Quem sou eu

sexta-feira, 29 de junho de 2012

quarta-feira, 27 de junho de 2012

12,5 Milhões de Quilômetros Rodados



O World Ride da Harley-Davidson, realizado nos dias 24 e 25 de Junho, bateu todos os recordes de participação, com um aumento de 78% no total de milhas rodadas pelos Harleyros, em todo o mundo.


Foram registradas 7.797.520 milhas ou 12.548.892 km rodados.

Pilotos de 66 países participaram do evento e as maiores distancias registradas foram:

  • Estados Unidos: 5.994.276 milhas (9.646.870 km)
  • Brasil: 418.145 milhas (672.940 km)
  • Canadá: 226.845 milhas (365.072 km)
  • México: 170.082 milhas (273.720 km)
  • Espanha: 157.287 milhas (253.129 km)
Para comparação, o resultado dos anos anteriores:
2011: 4.376.470 milhas (7.046.226 km)
2010: 4.373.937 milhas (7.039.170 km)

segunda-feira, 25 de junho de 2012

King Kong Harley-Davidson


Uma das motocicletas mais exóticas em exibição no Harley-Davidson Museum de Milwaukee é a King Kong, sem dúvida.

É a única espécie da raça, completa com dois motores e transmissões, quatro escapamentos, dois bancos e dois guidãos. A motocicleta foi construída pelo famoso Felix Predko,  que dedicou mais de 4000 horas na customização desta máquina.

Felix Predko era um mecânico treinado pela Harley-Davidson, que dedicou toda a sua vida na manutenção, criação e customização de motocicletas H-D. Ele faleceu em 2004, aos 88 anos.


A King Kong ficou pronta em 1954, depois de 4 anos de trabalho. Nesta época Felix Predko era mecâncio da concessionária Zepka Harley-Davidson de Altona, PA., onde trabalhou por 22 anos. A  motorcicleta tem quase 4 metros de comprimento e pesa quase 500 quilos. Foi construída com quadros e motores originais H-D e tem um motor de arranque elétrico projetado e construído por Felix (a Harley-Davidson introduziu partida elétrica em suas motocicletas sómente em 1956).

Os motores são  dois Knucklehead de 1200cc, cada. Todos os componentes da motocicleta foram fabricados pelo próprio Felix Predko. O que não foi feito por ele, é equipamento original H-D. A única exceção são as ponteiras dos escapamentos, que Felix adotou do Cadillac Deville 1959.

sábado, 23 de junho de 2012

Respeito


Não importa marca, modelo, cor ou tamanho.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A Linha 2013 da Harley-Davidson


As primeiras notícias sobre as novidades dos modelos 2013 da Harley-Davidson começam aparecer, ainda que não seja de forma oficial e sem fotografias.

A linha CVO vai ser ampliada, todas equipadas com o motor de 1800cc (110 cu.in) V-Twin. Para a linha 2013 teremos a CVO Road Glide Custom Anniversary Edition, CVO Road King, CVO Road King Anniversary Edition e a CVO Ultra Classic Electra Glide Anniversary Edition. 
Aparentemente a CVO Softail Convertible e a CVO Street Glide vão deixar de ser produzidas.

Baixando a cilindrada para 103 polegadas cúbicas, vai ter uma nova Road King Anniversary Edition e o Tri Glide Anniversary Edition, também.

A linha Sportster não vai ficar de fora, com a Sportster 1200 Custom Anniversary Edition. Parece que a Nightster vai deixar de ser fabricada.

Na linha Softail e Dyna a novidade será a Fat Boy Special Anniversary Edition, a Heritage Classic Anniversary Edition e a Super Glide Custom Anniversary Edition.

Pelas notícias que vazaram o termo “Anniversary Edition” quer dizer pintura negra e alguns escudos especiais.

