segunda-feira, 28 de março de 2016

Como funciona um motor radial de 9 cilindros

Wright Cyclone R-1820 de 9 cilindros, 1.500 hp
Os motores radiais foram desenvolvidos desde os primórdios da aviação, no início do século XX e tiveram seu ápice de glória durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A maioria dos mais mortíferos aviões que participaram do conflito eram impulsionados por motores radiais. Nesta lista se incluem os bombardeiros B-17, B-24, B-25, B-26 e B-29, além dos caças P-47 Thurderbold utilizado pela Força Aérea Brasileira na Campanha da Itália e o F-4 Corsair, usado pela Marinha e pelos Fuzileiros Navais dos EUA na guerra do Pacífico.

Boeing B-29 Superfortress "Enola Gay" lançou a bomba atômica em Hiroshima.
4 motores Wright R-3350 Duplex-Cyclone de 18 cilindros, 3.800 HP, cada.


Vought F4U Corsair do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA.
Motor radial Pratt & Whitney R-2800 Double Wasp de 18 cilindros
Republic P-47 Thunderbolt da Força Aérea Brasileiro, no museu da TAM.
Utilizado na Campanha da Itália (1944-1945)
Ian Jimmerson, um marceneiro dos Estados Unidos e apaixonado por aviação, contruiu um modelo em madeira de um motor radial de 9 cilindros, para demonstrar como este motor funciona. Melhor, ainda, ele fez dois vídeos onde explica, com incríveis detalhes, todos os componentes do motor e descreve seu funcionamento de forma bem didática.

No primeiro vídeo ele mostra como o motor é projetado.


No segundo vídeo entra com mais detalhes e demonstra o motor em funcionamento.


segunda-feira, 21 de março de 2016

Discovery Channel: "Harley and the Davidsons" - Atualização


O Discovery Channel anunciou que a estréia do documentário "Harley and the Davidsons" será na segunda-feira, dia 5 de Setembro de 2016, nos Estados Unidos.

Não há ainda data anunciada para a estréia no Brasil.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Lewis Hamilton comete infração de trânsito em uma Harley-Davidson


Lewis Hamilton, o piloto inglês tricampeão de Fórmula 1, foi questionado pela polícia de Auckland, Nova Zelandia, depois de postar uma filmagem que fez dele mesmo, enquanto pilotava uma Harley-Davidson numa rodovia do país.

Numa entrevista coletiva da Federação Internacional de Automobilismo, hoje, Hamilton não conseguiu responder às perguntas feitas pelos jornalistas, sobre o incidente. “Eu não tenho uma resposta, infelizmente,” disse ele, ao ser questionado se o feito não seria uma afronta ao seu desejo de ser uma exemplo para a juventude.

A filmagem, de 28 segundos, foi postada em redes sociais pelo próprio piloto.


Um porta-voz da Polícia de Auckland disse que a filmagem mostra claramente que Hamilton usava um telefone celular e que gravou as imagens segurando o aparelho em uma das mãos, enquanto pilotava com a outra, uma clara infração de trânsito. Mas o caso foi arquivado por falta de provas.

Esta não foi o primeiro problema de trânsito para o talentoso piloto inglês. Em 2010, dias antes do Grande Prêmio da Austrália, ele foi multado e teve o seu Mercedes rebocado por dirigir perigosamente. Antes disto, em 2007, ele teve sua habilitação suspensa por um mês pelas autoridades francesas, por dirigir em alta velocidade próximo de Mônaco, onde reside. 

Je suis . . .

República de Curitiba

quarta-feira, 16 de março de 2016

Eu, um brasileiro!


Visitando as 868 lojas H-D dos EUA


Harley-Davidson Electra Glide 1996
Adam Sandoval diz que decisões erradas fizeram com que ele não prestasse serviço militar nas Forças Armadas dos EUA, ao tornar-se adulto.

Desta maneira, pouco antes de completar 40 anos ele “resolveu compensar esta falta,” nas suas próprias palavras.

Adam tem uma Harley-Davidson Electra Glide 1996, que comprou e usa desde 1999. Ele sabia que ninguém jamais havia visitado todas as concessionárias H-D em uma única viagem. Então resolveu faze-lo.

