quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Os Brutos também Amam


Este é o título do filme americano de 1953 (Shane, no original), estrelado por Alan Ladd, Jean Arthur, Van Heflin e Jack Palance. Recebeu o Oscar de melhor fotografia colorida e indicações para melhor ator coadjuvante (para Jack Palance), melhor diretor, melhor filme e melhor roteiro adaptado.

A história que menciono aqui é bem mais moderna e aconteceu há poucos meses, também nos Estados Unidos e também no oeste americano, já não mais violento e inexplorado. 

Mas, de certa forma, mostra as aventuras de um espécie de cowboy, pilotando uma Harley-Davidson no lugar de um valente cavalo.

Pat Doody é o protótipo do harleyro americano: barba, cabelos longos, tatuagens nos braços. Mas é só aparência: Doody é operário de uma metalúrgica na sua cidade.
E tem um coração aberto, como a maioria dos harleyros.

Pat Doody, de New Jersey e seu gatinho Party Cat.
Ele estava regressando para sua casa, no estado de New Jersey, depois de uma viagem costa-a-costa até a Califórnia. 

Numa parada para reabastecimento em Nevada, ele encontrou um filhote de gato abandonado, com várias queimaduras no corpo. Ao invés de seguir sua viagem sem se importar, Doody pegou o gatinho, colocando-o dentro da sua veste e o trouxe consigo para casa.

Party Cat estava bem machucado quando foi encontrado.

As feridas do gatinho foram cuidadas e cicatrizaram bem. Com o nome de Party Cat (gato festeiro), o pequeno pêlo curto americano acompanha seu novo dono nas viagens de motocicleta, no melhor e mais legítimo espirito harleyro.

Party Cat já está com as feridas curadas.
É ou não é uma história bonita?

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