terça-feira, 30 de setembro de 2014

Cruzando o Everglades


O Everglades é uma região natural pantanosa, na altura do Trópico de Câncer, que ocupa grande parte da área sul do Estado da Flórida.

O sistema começa em Orlando, próximo ao Rio Kissimmee, que desagua no Lago Okeechobee, uma vasta área de águas rasas.

O nome vem do termo "River of Grass" ou Rio de Grama, que se transformou em River Glades e depois em Ever Glades, tomando finalmente a forma atual de Everglades a partir de de meados do século 19.

O Everglades
A partir de 1822 alguns projetos de drenar esta ampla região foram iniciados, com a construção de vários canais e represas, permitindo um primeiro desenvolvimento da região onde está, hoje, a àrea metropolitana de Miami.

Grandes inundações, provocadas por furacões, levaram o engenheiros a repensar os projetos.

Em 1947 o Congresso dos EUA aprovou uma lei criando o Projeto de Controle de Inundações das Áreas Central e Sul da Flórida. Este projeto construiu 2.300 km de canais e dezenas de barragens, permitindo a urbanização de milhares de quilômetros quadrados, além de permitir a instalação de grandes áreas plantadas, principalmente com a cultura de cana-de-açucar e, mais tarde, de cítricos.



Canais e barragens do Everglades
Hoje, o Everglades tem uma grande área protegida com a criação do Parque Nacional do Everglades, que correspondente a 20% da área original.

Foi muito interessante atravessá-lo, como parte de nossa viagem até Key West.

Tudo começou na terça-feira, 23 de Setembro, quando pegamos a Harley-Davidson Tri Glide 2014 que alugamos na Stormy Hill H-D, em Clermont, FL.

Harley-Davidson Tri Glide 2014
O Tri Glide tinha apenas 1400 milhas rodadas e estava como novo.

Saímos de Clermont na direção oeste, passando por Spring Hills e chegando à costa da Flórida no Golfo do México.

Dali, viramos em direção sul, passando por St. Peterburg, Sarasota e Venice.



Passando por St. Petersburg, FL.
Ao fundo a Sunshine Skyway Bridge, sobre a Baía de Tampa.

Sunshine Skyway Bridge.
Dali, continuamos na direção sul até Ft. Myers,


Ficamos hospedado no Best Western Inn & Suites.

No dia seguinte, 24/9, continuamos nossa jornada, seguindo para o sul até Naples.


De Naples iniciamos o cruzamento dos Everglades, um passeio que recomendo pelas belezas naturais.





Foi uma experiência bem interessante, que nos chama à ponderação sobre a defesa do animais próximos à extinção e à preservação da natureza.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Independência na opinião


Uma coisa que eu prezo e que jamais permitirei ser policiado, é minha opinião.

Se estou certo ou errado, a história e a análise fria dos fatos determinará. Mas sempre será minha opinião e dela não abro mão. Não sou radical. Várias vezes mudei minha opinião sobre um tema, ao verificar que meu ponto de vista estava equivocado. Só os idiotas não fazem isto.

O Wolfmann publicou um texto muito interessante sobre isto, que recomendo:

http://wolfmann-hd.blogspot.com/2014/09/afinal-quem-sao-esses-caras-que-voce.html


Dallas, Texas


Na nossa viagem de férias no EUA, neste ano, fizemos uma parada de 12 horas em Dallas, Texas.

Saímos do Galeão num vôo da American Airlines, chegando em Dallas na segunda-feira, 22/9.

Havia já alguns anos que não passava nesta importante cidade, intimamente ligada à outra cidade texana, Fort Worth. As duas juntas formam uma metrópole de 6.700.000 habitantes e uma das economias mais fortes dos Estados Unidos. Grandes empresas tem sua sede ou grandes instalações na região, como a American Airlines (maior empresa aérea do mundo), Texas Instruments, Bell Helicopters e Lockheed Martin.

