Quem me conhece sabe que bebo pouco. Mas sabe, também, que sou um fã incondicional do Jack Daniel's, o "sour mash wiskey" produzido em Lynchburg, Tennessee, desde 1866.
É a minha bebida favorita, apreciada com moderação e sempre com gelo e água (natural, mineral sem gás ou de côco).
Muitas vezes me questionam sobre esta prática, afirmando que quem gosta de whisky deve bebê-lo puro. Eu não discordo, gosto é individual. Mas esta é a minha maneira.
Agora, fique sabendo porque. No site Manual do Homem Moderno, vejo esta postagem que fez meu dia ficar ainda melhor:
Homem
que é homem bebe whisky cowboy. Afinal, uma bebida que levou de 8 a 21 anos em
um barril, deve ser apreciada em seu estado natural, certo? Então, por que
tantas pessoas – entre elas especialistas – insistem em adicionar água mineral
na hora de beber a bebida maltada?
Em uma
aula com o mestre Moizes de Barros, na Bartender Store, tiramos nossas dúvidas
sobre a prática e explicamos para vocês. Se liga:
“Você
pode fazer um comparativo de quando acordamos. Não temos toda aquela disposição
do meio dia por exemplo. Inicialmente, acordamos tomamos um banho e vamos nos
despertando”, explica o bartender Moizes de Barrros.
“O
whisky é parecido. A bebida fica muito tempo parada em um garrafa. Precisa de
oxigênio, de água para liberar seus aromas que estava ‘dormindo’ esperando para
ser acordados e despertados. Em contato com água, o whisky libera seus aromas mais complexos.
Todas as nuances e notas florais, achocolatados, abaunillhados, frutados, spicy
e diversos outros aromas são ressaltados”, conclui o professor.
Ou seja,
a adição de água muda completamente a experiência sensorial de se experimentar
um whisky, adicionando novas camadas e complexidades que você não sentiria se
fosse tomar a bebida no estilo cowboy.
Para
quem gosta de química: As moléculas odoríficas são muito parecidas com as
moléculas de álcool. Na bebida, elas acabam se misturando muito facilmente, o
que dificulta sua vaporização e conseqüentemente seu descolamento para fora da
bebida. Quanto mais álcool a bebida tiver, menos aromas são liberados.
Quando
adicionado na bebida, a água acaba diluindo o etanol que – além de anestesiar a
língua - “segura” cadeias de partículas de cheiro e sabor da bebida. Com essa
quebra, outras substâncias se tornam mais voláteis e mais ressaltadas para o
nosso paladas e olfato.
Os
efeitos da adição de água se tornam mais notáveis quanto maior a graduação
alcoólica do whisky, tendo efeito notável em bebidas com mais de 50%. Para quem
quiser experimentar adicionar um pouco de água no seu single malte, a medida
ideal é até um terço da dose de whisky servida e é recomendado que a água não
esteja muito gelada. O mesmo processo também serve para o café e outras bebidas
alcoólicas.
Logo, na
próxima vez que você estiver tomando um cowboy no bar e for querer tirar onda
com alguém que adicionou água na bebida, saiba que aquela pessoa pode saber
muito mais sobre whisky do que você.
E você, como aprecia o seu Jack Daniel's?
Wilson, você que é apreciador do JD , pode informar se existe só um tipo ou tem outros? Semana que vem vou para Orlando e prometi trazer um para um amigo. E quem sabe para mim também.
ResponderExcluirCelso, esta postagem no blog tem as informações que você está procurando: http://www.wilsonroque.blogspot.com.br/2014/05/jack-daniels-alguns-fatos-interessantes.html
ExcluirComandante, sou da turma que prefere manter os "aromas" concentrados. O primeiro gole da garrafa recém aberta é o melhor da garrafa.
ResponderExcluirGelo, só na "temperatura desértica" que estamos sofrendo aqui no Rio de Janeiro atualmente ou para beber menos.
Abraço.
É que você é um purista, caro amigo. Forte abraço.
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