terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Placas Mercosul: a novela continua


A partir do dia 30 de junho deste ano, a nova placa Mercosul deverá ser utilizada em todo o país. Essa foi a última data estabelecida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), em dezembro, para a implementação do novo padrão de chapas, após uma série de adiamentos anteriores. Se não existirem novas postergações, o equipamento deverá ser instalado em todos os carros que passarem pelo primeiro emplacamento, e também em veículos usados, caso haja transferência de propriedade ou se o dono mudar seu local de residência para outro município.

Todavia, quem não pretende nem trocar o carro nem se mudar para outro município pode ficar tranquilo. É que não há uma data limite para a instalação da nova placa Mercosul em toda a frota do país, segundo Ministério das Cidades, ao qual o Contran é subordinado. 

“Não haverá a obrigatoriedade de troca de placas para os veículos que já estão em circulação. Isso quer dizer que um veículo já emplacado poderá circular com o modelo atual até o fim da vida, se permanecer com o mesmo dono e no mesmo município“, explicou o órgão por e-mail.

Todavia, se o proprietário quiser, poderá procurar o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de sua unidade federativa para efetuar o emplacamento. Mas isso fica a cargo do dono do veículo. A troca das chapas antigas pela nova placa Mercosul “será obrigatória para veículos novos, transferências de propriedade, de domicílio e alteração de categoria“, complementa o Ministério das Cidades.

Na maioria dos Estados, nova placa Mercosul ainda não foi adotada.

Apesar de ser fruto da legislação federal, o ato do emplacamento é de responsabilidade estadual. Desse modo, Detrans das diferentes unidades federativas do país têm autonomia para definir quando a nova placa Mercosul será adotada. Isso, claro, desde que seja respeitada a data limite de 30 de junho. Desde o ano passado, as chapas unificadas já são utilizadas no Rio de Janeiro, no Amazonas, no Rio Grande do Sul, no Rio Grande do Norte e na Bahia.

Vale lembrar que, uma vez emplacado com a chapa do novo padrão, o veículo poderá permanecer com ela mesmo se mudar de propriedade ou de município. Isso porque o equipamento não traz identificação de cidade e de estado, como ocorre no modelo atual. Inicialmente, a nova placa Mercosul trazia um brasão do município no qual o automóvel está registrado. Todavia, em novembro último o Contran voltou atrás e deixou de exigir essa identificação.

Fonte: Gazeta do Povo

O Presidente Jair Bolsonaro, durante a campanha eleitoral, indicou intenção de eliminar estas placas no Brasil. O tempo dirá.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

CNH com limite de 40 pontos?



O governo do presidente Jair Bolsonaro estuda mudanças envolvendo a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

As propostas em estudo incluem aumentar o prazo de validade da CNH de cinco para dez anos e aumentar o limite de pontos para a suspensão da carteira de motorista.

Atualmente, os condutores têm a carteira suspensa se acumulam 20 pontos em um ano. O que se estuda é dobrar o valor, suspendendo a habilitação de motoristas que atingirem 40 pontos no mesmo período.

No Paraná, 494.942 motoristas tiveram a carteira suspensa por atingir o limite de 20 pontos no ano passado. O número é 37,6% maior que o registrado em 2017, quando foram 359.787 motoristas punidos por conta do excesso de pontos.Os números são do Detran-PR.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Warbirds RC Forever 2019: Inscrições abertas



Já estão abertas as inscrições para o maior evento de aeromodelismo militar do Brasil.

Programado para a pista da ALA - Associação Limeirense de Aeromodelismo, em Limeira, SP, o evento deve contar com a presença de Dino di Giorgio, presidente e filho do fundador da World Miniature Warbird Association, Dean di Giorgio.

A organização antecipa um número bem expressivo de aeromodelos militares - aviões, jatos e helicópteros - e se os eventos de 2017 e 2018 podem ser um amostra, 2019 será um sucesso:\



Vejo vocês lá!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Governo quer unificar RG, CNH, CPF e outros documentos


O governo federal volta a falar do Documento de Identificação Civil, já anunciado várias vezes por governos passados.