O Aeroporto Internacional Dallas-Fort Worth está instalado em uma área de 70 km², maior que o município de Balneário Camboriú, SC, onde vivo.

Dallas-Fort Worth International Airport.
É o segundo maior aeroporto americano em área e o quarto maior em movimento de passageiros, tendo movimentado 29 milhões de pessoas em 2013. É equipado com sete pistas de pouso/decolagem, a menor com 2.590 m e as quatro maiores com 4.085 m de comprimento, cada.

A cidade de Dallas foi palco da tragédia do assassinato do Presidente John Kennedy, no dia 22 de novembro de 1963.




 Como não poderia deixar de acontecer, visitamos uma das 5 concessionárias Harley-Davidson existentes nesta metrópole, a Dallas Harley-Davidson. Ao chegarmos lá, encontramos dois policiais da cidade de Garland - parte da região metropolitana. Os Oficiais Moore e Wheeler nos recepcionaram muito bem, inclusive em português brasileiro.


Oficial C.D. Moore, eu e o Oficial W,D.Wheeler, da Polícia de Garland, TX
Explico: o Oficial Moore, que é um investigador de acidentes do Departamento de Polícia de Garland, morou no Brasil por 13 anos, na sua juventude. Inclusive tem um irmão que mora em Fortaleza.

Como a grande maioria dos policiais americanos, foram extremamente educados e conversaram conosco por um bom tempo.


Dallas Harley-Davidson, Garland, Texas.
Depois de algum tempo na concessionária, fomos almoçar num dos restaurantes que mais gostamos: Red Lobster. Lá é sempre garantido uma excelente refeição de frutos do mar, com preço justo - nada dos absurdos praticados nas cidades turísticas do Brasil, inclusive onde moro.



No final da tarde continuamos nossa jornada, voando de Dallas para Orlando, onde passamos a primeira noite. No dia seguinte, pegamos a nossa Harley-Davidson e seguimos para o sul da Flórida.

Harley-Davidson: novo recall



A Harley-Davidson anunciou nesta sexta-feira (26) um recall de quatro modelos no Brasil, entre eles a CVO Limited, que custa R$ 139.900 - a motocicleta mais cara da marca no mercado nacional. 

A campanha atinge também as touring Street Glide e Ultra Limited, além da CVO Breakout, todas fabricadas em 2013 e 2014.

De acordo com o comunicado, são 895 unidades no país, que podem apresentar vazamento no retentor do pistão do cilindro mestre. É possível que a falha provoque engate involuntário da embreagem e perda de controle da motocicleta.

A substituição do conjunto por outro com uma presilha de segurança deve ser agendada e levará cerca de 1 hora, segundo a empresa. Os proprietários dos modelos citados podem entrar em contato com a Harley-Davidson por meio do telefone 0800 724 1188, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h (exceto feriados) ou pelo e-mail sac@harley-davidson.com.br.


As motocicletas com a possível falha possuem numeração de chassis:

de 9321KBMJ0ED614067 a 9321KBMJ9ED678270, 
de 9321KBMJXED623763 a 9321KBMJXED678262 e 9321KBMC1ED614080, 
de 9321KELJ0ED614086 a 9321KELJ9ED709956, 
de 9321KELJXED621255 a 9321KELJXED701042; 
de 5HD1TENC0EB955816 a 5HD1TENC9EB956446; 
de 5HD1TD9C0EB950183 a 5HD1TD9C9EB956371, e 5HD1TD9CXEB956296.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Mais 425 Radares nas estradas paulistas



Começaram a ser instalados mais 425 novos radares fixos para fiscalização da velocidade nas rodovias do Estado de São Paulo. 

Os equipamentos, dos quais 111 serão do tipo lombada eletrônica, serão dispostos na malha rodoviária estadual não concedida à iniciativa privada. Nas rodovias sob concessão, operam pouco mais de duzentos radares fixos.


Os equipamentos estão em processo de aferição pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) e devem começar a funcionar já no mês de Outubro.

