sexta-feira, 30 de abril de 2010

Só Multar Não Garante Segurança

Opinião de especialista: "O Estado de São Paulo investe para ter uma malha de radares que, inclusive, identifique as placas de veículos, contribuindo para localizar carros roubados, placas frias, inadimplentes de impostos etc. De um lado, o poder público estadual diz que o investimento em radares reduz os acidentes fatais. De outro, os contribuintes acusam o Estado de montar uma indústria de multas. No centro de tudo, a sociedade clama por maior segurança nas suas ruas e rodovias, fato que se dá a partir da melhoria de tudo o que define a movimentação de veículos, reações de motoristas e pedestres. E, nesta hora, muito além da fiscalização sobre os motoristas, estão a formação dos condutores e a melhoria de sua cultura e civilidade ao conduzir veículos. A questão é: o radar melhora a segurança? Ninguém provou isso. As autoridades se apegam ao apelo da redução de acidentes, que eles (governantes) atribuem ao equipamento de medição de velocidade. O cidadão sente no bolso quando é flagrado por infrações de trânsito. Mas, logo depois do radar, o motorista acelera mais ainda, e a mente do condutor está pronta para causar novos acidentes. O radar, só ele, não é suficiente para a redução de acidentes. O investimento na educação de motoristas, sinalização, controle de manutenção de veículos e formação de uma cultura de cortesia e civilidade no trânsito podem ser muito mais eficientes para a melhoria da qualidade da vida de todos os brasileiros. Acontece que isso exige competência das autoridades e capacidade de motivar motoristas a serem civilizados, mas o poder de polícia do Estado não pode ser ausente. Se o radar chegou, gritemos para que chegue mais investimentos em educação para o trânsito, motivação para a segurança, cidadania e civilidade. Que as vias estejam cada vez mais seguras, e a presença do poder público se aproxime do carinho de um pai ou mãe, para proteger a vida de motoristas, passageiros e pedestres." Por José Bernardes Felex, engenheiro de transportes, professor titular aposentado da USP São Carlos e consultor - publicado na Folha de São Paulo. São Paulo tem as melhores rodovias do país, construídas e mantidas a nível de primeiro mundo. O resto do Brasil, bem, é o resto. O Estado, que está cada vez mais se aprimorando na arte de multar, continua inadiplente na sua obrigação de construir e manter estradas em boas condições de uso. E isto é verdade em todos os níveis. As BRs são construídas com evidentes erros em curvas mal traçadas, com inclinação errada ou sem a necessária inclinação, além de desníveis inaceitáveis entre a pista e as pontes e viadutos. E isto só para falar em projeto e execução, deixando de lado a péssima conservação das rodovias. Os radares são eficientes, sem dúvida, mas as balanças continuam desativadas na maioria das rodovias federais. Por causa do excesso de peso, a faixa de rolamento da direita é um perigo constante. Demoras criminosas nas duplicações de rodovias, necessárias pelo aumento do fluxo de tráfego, causa milhares de mortes todos os anos. Exemplo típico é a BR-101 Sul, entre Florianópolis e o Rio Grande de Sul, em obras de duplicação há mais de 10 anos e sem previsão realista de conclusão. O DNIT insiste em dizer que as obras estarão prontas no final do ano. Só falta definir que ano será . . . No âmbito estadual a situação não é diferente. Não sou especialista, mas tenho certeza que a maioria das estradas estaduais (com excessão de SP), não passariam no teste de qualquer país sério. Nas cidades, o caos é semelhante. As prefeituras fazem mudanças no sentido das ruas, mas não se preocupam com a marcação no asfalto ou na sinalização vertical. Pistas recapadas ficam semanas ou meses sem a sinalização horizontal. A posição dos semáforos são mudadas, mas a marcação na pista continua a anterior. E o motorista sem saber onde parar corretamente. Multar os condutores de veículos é fácil. Há empresas privadas que instalam os radares, sem custo para as prefeituras, só para ganhar um percentual nas multas. E aí, vira uma máquina adicional de tomar dinheiro do cidadão. Se não for verdade, gostaria de saber a lógica em colocar, por exemplo, um radar de 50 km/h numa rodovia cuja velocidade máxima é de 60 km/h. E não estou falando de lombadas eletrônicas, para forçar a redução da velocidade e permitir um cruzamento seguro para os pedestres. Conheço avenidas, em cidades catarinenses, onde a proliferação de radares virou piada. Em Navegantes, SC, a avenida ao longo da praia chama-se Rodovia Ivo Silveira. Tem uns 10 quilômetros de extensão. A velocidade máxima é de 60 km/hora. No entanto tem uns 8 radares, a maioria deles com limite de 50 km/hora. Afinal, qual é a velocidade máxima? E aquelas placas, no meio do nada, que reduz a velocidade de uma BR, de 110 km/h para 80 km/h, sem qualquer aviso prévio, tipo "Velocidade Reduzida Adiante"? E você se pergunta: reduzir a velocidade por que? Não há nada na estrada, nenhum cruzamento, nenhuma urbanização, nada. Só a placa, obrigando a redução da velocidade. E o pior: sem qualquer placa indicando quando o motorista pode voltar para a velocidade normal da rodovia. Você aumenta a velocidade por seu próprio critério. Mas, como sempre, o cidadão no nosso Brasil só paga a conta. Nós temos todas as responsabilidades do mundo e o Estado é extremamente eficaz em nos punir, se deixarmos de cumprí-las. Mas o Estado, sim o Estado, esse está acima de tudo, inclusive da Lei. Tem a obrigação, não cumpre e quem achar ruim que reclame ao bispo.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O Divórcio Já se Anuncia

Como tenho escrito aqui, não acredito numa mudança de rumo da Harley-Davidson®, no processo de separação que move contra a HDSP (do Grupo Izzo). Pela minha experiência em trabalhar com os americanos por quase toda a minha carreira e ter convivido com eles por 10 anos seguidos, no momento que a decisão de separar é tomada, não há volta. Isto não quer dizer que o Grupo Izzo vá perder a concessão da marca. Pode ser − e espero que sim − que cheguem a um acordo e a Izzo continue a revender a marca, só que sem exclusividade. Para nós, consumidores e motociclistas leais à marca, seria a melhor solução. Claro, isto se o Grupo Izzo tiver aprendido a lição e comece a ver o mercado como um aliado e não como um refém indefeso. Caso contrário, é provável que seja engolido pela concorrência. Mas, como em todo processo de separação e divórcio, mesmo que as partes continuem como amigos, cada um volta a ter o seu próprio sobrenome, não mais compartilhando-o. Parece ser o caso. Os funcionários do Grupo Izzo nas revendas Harley, que antes tinham um endereço eletrônico com a terminação "@harley.com.br", agora passam a atender como "@grupoizzo.com.br".

