segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A manhã depois do Natal


Christmas Riding


Os bons tempos de Santos

Porto de Santos na segunda metade do século 20.
Marcus Vinicius de Lima Arantes(*)

Se me perguntarem de que sinto mais saudades dos meus tempos de Marinha Mercante, respondo de pronto, sem pestanejar – das estadias em Santos.

Cruzávamos os mares do mundo, alguns de nós nas charmosas linhas internacionais do Lloyd fossem elas a do Mediterrâneo, a do Mar do Norte ou a da Escandinávia. 

Outros, nas linhas americanas como a da costa leste dos Estados Unidos, a do Golfo do México, a linha do trigo para a Argentina e aquela que me fez ficar frustrado por nunca tê-la feito – a linha da ALALC, com os navios passando por Mar del Plata, Bahia Blanca, contornando o Estreito de Magalhães com Ushuaia pelo través de boreste e subindo pela costa chilena e peruana, Valparaiso, Antofagasta, Callao até atingir o Caribe em Buenaventura na Colômbia e San José na Costa Rica. Um périplo pelos portos sul-americanos ao som da bonita diversidade de ritmos do nosso continente – tangos argentinos, a “cueca” chilena, as músicas andinas do Peru e os ritmos quentes do Caribe. O N/M Londrina que aparece na foto abaixo era um dos navios empregados nessa linha.


Os que estavam na Fronape andavam pela Venezuela – Caripito, Bajo Grande, Punta Palmas, Puerto Miranda, Punta Cardón, Puerto La Cruz e Maracaibo. Iam também para a Nigéria, para o Gabão, para Bougie na Argélia, para Ras Tanura no Golfo Pérsico ou para Ras Shukeir no Mar Vermelho.

Mas todos nós terminávamos em Santos. Era o nosso ponto de convergência. Era o re-encontro para o abraço amigo e longas conversas regadas a um chope geladinho nas mesas da calçada do Hotel Atlântico no Gonzaga. Era o momento de termos noticias por onde estavam os colegas. “Encontrei-me com o Liminha em Bremen. Ele está no Cabo Frio”, poderia dizer alguém entre dois goles de chope. “Quem eu vi em New Orleans foi o Leopardi. Ele está no Presidente Kennedy”, poderia ter respondido outro. E por aí fluía o papo até o momento de rumarmos para a “Boca”, destino certo para qualquer final de programa em Santos.




Santos era isso. Um feliz re-encontro. Começávamos tomando o bonde na Praça Mauá com destino ao Gonzaga. Lá, um cineminha no Iporanga, Praia Palace Indaiá ou Roxy era sempre o início dos nossos programas. Depois, o chope do Atlântico, a pizza no Zi-Teresa ou no Guanabara, ali na Praça da Independência, em frente ao Monumento dos Andradas. Cliente assíduo do Guanabara, cheguei até a decorar o que dizia a placa do lado do Monumento virado para as mesas onde nos sentávamos: “Antonio Carlos no calabouço – Perdão só peço a Deus. Do Rei quero justiça.”

O destino seguinte era sempre o mesmo – a famosa “Boca”. Aquele trecho de Santos só tinha um similar no mundo – a feérica Reeperbahn em Hamburgo. Boites e casas de show movimentavam a noite da “Boca” com música e “go-go-girls” dançando em cima dos balcões para o deleite da marinheirada do todos os cantos do mundo. Casablanca, El Morocco, American Bar e Golden Key eram as mais frequentadas. Retornávamos a bordo lá pela madrugada depois de comer um bifão acebolado no Serpa Pinto. Outros só chegavam a bordo com o sol já raiando. Destes dizíamos que “pegavam o sol com a mão”.'

Passados mais de 40 anos, compromissos profissionais me levaram a Santos. Os tempos eram outros, mas quis rever cada um dos pontos frequentados há anos. Foi grande a decepção – a “Boca” não existe mais, tudo em escombros. De pé apenas o American Bar, decadente e mal-frequentado. O bonde hoje é peça de museu. O Iporanga, o Indaiá e o Roxy fecharam e o Praia Palace virou bingo. O Atlântico não tem mais o mesmo charme e o Zi-Teresa também não existe mais.

O Guanabara ainda está lá. Salvou-se. O Monumento dos Andradas também. Corri para ver a placa. Ainda está lá - “Antonio Carlos no calabouço – Perdão só peço a Deus. Do Rei quero justiça.”

(*) Marcus Vinícius de Lima Arantes é Oficial da Marinha Mercante, Engenheiro, Professor e Escritor. 
Seu livro “Torpedo – O Terror no Atlântico” (Livre Expressão, 2012) é considerado um dos mais importantes trabalhos sobre os ataques sofridos pelos navios brasileiros durante a Segunda Guerra Mundial.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Por que construir um veleiro no século 21?


