Em continuação à postagem do dia
20 de Dezembro, publico agora a versão apresentanda ao PHD-BR, pelo sr. Wanderlei Berlanda, proprietário da Floripa Harley-Davidson.
Prezados,
Desde que o
Altrão saiu do negócio Floripa HD e publicou a versão dele sobre o ocorrido,
tenho tentado me manter afastado das inúmeras ofensas e opiniões viciadas sobre
minha pessoa e minha índole.
Contudo, as
coisas que tenho lido a meu respeito são tão mentirosas e tão injustas que
resolvi lhes escrever. Antes de tudo, peço a todos que tenham consciência e
justiça no que irão ler e lembrem-se que existe sempre mais de uma versão para
a mesma história e que invariavelmente a versão que ataca é a que menos tem
razão.
O projeto
de Floripa levado até a Harley Davidson por mim, foi 100% traçado e formatado
pela agência Mob e a apresentação e defesa foi executada pela Carla e por mim
pessoalmente. Neste projeto não existiu sequer uma linha escrita ou idealizada
pelo Altrão. Aliás, antes mesmo de termos apresentado o nosso plano, o Altrão
já havia apresentado o seu projeto individual de negócio, o qual por motivos
que não cabem a mim questionar e nem me interessam, foi reprovado pela HD
Brasil.
Neste
intervalo entre o projeto dele e o meu, pesquisando a marca e adequando nossa
capacidade e investimentos no plano, recebemos algumas informações sobre o
Altrão e, sabendo que ele estava fora para a HD, resolvi chamá-lo para
conversar e propus a parceria. Parceria esta devidamente detalhada por mim e
aceita por ele tópico por tópico. Faço questão de mencionar as condições
contidas no email que enviei à ele em 13 de julho de 2011 e que foram aceitas
sem divergência pelo Altrão.
As
condições eram claras e abertas como tudo o que faço: ele deveria entrar com
uma contrapartida de 2% do investimento total, ele teria o cargo de Gerente de
Vendas, faríamos uma experiência de 6 meses com ele para selarmos o mútuo
acordo, dentre outras coisas como por exemplo e obviamente, as decisões sempre
deveriam ser conjuntas ou pelo menos, por uma questão de majoritariedade,
levadas ao meu conhecimento em tempo.
Pois bem,
sobre a contrapartida, eu coloquei os 100% do investimento necessário – mais de
3 milhões de Reais - e mesmo assim, ainda que não esteja escrito em nenhum
contrato, honro e farei jus aos 2% dos quais dei minha palavra a ele, nenhum
centavo a menos e nem a mais. Para que os senhores tenham uma pequena idéia,
depois do rompimento ele já mencionou que devo a ele 1,5 milhão! Quem é o
oportunista, o mercenário, o calculista?
Sobre o
cargo que mutuamente combinamos de Gerente de Vendas, assim como para as demais
pessoas da equipe foram confeccionados cartões de visita, mas o Altrão se
recusou veementemente a utilizar e mandou fazer outros sem o cargo, para que
pudesse escrever o posto que seu ego melhor achasse conveniente. Então eu sou o
arrogante, o prepotente, o sem humildade? Abro aqui um parêntese, pois quando
falo em humildade não estava almejando que ele se humilhasse para mim e muito
menos o julguei inferior. Mas não admito que ele tenha se perdido nos seus
devaneios e acabou por se esquecer do tamanho do sonho que estava prestes a
materializar, sendo convidado e ganhando de mão beijada e boa fé o investimento
necessário. Ele se sentiu inferiorizado por um título. Título este que ele
aceitou assim como as demais condições do nosso acordo. Mas ele não teve
nenhuma humildade.
Prova disso
é que não precisei nem dos 06 meses de experiência para perceber a falsidade e
a soberba que vieram a tona. É até triste falar, pois quando procurei o Altrão
eu queria realmente que desse certo, eu acreditei nisso, todos sabem, eu não
precisaria de sócio, eu não precisaria de nada além da minha força de vontade.
Mas eu apostei, só que apostei numa pessoa que já se sentia no direito de
passar por cima do nosso acordo e fazer tudo como bem quisesse.
Então,
nestes 90 dias ele brigou com a agência, maquiou informações, contratou pessoas
sem sequer o meu conhecimento e nem mesmo a nossa pequena equipe confiava mais
nele. Fez pequenas coisas que para mim demonstraram abertamente sua fraqueza de
caráter e prepotência.
Eu respeito
todas as opiniões expressadas após a manifestação do Altrão, mas sinceramente
as mesmas só teriam validade se viessem de pessoas que me conhecem ou que
tivessem tido, no mínimo, a chance de saber a história inteira. É preciso que
lembrem: a “justiça Divina” tão citada por vocês nos xingamentos e ofensas a
mim, vale para todos. Então sejam justos.
Falando em
me conhecer, tenho mais de 30 anos de estrada como empresário, onde tive
empresa de máquinas agrícolas, fui fundador da rede de lojas Berlanda, fui
sócio da Colchões Gazzin, fui proprietário da rede de lojas Base e atualmente
sou sócio da B&M Construtora, sou sócio do Shopping Pátio Chapecó, Sócio
das Farmácias Sempre+, sócio da Sonotop Colchões, sócio da Base Administradora
de Imóveis, sou sócio da Izzy Incorporadora. Tais empreendimentos me renderam a
presidência e vice presidência do CDL de Chapecó, a vice presidência do FCDL de
Santa Catarina, a presidência do Automóvel Clube, a vice presidência da FAUESC.
Além do que hoje estou a frente e toco com meus dois filhos a bandeira da
Toyota em Florianópolis e Itajaí.
Portanto
prezados, quando comecei eu não sabia vender máquinas agrícolas, mas eu
aprendi, eu não sabia vender colchões, mas eu aprendi, não sabia vender móveis
e eletro, mas eu aprendi, não sabia vender imóveis e nem remédios, mas eu
aprendi. E falo aberta e sinceramente que não sei vender motos, muito menos
Harley, mas eu vou aprender, pois me sobram grandes diferenciais: humildade
para aprender, força de vontade para construir e paixão pelos projetos que
empreendo. Somem a isso tudo o infinito respeito e idoneidade com os quais
trato meus clientes nestes longos anos e pensem um pouco nas barbaridades que
resolveram democraticamente falar sobre mim.
Por isso
tudo, não admiti mais ser caluniado de forma tão baixa e ficar calado. Bem
como, não admito a falta de respeito com as demais pessoas da equipe Floripa
HD, a Tati, o Ivan e o Gutho, que são harleyros tão apaixonados quanto vocês e
que tem me ensinado a amar a Harley e tem aprendido comigo a fazer negócio com
transparência.
A verdade é
plena.
Wanderlei
Berlanda