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Motocicletas 2010? Só Pagando Adiantado

Como mencionei em postagens anteriores, a decisão da Harley-Davidson Motor Company® de terminar o contrato de exclusividade com o Grupo Izzo parece ser definitiva, ainda que isto vá prejudicar ainda mais a imagem da marca no mercado, durante este período de enfrentamento jurídico. Há muito tempo a H-D® suspendeu o crédito do Grupo Izzo. Sem capital de giro suficiente, a Izzo teve que recorrer aos bancos para financiar a compra das motocicletas, na fábrica, antes de vendê-las aos consumidores. O resultado era a demora na liberação do gravame, que impedia o licenciamento. Agora, com a disputa judicial em curso, os bancos suspenderam suas linhas de crédito e o Grupo Izzo necessita que o eventual comprador pague à vista e antecipado, para que tenha o dinheiro e possa adquirir a motocicleta na fábrica. Claro que tudo isto implicará em menos motocicletas novas sendo vendidas e, provavelmente, aumento do valor das motocicletas usadas, caminho mais usado para quem está entrando no mundo Harley-Davidson®. O resultado final é fácil de prever: as vendas em 2010 deverão baixar ainda mais, em relação aos anos anteriores. Pode ser, até, que o volume de venda não permita ao Grupo Izzo manter abertas todas as lojas hoje existentes. O que irá prejudicar, ainda mais, os consumidores. Recomendo a leitura complementar no blog do Wolfmann, sobre o assunto.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Problema no MapSource

O MapSource é o programa de mapeamento utilizado na maioria dos GPS da marca Garmin. É, também, o programa base para os mapas brasileiros disponibilizados pelo Projeto Tracksource. Meu amigo PHD Road Captain Maccori teve o registro do MapSource no seu computador danificado, ao tentar ajudar um amigo comum, que estava com problemas no seu GPS (veja a postagem GPS e Vírus). A primeira tentativa de solucionar o problema foi desinstalar o Mapsource e instalá-lo outra vez. Não funcionou. Aparecia uma mensagem de erro, dizendo faltar o "Product 104." Tentamos baixar a atualização do Mapsource diretamente do site da Garmin (http://www8.garmin.com/support/download_details.jsp?id=209 ), mas também não resolveu o problema. Solicitamos ajuda do Suporte Técnico da Garmin nos Estados Unidos e conseguimos solucionar o problema com os seguintes procedimentos:
  1. Desconecte o seu GPS do computador e feche a pasta MapSource, se estiver aberta.
  2. Usando a ferramenta 'Add/Remove Programs' do 'Control Panel', desinstale o MapSource
  3. Depois vá para 'My Computer' e selecione o diretório 'C:', onde encontrará uma pasta 'Garmin'. Marque e exclua. Vá ao 'Program Files' e exclua a pasta Garmin, se também tiver uma, lá.
  4. Vá para o menu 'Start' abra 'Run'. Escreva %temp% e clique em OK. Isto vai mostrar os arquivos temporários do seu computador.
  5. Entre em 'Edit' e marque para selecionar todos.
  6. Vá em 'File' e marque em excluir.
  7. Depois que os arquivos começarem a ser excluídos, pode ser que algum deles lhe dê a opção de excluir ou não. Marque 'No". Pode também aparecer um arquivo que o computar diz não ser possível excluir. Não há problema, pode deixar como está.
  8. Vá de novo ao menu 'Start' e em 'Run'. Escreva regedit e acione a tecla 'enter'. No editor de registros você precisa ser muito cuidadoso para não apagar um registro errado. Siga os próximos passos com muito cuidado.
  9. Selecione o sinal (+) para a pasta com o nome HKEY_CURRENT_USER
  10. Aí procure e marque a subpasta SOFTWARE e selecione o sinal (+), para poder entrar nela. Marque a pasta que mostrar GARMIN e exclua. Assegure-se que a pasta GARMIN é a única marcada. Responda 'Yes'. Selecione (-) para fechar esta pasta.
  11. Repita o mesmo procedimento na pasta HKEY_LOCAL_MACHINE. Exclua qualquer pasta com o nome GARMIN.
  12. Apague o computador normalmente e espere por, pelo menos, 30 segundos antes de reiniciá-lo. Desabilite qualquer programa anti-vírus que esteja instalado no seu computador.
  13. Reinstale o programa MapSource utilizando-se do seu CD original. Certifique-se de ter a chave de 25 dígitos que veio com o CD para desbloqueá-lo.
  14. Assegure-se de que o programa seja instalado no drive 'C:', nume pasta 'C: Garmin/'. Se a pasta não existir, não se preocupe, o programa irá criá-la. Não instale o MapSource em 'C: Program Files/'.
  15. Depois de instalado, reinicie seu computador, para que o programa possa completar a instalação.
  16. Recomenda-se entrar no site da Garmin e atualizar o sistema operacional do MapSource com a versão mais recente.
  17. Não esqueça que reabilitar o seu programa anti-vírus.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Mais Uma Tentativa do Grupo Izzo