Um navio veleiro, armado em galera, está sendo construído nos Estados Unidos, que não tem este tipo de navio em construção desde 1904.

O SSV “Oliver Hazard Perry”, nos estágios finais de construção no estaleiro Senesco Marine em Newport, Rhode Island, é exatamente isto: um navio de três mastros, velas quadradas, 61 m de comprimento e 500 toneladas de deslocamento.

O nome é uma homenagem ao Comodoro Oliver Perry, vencedor da batalha naval do Lago Erie durante a Guerra de 1812, contra a Inglaterra. A batalha é considerada uma das mais importantes daquele conflito, por permitir o controle dos Grandes Lagos pelos americanos. O Comodoro Perry nasceu no Estado de Rhode Island em 1785 e faleceu em Trinidad em 1819, aos 34 anos, depois de ter contraído febre amarela na Venezuela.
Comodoro Oliver Hazard Perry
Ainda que os dias de glória dos grandes veleiros pertençam ao passado, este tipo de navio é considerado um dos melhores para treinamento dos cadetes navais, pela intensidade do trabalho à bordo, uma característica que a tecnologia moderna nunca conseguiu eliminar.




Em um veleiro, manobras de navegação tão simples como uma pequena correção no rumo, demandam uma tarefa árdua que depende do esforço de toda a tripulação.

Num navio-escola à vela, os cadetes participam de todas as manobras à bordo, aprendendo a conduzir o navio, ao mesmo tempo em que adquirem os conceitos de responsabilidade, trabalho em equipe, dedicação e marinharia, fundamentais para se tornarem oficiais competentes nas Marinha de Guerra e Mercante ou na Guarda Costeira, como é o caso dos Estados Unidos (no nosso país a Marinha do Brasil exerce também as funções de Guarda Costeira, através da Diretoria de Portos e Costas).



Quando não estiver sendo usado como navio-escola, o Oliver Hazard Perry oferecerá programas de aventura para adolescentes e de desenvolvimento náutico para adultos, durante o verão. Em parceria com a Ocean Navigator, um curso de navegação astronômica para adultos será oferecido no outono, com viagens a Lunenburg (New Scotia, Canadá) e outra, na primavera, até as Bermudas.

Visite a ohpri.org para mais informações.

Atualização em 19/7/2015:
O SSV “Oliver Hazard Perry” em sua viagem inaugural, de Portsmouth, Rhode Island para Portland, Maine, para participar do festival Tall Ships Portland, neste fim de semana.


SSV “Oliver Hazard Perry”, na viagem inaugural.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Até eu?

"Eu gosto que você diga que pilotar motocicletas é fácil. Mas, precisa acrescentar que até eu consigo?"

sábado, 20 de dezembro de 2014

Menos caminhões nas estradas


Cada vez mais empresas têm aderido ao transporte marítimo de mercadorias pela costa do Brasil. As vantagens como baixo risco de roubo de carga e preço diferenciado atraíram cada vez mais clientes para o modal. A cabotagem (tráfego marítimo entre portos do mesmo país) tem crescido cerca de 20% nos últimos anos, com cargas que eram majoritariamente transportadas por rodovias. A modernização de alguns dos principais portos do país e a nova regulamentação do setor rodoviário contribuíram para este resultado.

O Ilos (Instituto de Logística e Supply Chain) fez uma pesquisa com 123 profissionais da área de logística de algumas das maiores empresas de varejo e indústria. O resultado foi uma nota de 7,3 de aprovação da cabotagem. Mais da metade das empresas (61%) quer aumentar o volume de carga transportada pelo modal em cerca de 45%. Apenas 6% das empresas querem reduzir os carregamentos. 

Apesar das melhorias nos portos, o que atraiu as empresas, ainda existem barreiras que prejudicam o setor.  As principais reclamações são da falta infraestrutura dos portos, excesso de burocracia do governo, demora na entrega dos produtos e a falta de integração com os outros modais.

Segundo o presidente da ABAC (Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem), o setor atende cerca de 1500 empresas, sendo que 800 realizam embarques com regularidade. 


A Aliança Navegação, empresa brasileira do Grupo Hamburg Süd, é a líder no transporte marítimo de containers entre portos brasileiros e renovou sua frota para atender à demanda do mercado. 

Com o investimento de R$ 700 milhões, importou quatro navios com capacidade de 3.800 TEU (Twenty Equivalent Unit: equivalente a um container de 20 pés, aprox. 6 m de comprimento) e dois de 4.800 TEU. 