Recomenda-se atualizar o GPS.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Reno Air Races


Conhecida mundialmente e aclamada como a maior corrida aérea do mundo, o Reno Air Races acontece todos os anos durante o mês de Setembro, no Aeroporto Reno Stead, ao norte da cidade de Reno, Nevada, Estados Unidos.


O evento foi criado em 1964 pelo veterano piloto da Segunda Guerra Mundial, Bill Stead, e tem sido realizada anualmente desde então.

A competição é conhecida como o evento onde os aviões atingem as mais altas velocidades em vôo planado, com um recorde de 816,43 Km/h alcançada por um avião equipado com motor a explosão, um P-51D Mustang altamente modificado, pilotado pelo veterano aviador Skip Holm, em 2003.


A corrida compreende vários dias de vôos de qualificação, seguidos de 4 dias e meio de corrida, que sempre termina numa tarde de domingo.

Este ano, a corrida aconteceu entre 10 e 14 de Setembro.

Sikorsky S-76
Comte. Alexandre Aguirre Seixas

Meu grande amigo, Comte. Alexandre Seixas - piloto de helicóptero Sikorsky S-76 em operações offshore (para plataformas de petróleo na Bacia de Campos) - estava lá e mandou esta foto de uma belíssima Harley-Davidson Street Glide 2014.

Harley-Davidson Street Glide 2014, fotografada em Reno, Nevada.

sábado, 13 de setembro de 2014

O abuso da autoridade: cidadão indefeso.


Medidor escondido na ponte Nova Fepasa, na Marginal Pinheiros, em São Paulo.
 Não foi um, nem foram dois. Em apenas uma tarde, a reportagem de Car and Driver flagrou três radares fixos na grande São Paulo atuando de forma contrária à resolução 396 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) em vigor desde 2011.

Nela, o órgão afirma que todos os radares devem estar visíveis aos motoristas, ou seja, não podem estar escondidos atrás de pontes, viadutos e guard-rail. Mas há uma exceção e é nela onde se esconde o problema. Uma brecha na lei garante a presença dos radares escondidos desde que exista uma placa alertando aos motorista a existência de radares. Elas têm que estar a um quilômetro de distância. Mas na prática não é isso o que vem acontecendo, como mostram os flagras.

Radar escondido.
Uma dos flagras foi feito no km 323 da Rodovia Anhanguera (foto acima), sob responsabilidade do DER (Departamento de Estradas de Rodagem). Procurada pela reportagem, o DER se defende alegando que a medida visa preservar o equipamento de vandalismos e que o artigo 4º da Resolução 396 determina que apenas os medidores fixos precisam estar visíveis. O advogado especialista em Direito do Trânsito, Henrique Gomes, discorda: “Sem sinalização avisando que a via é monitorada, é 
ilegal”.

Radar escondido dentro de um veículo, o que é ilegal.
Ainda mais polêmico, há radares móveis escondidos dentro de veículos. “Não há uma norma sobre esse tipo de equipamento. Considerando a legislação, o carro deveria ser sinalizado e identificado”, afirma Gomes. Não é o que acontece: a reportagem flagrou um carro na Estrada Dona Maria José Ferraz Prado, na cidade de Embu (SP) sem nenhuma identificação (imagem acima). Quando questionados sobre a legalidade da fiscalização, os agentes de trânsito declararam apenas “estarem dentro da lei.”

Radar escondido na Ponte Cidade Universitária, na Marginal Pinheiros
O cidadão indefeso

“O problema é o motorista multado comprovar que o radar móvel estava escondido”, explica Gomes. O condutor teria que voltar ao local, tirar fotos provando que o radar não está visível e que não há placas avisando o monitoramento. E, mesmo assim, não há garantia que a multa será anulada. “Pelas leis, o Estado é quem diz a verdade, o que deixa o infrator em desvantagem na hora de recorrer. Afinal, quem julga a multa é a mesma instituição que multou.”