Nenhum menção ao motor refrigerado a líquido, que provavelmente foi postergado por mais um ano, pelo menos.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Faz de Conta


Eu costumo dizer que o Brasil é o país do "faz de conta".
Faz de conta que temos governo, faz de conta que temos infraestrutura, faz de conta que temos competência.
Este artigo sobre a aviação comercial brasileira é suscinto, mas de uma clareza cristalina. E reforça nosso conceito do país do “faz de conta”.

Por Ricardo Gallupo
"A aviação comercial brasileira - isso é visível a olho nu - enfrenta problemas que, no limite mais extremo, podem provocar transformações tão profundas quanto as que ocorreram a partir de 1990.


Naquele momento, como se sabe, a Varig liderava o mercado com folga, seguida pela Vasp e Transbrasil - enquanto uma pequena companhia regional, a TAM, nem bem havia entrado na era do jato e lutava contra as grandes utilizando uma arma poderosa: os serviços de qualidade.

Hoje, as três grandes daquela época deixaram de existir. A TAM cresceu, tornou-se líder do mercado e abdicou da arma que lhe conferiu prestígio. Logo atrás dela, a Gol - equivalente em tamanho e na baixa qualidade do tratamento dispensado ao passageiro.

Criada há pouco mais de 10 anos, a Gol já nasceu grande e encontrou a seus pés um mercado escancarado pela falência das velhas concorrentes. Durante um bom tempo, ela e a TAM reinaram sozinhas nos aeroportos brasileiros - e tudo estaria muito bem para elas se o cenário não tivesse mudado e elas não deparassem com exigências de crescimento para as quais não estavam preparadas.

Diga-se em favor das companhias de aviação que, por mais que tenham errado na estratégia (e erraram), elas não foram as únicas nem as principais responsáveis pelos problemas com os quais os passageiros brasileiros passaram a conviver: apagões aéreos, terminais lotados e desconfortáveis, atrasos frequentes, cancelamentos de voos e filas intermináveis nos guichês de check-in.


Além disso, foram obrigadas a assumir incumbências que, em qualquer lugar do mundo, ficam a cargo da autoridade aeroportuária. Um exemplo: o Brasil é o único país entre os relevantes em que as companhias de aviação são responsáveis pela identificação dos passageiros que embarcam nos voos domésticos.

Isso porque a Infraero, que tinha essa responsabilidade, simplesmente a empurrou para as operadoras. Some-se a problemas como esses a volatilidade do câmbio, o preço do petróleo e os custos do dinheiro no Brasil.

O resultado dessa mistura mais explosiva do que querosene é um cenário muito mais difícil do que é capaz de imaginar um leigo que analisa a situação pelos preços das passagens e pela lotação dos aviões.


Esse é o ambiente que Paulo Kakinoff, um dos nomes mais talentosos da nova geração de executivos brasileiros, terá que enfrentar. Anteontem, ele oficializou sua saída da presidência da Audi (a montadora de luxo da Volkswagen) para anunciar que assumirá o comando executivo da Gol. Credenciais para a missão não lhe faltam.

Com 38 anos de idade, 17 dos quais na Volkswagen, Kakinoff teve uma carreira vertiginosa e chegou muito cedo a postos de comando no Brasil e na Alemanha. Seu nome era dado como certo para assumir a presidência da Volks no Brasil.

Mas, como ele mesmo faz questão de dizer, trocou tudo isso pelo desafio de presidir uma companhia aérea endividada num mercado em transformação. A Gol ganha com a chegada do novo presidente - que terá uma missão espinhosa: a de rejuvenescer uma empresa que beira a senilidade com pouco mais de uma década de vida."

Ricardo Gallupo é Publisher do Brasil Econômico.

Atualização dos GPS da Garmin


Ao comprar seu GPS da Garmin, você recebe o aparelho com as atualizações feitas no momento da fabricação. O sistema operacional e os mapas instalados podem estar desatualizados.