A empresa conta hoje com 11 navios e atua em 14 portos desde Buenos Aires até Manaus. A empresa movimentou 347 mil TEU em 2014, número 22% maior do que o volume de 2013.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Pilotagem: A Busca Pela Excelência – 2. Controlando o Risco


Quase toda atividade humana envolve algum risco. Andar na rua, fazer tarefas domésticas ou mesmo comer alguma coisa fora de casa são ações rotineiras que podem resultar em consequências desagradáveis ou até mesmo perigosas. Viver com tranquilidade significa controlar os riscos e trazê-los a níveis aceitáveis. O mesmo princípio aplica-se ao motociclismo – pilotar uma motocicleta com segurança implica em conhecer os riscos inerentes, sua habilidade e limitações como condutor, controlando suas ações de maneira a reduzir o risco ao mínimo possível.

Controlar o risco é um exercício constante de percepção e reação. Quando mais cedo você perceber  o risco e mais rápido processá-lo mentalmente, melhor estará preparado para confrontar a situação e sair dela sem danos. Quando o piloto fica relaxado ou quando o perigo não é identificado, o risco assume proporções maiores.

Além da atenção e da habilidade na pilotagem, a manutenção da motocicleta é outro fator preponderante para um experiência sem acidentes. Certifique-se que sua motocicleta esteja em boas condições de rodagem, sem peças ou partes desgastadas ou avariadas ou necessitando de alguma manutenção que possa comprometer sua capacidade de controle. Da mesma maneira, use sempre roupa adequada e em boas condições.

Mais que tudo, tenha certeza que você aprendeu corretamente a pilotar a sua motocicleta. Não se envergonhe de perguntar aos mais experientes a maneira mais segura de comportar-se ao enfrentar uma rota desconhecida, seja uma serra com estrada sinuosa, viagem com chuva ou estrada sem pavimentação.

Não há vencedor nesta disputa.
Pilotar na cidade não é o mesmo que fazê-lo na rodovia, com caminhões trafegando a 110 km/hora e automóveis querendo ultrapassá-lo em velocidades ainda mais altas.

A pilotagem correta é alcançada com experiência. E experiência é obtida com tempo na estrada. E todos continuamos melhorando nossa habilidade em conduzir uma motocicleta, na medida que procuramos fazê-lo cada vez melhor e com mais segurança.

A melhor maneira de controlar o risco é entender aos seguintes parâmetros:
  • Motociclismo pode melhorar muito sua qualidade de vida, pelos benefícios inerentes à atividade (companheirismo, sensação de liberdade, baixo estresse).
  • Compromisso com segurança e respeito às condições de tráfego são essenciais.
  • Reconhecimento de que pilotar uma motocicleta requer mais habilidade e concentração que do dirigir um automóvel.
  • Reconhecimento dos riscos inerentes ao motociclismo e sua capacidade em reduzi-los; entendimento de suas habilidades e capacidades física e mental.
  • Escolha de sua motocicleta baseada nas suas necessidades e no seu nível de pilotagem e experiência e em sua capacidade física.
Quando pilotando, recebemos informações constantes do que se passa à nossa frente, ao nosso redor e atrás de nós. Analisar estas informações é fundamental para gerenciar o nível de risco. A mente humana é uma ferramenta incrível quando devidamente treinada. O nosso cérebro nos fornece as informações coletadas pelo nossos sentidos e, facilmente, prioriza perigos, compara situações e nos dá uma lista mental das reações possíveis.

Enquanto pilotando uma motocicleta você não é um participante passivo e sim um agente ativo e suas ações e decisões vão definir o nível de risco daquele momento. Não assuma nada. Não espere nada. Deixar a sua sorte nas mãos de outras pessoas ─ seja um motorista de caminhão que está ultrapassando numa rodovia ou um pedestre atravessando a rua fora da faixa ─ é permitir que outra pessoa assuma o comando da sua motocicleta. E o resultado, na maioria das vezes, é desastroso.

Certifique-se de estar sempre visível
Quando pilotando você tem muito a perder se permitir que decisões sejam tomadas por alguém, além de você mesmo. Num cruzamento, nunca assuma que o outro veículo vai parar e ceder a passagem. Numa ultrapassagem, nunca imagine que o motorista do veículo a ser ultrapassado está ciente de sua presença ao lado.

Para pilotar com segurança você tem que assumir o controle da situação, em todos os momentos. Terá que estar preparado para reagir com rapidez e habilidade e garantir sua saída incólume em qualquer situação de perigo.

Veja também: Pilotagem: A Busca Pela Excelência – 1. Enfrentando o Desafio

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Como formar idiotas



Deve ser interessante viver no universo paralelo existente na mente de um desses privilegiados, responsáveis por pensar as grandes questões e resolver os grandes problemas em nosso lugar, enquanto nós seguimos tranquilos com a nossa vida medíocre. Soube há poucos dias que a Secretaria de Educação da província de Buenos Aires, a mais populosa da Argentina, vai acabar, já a partir do ano que vem, com as notas baixas das escolas primárias públicas e privadas.