Adam Sandoval e "Scooter" na revenda
Black Diamond H-D em Marion, Illinois
A viagem tem o propósito de levantar fundos para uma entidade de caridade, a American Legion Legacy Scholarship, criada a partir dos atentados terroristas de 11/9/2001. Ela oferece apoio aos filhos e filhas de membros das forças de segurança (Forças Armadas, Polícia e Bombeiros) que perderam suas vidas na tragédia. Com o apoio da American Legion, estas crianças e adolescentes tem garantido os recursos para sua educação até o terceiro grau.

Adam disse que procurou uma entidade de caridade para dedicar seus esforços e acredita que a American Legion Legacy Scholarship atende o que procurava.

Adam Sandoval vendeu quase tudo o que tinha e junto com seu mascote “Scooter” começou a viagem em 10 de novembro de 2014. 
Até agora Adam já conseguiu cerca de US$250.000, que foram doados à American Legion. 

segunda-feira, 14 de março de 2016

Discovery Channel: "Harley and the Davidsons"

Arthur Davidson, Walter Davidson, Bill Harley e William Davidson 
O canal de TV por assinatura Discovery Channel, em parceria com a produtora Raw Television, comecará a produção de uma mini-série intitulada “Harley and the Davidsons”, onde será contada a história dos fundadores da Harley-Davidson Motor Company.

Os trabalhos de produção comecarão ainda em março e estão previstos inicialmente três episódios de duas horas, cada, que irão ao ar até o final de 2016.

Daniel Coonan, Annie Read e Essa O’Shea foram contratados recentemente para o elenco da mini-série, juntando-se a Robert Aramayo e Michiel Huisman. 

Daniel Coonan, Annie Read e Essa O'Shea
Daniel Coonan, que trabalhou em “Law & Order” da  NBC e “EastEnders” da BBC, interpretará o papel de Willian “Big Bill” Davidson. Roberto Aramayo (Game of Thrones) será William Harley e Michiel Huisman (Game of Thrones) encarnará o personagem de Arthur Davidson.

Robert Aramayo será William Harley
Michiel Huisman será Arthur Davidson
A atriz Annie Read vai viver o papel de Caroline Jacthuber, que se tornou a esposa de Bill Harley, enquanto que Essa O’Shea fará o papel de Clara Davidson, esposa de Arthur Davidson.

Outros atores já contratados são Bug Hall, Stephen Rider e Jessica Camacho.

Atualização em 21/3: O Discovery Channel anunciou que a estréia do documentário será na segunda-feira, dia 5 de Setembro de 2016, nos Estados Unidos.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Indian Springfield 2016

Indian Springfield 2016
O mais novo lançamento da Indian Motorcycles - a marca renascida das cinzas em 2011, quando os direitos foram adquiridos pela Polaris Industries - faz homenagem à cidade de Springfield, Massachusetts, onde a primeira Indian foi fabricada em 1901. Até 1953, ano de sua falência, as Indian Motorcycles eram produzidas naquela cidade do nordeste dos Estados Unidos.

Hoje, as motocicletas que trazem o seu nome são montadas na fábrica de Spirit Lake, Iowa, no meio-oeste americano.

Desde o relançamento da marca em 2013, a Polaris tem sido muito agressiva em sua campanha para tomar parte do mercado americano de motocicletas de grande porte. Os primeiros modelos foram a Chief Classic, a Chief Vintage e a Chieftain em 2014, todas equipadas com o motor V-twin Thunder Stroke 111, de 1810cc e refrigerado a ar. Logo após foi lançada a luxuosa Roadmaster, baseada no mesmo quadro e a compacta Scout, com um motor refrigerado a líquido.

Para 2016 a Indian Motorcycles lançou a Chief Dark Horse, com poucos cromados e preço mais acessível e a sua proposta para iniciantes, a Scout Sixty.

Indian Chief Dark Horse 2016
Indian Scout Sixty 2016
Terceiro lançamento para o catálogo de 2016, a Indian Springfield é baseada na plataforma da Chief. À primeira vista, a Springfield parece ser somente uma Chift Vintage com alforges rígidos, mas há outras diferenças a serem consideradas.

Indian Chief Vintage 2016
Indian Springfield 2016
A Springfield tem um parabrisa removível, menor e mais largo do que a Vintage e toda a fiação embutida no guidão.