Certifique-se que a bateria do seu GPS está totalmente carregada, condição necessária para fazer a atualização sem erros. A partir daí, a primeira providência é conectar seu GPS ao computador, utilizando o cabo USB. Em seguida entre no site da Garmin e vá para a página myDashboard.

Sendo a primeira vez, o site vai solicitar que seja baixado e instalado o Garmin Communicator  Plugin, que é o programa que permite a comunicação entre a Garmin e o seu GPS. Baixe o programa e instale.

Depois do programa instalado, volte para o site da Garmin e para a página myDashboard. O sistema identificará o seu GPS. Marque a tecla Continue e o sistema indicará quais atualizações estão disponíveis.

A mais importante é a atualização do sistema operacional. Um sistema operacional desatualizado pode criar erros na utilização do GPS.


Clique em Update, Install Selected Software  e siga os passos sugeridos pelo instalador. O programa iniciará a instalação da atualização do sistema operacional. É importante manter o GPS conectado ao computador e o seu navegador (Internet Explorer, Chrome, Safari  ou Firefox) aberto durante o processo.

Após a instalação, você terá que reiniciar o GPS, para que a atualização seja completada. Uma tela aparecerá no seu computador com as instruções que, normalmente, determina que o GPS seja desconectado do computador e reiniciado manualmente. Depois que o processo de reiniciar se completa, o GPS deve ser desligado. Reconecte o GPS ao computador e aguarde por 30 segundos. Depois, clique em Return to myDashboard.

O processo de verificação será feito, outra vez. Se a atualização tiver sido bem sucedida, esta é a tela que você verá:


Pode ocorrer que seja necessário fazer a atualização mais de uma vez, até que seja bem sucedida. Isto não constitui erro ou defeito no seu GPS. É decorrente de alguma falha na conexão Internet.

Com o sistema operacional atualizado, passamos à atualização dos mapas. Na mesma página do myDashboard, no lado direito, aparece o Map Updates, que informa se há atualizações disponíveis para os mapas instalados no seu GPS.


Os GPS da Garmin são comercializados em duas versões de atualização de mapas: o regular e o de atualização grátis permanente. O modelo regular permite atualizações gratuitas durante o primeiro ano de utilização do GPS (a contar da primeira vez que você atualiza o sistema operacional). 
Os modelos de atualização permanente, normalmente tem a sigla LM (Life Maps) depois do número de identificação e permitem a atualização gratuita dos mapas durante a vida útil do aparelho.

O processo de atualização de mapas é semelhante ao descrito acima para o sistema operacional.

Se o seu GPS não tem atualização permanente, você terá que adquirir a atualização.

Os mapas instalados nos GPS Garmin são desenvolvidos pela Navtec, que é a maior empresa de comercialização de mapas eletrônicos para uso civil. No caso dos mapas da América Latina, incluindo os do Brasil, a qualidade deixa a desejar, por serem desatualizados. Não é culpa da Navtec, nem da Garmin. Os mapas são produzidos a partir de dados oficiais, obtidos nos vários ministérios e departamentos, a nível Federal, Estadual e Municipal. Com a completa falta de padronização e seriedade, característica do nosso hemisfério, os dados são incompletos e com muitos erros. Daí a frustração de proprietários de GPS da Garmin, adquiridos no Brasil. Os mapas, via de regra, funcionam bem no Estado de São Paulo, na cidade do Rio de Janeiro e em Brasília. Nos demais estados, é um caos.

Em função disso, surgiram organizações sem fins lucrativos, como é o caso da Tracksource, aqui no Brasil. Por uma iniciativa privada, dezenas ou centenas de voluntários começaram a reunir dados que permitiram montar o primeiro mapa roteável do Brasil, para uso com o sistema Mapsource (utilizado nos GPS da Garmin e de outros fabricantes). Estes mesmos voluntários mantém os mapas atualizados e a Tracksource publica as atualizações no seu site. 