Se você não é um desses luminares da humanidade, você pensou, assim como eu, que se trata de uma medida enérgica para dar um salto absoluto de qualidade no ensino básico. Ingênuo. Assim como eu. Do mesmo modo que por aqui, quando o governo não consegue honrar os compromissos, ele muda a lei, por lá as notas baixas serão eliminadas na base da canetada. Mas não a dos alunos; a da secretária. A partir de 2015, as notas válidas serão de quatro a dez e a média para ser aprovado será sete.

Mas alto lá! Há uma justificativa. Segundo a secretária, Nora de Lucia, o objetivo da medida é evitar “afetar a autoestima” do aluno. Em entrevista, ela disse ainda que acha que “um aluno que muitas vezes é brilhante em uma matéria acaba ficando desestimulado quando recebe um zero ou outra nota baixa em outra matéria. Acho que devemos cuidar da autoestima da criança”. E você aí, achando que o dever da escola era ensinar.

Chega a ser constrangedor comentar a “boa intenção” da secretária. Ela não só deve pertencer àquela autodeclarada elite intelectual que sabe sempre a melhor alternativa para resolver os problemas dos outros (contando sempre, é claro, com uma “excelente” justificativa), mas também, como György Lukács, citando o filósofo alemão Johann Fichte, acha que, se os fatos não condizem com o que ela pensa, “pior para os fatos”. Se alguns alunos, por vezes, tiram notas baixas, pior para as notas.

O que ela talvez não saiba, em sua generosa cruzada contra qualquer ameaça à autoestima dos alunos, é que está contribuindo para criar uma leva de idiotas – que no grego indicava aqueles voltados apenas para si mesmos – cheios de autoconfiança, o que está certamente entre as coisas mais perigosas deste mundo. É aquilo que se pode chamar de “geração curling”. Você deve se lembrar daquele esporte de inverno no qual alguém faz deslizar uma pedra em uma pista, enquanto outros dois atletas vão esfregando e alisando o gelo à frente, a fim de facilitar o caminho. Essa legião de jovens – que, lembre-se, tornar-se-ão adultos – irá formar sua personalidade sendo privada da mais mínima experiência do fracasso, não importando qual seja o seu desempenho, e com a firme expectativa de que o mundo tem o dever de aplainar a estrada à sua frente; que os professores devem defendê-los de seus próprios erros, que os chefes devem “motivá-los” a trabalhar bem e que, por fim, o Estado deve converter em direitos pétreos todos os seus caprichos. Em suma, não formamos nem pessoas intelectualmente capazes, nem tampouco seres humanos aptos a viver bem consigo mesmos e em sociedade.

Há uma história, talvez inverídica, de que o The Times perguntou certa vez ao escritor e pensador inglês Gilbert Keith Chesterton o que estava errado no mundo. Ele, então, teria respondido simplesmente: “Dear Sir, I am”. Se a pergunta fosse feita a um desses iluminados que têm em suas cabeças a solução para o universo, ele diria: “You fool, the world!”


Gabriel Ferreira. Mestre em Filosofia pela PUC-SP e doutorando em Filosofia pela Unisinos.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Feliz Natal - Merry Christmas


A todos os nossos amigos, desejamos muita alegria com Jesus Cristo neste Natal e um Ano Novo abençoado por Deus.

To all our friends, we wish much joy celebrating Christmas with Our Lord Jesus Christ and a New Year blessed by God.

Área de Escape na BR-376 evita acidentes


O km 671 do trecho de descida da serra na rodovia BR-376, entre o Paraná e Santa Catarina, tem um recurso pra diminuir os acidentes com caminhões que perdem o freio. Há 3 anos a concessionária que administra a rodovia implantou uma área de escape para que os veículos de grande porte possam usar como refúgio caso o sistema de frenagem pare de funcionar.

O trecho é um dos mais perigosos em rodoviais federais brasileiras.

O vídeo mostra como funciona a área de escape:


 Desde o início de operação, 112 caminhões e dois ônibus já utilizaram o recurso, o que evitou que os veículos se envolvessem em acidentes no trecho. 

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a rodovia registrou mais de 2.581 acidentes em 2013 - 1.377 ocorreram próximos ao trecho onde foi implantado o recurso de emergência.

Feita de argila expandida, mesma tecnologia usada nas áreas de escape de pistas de corrida, o material faz com que os pneus dos veículos afundem e que a velocidade seja diminuída num curto espaço de tempo.


Além de ajudar a reduzir acidentes, o uso do recurso permitiu que a rodovia pudesse identificar os tipos e modelos de caminhões que mais apresentavam problemas e repassar esses dados para a Polícia Rodoviária Federal, que intensificou a fiscalização na manutenção destes veículos.



terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Velocidade alta diminui acidentes . . . nos EUA


Numa tentativa de diminuir o número de mortes no trânsito, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo informou que vai reduzir a velocidade máxima na Marginal do Tietê e na Marginal Pinheiros, na capital paulista, no primeiro semestre de 2015. 