O documento único unificará todos os dados do Registro Geral (RG), CPF, CNH, Carteira do Trabalho, Título de Eleitor e Certificado de Reservistas em uma única base digital. A idéia é que um cadastro, com registro de biometria, possa ser acionado pelo cidadão em qualquer lugar, inclusive pelo celular.

Um grupo de trabalho foi criado, reunindo os ministros Sergio Moro (Justiça), Paulo Guedes (Economia), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência.

A primeira reunião, com funcionários do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) foi realizado na sede do Ministério da Justiça em Brasília, hoje, 16/1/2019.

O ministro Marcos Pontes mencionou que um trabalho neste sentido tem sido feito desde 1997 e assinalou que pode ter resultados reais ainda em 2019, começando com as informações disponíveis na Justiça Eleitoral.

O assunto vem sendo noticiado desde 2009 (veja a postagem RIC - Registro de Identidade Civil) quando se anunciou que o Estado de Santa Catarina seria o primeiro a usar o documento.

Em 2017 o projeto foi aprovado na Câmara Federal e no Senado e transformada em lei pelo Presidente da República, mas nada foi feito.

Veja as postagens:

Câmara aprova documento único para brasileiros

Voar, voar, subir, subir!




Waldonys José Torres de Menezes, ou simplesmente Waldonys, é um talento nato.
Por influência do seu pai, começou a tocar sanfona aos 10 anos de idade. Estudou no Conservatório Alberto Nepomuceno em Fortaleza. Aos 13 anos conheceu Dominguinhos com quem, um ano depois, gravou o LP “Choro Chorado”. Era apenas o início de uma ascensão. Aos 15 anos houve um avanço ainda maior: gravou com o consagrado Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Impressionado com o desempenho do menino, seu Luiz carinhosamente o chamou de “Garoto Atrevido”.

No final dos anos 80, Waldonys participou de programas de projeção nacional. Nessa época, foi descoberto por um empresário italiano que o contratou para se apresentar nos Estados Unidos da América. Durante um ano e dois meses, essa proveitosa vivência internacional o colocou nos teatros das cidades de Reno e Las Vegas, sempre com enorme sucesso. Contratado pela gravadora RGE, retornou ao Brasil. Nessa empresa, além de gravar dois LPs, participou de turnês e gravações com Fagner, Marisa Monte, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo e Adriana Calcanhotto, entre outros.

O reconhecimento da crítica e os aplausos do público levaram Waldonys a ampliar os espaços de sua carreira solo, fato consolidado em vitoriosas temporadas pelos Estados Unidos, México, Cuba, países da América do Sul e países da Europa. Ao mesmo tempo em que investia nos projetos externos, participou de prêmios da Música Popular Brasileira e do extinto Prêmio Sharp de Música. Hoje com 10 CDs, um DVD e vários clips gravados, Waldonys traz na bagagem notável cumplicidade com seus fãs, quer pela elevada sensibilidade artística, quer pelo repertório, quer pelas manifestações pessoais.

O músico, cantor e compositor inovou ao adicionar aos seus shows outra paixão: a arte de voar. Levou a agilidade dos teclados às manobras do avião que pilota. E ganha os céus com exímia perfeição nas exibições acrobáticas. É também paraquedista com mais de 3000 saltos. Foi condecorado com o título de Membro Honorário da Esquadrilha da Fumaça, medalhas Mérito Santos Dumont e Bartolomeu de Gusmão, Membro Honorário da Força Aérea Brasileira, e igualmente dos esquadrões Zagal, Rumba e do 2º Eta. Hoje, há shows conjugados: um nos céus; outro nos palcos. Em ambos, o talento, a experiência, o arrojo e o carisma desse artista excepcional. Waldonys, com maestria, segue pelo Brasil emocionando multidões, já por suas incomparáveis e exclusivas apresentações aeromusicais.
Música: O Sonho de Ícaro. Autoria de Guilherme Arantes, foi inicialmente gravada por Biafra no seu álbum "Existe uma Idéia", lançado em 1984.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Curitiba: Rua General Mario Tourinho terá faixa exclusiva para ônibus



A Rua General Mário Tourinho será a quinta rua da cidade a ganhar uma faixa de trânsito exclusiva para a circulação dos ônibus. A novidade será implantada pela Prefeitura na extensão de 1,1 quilômetro, entre a Avenida Vicente Machado e o Terminal Campina do Siqueira.