Lendo os blogs do Wolfmann e dos Harlystas, tomei conhecimento da mais nova tentativa do Grupo Izzo de se livrar, no processo que lhes move a Harley-Davidson Motor Company®, no fórum de São Paulo. Agora, o Grupo Izzo está pressionando os diretores dos HOG, para que assinem um documento com o seguinte conteúdo:
  • Chapter Brasil. Eu___________________________________________________,portador do RG_______________________, Diretor do HOG Chapter __________________, gostaria de esclarecer que a HDSP através das atividades sociais promovidas pelo HOG logrou incentivar a participação dos clientes e dos associados no pleno desenvolvimento da marca Harley-Davidson no Brasil. Como membro do HOG, me orgulha muito em trabalhar de forma comunitária para o crescimento da marca e para a satisfação dos associados, resultando conseqüentemente no aumento das vendas, fazendo da marca H-D no Brasil um desejo de consumo e principalmente, transformando a vida de muitos clientes.Assim sendo, a HDSP nunca mediu esforços para que esse processo de satisfação dos clientes nos motivasse a continuar no HOG e lutar junto a ela pela plena satisfação dos proprietários de H-D que por nós aqui são representados. __________________________, _________ de Abril de 2010. _________________________________Ass.

O HOG do Rio de Janeiro, um dos mais ativos e melhor organizados de que tenho conhecimento, recusou-se a assinar tal declaração, por motivos óbvios.

A resposta dos diretores do Chapter RJ explicitando a não concordância com a iniciativa:

  • Prezado José Taddeo. Nós diretores do HOG RIO temos a honra e o orgulho de coordenar o grupo de proprietários de Harley-Davidson no Rio de Janeiro, fazendo um trabalho comunitário de socialização com nossos associados, promovendo passeios bate&volta e bate&fica, festas de confraternização, consequentemente divulgando a marca Harley-Davidson e gerando satisfação para os proprietários dessa notória marca. Não obstante, não concordamos com a associação deste trabalho comunitário desenvolvido no HOG RIO, com qualquer política de vendas ou pós-vendas da HDSP (Grupo Izzo), que trancende em muito as atribuições desta diretoria, motivo pelo qual não estaremos assinando a referida carta.Outrossim, continuamos empenhando nossos esforços para contribuir de forma positiva para a continuidade do sucesso dos Chapters e do HOG Brasil. Saudações. Atenciosamente, Diretoria HOG RIO Francisco Ferraz, Rodolfo Ferreira, Rogério Barros

A estratégia do Grupo Izzo é clara: obter documentos que possam convencer o Juiz do caso, de que os proprietários da Harley-Davidson® estão satisfeitos com o comportamento da concessionária da marca, no Brasil.

Com isto, tentam impedir o rompimento do contrato de exclusividade, que a matriz americana quer terminar antecipadamente, especívicamente pelas constantes reclamações de proprietário de Harleys, no país.

É lamentável que só agora, diante da ação rescisória tomada pela Harley dos Estados Unidos, o Grupo Izzo se preocupa em obter um apoio dos clientes.

Eles tiveram muitos anos para conquistar este apoio e preferiram ignorar a opinião do mercado, sobre sua atuação.

Imagino que aqueles diretores, que se recusavam − até 4 meses atrás, pelo menos − a siquer falar com clientes insatisfeitos, agora se prontificam em atende-los.

Pela minha experiência de trabalho de muitos anos com empresas americanas e tendo convivido com eles por 10 anos, duvido muito que a Harley-Davidson® volte atrás na sua decisão de romper o contrato de exclusividade do Grupo Izzo.

O Grupo Izzo, na minha análise, vai tentar prorrogar este final infeliz até 2015 (quando o contrato de exclusividade expira), mantendo os possíveis compradores de motocicletas Harley-Davidson®, reféns sem defesa. Pode ser que consigam, mas acho pouco provável.

Na melhor das hipóteses, poderão manter algumas das revendas atuais, mas sem exclusividade, competindo no mercado aberto, com outras concessionárias que virão.

Quebrar a exclusividade do Grupo Izzo e abrir a marca para outras concessionárias é a única estratégia possível, para a Harley-Davidson Motor Company® conseguir a participação, no mercado de motocicletas do Brasil, que sua marca merece.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

100 Motociclistas Multados em SP

Cerca de 100 motociclistas foram multados na Rodovia dos Bandeirantes no domingo, dia 18/4, quando seguiam para um evento de motos em Indaiatuba, a 98 km de São Paulo. O grupo desobedeceu uma ordem de parada da polícia rodoviária. O comboio era escoltado por militares do exército. A confusão começou no pedágio de Campo Limpo Paulista, a 53 km de São Paulo. Segundo os policiais rodoviários, o grupo não atendeu a ordem de parada para uma fiscalização. Os policiais contam que autuaram cerca de 100 motociclistas. Cada um levou quatro multas, totalizando 26 pontos na carteira de habilitação – por desobedecer sinal de parada, furar bloqueio policial, parar sobre a pista e participar de evento em rodovia. Veja a reportagem aqui. O PHD Neto, que é Capitão R/1 do Exército e um especialista no assunto, esclarece em uma mensagem publicada no site do PHD: "Agora vai rolar inquérito no âmbito do EB e da PMSP. Observem a pergunta final do repórter, indagando ao Oficial da PM, se poderiam ser atribuídas multas às viaturas oficiais (PE). Por incrível que possa parecer, ele está correto em sua afirmação. Existe um acordo de cavalheiros entre as instituições, mas quando laços são quebrados, vale o rigor da lei. Cabeças rolarão... Fica para nós o exemplo. NÃO FAÇA PASSEIO DE MOTO COM QUALQUER TIPO DE ESCOLTA QUE NÃO TENHA ESTABELECIDO TODOS OS CONTATOS COM AS AUTORIDADES DE TRÂNSITO DAS VIAS A SEREM PERCORRIDAS. A PARADA OBRIGATÓRIA NOS LOCAIS DE PEDÁGIO E BLOQUEIO É PREVISTA NO Nº 210 DO CTB – INFRAÇÃO GRAVÍSSIMA, 7 PONTOS, 180 UFIR DE MULTA, APREENSÃO DA CNH, SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR E REMOÇÃO E APREENSÃO DO VEÍCULO. TODO O SEU GRUPO DE MOTOCICLISTAS PODERÁ E SERÁ MULTADO !!!"