Mas nos Estados Unidos, uma atitude inversa deu resultado. Alguns estados norte-americanos tiveram os  limites de velocidade das estradas aumentados ao longo dos últimos anos e o saldo é surpreendente.

No estado de Utah, por exemplo, houve uma queda de 20% no índice de condutores que ultrapassam o limite estipulado, de 128 km/h. Dentro dessa margem, houve queda de 11% nos acidentes relacionados a excesso de velocidade.


Até agora, além de Utah, os estados do Idaho e Wyoming têm rodovias em que é legal a condução até os 128 km/h - ou 80 milhas por hora. Para o diretor de trânsito e segurança do Departamento de Transportes de Utah, Robert Hull, as pessoas estão dirigindo na velocidade com que eles se sentem confortáveis. "E eles estão fazendo isso com segurança e prudência", disse. 

Todos os estados do sudoeste e do meio-oeste americano (cor cinza, no mapa acima) tem o limite de 120 km/h nas rodovias (75 mph)

No Texas, a maioria das rodovias duplicadas e triplicadas tem 85 mph (137 km/h) como velocidade máxima.


Eu observei isto na nossa estada na área metropolitana de Dallas-Ft.Worth, em outubro.


De volta a São Paulo, a CET informa que nas vias com velocidade máxima de 90 km/h, o limite será reduzido para 70 km/h. Já em trechos onde o limite é de 70 km/h, passa a valer a velocidade limitada a 60 km/h. 
A entidade diz que o objetivo da alteração é também aumentar a segurança dos pedestres e ciclistas.

Uma carga destruidora


O brasileiro continua suportando uma das maiores cargas de impostos do mundo e nem a crise fiscal no mundo rico eliminou essa desvantagem. Com as contas em mau estado, vários governos aumentaram a tributação nos últimos anos. Mas no Brasil a situação do contribuinte continuou pior, em mais de um sentido, que na maior parte das economias desenvolvidas e emergentes. 

Para observar esse contraste, mais uma vez, basta examinar o novo relatório sobre a evolução dos tributos nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Entre 2009 e 2013 a arrecadação média desses países cresceu de 32,7% para 34,1% do Produto Interno Bruto (PIB) e praticamente retornou ao nível de 2007, antes da crise. 

Nesse ano, havia ficado em 34,3%. No Brasil, a cobrança total de impostos passou de 35,58% do PIB em 2012 para 35,83% em 2013, segundo estudo da Secretaria do Tesouro e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Esse trabalho foi divulgado no primeiro semestre deste ano.

Em 2013, o brasileiro pagou mais impostos e contribuições que os contribuintes da maior parte dos 34 países sócios da OCDE, formada principalmente por economias desenvolvidas. A lista inclui dois latino-americanos, México e Chile, e em breve provavelmente incluirá também a Colômbia. O novo relatório atualizou para 2013 as cargas tributárias de 30 países. A tributação brasileira no ano passado foi mais pesada que a de 18 associados, se for considerada apenas essa relação.

 Mas pode ser maior.

Três países com cargas tributárias bem menores que a brasileira em 2012 e ainda sem presença na relação atualizada poderiam, provavelmente, ser contados. Os impostos na Austrália (27,3%), no Japão (29,5%) e na Polônia (32,1%) dificilmente terão crescido a ponto de igualar no ano passado os 35,83% do PIB estimados para o Brasil. Nesse caso, a lista dos países da OCDE com cargas tributárias menores que a brasileira no ano passado chegaria a 21.

A tributação brasileira é também a mais pesada do conjunto dos Brics - Rússia, Índia, China e África do Sul. A relação de países com impostos mais leves que os brasileiros ficaria bem longa, se outros emergentes fossem considerados.

A relação de sócios da OCDE inclui, obviamente, alguns países com cargas tributárias bem maiores que a do Brasil. Qualquer pessoa pode citar imediatamente os nórdicos, conhecidos por sua grande arrecadação de impostos: Noruega (40,8%), Suécia (42,8%), Finlândia (44%) e Dinamarca (48,6%) são exemplos fáceis. A lista dos campeões da tributação poderia incluir também a França (45%) e a Itália (42,6%). Mas basta confrontar os serviços públicos desses países com os do Brasil para deixar de sentir pena dos esforçados contribuintes nórdicos, franceses e italianos.

A comparação ficará ainda mais desfavorável se forem confrontados também os investimentos em infraestrutura e os financiamentos à pesquisa científica e tecnológica.

Mas a tributação nem sempre é maior que a brasileira nas grandes economias capitalistas. Na Alemanha, maior potência econômica da Europa, a arrecadação em 2013 correspondeu a 36,7% do PIB. No Reino Unido, ficou em 32,9%. Nos Estados Unidos, em 25,4%. Na Coreia, em 24,3%. No Canadá, em 30,6%. No México, em 19,7%.