“A faixa exclusiva, localizada ao lado direito da rua, vai proporcionar mais qualidade aos passageiros do transporte coletivo. Nos horários de pico, são, em média, 17 minutos para percorrer esse trecho”, afirma a superintendente de Trânsito, Rosangela Battistella.

Por ali passam, diariamente, cinco linhas do transporte coletivo: Interbairros II, Capão Raso/Campina do Siqueira, Inter 2, Inter 2 (reforço entre Capão Raso e Campina do Siqueira) e Pinhais/Campo Comprido. São 89 ônibus e cerca de 63 mil passageiros por dia.

Os trabalhos de sinalização, de responsabilidade da Setran, começaram na primeira semana do ano. Estão sendo colocadas novas placas de trânsito e a pintura específica para a faixa exclusiva, que consiste em uma linha branca contínua e, como complemento, uma linha verde, além da legenda “Ônibus” no pavimento.

“A previsão é que a pintura seja concluída até o dia 18. Com o término do serviço, agentes de trânsito farão por 15 dias a orientação aos motoristas que trafegam rotineiramente pela via”, informa Rosangela.

Nesse período de adaptação, os condutores que circularem pela faixa serão orientados, mas não multados. Na sequência, veículos que não forem ônibus e insistirem em trafegar pela faixa exclusiva poderão ser autuados pela fiscalização de trânsito.

A infração - de natureza gravíssima - acarreta a perda de sete pontos na carteira de habilitação, multa de R$ 293,47 e remoção do veículo, conforme o inciso III do artigo 184 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB): “transitar com o veículo na faixa ou via de trânsito exclusivo, regulamentada com circulação destinada aos veículos de transporte público coletivo de passageiros, salvo casos de força maior e com autorização do poder público competente.”

Rua Gen. Mario Tourinho, Curitiba, PR
Como circular?

A superintendente de Trânsito explica como os motoristas devem proceder no trecho com faixa exclusiva para o ônibus, quando desejarem acessar imóveis e realizar conversão à direita para as ruas transversais.

“Para esses casos, existe uma linha tracejada pintada no pavimento que permite o acesso, nos mesmos moldes das faixas exclusivas já existentes”, diz ela, referindo-se a trechos de outras quatro ruas: XV de Novembro, Marechal Deodoro, Conselheiro Laurindo e Desembargador Westphalen.

Taxistas podem circular pela faixa exclusiva do transporte coletivo, desde que estejam transportando passageiros, conforme prevê decreto municipal 472/2016. No entanto, os táxis são proibidos de parar nas faixas exclusivas,  inclusive para embarque e desembarque.

Nova trincheira

A implantação da faixa exclusiva para o transporte coletivo está conectada à obra de grande porte para construção da trincheira da Avenida Nossa Senhora da Aparecida com a Rua General Mário Tourinho.
  
Quando a trincheira for concluída, quem estiver na movimentada Mário Tourinho, ao trafegar neste cruzamento, vai passar por baixo da Avenida Nossa Senhora Aparecida.

A nova trincheira vai aumentar a capacidade de escoamento dos veículos, eliminando os pontos de conflito. A expectativa da administração municipal é de que 41 mil veículos passem, então, pela Mário Tourinho. Na Nossa Senhora Aparecida, o cálculo é de que serão 15,6 mil veículos diariamente.

Fonte: Prefeitura de Curitiba

AMIFEST 2019


Harley-Davidson: preços especiais em janeiro de 2019

Harley-Davidson Road Glide Special 2019
As condições especiais de financiamento são válidas para todos os modelos da marca, com exceção dos modelos de aniversário e da linha CVO™

Ao longo do mês de janeiro de 2019 a Harley-Davidson do Brasil oferece condições especiais para a compra de motocicletas das famílias Sportster®, Softail® e Touring, com destaque para o pagamento da primeira parcela, em até 90 dias.

