira recebi uma chamada do Elton Minatti, Consultor de Vendas da Floripa H-D, comunicando-me que nossa Limited 2014 já havia chegado na loja e que eu seria o primeiro, em Santa Catarina, a receber esta máquina.

"Black Pearl", navio do Capt. Jack Sparrow.
Quase que imediatamente seguimos para Florianópolis para conhecer a motocicleta que minha querida garupa/companheira/fotógrafa Rô Tarnovski Roque logo apelidou de "Pérola Negra", em referência ao navio "Black Pearl" do famoso Capitão Jack Sparrow (interpretado por Johnny Depp), nos filmes da série "Piratas do Caribe".

A motocicleta estava sendo submetida ao PDI (pre-delivery inspection), a inspeção pré-entrega padrão da Harley-Davidson. Poderíamos ter recebido a Limited naquele mesmo dia, mas ainda havia que transferir o seguro, fazer o licenciamento, etc., e preferimos deixar o recebimento para hoje.

O Elton Minatti fez a entrega técnica da motocicleta, enfatizando as novas características tais como o sistema de arrefecimento ar/líquido, novo quadro/suspensão, embreagem hidráulica, sistema de freio inteligente e, claro, o novo sistema multimídia, o Infotainer.






Após a entrega técnica, fizemos uma primeira saída com a Limited, para abastecê-la (eu ainda não consigo entender por que entregam veículos com o tanque quase vazio. O preço do combustível, apesar de caro, é irrelevante se comparado ao preço do veículo em sí!).

Já na primeira volta, de apenas alguns quarteirões, percebi uma diferença sensível no manejo da Ultra Limited 2014. A impressão é de que a motocicleta é mais leve, o que não é o caso. Também se tem a impressão de que o banco está mais baixo o que não é verdade, tampouco. Neste caso, o novo desenho do banco permite um posicionamento melhor das pernas, o que nos dá uma sensação de maior controle quando parado no trânsito, por exemplo.

Depois de mais algumas fotos para o registro histórico do momento, seguimos para a estrada.


Rô, eu e a Pérola Negra.

Elton Minatti, Ivan Coelho (Gerente da Floripa H-D) eu e a Rô, com a Pérola Negra.
A sensação ao pilotar a Ultra Limited 2014 é muito prazeirosa. A suspensão é firme, proporcionando curvas bem controladas, aumentando a confiança na pilotagem.

Os comandos digitais permitem um melhor posicionamento das mãos, sem esforços desnecessários para utilizar as setas ou o sistema multimídia.

Ainda que não seja recomendável fazê-lo com a motocicleta em movimento, o uso do telefone celular é bem amigável. A transferência da minha lista de contatos no iPhone para o sistema multimídia foi feita em pouco mais de um minuto (e minha lista é longa . . .). Fiz uma ligação para o meu filho e tanto eu como a Rô falamos com ele, como se estivera num conference call. Muito bom.

Testando o uso do celular no sistema multimídia Infotainer.
A temperatura ambiente hoje estava bem alta, ao redor dos 32°C. O sistema híbrido de arrefecimente funcionou muito bem, sem sensação de calor exagerado mesmo no tráfego urbano. Recomendo utilizar o EITMS (Sistema de Gerenciamento de Temperatura em Marcha Lenta).

Quando a temperatura do motor atinge um ponto predeterminado, o EITMS desliga a injeção de combustível no cilindro traseiro. A marcha lenta será mantida, mas o cilindro traseiro atuará como se fosse uma "bomba de ar", que ajudará a resfriar o motor.

Quando ativado, o EITMS atuará quando as seguintes condições ocorrerem:
  • Temperatura do motor estiver acima de 140°C.
  • O acelerador está em baixa (não acionado).
  • A velocidade da motocicleta estiver abaixo de 2 km/h.
  • A rotação do motor estiver abaixo de 1200 rpm.
Como voltávamos na companhia de outros harleyros, inclusive um outro amigo que também recebeu sua Ultra Limited 2014, tivemos a oportunidade de verificar o uso do rádio CB com excelentes resultados.

Da mesma forma, o intercomunicador funciona perfeitamente.

Neste primeiro dia com a "Pérola Negra" rodamos poucos quilômetros, sómente o necessário para retornar para casa. A adrenalina estava alta, em função da expectativa de pilotar a nova máquina. 