A tributação brasileira é triplamente prejudicial à economia do País. É mais pesada que a da maioria de seus parceiros econômicos, mal empregada pelos governos em todos os níveis da administração e irracional. Incide nas compras de máquinas e equipamentos e também nas exportações. Impostos e contribuições tornam a produção brasileira muito cara e diminui o poder de competição dos produtores nacionais. Dificulta, portanto, o crescimento econômico e a criação de empregos de qualidade. Além do mais, distorções, como a guerra fiscal, afetam o sistema e tornam menos eficiente a destinação de recursos. Para completar o quadro seria preciso mencionar o aparelhamento do governo e o desperdício gerado pela corrupção. O peso real da carga vai muito além dos 35,83% do PIB.

Fonte: O ESTADO DE S.PAULO - Editorial 

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

BR-101 SC: uma das mais perigosas do Brasil


Um levantamento da Polícia Rodoviária Federal sobre a violência do trânsito apresentou os 100 trechos mais perigosos das rodovias federais do país. Dez deles estão localizados em Santa Catarina. O estudo considerou o número de acidentes graves, feridos e mortos na rodovia e avaliou os trechos entre agosto de 2013 e julho de 2014.

O trecho da BR 101 entre os km 200 e 210, em São José, é o segundo mais perigoso do país. Foram registrados 1.636 acidentes e 6 mortes no período avaliado. Segundo a PRF, os acidentes no trecho acontecem principalmente nos  horários de rush. Os principais são colisões traseiras e transversais por falta de atenção dos motoristas.

Há um ano, o trecho já configurava como o mais violento do país. Em 2013, ocorreram 1.049 acidentes no local, com 13 mortes e 516 feridos.

A rodovia registrou, ainda, outros quatro trechos entre os mais perigosos. Do km 210 ao 220, entre São José e Palhoça, contabilizou-se 974 acidentes e 12 mortes no total. É o sétimo lugar mais perigoso das rodovias.
Próximo a esses dois trechos, o percurso do km 190 ao 200, entre Biguaçu e São José, é o 15º mais perigoso.

A BR 470 tem quatro trechos entre os mais violentos. Um deles no início da rodovia, em Navegantes, e outros três no percurso entre Blumenau e Indaial.

A BR 282 entre Florianópolis e São José também aparece na lista. O trecho do km 0 ao 10 é o quarto mais perigoso do Estado e o 26º do país.

O estudo da PRF faz parte da quarta edição da Operação Rodovida, uma ação anual de enfrentamento à violência no trânsito. A operação começou na sexta-feira 12 de dezembro e se estenderá até dia 31 de janeiro de 2015.

Neste período, a polícia vai intensificar as ações de fiscalização do trânsito principalmente com relação a embriaguez no volante, ultrapassagens proibidas e excesso de velociadade - principais condutas responsáveis pelos acidentes.

Veja a lista completa dos pontos mais perigosos em Santa Catarina:

2º lugar – BR 101 – km 200 ao 210 – São José

7º lugar – BR 101 – km 210 ao 220 – São José a Palhoça

15º lugar – BR 101 – km 190 ao 200 – Biguaçu a São José

26º lugar – BR 282 – km 00 ao 10 – Florianópolis a São José

34º lugar – BR 101 – km 110 ao 120 – Navegantes a Itajaí

58º lugar – BR 470 – km 50 ao 60 – Blumenau

65º lugar – BR 101 – km 130 ao 140 – Balneário Camboriú

69º lugar – BR 470 – km 00 ao 10 – Navegantes

70º lugar – BR 470 – km 60 ao 70 – Blumenau a Indaial


78º lugar – BR 470 – km 70 ao 80 – Indaial

Compras pela Internet: SC aperta o cerco


A Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina reteve, em apenas um dia, 968 mercadorias encomendadas pela Internet e transportadas pelos Correios. 

A operação Correios Natal Legal – ação ligada ao Grupo de Trabalho Encomendas da secretaria – identificou irregularidades em 79 das 561 encomendas fiscalizadas em Florianópolis, Blumenau e Chapecó.

Entre as irregularidades, a mais comum é a falta de nota fiscal. Para recuperar as mercadorias, os destinatários dos produtos retidos nesta sexta-feira devem resolver a situação em até 30 dias. Eles serão intimados e a multa é de 100% sobre o valor do imposto.

As principais mercadorias retidas são celulares, impressoras, equipamentos fotográficos, bebidas, roupas e joias. Segundo o grupo de trabalho da Secretaria da Fazenda, só as joias retidas devem alcançar a cifra de R$ 100 mil.