Desenhada para longas viagens, a Springfield usa o mesmo quadro encontrado na Chieftain e na Roadmaster, com a suspensão traseira com curso mais longo do que a Vintage. Vem equipada com controle automático de aceleração (cruise control), sistema de monitoramento da pressão dos pneus, plataforma da garupa regulável e controle eletrônico de fechamento dos alforges, que são removíveis assim como o banco do garupa.

Teste realizado pela revista Rider Magazine relata que o banco do piloto é bem confortável e a plataforma bem espaçosa, permitindo descansar os pés com segurança.

O desempenho do motor é muito bom, mas o piloto de teste reclamou do calor excessivo no lado direito da Springfield, por causa do escapamento, apesar da baixa temperatura do ar durante o teste.

O piloto de teste reclamou do calor excessivo do motor.
A motocicleta é bem ágil, mesmo nas estreitas estradas vicinais onde foi testada. Os freios são bem eficientes e equipados com o sistema ABS de dois canais.

Detalhes técnicos da Indian Springfield 2016:
  • Preço sugerido: US$22.000
  • Motor: 2 cilindros em V, refrigerado a ar, 1810cc
  • Transmissão: 6 marchas, correia dentada.
  • Capacidade do tanque: 5,5 galões (20,8 litros)
  • Peso em ordem de marcha: 410 kg (testado)
  • Comprimento: 2,58 m
  • Entre eixos: 1,7 m
Veja mais aqui: Indian Motorcycles 2014 

terça-feira, 8 de março de 2016

Willie G.: lenda e inspiração

Inspirado em Willie G., o projetista e construtor de motocicletas customizadas Winston Yeh,
 da Rough Crafts, considera-se também um artista. Esta Craft’s Shadow Rocket foi
 construída a partir de uma H-D Fat Boy 2002, usando o motor Twin Cam 88.
William G. Davidson, neto de um dos fundadores da Harley-Davidson Motor Company, tem seu nome gravado indelevelmente na mente e nos corações de todo Harleyro.

Willie G., como é conhecido, continua sendo uma inspiração para artistas que transformam as motocicletas produzidas pela HDMC em verdadeiras obras de arte mecânica. Ele não foi, somente, o guia e guru do estilo Harley-Davidson durante quase meio século, como também ajudou a Motor Company escapar da falência e reviver para ser a líder indiscutível do mercado de motocicletas de grande porte.

Com 82 anos, Willie G. está aposentado, mas não tanto; ele é o Estilista Chefe Emeritus e Embaixador da Marca Harley-Davidson, participando de eventos ao redor do mundo para fortalecer o nome da empresa criada por seu avô.

A prática de modificar as motocicletas de linha em modelos customizados, surgida a partir do final da Segunda Guerra Mundial, criou as bobbers – pela remoção do paralama traseiro e bancos originais – e evoluiu para as choppers, com seus garfos dianteiros estendidos e pneus traseiros maiores, inspirados no desejo de competir nas drag racings (Veja a postagem Chopper - O Que É e Como Surgiu). 

Juntando-se à equipe da HDMC em 1960, Willie G. logo assumiu o comando da área de projeto e estilo da Motor Company, levando a marca para juntos dos motociclistas e interpretando como ninguém o que eles procuravam.
Este modelo Crowned Stallion começou como sendo uma H-D Softail Slim 2013 e é equipada
com um motor TC103. O quadro e o garfo foram reduzidos e a motocicleta usa tanque e
paralama produzidos pela Rough Crafts, com rodas da Exile Cycles.
A lista de criações de Willie G. é bastante conhecida, começando com a icônica FX 1200 Super Glide de 1971, a XLCR Café Racer de 1977 (sua preferida),  a Heritage Softail Classic, a Fat Boy, a Low Rider, a Street Glide e, finalmente, a V-Rod, talvez seu maior desafio. Esta controversa motocicleta, que os puristas insistem em não considerar como sendo uma H-D, foi o primeiro passo dado pela Motor Company em direção à tecnologia de motores refrigerados a líquido. Seu trabalho mais recente, antes de se aposentar, foi idealizar as motocicletas do Projeto Rushmore.