Passeio na Estrada Bonita

Domingo, sol, poucas nuvens, temperatura agradável (26 C) e a turma na estrada.
A Roque Tour organizou um passeio na Estrada Bonita, culminando com um almoço no Restaurante Recanto Gehrmann.


Veja algumas fotos:
Algumas das garupas
Saindo do Auto Posto PHD, em Balnéario Camboriú.
Na BR-101

Portal de entrada da Estrada Bonita Foto Oficial - O PHD Adilson Altrão operou a câmera
Comida caseira, no fogão de lenha.


Era aniversário da Adriana, esposa do Alexandre Posser.



Já de volta a Balneário Camboriú, assistindo ao jogo Santos x São Paulo na HD Point.
Veja mais fotos aqui.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Prova de Habilidade

Vídeo da competição de habilidade em baixa velocidade, para policiais.

O piloto tem que demonstrar habilidade e, também, boa memória para se lembrar da sequência exata.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

E os Preços Continuam a Cair

O Grupo Izzo continua a baixar os preços das motocicletas 0 Km (todas 2009), existentes em suas lojas. Conforme comenta o Wolfmann em seu blog, parece que ainda não chegamos ao fundo do poço, em termos de preços. Ainda que pareça um parodoxo, não veja a queda dos preços como um bom sinal. Ao contrário. A impressão que se tem é de fim de festa. Roupas e acessórios pela metade do preço, motocicletas com reduções drásticas, tudo com ar de que a festa acabou. Será verdade? O consumidor fica, naturalmente, preocupado. A redução nos preços, resultado do aumento de vendas ou por uma concorrência maior, é normal em qualquer mercado. O aumento de produção, decorrente do aumento nas vendas, diminui o custo dos produtos, permitindo preços menores. Estes, alimentam mais vendas e o resultado é conhecido por todos: produtos de qualidade, disponíveis a preços justos. Mas não é isto que os indicativos demonstram (dados da Abraciclo). A produção na fábrica de Manaus diminuiu ainda mais em 2010, comparada com 2009, quando foram montadas 3.082 motocicletas. Este número é, por sí só, uma redução de 40% sobre a produção de 2008. E uma tremenda redução, quando se compara com o mercado total, que diminui apenas 16% no mesmo período. No primeiro trimestre de 2010, foram produzidas 529 motocicletas, uma redução de 31,3% sobre a média de 2009. As vendas de Jan/Março de 2010 totalizaram 710 unidades, ou 17% menos. O mercado brasileiro de motocicletas teve um crescimento de 31.2% no primeiro trimestre de 2010, comparado com igual período de 2009. Em outras palavras, a Harley-Davidson® está defasada em, pelos menos, 48%, somando-se a queda nas vendas e a perda do crescimento do mercado. O Grupo Izzo não está conseguindo atender a demanda do mercado. Potenciais consumidores da marca não estão comprando motocicletas Harley-Davidson® no Brasil, nos volumes que deveriam. O mercado de motocicletas HD é uma engrenagem que começa, na maioria das vezes, na transição de outras marcas/modelos menores para uma HD usada, partindo, mais tarde, para um modelo 0 km. Se não estão sendo vendidas motocicletas novas, este fato indica um problema na engrenagem. Como as motocicletas usadas não tiveram crescimento/procura anormal, o problema é falta de confiança do consumidor na marca. Ou seja: a má qualidade no atendimento do Grupo Izzo já é do conhecimento geral do mercado e o consumidor prefere comprar outras marcas. Vai depender de um tremendo esforço comercial, para reverter esta tendência. E enquanto o impasse entre a Harley-Davidson Motor Company® e o Grupo Izzo não terminar, de uma maneira ou outra, será ainda mais difícil reconquistar o mercado perdido.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Coincidência Não Tão Agradável - Problema Resolvido!

Os PHD estavam preocupados, pois dois eventos importantes no calendário de 2010 estavam coincidindo suas datas: O 2º HD Point Balneário Camboriú e o 5° Porto Murtinho Only Harley estavam programados para o mesmo fim de semana, em Junho. Agora, os dois eventos voltaram a estar em datas que permitem aos PHD participarem de ambos. O 2º HD Point Balneário Camboriú será realizado nos dias 4, 5 e 6 de Junho. O 5° Porto Murtinho Only Harley será realizado nos dias 18, 19, 20 e 21 de Junho. Uma solução que agradou em cheio. O Porto Murtinho Only Harley já é uma tradição na programação dos Harleyros e o HD Point Balneário Camboriú, na sua segunda edição, tem tudo para superar, mais ainda, o sucesso do ano passado. Portanto, revise sua máquina e prepare seu GPS (se tiver um): primeiro aponte sua motocicleta para o Sul e venha curtir um fim de semana na Capital Catarinense do Turismo, no 2º HD Point Balneário Camboriú. Detalhes aqui. Depois, o rumo é para o Oeste, prestigiando o 5° Porto Murtinho Only Harley. Veja a programação aqui. The Road is Long and Life is Short. Let’s Ride!

sábado, 10 de abril de 2010

O Grupo Izzo Finalmente Falou.