Trataremos da instalação e atualização dos mapas roteáveis da Tracksource em outra postagem.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Harley-Davidson World Ride 2012


O Harley Owners Group (H.O.G.) convida todos os Harleyros do mundo a juntar-se na celebração da liberdade nas estradas, durante o 2012 Harley-Davidson World Ride.

Lançado em 2008 com o nome de Million Mile Monday, o evento congrega Harleyros de todos os países num esforço coletivo para celebrar o prazer de rodar numa motocicleta Harley-Davidson.


Normalmente acontecendo na última segunda-feira de Junho, o Million Mile Monday de 2011 teve um resultado acumulado de mais de 6,4 milhões de quilômetros rodados .

A novidade para 2012 é que o evento foi ampliado para dois dias: Domingo, 24 de Junho e Segunda-Feira, 25 de Junho.

Fazendo uma viagem, um bate-e-fica, uma bate-e-volta ou simplesmente uma volta no quarteirão, os Harleyros serão convidados a participar do evento, que pretende bater todos os recordes de participação num evento motociclístico mundial.

Mais informações podem ser obtidas, quando disponíveis, em www.hog.com

domingo, 17 de junho de 2012

Arte em Hidrantes

O Corpo de Bombeiros da cidade de Statesville, no estado de North Carolina, EUA, resolveu sair do lugar comum e trocar a cor dos hidrantes instalados na cidade.

A idéia foi do bombeiro Andy Webster. Estava na época de repintar os 126 hidrantes da cidade e Andy sugeriu ao Chefe dos Bombeiros, Steve Mayes, a proposta de transformar os hidrantes em algo que pudesse chamar a atenção das pessoas de uma forma diferente. Steve Mayes concordou e designou Andy Webster para a missão de encontrar a pintura mais interessante.

Andy começou pintando os hidrantes de formas diferentes, baseados nas cores da bandeira americana, da bandeira do estado, da universidade estadual e assim por diante. As pessoas começaram a telefonar e enviar mensagens para o Corpo de Bombeiros, sugerindo esquemas de cores.


Na principal igreja batista da cidade, os hidrantes foram pintados de cor-de-rosa, em apoio ao movimento de combate ao câncer de mama.

E assim os hidrantes da cidade começaram a tomar uma forma diferente de chamar a atenção.


Um bombeiro aposentado sugeriu que o hidrante na frente de sua casa fosse pintado com as cores da Harley-Davidson e comprou as tintas nas cores adequadas. Andy Webster executou a pintura, como mostra a foto abaixo.

Andy Webster e o hidrante nas cores da HD.
Com isto, Andy resolveu melhorar, ainda mais a idéia. Um artista talentoso, ele começou a pintar outros artigos nos hidrantes, tais como a figura de uma pantera, no hidrante em homenagem ao Carolina Panther's, o time de futebol profissional do estado.

O mais importante, explica Andy, é que estes importantes elementos de combate ao fogo ficam bem visíveis e são notados por todos.

sábado, 16 de junho de 2012

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Próximos Eventos Oficiais da Harley-Davidson do Brasil

Copiado do blog do Wolfmann:

A HDMC acaba de divulgar as datas para os dois eventos que irão acontecer no segundo semestre.

O primeiro evento faz parte do calendário oficial da matriz: a segunda edição do Rio Harley Days.

Acontecerá de 14 a 16 de setembro na Marina da Glória. Segue o mesmo formato da edição 2011, com mostra do catálogo, test drives em todos os modelos 2012, shows (confirmados a Rock Stock, Skank e Ultrage a Rigor) e os passeios guiados. Mais uma vez está programado um desfile no domingo. A HDMC espera ultrapassar o público da edição 2011 (30.000 pessoas nos três dias).


Haverá preços diferenciados para membros do HOG, que terão direito a levar suas garupas dentro do valor do ingresso.

Inicialmente, o valor do passaporte HOG é R$ 198,00 e do passaporte não HOG R$ 395,00.
O estacionamento seguirá gratuito para HDs e prometem uma melhora no esquema de segurança.