Ninguém respeita mais a lei, no Brasil.

E o cidadão brasileiro, roubado, achincalhado e desrespeitado, segue carregando a segunda maior carga tributária do planeta.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

A (in)segurança nas estradas federais de SC


A Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina publicou em sua página no Facebook, o resultado do estudo realizado pela corporação, sobre os acidentes fatais envolvendo motociclistas.


Segundo a PRF, foram estudados os acidentes ocorridos em 2013 e no primeiro semestre de 2014.

185 motociclistas morreram nas rodovias federais de Santa Catarina nestes 18 meses, ou seja, uma média de 10 motociclistas mortos por mês ou um motociclista morto a cada 3 dias.
  • 42% dos feridos graves nas rodovias federais de Santa Catarina são consequência de acidentes com motos. Esses feridos graves ocupam leitos hospitalares por vários meses. São 2,6 feridos graves por dia.
  • 40% das vítimas fatais em acidentes com motos têm entre 26 e 35 anos.
  • 41% das mortes em acidentes com motos ocorreram na BR 101 e 19,4% na BR 470.
  • 18,6% das mortes em acidentes com motos ocorreram na Grande Florianópolis.
  • 35% das mortes em acidentes com motos ocorreram entre 13 e 19 horas.
  • 65% das mortes em acidentes com motos ocorreram de 2ª a 6ª feira.

Acidentes com motos em 2013:
  • 3.832 acidentes geraram 979 feridos graves (42,7%), 3.030 feridos leves (36,2%) e 119 mortos (23,3%)
  • 3.832 acidentes geraram 4.128 vítimas (feridos leves + graves + mortos)
  • 1 ferido grave para cada 3,9 acidentes;
  • 1 ferido leve para cada 1,2 acidente;
  • 1 morto para cada 31,1 acidentes.


O estudo não detalha o tipo e tamanho das motocicletas envolvidas nos acidentes. Mas pela idade dos pilotos, pode-se deduzir de que se trata de motocicletas de pequeno porte, inadequadas para uso em rodovias. 

Como a legislação não prevê restrição para motocicletas pequenas em rodovias de tráfego intenso, é provável que o número de acidentes continuará a aumentar.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Honda faz recall de 126.000 Gold Wing


Honda GL 1800 Gold Wing 2012
A Honda Motor Co. arquivou um processo de recall de 126.000 motocicletas Gold Wing, junto ao National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) dos EUA, por causa de problemas com os freios traseiros.
De acordo com o documento da Honda, algumas motocicletas continuam com o freio aplicado, mesmo depois que o piloto libera o comando, o que pode ocasionar um acidente, inclusive com perigo de incêndio devido às altas temperaturas causadas pela frenagem. O recall afeta modelos da GL 1800 de 2001 a 2012.

Segundo a Honda, o defeito pode estar presente em todas as motocicletas Gold Wing vendidas em todos os mercados.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Mas a Lei Seca não faria milagres?



Uma das coisas que mais cansam no Brasil é a falta de lógica e de memória nos debates, assim como a busca por “soluções mágicas” simplistas para os complexos problemas. Temos uma “guerra civil” no trânsito, que mata cerca de 50 mil pessoas por ano, quantia similar a de perdas em homicídios. A Lei Seca foi a grande promessa que encantou – e ainda encanta – um monte de gente.

Quando foi aprovada, houve grande comemoração. Nos primeiros meses, os jornais estampavam as quedas dos acidentes, e a falta de lógica levava à conclusão precipitada de que era a tolerância zero com o álcool a responsável pela conquista. 

O culpado pelas mortes no trânsito era o sujeito, pai de família responsável, que bebia uma taça ou duas de vinho no jantar com sua mulher e depois dirigia calmamente para casa. Um criminoso! Um assassino!

Enquanto isso, carros caindo aos pedaços continuavam a circular nas ruas, motoristas imprudentes sem álcool no sangue também, tudo em vias precárias, sem conservação,  com má sinalização, em um país cuja cultura não costuma respeitar as regras.