Todos os modelos da família Sportster® (Iron 883™, Forty-Eight® e Iron 1200™), assim como todas as motocicletas da família Softail® (Street Bob®, Fat Bob®, Softail Slim®, Fat Boy®, Deluxe, Heritage Classic, Sport Glide®, Breakout® e FXDR™ 114) Ano/Modelo MY 18/18 e 18/19, podem ser adquiridas com 30% de entrada, saldo em 48 vezes e taxa de 0,99% ao mês, lembrando que a primeira parcela só será paga pelo cliente em 90 dias.

Já as motocicletas da família Touring (Road King® Special, Road King® Classic, Street Glide® Special, Road Glide® Special, Road Glide® Ultra e Ultra Limited), Ano/Modelo MY 18/18 e 18/19, podem ser compradas com 40% do valor do modelo escolhido e o saldo em 36 vezes, com taxa de 0,99% ao mês e primeira parcela somente em 90 dias.

As motocicletas ano/modelo 2018/2019 da Harley-Davidson do Brasil estão disponíveis para test ride em toda a rede de concessionárias autorizadas da marca no País, de acordo com a disponibilidade dos modelos na rede. Para agendar, basta acesse https://harleydavidsonbr.secure.force.com/TestRide e se inscrever. 

PREÇO DAS MOTOCICLETAS ANO/MODELO 2019/2019


Encontre a Harley-Davidson mais próxima: www.harley-davidson.com/br/pt/find-a-dealer.html.

Fonte: Harley-Davidson do Brasil

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Curitiba: Agentes de trânsito multam um em cada três motoristas que fiscalizam


Um em cada três motoristas abordados em blitze dentro de Curitiba em 2018 foram multados. E das 4.133 multas aplicadas no período, 75% (3.099) foram por irregularidades gravíssimas, rendendo ao condutor multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira.

Segundo a Superintendência Municipal de Trânsito (Setran), o delito mais comum registrado nas ruas da capital durante todo o ano passado foi dirigir carro sem licenciamento - que é gravíssimo. O Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) é o documento que, na prática, diz se o veículo tem ou não autorização para circular. Os Agentes de Trânsito ou Guardas Municipal  conseguem checar pelo sistema online se o veículo tem restrições para transitar.

Completam a lista das violações de trânsito mais comuns na capital dirigir sem ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou estar com a CNH vencida, todas de natureza gravíssima.


Além dos mais de 3 mil delitos gravíssimos, agentes da Setran e da Guarda Municipal - que em 2018 passaram a ter o direito de multar condutores em desacordo - aplicaram ainda 476 multas de infração média e 227 de infração leve.

Com o início do uso dos testes de bafômetro nas ruas da capital, foram feitos 538 exames ao longo do ano, sendo que 68 indicaram que o condutor tinha ingerido bebida alcoólica. Em três abordagens os condutores se recusaram a fazer o exame. Nessas situações, o procedimento é o mesmo para os casos que indicaram a presença do álcool no sangue: encaminhamento para a Delegacia de Delitos de Trânsito.

Fonte: Gazeta do Povo

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Harley-Davidson: Nova motocicleta elétrica apresentada em Las Vegas

Harley-Davidson LiveWire™ 2019

Motocicleta elétrica é apresentada durante a Consumer Electronics Show em Las Vegas, nos Estados Unidos.

A Harley-Davidson apresentou sua próxima geração de transporte em duas rodas na Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, revelando a especificação completa e a conectividade da LiveWire™, a primeira motocicleta elétrica da Harley-Davidson.

A motocicleta LiveWire™ representa o futuro da Harley-Davidson, trazendo propulsão elétrica de alto desempenho, design surpreendente e conectividade celular para o motociclista atual. A primeira de um novo portfólio de motocicletas que oferece uma experiência totalmente nova sobre duas rodas, a motocicleta elétrica LiveWire™ oferece aceleração emocionante, manuseio ágil, materiais e acabamentos premium e um conjunto completo de suporte e interfaces eletrônicas para uma experiência completamente conectada.