O atendimento da Floripa Harley-Davidson foi excelente, como tem sido sempre minha experiência com esta revenda. O Elton Minatti fez uma entrega técnica muito profissional e o Ivan Coelho e sua equipe estão de parabéns. 

No decorrer dos próximos dias, faremos outros passeios e poderemos explorar todos os recursos que a Harley-Davidson incorporou na Electra Glide Ultra Limited 2014.

Fiquem sintonizados.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Um Dia Perfeito!


Viver no sul do Brasil, especialmente na Bela e Santa Catarina, tem muitas vantagens.

Entre elas, destaco clima mais ameno (para o meu gosto, é claro), as pessoas agradáveis no convívio social e as belezas naturais espetaculares.

Uma das regiões mais bonitas do litoral catarinense é, sem dúvida, a Ilha de Santa Catarina, onde está localizada a capital do Estado, Florianópolis.


Ilha de Santa Catarina.
Por ser uma ilha bem grande (424 km²), apresenta muita diversidade. Uma das áreas que mais gosto é a antiga colonização açoriana, bairro de Santo Antonio de Lisboa, cuja história inicia-se em 1698.

Conhecida por sua tranquilidade, artesanato e premiada gastronomia, é um dos lugares preferidos nos nossos passeios a Floripa.

Eu e a Rô havíamos combinado almoçar lá, com nossos amigos João e Mariléia Costa.

O ponto de encontro foi o café da manhã da Floripa Harley-Davidson, onde sempre revemos amigos e conhecidos e nos confraternizamos com outros harleyros. O café está bem concorrido e um grupo grande de motociclistas já haviam saído para o bate-e-fica a Joinville, organizado pelo HOG Florianópolis Chapter.

Ficamos por lá até o meio-dia e em seguida fomos para Santo Antonio de Lisboa. Nosso objetivo era almoçar no Restaurante Gugu, que tinha sido recomendado por uns amigos.

O Restaurante Gugu não fica exatamente na praia mas nem sentimos a falta do visual.


O ambiente tem  estilo rústico e o próprio Gugu veio nos receber e fazer suas recomendações.

A comida estava excelente: de entrada tivemos bolinhos de siri e ostras frescas. Para o prato principal, risoto de frutos do mar, pirão temperado e tainha na brasa. Uma única palavra para descrever os pratos: delíciosos!




Depois do almoço, paramos em outro lugar do bairro para umas fotos.





Em seguida, voltamos para o "centro" do bairro, perto de uma pequena praça, onde fomos tomar um café e conferir a feirinha de artesanato, sempre uma boa pedida.

No Café da Praça provamos um folhado chamado de "Traveseiro de Piriquita", com recheio de amêndoas e doce português e a torta de café. Muito bom!


Curtimos um pouco este visual maravilhoso, antes de iniciar regresso para casa.


Uma parada para abastecer e nos despedir de nossos amigos (eles moram em Palhoça, ao sul de Florianópolis) e voltamos para Balneário Camboriú.

Um dia perfeito!

A Harley-Davidson Mais Cara do Mundo


A motocicleta, toda folheada em ouro 24 quilates, custa 535.000 libras esterlinas, a bagatela de R$2,1 milhões.

Harley-Davidson folheada a ouro.

Foi customizada pelo dinamarquês Lauge Jensen e apresentada no Hamburg Motocycle Days.
Segundo ele, é a H-D mais cara do mundo.

A motocicleta ficará em exposição no Centro de Convenções de Hamburgo, Alemanha, até domingo. 


A Lauge Jensen customiza motocicletas com preços a partir de R$211.000,00.

Outros modelos customizados por Lauge Jensen:





Quando será que custaria no Brasil o modelo folheado em ouro, com todos os impostos que pagamos?

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

A Batalha de Monte Castello


A Batalha de Monte Castello foi travada na Segunda Guerra Mundial, entre as tropas aliadas e as forças do Exército Alemão, que tentavam conter o seu avanço no Norte da Itália. Esta batalha marcou a presença da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no conflito. 

A batalha arrastou-se por três meses, de 24 de novembro de 1944 a 21 de fevereiro de 1945, durante os quais se efetuaram seis ataques, com grande número de baixas brasileiras devido a forte resistência alemão e o frio intenso de um dos mais rigorosos invernos na Europa.

O monte Castelo fica a sudoeste de Bolonha, nos Apeninos setentrionais, numa altitude de 977 m.  A batalha de Monte Castello está inserida na 2ª fase da Operação de Rompimento da Linha, na Campanha da Itália.