Harley-Davidson XLCR Café Racer, a preferida de Willie G.
Willie G. Davidson, no apogeu dos seus jovens 82 anos.
Quando não está rodando o mundo promovendo a marca que carrega seu nome, Willie G. está no seu escritório na matriz da Motor Company. "Acho que eu iria chorar, se não me permitissem vir aqui," brinca ele. 

Ele passa os dias pintando aquarelas inspiradas nas motocicletas H-D e no logotipo da marca. Alguns dos seus trabalhos foram recentemente exibidos no Museu da Harley-Davidson em Milwaukee, na mostra "Willie G.: Artista, Projetista, Líder, Lenda".

domingo, 6 de março de 2016

Adversidade


A adversidade faz parte da vida. Superar as adversidades é um dos maiores obstáculos que enfrentamos. Os problemas, sejam grandes ou pequenos, apresentam-se durante toda a nossa existência, inevitavelmente.

O sofrimento não é algo bom e o sofrimento incapacitante não é benéfico.
Ainda assim, não invalida pensarmos nele como uma realidade que acontece na vida de cada um de nós, certamente em número e intensidade diferentes para cada pessoa. 

Quando acontece, aceitá-lo é uma parte da estratégia para nos livrarmos de mais sofrimento. Aceitá-lo pode constituir uma forma de nos reestruturarmos e seguirmos em frente.

“A dor e a morte são parte da vida. Rejeitá-las é rejeitar a própria vida.” (Dr. Havelock Ellis, famoso médico e autor inglês, do início do século passado).


Aprender a lidar e superar as adversidades, é o que nos faz ser quem somos. Cada desafio, cada dificuldade que enfrentamos com êxito na vida serve para fortalecer a nossa força de vontade, confiança e capacidade de vencer os obstáculos futuros.

“A adversidade tem o efeito de atrair a força e as qualidades de um homem que as teria adormecido na sua ausência.” (Heródoto, filósofo grego)

Quando respondemos de forma positiva e construtiva aos nossos maiores desafios, as qualidades, forças e virtudes como coragem, caráter, combatividade, esperança e perseverança emergem de dentro de nós.


Como seres humanos que somos, é muito fácil cairmos na auto piedade, na injustiça da vida ou na armadilha do “porquê eu?”. Se fazemos isso, deixamos de reconhecer as oportunidades de sabedoria e de crescimento que acompanham a adversidade.

No entanto, assim que conseguimos ou nos permitimos pensar mais claramente, que somos capazes de impedir que a vitimização autodestrutiva e os pensamentos improdutivos tomem conta da nossa mente, também ficamos mais capacitados  para lidar com o que está diante de nós.

E assim crescermos para nos tornarmos pessoas melhores.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Adeus às Touring?


Sim, adeus às Tourings, mas não à Harley-Davidson!

Uma etapa na minha vida de motociclista se encerrou. Depois de quase nove anos, deixo a linha Touring da Harley-Davidson e volto para as Softail.

É verdade. Vendi a "Pérola Negra" e comprei uma H-D Heritage Softail Classic.

Durante estes anos rodamos cerca de 98.000 km no Brasil, Mercosul e nos Estados Unidos (40 Estados) em motocicletas H-D Ultra Glide e Tri Glide Ultra.

As motocicletas Touring são as mais confortáveis que existem para viagens longas, especialmente naqueles viagens quando se roda praticamente todos os dias.

Nas nossas andanças passamos por temperaturas variando entre 4 graus negativos nas Montanhas Rochosas até 52 Celsius no Vale da Morte, Deserto de Mojave, Califórnia. Nunca tivemos problemas ou desconfortos extremos na estrada. Antes do projeto Rushmore e da refrigeração híbrida, era desconfortável rodar no trânsito urbano, no verão, sómente.