O desempenho da motocicleta LiveWire™ proporcionará um passeio emocionante para motociclistas experientes, enquanto seu design sem embreagem também torna a experiência para novos pilotos mais fácil do que nunca. O lançamento da LiveWire™ faz parte dos objetivos estratégicos da Harley-Davidson de revigorar seus negócios nos EUA até 2027, acelerar o ritmo de crescimento internacional, construir a próxima geração de motociclistas em todo o mundo e estabelecer a empresa como líder na eletrificação do transporte em duas rodas.

"Estamos em um momento histórico da evolução dos transportes e a Harley-Davidson está na vanguarda", afirma o CEO da Harley-Davidson, Matt Levatich. “A inovação que move o corpo e a alma sempre esteve no centro da nossa marca, e este próximo capítulo da nossa história é sobre a criação de produtos e oportunidades para pilotos e futuros pilotos de todas as idades e estilos de vida”, concluiu.

Harley-Davidson LiveWire™ 2019
UMA NOVA EXPERIÊNCIA DE PILOTAGEM COM O ICÔNICO PODER DA HARLEY-DAVIDSON

Acessível a novos motociclistas e uma emoção para os mais experientes, a motocicleta LiveWire™ é a combinação perfeita de potência, desempenho e tecnologia. Suas características incluem:

● Aceleração incrível: de 0 a 100 km/h em menos de 3,5 segundos. O torque instantâneo fornecido pelo motor elétrico H-D Revelation™ pode produzir 100% de seu torque nominal no momento em que o acelerador é acionado e 100% desse torque está sempre disponível.

● Facilidade de uso: o motor elétrico não requer embreagem nem troca de marchas, simplificando enormemente a operação para os novos pilotos. Todos os pilotos apreciarão o efeito de frenagem com o modo de regeneração de energia, uma vez que adiciona carga à bateria, especialmente em trânsito urbano intenso.

● Serviço H-D™ Connect: A motocicleta LiveWire™ é equipada com H-D™ Connect, que conecta motociclistas com suas motos por meio de uma unidade telemática (TCU) habilitada com um moderno padrão de comunicação sem-fio LTE e serviços na nuvem usando a versão mais recente do Harley-Davidson™ App. Essa tecnologia faz da LiveWire™ a primeira motocicleta elétrica conectada por celular do mercado norte-americano. Com o H-D™ Connect, os dados são coletados e transferidos para o aplicativo para fornecer informações ao smartphone do piloto sobre:

- Status da motocicleta: As informações disponíveis por meio do H-D™ Connect incluem o status da carga da bateria e a autonomia disponível em qualquer local onde haja sinal de celular suficiente. Isso permite que o piloto verifique remotamente o status da carga, incluindo o nível total e o tempo de recarga. Os motociclistas poderão localizar uma estação de carregamento com facilidade graças a um localizador integrado ao aplicativo.

- Alerta de violação e localização do veículo: o H-D™ Connect indica a localização onde a  motocicleta LiveWire™ foi estacionada e alertas podem ser enviados para o smartphone do motociclista se a moto for adulterada ou movida. O rastreamento de veículos roubados com GPS proporciona tranquilidade uma vez que a localização da motocicleta pode ser rastreada (Requer assistência de segurança pública. Disponível em mercados selecionados).

- Lembretes e notificações de revisão e serviço: Lembretes sobre os requisitos das próximas revisões e serviços do veículo e outras notificações de atendimento ao veículo serão fornecidos ao motociclista por meio do aplicativo H-D. Além disso, os proprietários receberão lembretes automáticos para realização revisões.

● Desempenho e alcance otimizados para o motociclista urbano: Capacidade de percorrer cerca de 180 quilômetros de vias urbanas com uma única carga completa.