Resultado? As mortes em acidentes de trânsito continuam subindo. 

O número de mortes aumentou 13% desde a implantação da Lei Seca, em 2009.
São números de uma guerra. Há um  alerta para o padrão de comportamento que se alastra perigosamente: os motoristas estão dirigindo de maneira cada vez mais imprudente, não respeitando os limites de velocidade e o sinal vermelho, colocando em risco suas vidas e as de terceiros.

O interessante é que as pesquisas indicam que 90% dos motoristas aprovam a Lei Seca. E pasmem! Não há nenhum elo feito entre a promessa de resultados fantásticos com a lei e o resultado lamentável de hoje. Ou seja, ninguém liga “lé” com “cré”, ou cobra coerência das propostas anteriores.

Vamos sempre atacando sintomas em vez de causas. Somos o país do sofá, do marido que joga fora o sofá para acabar com o adultério da esposa. Quebramos o termômetro para “curar” a febre do doente.

É como no caso do desarmamento, que prometia resolver ou melhorar muito a questão da criminalidade. Tirando a proteção do cidadão de bem? Avisando ao bandido que ninguém mais terá condições de garantir sua legítima-defesa? Qual a lógica? Não importa. Era grande a expectativa dos “progressistas”. O crime continua aumentando, mas quem liga?

E assim chegamos a esse cenário atual, em que não se pode sair para jantar e tomar um vinho, como se existisse uma excelente infraestrutura de transporte público como alternativa, enquanto mais e mais gente morre vítima de imprudência no caótico trânsito do país.

Mas vamos resolver tudo agora. Vamos intensificar ainda mais o rigor da Lei Seca. Ai daquele criminoso maldito que ousar pegar na direção depois de comer um bombom de licor ou usar aqueles enxaguantes bucais com um pouco de álcool! O Brasil, definitivamente, não é um país sério…

Fonte: coluna do Rodrigo Constantino e Mapa da Violência 2013, escrito por Julio Jacobo Waiselfisz, do Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Você conhece Tim Hortons?

Símbolo do Canadá, Tim Hortons ganha fama mundial após fusão.

Quando a Burger King adquiriu a cadeia canadense de cafés Tim Hortons, por cerca de US$ 12,5 bilhões, provavelmente foi a primeira vez que boa parte do mundo fora da América do Norte, viu a marca da companhia nos jornais.

Mas as lojas da Tim Hortons são onipresentes no Canadá, com mais de 3.000 unidades espalhadas por todas as províncias, o dobro do número de restaurantes da rede McDonald's no país.

A fusão com o Burger King criará a terceira maior operadora de fast food do planeta, expandindo o império gerido pela companhia brasileira de investimento 3G Capital.

Lanchonete da rede Tim Hortons na cidade de Toronto, no Canadá
É praticamente impossível caminhar mais que alguns quarteirões em qualquer grande cidade canadense sem ver uma das unidades da franquia, e tomar um café com donut na Timmy H (o apelido carinhoso que os frequentadores regulares dão à rede) é considerado um modo essencialmente canadense de começar o dia.

O que confere à Tim Hortons esse status de ícone da cultura pop no Canadá?

Uma explicação pode estar nas dificuldades internas do país com relação à identidade nacional. O Canadá é um país com reputação excepcionalmente boa em meio à comunidade internacional.

Loja da H-D em Québec, Canadá.
Seus cidadãos, no entanto, enfrentam grande desafio para identificar no que consiste exatamente a identidade nacional canadense, que parece estabelecida de maneira vaga.

Os Estados Unidos têm o rock e três grandes esportes nacionais. A riqueza cultural do Brasil ganhou a atenção do mundo, principalmente com a música e a comida.