O segundo evento anunciado hoje é o HOG Rallye. Foi divulgado apenas o local e data para os interessados se programarem: o evento acontecerá em Florianopólis, no P12 do Jurerê Internacional nos dias 2 a 4 de novembro.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Possível Novo Motor da Harley-Davidson


No final de 2011 a Harley-Davidson recebeu uma patente para um sistema limitado de arrefecimento a líquido, no cabeçote dos cilindros dos motores V-Twin acima de 1600cc. Um processo similar, mas usando óleo ao invés de água, já está em uso nos motores da XR1200R.

Por que limitado? Por que não mudar de uma vez para uma refrigeração a líquido? A HDMC é muito cuidadosa em não mudar muito a característica de suas motocicletas, por motivos óbvios: os Harleyros são muito apegados à tradição da marca. E um motor com arrefecimento a ar é o que os Harleyros gostam. A patente obtida pela HDMC consegue obter o melhor dos dois mundos, resolvendo o problema sem destruir a característica tão admirada dos motores V-Twin.

Passagem do líquido de arrefecimento, no cabeçote do motor.

Mas, qual é o problema? Muitos tipos de motores refrigerados a ar sofrem com rachadura no cabeçote e empeno no assentamento das válvulas de descarga, que perdem sua capacidade de fechamento correto. Uma das soluções clássicas é operar com uma mistura rica, usando o combustível para refrigerar o motor. Isto reduz a temperatura na câmara de compressão/explosão. Mas com as restrições ambientais impostas aos veículos operados com motores de combustão interna, mistura rica não pode mais ser considerada.

Detalhes do sistema, conforme desenhos da patente obtida pela HDMC.

Uma possível resposta é circundar a válvula de descarga do cilindro com uma passagem onde um líquido arrefecedor possa circular, seja óleo ou água. Usar óleo é o mais fácil, pois todos os motores tem bombas de óleo, mas em situações de altas temperaturas, o óleo pode “cozinhar”, endurecendo e obstruindo a passagem. A água não só reduz mais eficientemente a temperatura como não pode “cozinhar”, como o óleo. Daí a patente da Harley-Davidson, que usa pequenos radiadores e uma bomba elétrica para circular a água.

O objetivo da engenharia não é só encontrar a “melhor solução”, mas dar-nos o que buscamos.

Se nós, Harleyros, queremos o nosso tradicional motor V-Twin refrigerado a ar, mas com as comodidades – inclusive temperaturas mais baixas – acredito que esta solução atende.

Quando teremos estes motores instalados nas Tourings, ainda é uma especulação. 
Mas não tenho dúvida de que virão num futuro bem próximo.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Dia dos Namorados

Um abraço forte a todos que carregam amor no coração.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Batalha Naval de Riachuelo - Guerra do Paraguai


No dia 11 de junho comemora-se o Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo – Data Magna da Marinha. A Batalha Naval do Riachuelo é considerada, pelos historiadores, como uma batalha decisiva da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai (1865-1870) - o maior conflito militar na América do Sul, somente superado em vítimas, no Novo Mundo, pela Guerra Civil Americana (1861-1865).

A importância da vitória nesta Batalha é que, até aquela data, o Paraguai tinha a iniciativa na guerra e ela inverteu a situação, garantiu o bloqueio e o uso pelo Brasil dos rios, que eram as principais artérias do teatro de operações de guerra, e desincentivou possíveis adesões de simpatizantes argentinos e uruguaios à causa paraguaia.

Navio-Aeródromo "São Paulo"- Capitânea da Esquadra Brasileira.
Cenário político do país na ocasião
Logo após sua independência, o Paraguai procurou se manter afastado dos conflitos frequentes que ocorriam na Região do Prata. Quando Francisco Solano López assumiu o poder em 1862, após a morte de seu pai, Carlos Antônio López, passou a exercer uma política externa mais atuante, tentando fazer sua presença sobressair na região.

