Fiscais do Ipem-PR lacraram bombas em postos de Curitiba. |
Em uma postagem que publiquei em outubro de 2015, menciono a incapacidade das agências reguladoras, em especial a ANP, na fiscalização.
Aqui em Curitiba parece não haver diferença de comportamento com o resto do Brasil; os postos de combustíveis adulteram e muito.
Notícia hoje, na Gazeta do Povo:
"Seis postos
de combustíveis de Curitiba foram autuados e tiveram bombas lacradas pelo
Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) por irregularidades no
abastecimento de veículos. Apesar dos estabelecimentos terem sido fiscalizados
e interditados no início do mês, só nesta terça-feira (21) é que o Ipem obteve
a emissão dos laudos que atestam as fraudes encontradas nestes locais e
divulgou a situação.
Segundo o
instituto, técnicos visitaram sete postos e fiscalizaram 104 bicos de bombas
medidoras. Dessas, 44 apresentaram irregularidades e foram interditadas. Foram
apreendidas ainda 12 placas eletrônicas por suspeita de fraude. A adulteração
nas placas das bombas, conforme o órgão, levava ao abastecimento em menor
quantidade do que o registrado pelo equipamento. A diferença, em um dos casos,
chegou a 1,3 litro para 20 litros de combustível. A diferença máxima permitida
pelo Ipem é de 0,1 litro, para mais ou para menos, para cada 20 litros de
combustível.
O Ipem
também divulgou o nomes dos postos com irregularidades. As empresas autuadas e
com placas apreendidas foram a Posto Bairro Tarumã Ltda; Posto Via Aeroporto
Ltda e Comércio de Combustíveis JPS Ltda. Já as empresas que sofreram autuação
por causa da violação do plano de selagem das bombas medidoras foram a Shark
Comércio de Combustíveis Ltda; Flórida Comércio de Combustíveis Ltda e GRC
Comércio De Combustíveis Ltda. Esses postos terão oportunidade de defesa em
primeira e segunda instância.
Por outro
lado, apenas no Aladim Posto de Abastecimento e Serviços Ltda não foram
encontradas irregularidades entre os estabelecimentos fiscalizados nesta
operação.
Uma empresa
que presta serviços de manutenção nesses estabelecimentos teve a autorização
cassada. Foi determinada ainda a devolução pela empresa de todas as marcas de
reparo (selos), marcas de selagem azul, além de Atestado de Autorização.
As bombas
que foram lacradas apresentaram alteração de modelo, problemas na instalação e
inscrições obrigatórias, além das placas eletrônicas com componentes
substituídos, retirados ou incluídos. As placas eletrônicas foram encaminhadas
ao laboratório do Inmetro para perícia técnica e posterior quantificação da fraude.
O cidadão é roubado diariamente e de muitas formas, no Brasil. E fica totalmente à mercê dos bandidos, de todos os níveis, sem condições de se defender.
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