Tudo começou com a "Belezura", no início de 2007.
Fizemos viagens e passeios incríveis com esta excelente motocicleta!
Indo para Assunção, Paraguai, no 2o. Encuentro Harley Paraguay, 2010.
De New York a Los Angeles - Rota 66 - 2010.
Em Adrian, Texas, no exato meio caminho da Route 66!
Vale da Morte. 52 graus Celsius!
Parque das Sequoias, California.
Pier de Santa Monica, Califórnia - 2010
Tail of the Dragon, 2011.
Vendo como as Touring são fabricadas - 2011.
Cruzando o Noroeste dos EUA - Montanhas Rochosas.
4 graus Celsius negativos em Setembro de 2012


Monte Rushmore e Sturgis - Uma viagem inesquecível - 2012

Canadá e Nordeste dos EUA - 2013
Outra visita, mais detalhada, na fábrica de York, Pennsilvanya - 2013.
Fevereiro de 2014 - A primeira Rushmore entregue no Brasil.
Nascia a "Pérola Negra".
Com amigos queridos em Santo Antonio da Platina, PR.
Parque Nacional dos Everglades, Florida - 2014.
Key West, Florida.
O ponto mais ao Sul dos EUA - Key West, 2014.
Conferindo o Bagdad Café e a Route 66 em San Bernardino, Califórnia, 2015

Já não rodamos tanto no segundo semestre de 2015. As chuvas constantes no Sul do país, nos obrigaram a usar mais o carro. A Ultra Glide foi ficando mais pesada, mais difícil de manobrar na cidade, mais complicado para estacionar em pisos cobertos de brita, uma constante em postos de gasolina nas rodovias e estacionamento de restaurantes.

Quando fomos ao Salão Duas Rodas em São Paulo (Outubro 2015), já tínhamos a conscientização de que nosso tempo com a Ultra estava se esgotando. O objetivo do Salão foi conferir o que estava chegando ao mercado e quais eram nossas opções.

Claro, num cenário ideal eu estaria morando nos EUA e teria trocado a Ultra Limited por um Tri Glide Ultra. Mas a vida não é como sonhamos e sim como a realidade nos apresenta. Examinei os triciclos disponíveis no Brasil, transformados a partir de uma H-D Ultra Glide, mas não me entusiasmei.

Dali, partimos para outras marcas, vendo o que havia no mercado. Indian, Triumph, BMW, Yamaha Ténéré foram as consideradas. As Indians grandes não me agradaram. A Triumph, sómente a Boneville, que não nos atendia em todos os aspectos. Fiz pequenos test-ride em alguns modelos da BMW. A tecnologia embarcada e a suspensão me cativam. Mas a química não aconteceu. Será um boa amiga, mas nunca a namorada.

Eu e a Rô discutimos o assunto durante meses.
No final, o resultado era sempre o mesmo: HARLEY-DAVIDSON!

Com isto estabelecido, discutimos os modelos que nos atenderiam. A primeira opção, a Road King, foi descartada, assim como a Street Glide. A ter uma das duas, continuaríamos com a "Pérola Negra".

A segunda opção foi, naturalmente, as Softail. Meu filho tem uma Fat Boy. Excelente motocicleta, mas nem eu nem a Rô gostamos muito.

Voltamos nossa atenção para a DeLuxe. Tive uma, gostei muito. Mas, aqui no Brasil virou motocicleta de mulher. Não sei por que. Isto limita um pouco na hora de revender.



Voltamos nossa atenção para a Heritage Softail Classic. Um telefonema para o Elton Minatti, Gerente Comercial da Florida H-D e um test-ride foi imediatamente agendado.

Não precisamos de muito tempo, nem muitos quilômetros: a Heritage ganhou nossa atenção. Ágil, potente, confortável. Os alforges são equipamento de série e uma bolsa extra pode ser colocada na grelha, trazendo o espaço que precisaremos nas viagens mais longas. Fácil de manobrar, bem mais leve, a Heritage demonstrou ser o que procurávamos.

A negociação foi conduzida com muito profissionalismo pelo Elton e pelo Marcelo Henriques. O João Lajús ajudou muito com dicas sobre acessórios que podem nos dar ainda mais conforto com a Heritage, como a plataforma para a garupa, uma mordomia que a Rô não dispensa.



A "Pérola Negra" hoje, ao ser entregue na Floripa H-D.
Tenho certeza que dará muitas alegrias ao seu novo proprietário
Como estamos acostumados com o intercomunicador e música sendo escutada no capacete, já encomendei o Cardo Scala Rider Q3. Este equipamento me pareceu a melhor opção, considerando o custo/benefício.

E estamos prontos para as estradas, mais uma vez. Nesta fase, com a Heritage Softail Classic com motor 103 cu.in. E sempre Harley-Davidson!