No entanto, o Canadá também tem especificidades. Poutine, feito à base de batatas fritas, queijo e um molho cor de caramelo, é um prato delicioso, se preparado do jeito certo, e é comum esquecer que muitos ícones da cultura pop das últimas décadas são canadenses, mesmo que tenham feito fama nos EUA. Alguns exemplos: as cantoras Celine Dion, Shania Twain e Diana Krall e os atores Michael J. Fox, Jim Carey e Keanu Reeves, entre outros.

Na pequena cidade de Sainte-Anne-de-la Pérade (fundada em 1667),
 no Chemin du Roy, entre Québec e Montreal.
Mas há uma coisa que, a despeito de tudo, continua a ser inabalavelmente canadense: o hóquei sobre o gelo. É, de longe, o esporte mais jogado no país, tanto profissional quanto amador. A popularidade do hóquei no Canadá pode ser comparada à obsessão brasileira pelo futebol.

E não é coincidência que a cadeia Tim Hortons leve o nome de, e tenha entre seus fundadores, um dos mais famosos atletas do hóquei no século 20, Tim Horton.

Além do nome emprestado do fundador, a empresa patrocina dez times de hóquei profissional e a Tim Horton Children's Foundation dá oportunidades a crianças canadenses carentes.

Mas não é só a associação com o mais popular esporte canadense que faz da Tim Hortons um símbolo nacional. O fato de que uma cadeia de lojas de café, fundada em 1964, tenha conquistado posição tão proeminente na cultura canadense indica a necessidade que as pessoas têm de um senso consolidado de identidade.

O Canadá é um país jovem, estabelecido constitucionalmente em 1867 e ainda sofrendo as dores de desenvolvimento que a formação de um povo coeso envolve.

Na loja H-D de Montreal.
Mas a importância futura de sua presença na comunidade mundial como um país progressista não pode ser subestimada. E o café e os donuts da Tim Hortons provavelmente fazem mais bem que um café da manhã cheio de bacon e ovos.

O Canadá tem uma das mais evoluídas sociedades das Américas, com um respeito muito grande com a diversidade. 

Sinalização de trânsito na Province du Québec: só francês.
Descendentes da maioria de origem britânica convivem tranquilamente com a grande minoria de origem francesa, admitindo, inclusive, que a Província de Quebec tenha o francês como primeiro idioma (o Canadá tem oficialmente dois idiomas: inglês e francês). 

As comunidades indígenas, de grandes proporções no país, estão completamente integradas na sociedade, enquanto mantém preservadas sua cultura e seus costumes. 

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Combustível: dicas para economizar até 20% no consumo.


O preço da gasolina vai disparar depois das eleições. Como o combustível no Brasil já é um dos mais caros do mundo, aqui vão algumas dicas para economizar até 20% no consumo da sua motocicleta:
  • Antes de sair de casa, planeje bem o itinerário, evitando as vias mais congestionadas, mesmo que isso aumente o seu percurso em alguns quilômetros.
  • Acelere sempre de modo gradativo, utilizando apenas a força necessária para a locomoção. Não acelere entre as passagens de marchas.
  • Não estique as marchas. Trocá-las na rotação correta do motor reduz o consumo.
  • Ao avistar o sinal vermelho, reduza a aceleração. Economiza combustível e prolonga a vida útil dos freios.
  • Evite ficar parado com o motor ligado por mais de dois minutos. É mais econômico desligar o motor e ligá-lo novamente.
  • Coloque sempre a marcha em ponto morto, ao ficar parado no sinal de trânsito. Economiza os discos de embreagem.
  • Arrancadas e freadas bruscas aumentam o consumo e acarretam desgaste prematuro de pneus e freios, além de poder causar acidentes.
  • Não diriga em alta velocidade. Testes realizados no Centro de Pesquisas da Petrobrás, indicam que o consumo pode aumentar em até 20% quando se trafega em velocidades entre 80 km/h e 100 km/h.
  • Não acelere antes de desligar o motor. Além de gastar combustível sem necessidade, esta prática dilui o óleo lubrificante com a parcela de combustível não queimada, aumentando o desgaste do motor.
  • Mantenha o motor sempre regulado. Economiza combustível e não poluui o meio ambiente.
  • Trafegue sempre com os pneus calibrados. Pneus fora da calibragem recomendada pode aumentar o consumo em até 10%.
  • Não carrege peso desnecessário.
  • Nas ladeiras, acelere antes da subida para não ter que aumentar a aceleração do meio da subida. Nas descidas, use freio-motor.
Adaptado de uma publicação no site www.uol.com.br