Conhecido por sua contumaz despreocupação com o consumidor, a ponto de seus diretores recusarem, terminantemente, a falar com seus clientes, o Grupo Izzo resolveu tornar pública sua posição, no processo judicial que a Harley-Davidson® move contra uma de suas empresas, a HDSP Comércio de Veículos Ltda. Eis a íntegra da nota do Grupo Izzo, divulgada ontem: “Dizem que toda Harley-Davidson tem uma história. A nossa é uma história de paixão. Ou paixões. Tudo começa no verão de 1991, no sul da França, na charmosa cidade de St. Tropez. Paulo Izzo e um amigo nem podiam imaginar onde duas Harley alugadas, de um pequeno revendedor local, para um simples passeio pelo litoral, iria levá-los: uma viagem que já dura 19 anos. Completamente conquistado pela marca, Paulo, de volta ao Brasil, sai em busca de um modelo que esteja à venda no país. Depois de muita procura o empresário encontra duas Harley-Davidson antigas em uma revenda Yamaha de Belo Horizonte. E são estas duas motocicletas que vão mudar a história do Paulo. E a história da Harley-Davidson no Brasil. Hoje, depois de 17 anos de operação, o Grupo Izzo já vendeu mais de 20 mil motos da marca. Vendeu só, não. Entregou, cuidou, acompanhou, manteve, reformou, adaptou e alterou. Porque quem tem uma Harley-Davidson não tem só uma motocicleta, tem uma relação única com a marca e seu legado. Quer personalizar e tornar a sua moto o mais singular possível. Quer viver uma vida no estilo da marca: com liberdade, com segurança, com alegria. Mas para chegar até aqui o mercado teve que amadurecer muito. No início, quando o Paulo andava em uma FLH 1977, ele conheceu sua outra paixão: Luciana. Não foram poucas as vezes em que os três, Paulo, Luciana e a FLH, estiveram juntos. Muitas vezes era necessário que a própria Luciana empurrasse a moto até ela pegar. Nesta época o mercado brasileiro de motos, inteiro, estava perto das 100.000 unidades. E o de motos de grandes cilindradas não passava de duas mil. Ao fazer uma visita ao Brasil, executivos da H-D internacional passam em frente à loja Izzo/Toyota e vêem a moto do Paulo exposta na vitrine. Eles param, entram na loja e dão início ao namoro que levaria à nomeação em 1993 do Grupo Izzo como o novo e exclusivo representante da marca, dos produtos e dos negócios da Harley-Davidson no Brasil. Era o início de uma longa estrada de sucesso e aventura. Em 1994 é inaugurada a primeira loja conceito da H-D em São Paulo, na prestigiada Avenida Europa. No mesmo ano, depois de participar de um encontro internacional do HOG, Harley Owners Group, Paulo e Luciana entendem qual o seu verdadeiro papel: criar e desenvolver o consumidor de motos de grande cilindradas através de viagens que se tornariam, em pouco tempo, uma das marcas registradas da comunidade de proprietários de motos H-D no Brasil. O primeiro evento reuniu 25 motos em uma viagem para a Aldeia da Serra. E ali, entre os clientes, estavam Paulo e Luciana. Desde então, o casal nunca mais deixou de acompanhar todas as viagens organizadas pelo Grupo Izzo. Em pouco tempo já estavam reunindo mais de 140 motos e proprietários em um Rally Nacional em Campos do Jordão e mais de 400 clientes em um evento internacional organizado por eles em Foz do Iguaçu, com presença de uruguaios, argentinos e até alemães. Mas nem tudo foi fácil na trajetória de negócios do grupo no Brasil. Diversas desvalorizações cambiais, alterações absurdas nos valores de impostos cobrados sobre as importações, falta de prioridade para o Brasil no planejamento global da marca, crises de crédito e variações brutais no cenário econômico foram algumas das dificuldades enfrentadas. Mas nada foi capaz de atrapalhar a paixão dos Izzo pela Harley-Davidson. E a dedicação constante em se criar a maior rede de concessionárias de motos de grande cilindrada do mercado nacional resultou na conquista da liderança, em 2008, do ranking de vendas de motos acima de 750cc, incluindo aí as H-D e as suas co-irmãs da marca Buell. Para chegar a esse ponto, Paulo já havia convencido em 1996 o CEO mundial, Sr. Richard Teerlink, a deixar de ver o Brasil como um problema e passar a vê-lo como uma solução e com grandes possibilidades de crescimento. Com argumentos sólidos e uma persistência inabalável, o Grupo Izzo alcançou uma das suas maiores vitórias ao trazer a aprovação da Harley-Davidson para que as motos fossem montadas em Manaus. É ainda hoje a única fábrica da marca fora de seu país natal. Um movimento ousado e que antecipava a importância que o país passaria a ter muito em breve no contexto da economia mundial. As primeiras motos produzidas no Brasil foram do modelo Fat Boy, em 1999. Aquela operação que havia começado tímida, com 500 motos vendidas em um ano, se tornava agora uma referência para outras operações da Harley espalhadas pelo planeta e, inclusive, para a própria matriz. Mais de 50 prêmios foram conquistados pelo Grupo Izzo em áreas como Maior Crescimento de Vendas, Eventos HOG, Pós-Venda, Motos-Policiais, Lojas Conceito e o inédito posicionamento de sucesso da linha Sportster para o público jovem, algo ambicionado pela matriz que não consegue rejuvenescer o perfil de seu público nos Estados Unidos. Por tudo isso, a operação brasileira passou a ocupar um lugar de prestígio junto a todos os executivos globais da companhia. Um prestígio que por diversas vezes foi documentado através de emails vindos do Presidente mundial, dos Líderes da região e de avaliações formais realizadas com metodologias coordenadas por terceiros, independentes e isentos, que a Harley-Davidson aplica em todos os países em que está presente. Todo esse sucesso ainda levaria o Grupo Izzo a se tornar um dos quatro maiores vendedores de motos da marca Buell do mundo. Após quase duas décadas de convivência e uma história pontilhada de tantos sucessos, a família Izzo e todos os demais brasileiros apaixonados pela marca esperavam que a Harley-Davidson Motor Company iniciasse em algum momento uma operação direta no Brasil. Para Paulo e Luciana, esse parecia o desenvolvimento natural para uma relação tão próxima e emocionalmente intensa. Depois que o mercado foi criado, milhares de motos foram vendidas, milhões de brasileiros impactados pelas estratégias locais da marca, depois de muito dinheiro investido, de quase vinte anos de trabalho árduo e de superação constante, o momento de discutir a transição da operação e a entrada direta da Harley-Davidson chegou. Em comum acordo, o grupo Izzo e a gestão global da marca iniciaram negociações para abreviar o contrato entre eles, que tem vencimento previsto para 2015. Não se podia imaginar outro caminho que não levasse em conta o sentido de comunidade construído nesses dezenove anos e os compromissos assumidos entre Harley-Davidson, grupo Izzo, fornecedores e parceiros locais e os muitos clientes apaixonados, que fizeram do Brasil o mercado de maior crescimento para a marca no mundo. As negociações, contudo, acabaram tomando um rumo que não se poderia prever. Enquanto se buscava uma solução que reconhecesse os acordos existentes e as contribuições de todos para o sucesso da marca no país, a gestão global da marca optou unilateralmente por uma ação judicial que funcionasse como um atalho para a rescisão do contrato. A Justiça, em sua manifestação mais recente, não deu apoio para o rompimento do contrato. Após conceder uma decisão liminar que antecipava a interrupção, a mesma instância judicial mudou seu entendimento, ao ter contato com informações mais precisas, e cassou a referida decisão. As responsabilidades do grupo Izzo pelo desenvolvimento da marca e o relacionamento com os mais de 20 mil proprietários de Harley-Davidson no Brasil continuam em vigor. Em nosso contato diário e pessoal com a comunidade de amantes de motos no Brasil, temos sofrido algumas frustrações nos últimos meses. O controle sobre o fornecimento de peças para os serviços de manutenção está fora do alcance do Grupo Izzo. Por compromisso com os consumidores, estabelecido em contrato, todas as peças que usamos são fornecidas exclusivamente pelo fabricante das motos. Nem sempre, porém, as peças têm estado disponíveis no momento ideal e desejado, causando um desconforto que não condiz com o tipo de relacionamento que sempre tivemos com nossos clientes. Uma falta de recursos que não combina com a grandeza desta marca. A história que contamos nesta carta é pública. Todas as informações constam dos autos do processo que está em andamento no Fórum Central Cível João Mendes Júnior, sob o número 583.00.2010.121472-2. Acesse http://www.tj.sp.gov.br/. O Grupo Izzo sabe que os consumidores brasileiros amam a marca Harley-Davidson. Foi esse amor que impulsionou essa história lá atrás. E é esse amor que fez Paulo Izzo chegar até aqui. Junto com a antiga FLH, estão hoje em nossas lojas outras provas de nossa relação de paixão com a marca, como as antigas 1920, 1919, 1929, a Servcar, a Destroyer e a MT500 de guerra. Cada uma com a sua história. Histórias que continuam com o filho mais velho de Luciana e Paulo, que começou a andar de moto em uma réplica elétrica de Harley quando tinha apenas 10 meses de idade.E com a mesma paixão do pai.” GRUPO IZZO Realmente um história interessante. A pergunta que não quer calar: onde, em que momento, o Grupo Izzo se perdeu e perdeu o respeito e a fidelidade de seus clientes? Por que deixar que uma história tão bonita, seja manchada por fatos deprimentes, em prejuízo dos proprietários de Harley-Davidson no Brasil? Será que a responsabilidade pela falta de peças e sobressalentes é mesmo da matriz americana, como sugere a nota? É muito difícil, pelo menos para mim, crer que seja assim. Depois de uma vivência de 10 anos nos Estados Unidos, pude avaliar bem como o consumidor da marca Harley-Davidson® é tratado por um concessionário, naquele país. Mesmo já morando de volta no Brasil, uma simples ligação telefônica para um dêles, me permite ter uma peça ou um acessório entregue em minha casa, em Santa Catarina, em menos de uma semana. Bem diferente dos 20 meses que precisei esperar por um item de garantia, como relatei em postagem anterior (veja postagem aqui). Mas, claro, lá a realidade é outra. Num raio de 200 km da cidade de Ocala, FL, onde eu morava, existem 12 revendedores Harley-Davidson. Nenhum deles tem exclusividade, nem pertencem ao mesmo grupo. Há concorrência, aquela salutar prática das economias abertas, onde só os mais capazes sobrevivem. Mas, outra vez, vai nosso expectativa para o desenrolar deste caso: qualquer que seja o resultado final, que o proprietário de uma Harley-Davidson®, no Brasil, seja tratado com respeito.