Em novembro de 1944 a 1ª DIE (Divisão de Infantaria Expedicionária), após cumprir as missões à ela delegadas na frente de batalha no vale do rio Serchio (onde vinha combatendo há cerca de dois meses), foi enviada para a frente do rio Reno. Neste ponto da Linha Gótica, num perímetro que tinha um raio aproximado de 20 quilômetros, cobrindo uma área que tinha à frente montanhas sob controle dos alemães, o general Mascarenhas de Moraes montou seu quartel-general avançado

O General Mascarenhas de Moraes,  no início da batalha de Monte Castello

As posições de artilharia alemãs eram consideradas privilegiadas, submetendo os aliados a bombardeiros constantes, dificultando qualquer avanço em direção à Bolonha e ao Vale do Pó.

O general Mark Clark, comandante das Forças Aliadas na Itália, pretendia liberar o caminho do 8º Exército Britânico rumo à Bolonha, antes que as primeiras nevascas começassem a cair. Entretanto, o complexo de defesas formado pelos alemães, se mostrou extremamente resistente.

A frente italiana estava sob a responsabilidade do Grupo de Exércitos C, sob o comando do General Heinrich von Vietinghoff. No total, os alemães tinham 9.000 soldados defendendo estas posições.

Campanha da FEB

Como se constatou posteriormente, uma Divisão de Infantaria era tropa insuficiente para uma missão daquela magnitude naquelas condições e terreno. No entanto, como o comando aliado na Itália carecia de tropas e mantinha o objetivo de atingir Bolonha antes do Natal, o ataque foi iniciado. Em 24 de novembro, o Esquadrão de Reconhecimento e o 3º Batalhão do 6º Regimento de Infantaria da 1ª DIE fizeram a primeira investida ao monte Castello.

No segundo dia de ataques tudo indicava que a operação seria exitosa, entretanto, em uma contra-ofensiva poderosa, os homens da 232ª DI germânica, responsável pela defesa dos montes Castello e Della Torracia, recuperaram as posições perdidas, obrigando os soldados brasileiros a abandonar as posições já conquistadas.

Soldados brasileiros na Campanha da Itália.
Em 29 de novembro, planejou-se o segundo ataque ao monte. A 1ª DIE - com três batalhões – contava com apenas com o suporte de três pelotões de tanques americanos. Todavia, um fato imprevisto ocorrido na véspera da investida comprometeria os planos: na noite do dia 28, os alemães haviam efetuado em contra-ataque contra o monte Belvedere, tomando a posição dos americanos e deixando descoberto o flanco esquerdo do aliados.

Inicialmente a DIE pensou em adiar o ataque, porém as tropas já haviam ocupado suas posições e deste modo a estratégia foi mantida. Às 7 horas uma nova tentativa foi efetuada.

As condições do tempo mostravam-se extremamente severas: chuva e céu encoberto impediam o apoio da força aérea e a lama praticamente inviabilizava a participação de tanques. O grupamento do general Zenóbio da Costa no início conseguiu um bom avanço, mas o contra-ataque alemão foi violento. No fim da tarde, os dois batalhões brasileiros voltaram à estaca zero.

O lendário herói da FEB, Sargento Max Wolf, liderando um pelotão na tomada do Monte Castello.
Ele foi condecorado pelo Exército dos Estados Unidos com uma Bronze Star, por sua bravura.
Em 5 de dezembro, o general Mascarenhas recebe uma ordem do 4º Corpo de que "caberia à DIE capturar e manter o cume do Monte Della Torracia - Monte Belvedere." Ou seja, depois de duas tentativas frustradas, Monte Castello ainda era o objetivo principal da próxima ofensiva brasileira, a qual havia sido adiada por uma semana.