Com o crescimento do comércio eletrônico, a fiscalização estadual vem apertando o cerco nas mercadorias que passam pelos Correios. São cerca de 1 mil encomendas abertas e inspecionadas por mês. Entre janeiro e outubro de 2014, foram inspecionadas 100 mil encomendas e emitidos mais de 80 mil documentos para pagamento de impostos sonegados.

domingo, 14 de dezembro de 2014

HOG Florianópolis Chapter - Luau Floripa Dream


O H.O.G. Florianópolis Chapter encerrou as atividades com um luau party realizado no Hotel Porto Sol Beach, na praia dos Ingleses, em Florianópolis.

Muito bem organizado, com várias bandas se alternando e tocando um Rock 'N Roll do melhor estilo e um bufê muito bem preparado.

Rô Roque e um Natal havaiano.
Wilson e Rô Roque, Fátima e Volnei Marx.
Mais de 250 pessoas participaram do evento, onde foi apresentada a nova diretoria do HOG para o ano 2015 e feitos os agradecimentos à diretoria que termina seu mandato.

Volnei Marx, eu, Bertoldo Filho e João Zucoloto.
Na ocasião também foram entregues os certificados aos novos Road Captains, que concluíram todos os módulos de treinamento oferecido pelo Chapter.

A diretoria da Floripa Harley-Davidson e do HOG Florianópolis Chapter me outorgaram o título de Road Captain, homenagem que muito me honrou.

Carla Castro, secretária do Hog, Marcio Zunino, diretor do HOG
Wanderlei Berlanda, presidente da Floripa H-D, eu e Roberto Reckziegel, Diretor do HOG.


Mais fotos aqui e aqui.

Exemplo


Que exemplos as próximas gerações de brasileiros estão recebendo?

sábado, 13 de dezembro de 2014

Extintor de Incêndio: Obrigatório tipo ABC


A partir de 1º de janeiro de 2015, os extintores de incêndio do tipo BC estarão proibidos nos automóveis em circulação no país. Se algum motorista for flagrado com esse tipo de equipamento no veículo, poderá ser multado em R$ 127,69 e o veículo retido até regularização.

O modelo obrigatório é do tipo ABC.


A medida é prevista desde 2009, quando uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito mudou as regras dos extintores de incêndio automotivos. 

Carros fabricados a partir daquele ano já contam com o modelo correto instalado de fábrica. Mas o modelo antigo do extintor ainda vinha sendo vendido durante a substituição de equipamentos vencidos.

Segundo o Detran/SP, "extintores com carga de pó do tipo ABC também são eficazes no combate ao fogo que se propaga por materiais sólidos, como bancos, tapetes e painéis do carro, por exemplo. Equipamentos do tipo BC servem apenas para eliminar chamas causadas por líquidos inflamáveis (gasolina, óleo diesel, querosene, etc.) e equipamentos elétricos (bateria, fiação, etc.)".

Atualização em 5/1/2015:
O governo federal decidiu adiar por 90 dias a obrigatoriedade do novo modelo de extintor de incêndio para veículos. O Ministério das Cidades, a quem está subordinado o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), divulgou uma nota adiando a obrigatoriedade para 1/4/2015.

13 de Dezembro: Dia do Marinheiro

CMG Bernardo Gamboa, N/V "Cisne Branco" e CLC Hildelene Bahia, N/T "Romulo Almeida"
Dois Comandantes. Dois marinheiros.

13 de dezembro é a data do aniversário de nascimento do patrono da Marinha do Brasil, Almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré, e celebrado como o “Dia do Marinheiro”.

Mensagem do Secretário-geral do Centro de Informações Regionais das Nações Unidas para o Dia do Marinheiro, 2014


O comércio marítimo é a casa do motor da economia global. Sem transporte, o transporte a granel de matérias-primas vitais, alimentos a custo acessível e produtos manufaturados simplesmente não seria possível.

A manter esse motor em funcionamento existem cerca de 1,5 milhões de marinheiros, muitos dos quais vêm de países em desenvolvimento. Todos os dias, eles enfrentam dificuldades e perigos para manter a nossa economia global à tona e ajudar a garantir que os benefícios da globalização podem ser distribuído de forma mais uniforme.

Eles vivem uma vida difícil, longas horas de trabalho muitas vezes em condições atmosféricas perigosas, e em condições de isolamento, com oportunidades limitadas de interação social ou de relaxamento. O trabalho é duro e o nível de responsabilidade é elevado. A separação da família e entes queridos durante vários meses é um cenário constante para a vida de um marinheiro, e a ameaça de pirataria e naufrágio estão sempre de certa forma na mente muitos marinheiros.

Durante muitos anos, as Nações Unidas, através da Organização Marítima Internacional e outras agências, têm-se esforçado para fazer da marinha mercante uma ocupação mais segura e do transporte uma indústria mais verde e mais limpa. Os próprios marinheiros procuram implementar e manter os mais altos padrões ambientais e de segurança possíveis.