Harley Processando o Grupo Izzo? (4a.Parte)

O Grupo Izzo apresentou sua defesa na decisão judicial inicial, que determinou a perda do direito de representar a Harley-Davidson® no Brasil, conseguindo reverter parte desta decisão. O “agravo de instrumento”, recurso jurídico utilizado pelos advogados do Grupo Izzo, apresentou argumentos que convenceram o Juiz do caso a voltar atrás em sua decisão de rescindir o contrato entre a Harley-Davidson® e a HDSP Comércio de Veículos, que faz parte do Grupo Izzo. Manteve, entretanto, a proibição de venda de motocicletas de outras marcas, nas lojas onde são comercializadas as Harleys. Ainda cabem recursos das partes e acredito que a H-D Michigan® não vai desistir do processo. Para nós, Harleyros, o que isto tudo representa?
  1. Continuará o péssimo atendimento pós-venda, marca registrada dos concessionários Harley-Davidson® no Brasil.
  2. Quem adquirir uma motocicleta nova, continuará sujeito a demoras na liberação do gravame, sem poder licenciar a motocicleta.
  3. Nos casos de avarias ou defeitos cobertos por garantia, o consumidor continuará esperando meses por peças que deveriam, por lei, estar nas prateleiras das oficinas autorizadas.

Eu estava conversando com um motociclista veterano, outro dia. Ele tinha uma Yamaha DragStar e foi, num grupo grande, fazer o circuito de subida da Serra do Rio do Rastro. A maioria dos componentes do grupo, entretanto, pilotavam Harleys. Esse motociclista veterano concluiu que, com sua motocicleta de apenas 650 cc, não conseguia acompanhar seus companheiros. Decidiu, então, partir para uma motocicleta mais potente e adquiriu uma Yamanha XVS 950 Midnight Star.