Em 12 de dezembro de 1944, a operação foi efetivada, data que seria lembrada pela FEB como uma das mais violentas enfrentadas pela tropas brasileiras no teatro de operações na Itália. Com as mesmas condições meteorológicas adversas da investida anterior, o 2º e o 3º batalhões do 1º Regimento de Infantaria fizeram, inicialmente, milagres. Houve inicialmente algumas posições conquistadas, mas o pesado fogo da artilharia alemã fazia suas baixas. Mais uma vez a tentativa de conquista se mostrou infrutífera muitas baixas nas tropas brasileiras.
Soldado José Bettim, de Juiz de Fora, MG, lutou na batalha de Monte Castello.
A lição serviu para reforçar a convicção de Mascarenhas de que o monte Castello só seria tomado dos alemães se toda a divisão fosse empregada no ataque - e não apenas alguns batalhões, como vinha ordenando o 5º Exército. Somente em 19 de fevereiro de 1945, após a melhora do inverno o comando do 5º Exército determinou o início de uma nova ofensiva para a conquista do monte. Tal ofensiva denominada de Operação Encore utilizaria as tropas da 10ª Divisão de Montanha americana e da 1ª DIE.

O ataque final

Desta vez a tática utilizada, seria a mesma idealizada por Mascarenhas de Moraes em 19 de novembro, utilizando 2 divisões. Assim, em 20 de fevereiro, as tropas da Força Expedicionária Brasileira apresentaram-se em posição de combate, com seus três regimentos prontos para partir rumo ao monte Castello. À esquerda do grupamento brasileiro, o avanço seria iniciado em 18 de fevereiro pela 10ª Divisão de Montanha dos Estados Unidos, tropa de elite, que tinha como responsabilidade tomar o monte Belvedere e garantir, dessa forma, a proteção do flanco mais vulnerável do setor.

A resistência alemã se fez mais uma vez presente, e a 10ª Divisão de Montanha americana não tinha assegurado suas posições, assim o ataque brasileiro ao Castello se fazia imprescindível. Tal ataque começou ao amanhecer do dia 21 de fevereiro, com o Batalhão Uzeda seguindo pela direita, o Batalhão Franklin na direção frontal ao monte, e o Batalhão Sizeno Sarmento aguardando nas posições privilegiadas que alcançara durante a noite, o momento de juntar-se aos outros dois batalhões.

Soldados da Artilharia Divisionária, sob comando do Gen. Cordeiro de Farias.
Conforme descrito no plano Encore, os brasileiros deveriam chegar ao topo do monte Castello no máximo ao entardecer, após a tomada do Monte Della Torracia ser executada pela 10ª Divisão de Montanha, de tal modo o comando do IV Corpo estava certo de que o Castello não seria tomado antes do Della Torracia.
Entretanto, às 17h30, quando os primeiros soldados do Batalhão Franklin do 1º Regimento conquistaram o cume do monte Castello, os americanos ainda não haviam vencido a resistência alemã, só o fazendo noite adentro, quando com a ajuda de alguns elementos brasileiros que já haviam completado sua missão.

Grande parte do sucesso da ofensiva foi creditada à Artilharia Divisionária, comandada pelo general Cordeiro de Farias, que entre 16h e 17h do dia 22, efetuou um fogo de barragem perfeito contra o cume do monte Castello, permitindo a movimentação das tropas brasileiras.

A tomada do Monte Castello foi fundamental para assegurar a vitória aliada no Teatro de Operações da Europa.

Padre troca batina por Harley-Davidson





Em quase todos os fins de semana, a calmaria da Paróquia Nossa Senhora do Rosário é interrompida pelo barulho de um motor que deixaria qualquer apaixonado por motos babando. O ronco ensurdecedor vem da Harley-Davidson 1600 cilindradas do padre Adão Marcelino, pároco do bairro Barreiros, em São José, que aproveita os momentos de folga para guardar a batina e circular sobre duas rodas pela região da Grande Florianópolis.

A paixão do padre por motos é antiga, mas foi em janeiro deste ano que ele finalmente conseguiu botar as mãos numa cobiçada Harley-Davidson, modelo Fat Boy 1600cc. O veículo já tem um ano de uso, beirando os 15 mil quilômetros rodados, mas foi a melhor forma que Marcelino encontrou para presentear a si mesmo pelos 25 anos de sacerdócio.

— É uma moto com bastante velocidade, mas não a comprei para fazer rachas por aí. Ela oferece bastante estabilidade na estrada, por isso é recomendada para viagens longas – explica o padre.

Transformar-se em proprietário da motocicleta mais glamourizada de todos os tempos funcionou como um ingresso para que o padre entrasse no grupo HOG Floripa Harley-Davidson, formado por aficionados que se reúnem semanalmente na Capital e rodam pela região aos fins de semana. As viagens não costumam ser longas, mantendo- se principalmente na Grande Florianópolis, mas cada encontro reúne pelo menos 30 motociclistas. Marcelino explica que, embora muitos dos outros membros façam o estilo “barbudo e tatuado”, ningué fica constrangido com a presenç de um padre no meio.