O transporte marítimo não é apenas um portador do comércio global, mas também faz uma contribuição significativa como uma grande indústria em seu próprio direito, em particular, como uma importante fonte de renda para muitos países em desenvolvimento.


A indústria do transporte marítimo é fundamental para a subsistência de milhões de pessoas; e a indústria, por sua vez, depende de marinheiros. Sem eles, o comércio internacional pararia completamente. No Dia do Marinheiro, peço às pessoas em todos os lugares para reconhecer os marinheiros que, com dedicação calma, mantêm as rodas do mundo em movimento.




Veja mais sobre o Dia do Marinheiro.
Veja informações sobre o Navio Veleiro "Cisne Branco" e sobre o Navio Tanque "Rômulo Almeida".

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Motocicletas no Brasil: ano em queda


O segmento de motocicletas vai fechar 2014 com saldo negativo ante 2013, de acordo com levantamentos da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Na comparação mensal, a produção do penúltimo mês de 2014 registrou queda de 15,8% frente a outubro. Saíram das fábricas 121.719 motocicletas contra 144.596 unidades no mês passado. No acumulado dos 11 meses deste ano, foram fabricadas 1.429.012 motocicletas, o que corresponde a uma queda de 10,2% em relação a igual período de 2013, com 1.592.073 unidades.

Otimista, a Associação projeta ligeiro avanço para 2015. A entidade estima um aumento de 2% na produção e 1% nas vendas no atacado, 2,8% no varejo, no ano que vem. As exportações, no entanto, devem cair 55,6%.

Os números do acumulado do ano das vendas no atacado (da montadora para as concessionárias) fecharam 11,3% abaixo do registrado em 2013. Foram 1.483.307 (2013) contra 1.316.391 (2014). Na comparação mensal, os resultados foram 7,2% menor, gerando um volume de 129.156 motocicletas comercializadas, em outubro, contra 119.808, em novembro.

Números ainda mais baixos foram registrados nos índices de exportações. De acordo com dados da Abraciclo, o número de motocicletas comercializadas para outros países registrou entre outubro (7.107) e novembro (3.355) recuo de 52,8%. Já no acumulado, a queda foi de 16,3%, quando comparado a 2013. Foram 98.002 motos exportadas no ano passado contra 82.003, em 2014.

“Em 2015, não teremos os impactos negativos no varejo que tivemos em 2014,com a Copa do Mundo e eleições, e mesmo sendo um ano com expectativas de ajustes da economia brasileira, com a chegada da nova equipe econômica, o setor de Duas Rodas está confiante na retomada do mercado.

Além disso, acreditamos que as medidas da nova lei sobre a retomada de bens deve favorecer o mercado, permitindo a flexibilização nas concessões de crédito e contribuindo para o segmento atingir seus objetivos”, diz Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

Alta Cilindrada Na Contramão do Mercado

Seguindo o caminho inverso das motocicletas de baixa e média cilindrada, os modelos acima de 450 cm³ mantêm a tendência de alta, registrada por todo ano de 2014.

Nos primeiros 11 meses do presente ano foram comercializadas para as concessionárias 49.050 motocicletas, contra 45.229, em 2013, um incremento de 8,4%.No mesmo período, foram produzidas 51.122 unidades, em 2014, frente a 45.778, no ano passado, o que corresponde a uma alta de 11,7%.

As vendas no varejo – para o consumidor final – seguiram no mesmo sentido, apresentando crescimento de 10,8%, com 51.208 motocicletas, em 2014, ante 46.233, em 2013

Fonte: Moto Movimento

Passaporte: finalmente validade de 10 anos



Os novos passaportes emitidos no Brasil terão validade ampliada de cinco para dez anos, de acordo com uma medida tomada pela Polícia Federal.

A nova regra vale para passaportes comuns, oficiais e diplomáticos, e ainda para carteiras de matrícula consular. Os detalhes estão no decreto publicado nesta sexta-feira, 12/12/2014, no Diário Oficial da União (DOU).

Em nota, a Polícia Federal informa que "um grupo de trabalho será constituído para implementar essas alterações no próximo ano. O prazo é necessário para que sejam feitas as alterações na caderneta e as adaptações aos certificados digitais, inseridos no chips dos passaportes, que trazem mais segurança ao documento".

O modelo com padrão de cor azul foi implantado em todo o território nacional em 2010; a taxa de confecção custa R$ 156,07. Quem ainda tem o passaporte antigo, na cor verde, pode utilizá-lo normalmente até a data de expiração.

No entanto, não é preciso esperar o vencimento para pedir um novo. O processo de solicitação de passaporte deve ser feito no site da Polícia Federal.

Entre várias outras mudanças que constam no decreto, os passaportes comum, para estrangeiro e de emergência passarão a ser expedidos, no exterior, apenas pelas repartições consulares. As missões diplomáticas, que também tinham essa atribuição, foram excluídas no novo texto..