● Dirigibilidade e controle: O chassi da LiveWire™ foi projetado para ser ágil e confiável em vias urbanas e proporcionar um passeio emocionante em estradas sinuosas. O motor H-D Revelation™ fica na parte inferior da motocicleta para baixar o centro de gravidade, ajudando na agilidade da moto em todas as velocidades e tornando mais fácil o controle quando parada. A LiveWire™ também possui tecnologia premium - o ECC (Controle Eletrônico de Chassi) é padrão e possui um sistema de freios ABS com atuação otimizada em curvas e Controle de Tração. Os sistemas são totalmente eletrônicos e utilizam a mais recente unidade de medição inercial e tecnologia de sensor ABS.

● Som diferenciado da Harley-Davidson, vibração mínima: o motor elétrico H-D Revelation™ produz vibração, calor e ruído mínimos, aumentando o conforto do motociclista. O modelo LiveWire™ foi projetado para produzir o novo som característico da Harley-Davidson conforme acelera e ganha velocidade; este novo som futurista representa a potência elétrica da LiveWire™.

DO PROJETO LIVEWIRE À MOTOCICLETA LIVEWIRE™

A visão por trás da produção da motocicleta LiveWire™ começou com o Projeto LiveWire, revelado como um protótipo em 2014. Por meio de um programa de demonstração itinerante, o Projeto LiveWire deu aos clientes em potencial a oportunidade de fornecer sua impressões sobre o que eles gostariam de ver em uma verdadeira moto elétrica Harley-Davidson® e moldar a evolução da motocicleta de acordo com a abordagem liderada pelo cliente da Motor Company. A resposta foi muito entusiasmada – e a produção da LiveWire™ incorpora o conhecimento adquirido com o desenvolvimento dos protótipos, o feedback dos test rides dos clientes, o progresso em design na Harley-Davidson e a mais avançada tecnologia.

HARLEY-DAVIDSON REVELA DOIS INOVADORES CONCEITOS ELÉTRICOS LEVES NA CES

A Harley-Davidson apresentou na Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, a próxima geração de transporte em duas rodas. Juntamente com a produção da LiveWire™, estes dois conceitos visam um novo capítulo eletrificado da história da Motor Company, que continuará com abordagens inovadoras de transporte e tecnologia, envolvidas em estilo e design surpreendentes.



Como parte do impulso para um futuro diferente, esses conceitos exploram o potencial da mobilidade urbana. Ambos os conceitos trazem a competência da Harley-Davidson em experiências expressivas no setor e ampliam fronteiras em design e tecnologia.

Em 2018, a apresentação da estratégia “More Roads to Harley-Davidson” forneceu uma visão que inclui novos produtos em segmentos adicionais de motocicletas, acesso mais amplo e fortalecimento da nossa rede de concessionários. Esses dois conceitos são uma prova positiva dessa visão, juntamente com a produção da LiveWire™, e apontam para um amplo portfólio de veículos elétricos de duas rodas projetado para estabelecer a empresa como líder na eletrificação da mobilidade nos próximos anos e inspirar novos motociclistas com novas maneiras de pilotar.

Para mais informações sobre a nova motocicleta Harley-Davidson® LiveWire™, bem como atualizações sobre futuras motocicletas, visite Harley-Davidson.com/Electric.

Fonte: Harley-Davidson do Brasil 

Atualização: O preço de venda nos Estados Unidos está anunciado em US$29.799,00

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

General Villas Bôas: um exemplo de militar e cidadão

General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas
Daqui a alguns anos, quando historiadores olharem para trás e se debruçarem sobre a derrocada do petismo e a ascensão de Jair Bolsonaro, talvez se faça justiça a um personagem desse período tão conturbado da política brasileira: o general Eduardo Villas Bôas, de 67 anos.

O comandante do Exército deixou o posto na quarta-feira (2), após quatro anos sendo a voz, olhos e ouvidos de uma força que reúne cerca de 220 mil militares. Entrou para história, literalmente, sem nenhum exagero. Há quem diga que fará falta pelas palavras de moderação e bom senso durante a recente crise política e econômica do Brasil.