Vídeo de apresentação da Road Glide 2015, em Sturgis



Mais sobre a linha 2015 da Motor Company.

Vídeo da apresentação da Road Glide em Sturgis 2014:


A Harley-Davidson tem estado bem ocupada em novos projetos e novos lançamentos, desde o ano passado. Primeiro com o Projeto Rushmore, que provocou uma reviravolta nas motocicletas da família Touring e com a introdução da família Street (Street 750 e Street 500). Mais tarde, com a conceito da motocicleta elétrica, com unidades do Projeto LiveWire rodando pelos EUA em demonstrações para o mercado.

Depois de tudo isto, era de se esperar que a H-D se acomodasse um pouco, antes de entrar com novos produtos.

Mas catálogo 2015 trouxe de volta a Road Glide, com nova roupagem e com as inovações do Projeto Rushmore, além de outras.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Harley-Davidson Electra Glide Ultra Low


2015 Electra Glide Ultra Classic Low e Ultra Limited Low
Pesquisa da Harley-Davidson Motor Company constatou que 20% dos Harleyros tem altura menor que 1,70 m e tem problemas para pilotar as Electra Glide tradicionais. 

Assim surgiram as novas Electra Glide Ultra Classic Low e Ultra Limited Low, incluídas no catálogo de 2015 e destinadas aos pilotos de baixa altura. As novas Touring vem equipadas com suspensão rebaixada e novo guidão/comandos para atender estas limitações ergométricas.

2015 FLHTCUL Electra Glide Ultra Classic Low

2015 FLHTKL Electra Glide Ultra Limited Low
Com aparência idêntica às Ultra Glide tradicionais, os modelos Low vem equipado com um banco rebaixado, que "empurra" o piloto para frente, mais próximo ao guidão redesenhado e equipado com comandos com excelente ergonomia.

Com a suspensão mais baixa e com o corpo da motocicleta mais esguio, um piloto com pernas mais curtas não tem qualquer dificuldade em posicionar seus pés firmemente no chão, ao parar a motocicleta nos sinais de trânsito ou em outra situação. O guidão é mais estreito e as manoplas mais finas, dando mais conforto e confiança para quem tem as mãos pequenas.

O banco rebaixado das Electra Glide Low 2015
No mais, equipamento padrão Rushmore: motor Twin-Cooled  High Output Twin Cam103 (na Ultra Limited Low), câmbio de 6 marchas, embreagem hidráulica, novo morcegão, freios ABS com sistema Reflex Linked Brakes, faróis de LED e Boom! Box multimídia.

Segundo relatado por jornalistas que testaram as Electra Glide Low, a sensação na estrada é de que a motocicleta seja mais leve (não é, pelo menos significativamente). A sensação deve ser consequência das mudanças no quadro e o deslocamento do centro de gravidade mais para trás. Guidão e controles mais próximos, manoplas mais finas e banco redesenhados transformam estas Touring em uma motocicleta perfeita para que tem menor altura. Os mais altos, entretanto, podem sentir uma sensação de confinamento. Mas, afinal, estas motocicletas não foram projetadas para eles!

No asfalto de alta qualidade da América do Norte, a suspensão rebaixada não apresenta problema. No Brasil, com as estradas e ruas com pavimentação de baixa qualidade, deve ser desconfortável, especialmente com garupa e bagagem.

Preço sugerido de venda, nos EUA: de US$26.100 a US$27.500, dependendo da versão.