— É um pessoal do bem. Em geral querem curtir a vida depois dos 40 anos ou apenas conhecer melhor a nossa região. Alguns deles frequentam a paróquia e inclusive já eram meus conhecidos antes de eu comprar a moto.


Fonte: Diário Catarinense

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Harley-Davidson: Lista de Preços 2014



Através da impressa está sendo divulgada a lista de preços da linha 2014 da Harley-Davidson:
  • 883 Roadster: a partir de R$ 32.900
  • Iron 883: R$ 32.900
  • 1200 Custom: a partir de R$ 36.900
  • 1200 Custom CA Limited: R$ 38.500
  • 1200 Custom CB Limited: R$ 38.500
  • Super Glide Custom: a partir de R$ 42.100
  • Fat Bob: a partir de R$ 45.900
  • Switchback: a partir de R$ 46.100
  • Softail Deluxe: a partir de R$ 51.600
  • Fat Boy: a partir de R$ 52.900
  • Fat Boy Special: a partir de R$ 54.000
  • Heritage Softail Classic: a partir de R$ 55.500
  • V-Rod Muscle: a partir de R$ 55.400
  • Night Rod Special: R$ 56.900
  • Road King Classic: R$ 62.900
  • Street Glide: R$ 69.900
  • Ultra Limited: R$ 81.900
  • CVO Breakout: R$ 98.700
  • CVO Limited: R$ 139.900
Vamos aguardar a confirmação dos preços, nas revendas.

Só Para Elas



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O Frio Atrapalha?


Aparententemente, nos Estados Unidos não atrapalha, não.

Há 8.410.255 motocicletas com motor acima de 250cc em circulação nos EUA.

Para ter uma idéia do que isto representa, é uma motocicleta para cada 36 habitante do país, criança, adulto ou idoso. Motocicleta. Não estamos falando de motonetas, que são proibidas de circular nas rodovias.

Bom, a gente vê muita motocicleta nas estradas quando se viaja por lá.

O que chama a atenção é a concentração de motocicletas em cada estado americano. Sabendo-se dos rigores do inverno na América do Norte (é só acompanhar o noticiário, nestas últimas semanas), o esperado é que os estados mais quentes, no sul, tivessem a maior concentração de motocicletas por habitante.

Ledo engano. O estado de Dakota do Sul, terra do Sturgis Rally, é o campeão nacional com uma motocicleta para cada 12 habitantes. E 77% delas são da marca Harley-Davidson. E o inverno nas Dakotas é muito frio.


Em seguida vem outros estados com invernos tão rigorosos como a Dakota do Sul: New Hampshire tem uma motocicleta para cada 17 habitantes e Iowa e Wisconsin estão juntos em terceiro lugar com uma motocicleta para cada 18 habitantes.

O mais interessante é ver que o primeiro estado do Sul dos EUA, com clima quente, a figurar na lista é Oklahoma, que se posiciona em 17º lugar, com uma motocicleta para cada 30 habitantes!


Parece que para os motociclistas americanos, o frio deve ser psicológico . . . 

domingo, 16 de fevereiro de 2014

50 ANOS - EU FARIA TUDO DE NOVO

1964 - 2014


Há 50 anos, recebí minha convocação para apresentação na Marinha do Brasil. Havia sido aprovado no concurso de admissão para o Curso de Formação de Oficiais.

50 anos depois, tenho certeza de que não poderia ter escolhido outra carreira. A Marinha complementou o que meus pais me ensinaram: honra, orgulho, ética, moral, patriotismo, profissionalismo.

Durante 22 anos enverguei meu uniforme com muito orgulho, representando o Brasil em quase todos os mares do planeta. Navegando por regíões tórridas, com calor de 52°C, e em águas gélidas, com temperaturas de 35°C abaixo do zero.


Meses e meses longe da família. Sem folga nos fins de semana, sem feriado, sem Natal, sem aniversários, sem vida social. À disposição 24 horas por dia, 7 dias na semana.































Sim, eu faria tudo de novo. Naqueles 22 anos, o Brasil mereceu o meu sacrifício e o sacrifício da minha famíla.

Depois, mais 24 anos como executivo de grandes empresas de navegação.


No total foram 46 anos dedicados à profissão.


Com certeza, eu faria tudo de novo.