Ora, esta motocicleta custa em torno de R$34.000,00. Daí eu perguntar por que ele não preferiu comprar uma Harley-Davidson®, de preço comparativo, mas com um motor de 1600 cc. A resposta veio na hora: “eu não quero ter os problemas que os donos de Harley tem”.

Claro, ele mencionava aquilo que se ouve de quase todo proprietário de uma Harley-Davidson®: “compre uma Harley e esqueça da Harley”, referindo-se, é claro, ao atendimento pós-venda da concessionária exclusiva da marca no Brasil.

Eu não conheço um único proprietário de Harley que não tenha uma reclamação sobre a qualidade do atendimento prestado por sua concessionária exclusiva.

Veja bem, eu não falo das pessoas que trabalham lá. São pessoas excelentes, atenciosas e prestativas. Eu, particularmente, tenho um ótimo relacionamento com o pessoal da loja onde comprei 4 motocicletas Harley-Davidson®, nos últimos anos.

Não, o pessoal é excelente. O que não presta, na minha avaliação, é a política empresarial do Grupo Izzo, que não tem o menor respeito ao seu cliente.

É bem verdade que não somos clientes do Grupo Izzo. Somos clientes da marca Harley-Davidson®. Apesar de todo o bom relacionamento que tenho com os funcionários da loja Harley que frequento, com certeza comprarei minha próxima motocicleta em outro concessionário, se existir. Caso contrário, bom, vai depender muito de como as coisas caminham.

Conheço Harleyros de muitos anos que desistiram de ter uma Harley por causa do atendimento prestado pelo Grupo Izzo. Foram para outras marcas.

Conheço muitos motociclistas, mas muitos mesmo, que comprariam uma Harley se a marca tivesse um bom concessionário no país.

Resultado: perde o Grupo Izzo e perde a Harley-Davidson®.

Estes consumidores não comprarão um produto vendido por eles.

Se o Grupo Izzo vai aprender alguma coisa com tudo o que está acontecendo, vai depender muito da capacidade empresarial de seus controladores.

Há um grande mercado, ansioso por comprar uma Harley-Davidson®. Alguns, a despeito do atendimento, continuarão comprando. Outros, evitarão a marca.

Enquanto o Grupo Izzo continuar atuando com desrespeito aos seus clientes, vai continuar vendendo motocicletas, sim, mas em números bem reduzidos, em comparação com o mercado.

E a Harley, que tem um mercado potencial no Brasil de dezenas de milhares de vendas, por ano, continuará nos míseros um ou dois porcento do mercado brasileiro de motocicletas.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Motociclistas

Recebí de um amigo e gostei muito. "Há algum tempo atrás, o pai de um anjo, que não está mais entre nós, com o n°24 pintado em seu capacete, disse-nos que gastou muito tempo falando de história sobre vocês, mas, para ser honesto, eu nunca prestei muita atenção. Então, como ele era muito cabeça dura, ele me fez conhecer todos vocês, um por um. Ser abraçado e beijado por vocês, como se fosse o próprio filho; vestindo aquelas roupas de couro apertadas, aqueles capacetes coloridos, vocês pareciam realmente durões ... Mas uma vez que as viseiras fumês eram levantadas, vocês tinham olhos bonitos, limpos e cheios de lágrimas; olhos onde você poderia se perder neles, chegar em suas almas e ver que pura elas são. Tirando suas roupas de couro, e, no final do dia, você veria que eles cresceram como crianças, nada mais que isso... Eles gostam da vida, carnes, cerveja e "tira gosto" (pra não escrever lingüiça ou salsicha. hehehehe) e ainda procurando pela mãe, quando as coisas dão errado... Tem gente que diz que quando montamos em nossas motos, anjos e demônios vão conosco! Pode ser até verdade, é um tipo de dualismo que faz esse estilo de vida ser tão rico em emoções, que fazem seu coração bater mais rápido, parecendo que vai sair pelo peito a qualquer momento. Demônios fazem você acelerar, irracionais e violentas aceleradas, na hora que a adrenalina corre direto para seu cérebro e você fica tremendo por vários minutos. Anjos que carregam com eles a face a as vozes de quem não está mais conosco; vozes da experiência por vezes forjada em ossos quebrados. Sim é verdade que você pode morrer pilotando uma moto; isso pode acontecer com qualquer um de nós; isso machuca, REALMENTE MACHUCA. Mas nada se compara à quantidade de vida que torna isso em lembranças fantásticas, em "flashes" que duram uma eternidade de risadas, aquelas risadas altas e profundas que vêm do coração, tão altas que fazem o sol brilhar num dia nublado. Converse com qualquer um de nós, peça-nos para dizer sobre uma história de nossos últimos passeios alguma curva da estrada de sua montanha preferida, e você se perderá naqueles olhos sorridentes, naquele sorriso natural que gradualmente se espalha pelo rosto inteiro. Converse com qualquer um de nós, pergunte como a vida seria se algum dia tivéssemos de desistir de nossa paixão e, tudo que você irá escutar é o som do silêncio, você verá que aquele rosto sorridente do "garoto" ficará vazio... como um marinheiro partindo para o mar ou como um pássaro com a asa quebrada... Sim, você pode morrer em uma moto, mas acredite, não há melhor jeito de se viver o pouco tempo que nos é dado! E se você não entendeu nada até agora, não se preocupe, você nunca entenderá! Mas se um dia você estiver na estrada com sua família indo para a praia, na segurança de seu carro, UM DE NOS passar vagarosamente pelo seu carro, você verá que seu filho, sentado no banco de trás, de repente virar a cabeça, acenando e cumprimentando empolgado, não tente entender seu filho também. Seu filho, com toda sua inocência, vê em nós uma centelha de algo que você nunca reparou! E o motociclista acenará também, não há nada de errado e você sabe que... Anjos na terra se cumprimentam! MOTOCICLISTAS, UM BANDO DE GRANDES E ESTRANHOS CARAS FELIZES EM SER MOTOCICLISTAS!"