O Brasil foi o primeiro País a reconhecer a independência do Paraguai. Isso estava de acordo com a política externa do Império de não ser favorável à sua anexação, diversas vezes desejada, pelas Províncias Unidas do Rio da Prata, futura Argentina.

Havia questões de limites entre o Brasil e o Paraguai, mas era improvável que isso levasse a um conflito armado. A intervenção brasileira no Uruguai, em 1864, no entanto, contrariou os planos políticos e as alianças de Solano López. Ele considerou que a invasão do Uruguai, por tropas brasileiras, era um ato de guerra do Brasil contra os interesses do Paraguai e iniciou as hostilidades. Como lhe foi negada a permissão para que seu exército atravessasse território argentino para atacar o Rio Grande do Sul, invadiu a Província de Corrientes, envolvendo a Argentina no conflito.

O Paraguai estava se mobilizando para uma possível guerra desde o início de 1864. López se julgava mais forte e acreditava que teria o apoio do Partido Blanco uruguaio e dos partidários argentinos de Justo José de Urquiza, que exercia o poder na província argentina de Entre Rios. Tal não ocorreu. Sua derrota em Riachuelo acabou com a possibilidade de uma vitória rápida. Seus possíveis aliados não aderiram. Ele, também, superestimou o poder econômico e militar do Paraguai e subestimou o potencial e a disposição do Brasil para a luta.

Fragata "Independência"
Esquadra brasileira
No início da Guerra da Tríplice Aliança, a Esquadra brasileira dispunha de 45 navios armados. Destes, 33 eram navios de propulsão mista, a vela e a vapor, e 12 dependiam exclusivamente do vento. O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (Arsenal da Corte) passara por uma modernização em meados do século XIX. Diversos dos navios do início da guerra foram projetados e construídos no País. Mais tarde, o Arsenal construiu também navios encouraçados para o teatro de operação no Rio Paraguai.

Os navios brasileiros disponíveis antes dessa guerra eram adequados para operar no mar e não nas condições de águas restritas e pouco profundas que o teatro de operações nos rios Paraná e Paraguai exigia; a possibilidade de encalhar era um perigo sempre presente. Além disso, esses navios, possuíam casco de madeira, o que os tornava muito vulneráveis à artilharia de terra, posicionada nas margens.

Submarino "Tupi"
Esquadra paraguaia
A Esquadra paraguaia possuía 32 navios, incluindo os que eles apresaram do Brasil e da Argentina, dos quais 24 eram navios de propulsão mista a vapor e vela e oito eram navios exclusivamente a vela. Todos os navios de propulsão mista, exceto um deles, eram de madeira, com rodas de pás. Embora todos eles fossem adequados para navegar nos rios, somente o Taquari era um verdadeiro navio de guerra. Os paraguaios desenvolveram, então, a chata com canhão como arma de guerra. Era um barco de fundo chato, sem propulsão, com canhão de seis polegadas de calibre, que era rebocado até o local de utilização, onde ficava fundeado. Transportava apenas a guarnição do canhão, e sua borda ficava próxima da água, deixando à vista um reduzidíssimo alvo. Via-se somente a boca do canhão, acima da superfície da água.

Monitor "Parnaíba", em operação no Rio Paraguai.
Antecedentes da Batalha
Coube ao Almirante Joaquim Marques Lisboa, Visconde de Tamandaré, depois Marquês de Tamandaré, o comando das Forças Navais do Brasil em Operações de Guerra contra o Governo do Paraguai. A Marinha do Brasil representava praticamente a totalidade do Poder Naval presente no teatro de operações. O Comando-Geral dos Exércitos Aliados era exercido pelo Presidente da República da Argentina, General Bartolomeu Mitre. As Forças Navais do Brasil não estavam subordinadas a ele, de acordo com o Tratado da Tríplice Aliança.

A estratégia naval adotada pelos aliados foi o bloqueio. Os rios Paraná e Paraguai eram as artérias de comunicação com o Paraguai. As Forças Navais do Brasil foram organizadas em três Divisões - uma permaneceu no Rio da Prata e as outras duas subiram o Rio Paraná para efetivar o bloqueio.
Com o avanço das tropas paraguaias ao longo da margem esquerda do Paraná, Tamandaré resolveu designar seu Chefe do Estado-Maior, o Chefe-de-Divisão (posto que correspondia a Comodoro, em outras Marinhas) Francisco Manoel Barroso da Silva, para comandar a força naval que estava rio acima. Barroso partiu de Montevidéu em 28 de abril de 1865, na Fragata Amazonas, e se juntou à força naval em Bela Vista. A primeira missão de Barroso foi um ataque à Cidade de Corrientes, que estava ocupada pelos paraguaios. O desembarque ocorreu, com bom êxito, em 25 de maio. Não era possível manter a posse dessa cidade na retaguarda das tropas invasoras e foi preciso, logo depois, evacuá-la. Ficou evidente, porém, que a presença da força naval brasileira deixaria o flanco dos invasores sempre muito vulnerável. Era necessário destruí-la, e isso motivou Solano López a planejar a ação que levou à Batalha Naval do Riachuelo.

Corveta "Barroso". Projetado e construído no Brasil, é o navio mais moderno da Esquadra.
A Batalha
A Força Naval Brasileira comandada por Barroso, estava fundeada no Rio Paraná próximo à Cidade de Corrientes, na noite de 10 para 11 de junho de 1865. O plano paraguaio era surpreender os navios brasileiros na alvorada do dia 11 de junho, abordá-los e, após a vitória, rebocá-los para Humaitá. Para aumentar o poder de fogo, a força naval paraguaia, comandada pelo Capitão-de-Fragata Pedro Ignácio Mezza, rebocava seis chatas com canhões. Adicionalmente, a Ponta de Santa Catalina, próxima à foz do Riachuelo, foi artilhada pelos paraguaios. Havia, também, tropas de infantaria posicionadas para atirar sobre os navios brasileiros que escapassem.

No dia 11 de junho, aproximadamente às 9 horas, a força naval brasileira avistou os navios inimigos descendo o rio e se preparou para o combate. Mezza se atrasara e desistiu de iniciar a batalha com a abordagem. Às 9 horas e 25 minutos, dispararam-se os primeiros tiros de artilharia. A força paraguaia passou pela brasileira, ainda imobilizada, e foi se abrigar junto à foz do Riachuelo, onde ficou aguardando.

Após suspender, a força naval brasileira desceu o rio, em perseguição, e avistou os navios inimigos parados nas proximidades da foz do Riachuelo. Desconhecendo que a margem estava artilhada, Barroso deteve sua capitânia, a Fragata Amazonas, para cortar possível fuga dos paraguaios. Com sua manobra inesperada, alguns dos navios de sua força retrocederam, e o Jequitinhonha encalhou em frente às baterias de Santa Catalina. O primeiro navio da linha, o Belmonte, passou por Riachuelo separado dos outros, sofrendo o fogo concentrado do inimigo e, logo após, encalhou propositadamente, para não afundar.

Corrigindo sua manobra, Barroso, com a Amazonas, assumiu a vanguarda e efetuou a passagem, combatendo a artilharia da margem, os navios e a chatas, sob a fuzilaria das tropas que atiravam das barrancas. Completou-se assim, aproximadamente às 12 horas, a primeira fase da Batalha. Até então, o resultado era altamente insatisfatório para o Brasil: o Belmonte fora de ação, o Jequitinhonha encalhado para sempre e o Parnaíba, com avaria no leme, sendo abordado e dominado pelo inimigo, apesar da resistência heróica dos brasileiros, como o Guarda-Marinha Greenhalgh e o Marinheiro Marcílio Dias, que lutaram até a morte.