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Instalando POI Radares no GPS Garmin

O site Radares Garmin.com disponibiliza uma compilação de POIs com pontos de radar fixo, radar móvel, lombada eletrônica, semáfaro-radar, quebra-molas, postos da PRF e Polícia Rodoviária Estadual.
Para instalá-lo no seu GPS, a primeira providência é baixar o arquivo zipado para o seu computador. Decida e selecione a pasta onde o arquivo será baixado.
No meu caso, eu criei uma pasta “POI Loader\Radar”, dentro do meu arquivo “D:\My Documents\My Garmin”. O arquivo tem o formato “poi.gpi_wav.exe”.
Quando concluir, execute o arquivo, e aparecerá a seguinte tela:

Clique em “Extract” e o arquivo “poi.gpi” será mostrado na pasta escolhida.

Em seguida conecte o GPS ao computador e abra o Explorador, expandindo o diretório onde aparece o GPS:
Com o botão direito do mouse, clique no arquivo poi.gpi, marque copiar e depois cole-o na pasta POI do GPS.
Se a memória interna do GPS estiver toda ocupada, você pode salvá-lo no cartão de memória. Pronto. Seu GPS está pronto a informá-lo sobre limites de velocidades, radares, etc.
O arquivo utiliza a voz da “Raquel”, disponível nas instruções de navegação em português (do Brasil), nos GPS da Garmin.
A compilação é atualizada quinzenalmente.

Atualização em 29/6/2014: veja também a postagem aqui, sobre este assunto.

Atualização em 23/10/2014: veja também a postagem aqui, sobre este assunto.

Harley Explica Porque Processou o Grupo Izzo

O site Motociclismo.terra publicou nota da Harley-Davidson, explicando as razões da ação movida contra o Grupo Izzo. A nota diz o seguinte: “A satisfação dos consumidores é a prioridade número um da Harley Davidson. Nossa reputação é uma das mais reconhecidas e nossa marca, das mais icônicas do mundo, e isso depende da oferta de melhor serviço ao cliente possível que a Harley-Davidson e seus distribuidores podem prestar.Recentemente, nós tomamos conhecimento que nosso revendedor exclusivo no Brasil está violando o contrato com a Harley-Davidson, tirando o foco da experiência de consumo, afetando diretamente nossos consumidores e marca. As violações de contrato, problemas de desempenho e falta de foco na marca Harley-Davidson levaram a níveis crescentes de insatisfação dos consumidores no Brasil, e eles têm sido extremamente vocais sobre suas experiências. Após muitas tentativas de remediar a situação diretamente com o distribuidor, que se recusou a reparar a infração do contrato, a Harley-Davidson decidiu tomar providências legais para assegurar que seus consumidores sejam bem atendidos. Em 15 de março, um juiz da 26ª corte do Estado de São Paulo concordou com que a Harley-Davidson encerrasse o contrato atual com a HDSP em 120 dias. Este é o primeiro passo em permitir que a Harley-Davidson selecione novos distribuidores e garanta que as necessidades dos consumidores sejam supridas. A Harley-Davidson está comprometida em fazer o que for necessário para assegurar que os consumidores no Brasil recebam o melhor possível.” Harley-Davidson Motor Company Entenda o processo:
  • Ação movida pela Harley-Davidson Motor Company, Harley-Davidson Michigan LLC e Harley-Davidson Brasil Ltda., contra a HDSP Comércio de Veículos Ltda., empresa do Grupo Izzo e representante exclusivo da marca Harley-Davidson no Brasil. A ação foi ajuizada no Tribunal de Justiça de São Paulo. O processo nº 583.00.2010.121472-2 foi publicado no Tribunal de Justiça e requer a quebra de contrato entre as empresas.
  • Em 15 de Março de 2010, o Juiz encarregado deu liminar à Harley-Davidson, permitindo a rescisão do contrato de exclusividade com o Grupo Izzo, dando um prazo máximo de 120 dias para que as concessionárias existentes comercializar as motocicletas da marca.
  • O Grupo Izzo, até o momento, não divulgou nota à imprensa sobre o assunto.

Algumas ações tomadas recentemente pelo Grupo Izzo demonstram a severidade da decisão da Harley-Davidson em rescindir o contrato.

A primeira ação foi separar, físicamente, a área de vendas das motocicletas H-D, da área de venda das outras marcas. No caso da revenda de Curitiba, uma parede de tijolos foi erguida.

Neste último fim-de-semana, o Grupo Izzo promoveu uma liquidação de motocicletas, acessórios e roupas da marca Harley-Davidson, dando a entender que não há volta na decisão da montadora americana, ainda que o Grupo Izzo tenha direito de defesa garantido e deverá recorrer da decisão proferida pelo Juiz do caso.

Para nós, consumidores, a situação continua muito delicada. Quem adquiriu alguma motocicleta, recentemente, e ainda não conseguiu o licenciamento, fica na dúvida sobre o que pode ocorrer.

Por outro lado, quem tem motocicleta ainda em garantia, fica sem saber se o Grupo Izzo vai honrar o atendimento em garantia e por quanto tempo.

As reclamações dos proprietários de motocicletas Harley-Davidson contra as concessionárias existentes no país, chegaram a níveis elevados e com várias ações legais. O Ministério Público do Rio Grande do Sul entrou com denúncia contra a revenda Harley-Davidson de Porto Alegre (e ao Grupo Izzo), por crônicas infrações ao Código de Defesa do Consumidor.

Os blogs e sites de motociclismo, no Brasil, registram centenas de postagens de motociclistas reclamando contra o mal atendimento dos atuais representantes da marca.

Como harleyro e consumidor, espero que o embate jurídico se resolva com brevidade, para que não prossigamos neste "limbo" onde nos encontramos agora e que, finalmente, tenhamos o atendimento − como cliente e como consumidor − que temos o direito de ter.

Veja as postagens dos dias 19, 22 e 25 de Março, sobre o assunto.