Então, Barroso decidiu regressar. Desceu o rio, fez a volta com os seis navios restantes e, logo depois, estava novamente em Riachuelo. Tirando vantagem do porte da Amazonas, ele usou seu navio para abalroar e inutilizar navios paraguaios e vencer a Batalha. Quatro navios inimigos fugiram perseguidos pelos brasileiros.

Almirante Francisco Manuel Barroso da Silva, Barão do Amazonas.
Antes do pôr-do-sol de 11 de junho, a vitória era brasileira. A Esquadra paraguaia fora praticamente aniquilada e não teria mais participação relevante no conflito. Estava, também, garantido o bloqueio que impediria que o Paraguai recebesse armamentos do exterior, inclusive os encouraçados que encomendara na Europa. Foi a primeira grande vitória da Tríplice Aliança na guerra e, por isto, muito comemorada.

Com a vitória em Riachuelo, com a retirada dos paraguaios da margem esquerda do Paraná e a rendição dos invasores em Uruguaiana, a opinião dos aliados era de que a guerra terminaria logo. Isso, porém, não ocorreu. O Paraguai era um país mobilizado e Humaitá ainda era uma fortaleza inexpugnável para aqueles navios de madeira que venceram a Batalha. A guerra foi longa, difícil e causou muitas mortes e sacrifícios. Foi nela, que brasileiros de todas as regiões do País foram mobilizados conheceram-se melhor e trabalharam juntos para a defesa da Pátria. Consolidou-se, assim, a nacionalidade.

1930 Henderson “Streamliner”


A Henderson Motorcycle Company foi um fabricante de motocicletas dos EUA que produzia as motos mais velozes do seu tempo. A empresa funcionou de 1912 até 1931, quando fechou devido à crise econômica decorrente da queda nas Bolsas de Valores de 1929.

Durante o tempo em que estava em operação a Henderson fazia parte das “3 Grandes”, juntamente com a Harley-Davidson e com a India Motorcycles.

Fundada em 1911 em Detroit pelos irmãos Willian G. Henderson e Tom W. Henderson, a Henderson lançou seu primeiro modelo comercial em 1912, uma motocicleta com um motors de 4 cilindros e 934 cilindradas. O motor era instalado em linha com o quadro e tinha partida manual. O quadro era bem longo, com uma distância entre eixos que se tranformou na marca registrada da Henderson. Não devia ser muito boa de curva, mas era veloz.

Henderson 1913
Em 1920 a Henderson lançou o Modelo K, com um motor de 1300cc, válvulas laterais e capaz de atingir a velocidade máxima de 128 km/h. Este foi o primeiro motor com lubrificação forçada por bomba instalado em uma motocicleta.

Motor da Henderson Model K, de 1920
Henderson DeLuxe 1927
Em 1930 a Henderson apresentou sua  “Special” KL, que atingiu 187 km/h na primeira rodovia de concreto construída nos EUA, em Illinois.

Henderson "Special" KL, 1930
Henderson KL 1930 "Police"
Também em 1930 a Henderson produziu um dos mais avançados modelos de sua época. A Henderson Streamliner apresentava linhas aerodinâmicas, que influenciou bastante sua outra concorrente, a Victory.



Henderson "Streamliner" 1930
No verão de 1931, preocupados de que a depressão econômica durasse muito tempo, os acionistas decidiram parar a produção e fechar a empresa, o que aconteceu em Setembro daquele ano.

domingo, 10 de junho de 2012

Relógios e Motocicletas

Meu grande amigo e ex-vizinho Robert Gale, de Ocala, Flórida, sabe da minha apreciação por relógios e motocicletas. Não foi por acaso que ele me envio as fotos abaixo, verdadeiras obras de arte feitas com peças de relógios.

Vale a pena apreciar pelo bom gosto e talento do artesão.