Durante sua gestão, Villas Bôas demonstrou ser antes de tudo um legalista, defensor número um da Constituição Federal e das leis que garantem a democracia no país. Mostrou como se deve agir até mesmo ao Supremo Tribunal Federal (STF), que vez ou outra dá seus tropeços ao tentar interpretar a carta magna.

Cabeça e ao mesmo tempo coração, o general gaúcho de quatro estrelas não se deixou levar por tentações autoritárias vindas da caserna e de meios políticos – de esquerda e de direita, é bom que se diga.

Em diversas aparições públicas, mesmo nos momentos mais graves da convulsão política que arrastou o país para a lama, Villas Bôas sempre refutou qualquer hipótese de intervenção das Forças Armadas que rompesse com a ordem democrática – e falava isso claramente, com todas as letras. Uso da força? Só em defesa da Constituição.

Leia também: “É triste que a população veja como alternativa uma intervenção militar”, disse Villas Bôas no auge da crise do governo Temer

Tinha o “corpo fechado” para qualquer sanha golpista num país que se acostumou ao longo da história a ver homens de coturno virando a mesa e interferindo de forma violenta nos rumos da nação. Ele não, jamais sujaria sua farda.

Com mais de 50 anos de carreira, Villas Bôas vivenciou todo o período que se convencionou chamar de ditadura militar (1964-1985). As feridas abertas pela desgastante luta contra um inimigo doméstico, com emprego de métodos de tortura e violação de garantias individuais, nunca cicatrizaram.

General Villas Bôas e General Hamilton Mourão, Vice-Presidente da República
As Forças Armadas jamais se conformaram com o julgamento moral da opinião pública que os transformou em vilões. Logo eles que, em 1964, atenderam aos anseios da sociedade por uma resposta militar ao suposto “perigo comunista” que ameaçava a democracia brasileira.

Os mesmos pedidos de intervenção que ecoaram pelas ruas das grandes capitais brasileiras de 2015 para cá. Mas o trauma deixado por 21 anos no poder permanecia vivo. Villas Bôas sempre soube que a solução para a crise não viria pelas armas e sim com uma vigilância profunda sobre as instituições e seus personagens. Essa era sua doutrina: “devemos ser protagonistas silenciosos”, disse o general em palestra, em março de 2017. E assim foi.

Portador de uma doença degenerativa no neurônio motor, que afetou sua capacidade de caminhar e até mesmo de falar, com dificuldades de respiração, Villas Bôas se manteve impávido no cargo até o último dia.

Os últimos meses e anos foram particularmente mais difíceis. Ele se viu obrigado a usar cadeira de rodas e um respirador auxiliar, equipamentos visíveis em cerimônias públicas.

Como era possível um comandante de tropas deixar transparecer tamanha fragilidade? Villas Bôas nunca ligou para vaidades. Como bom militar que é, pensava apenas em cumprir com o seu dever.

Nem por um momento cogitou desistir da última missão. “O que está em pé e muito vivo hoje é minha mente, além dos princípios e valores aprendidos no Exército desde a minha adolescência”, disse em entrevista à Folha de São Paulo, em janeiro de 2018.

Nascido em Cruz Alta (RS), Eduardo Dias da Costa Villas Bôas entrou para o Exército em 1967 e foi promovido a general quatro estrelas – o mais alto posto da hierarquia militar – em julho de 2011.

Quatro anos depois, pelo critério de antiguidade e pelas mãos da ex-presidente Dilma Rousseff, assumiu o comando do Exército Brasileiro – um cargo prestigioso, mas que nos últimos 30 anos havia perdido relevância diante da opinião pública.

A política no Brasil não ia nada bem. As jornadas de junho de 2013, quando milhares de brasileiros protestaram contra governos, políticos e partidos, abalando o centro do poder em Brasília, e a Operação Lava Jato, que a partir de 2014 expôs a corrupção brasileira de um modo nunca antes visto, já estava em curso. Havia uma agitação nas ruas.

Mas essas preocupações passavam ao largo dos objetivos de Villas Bôas no comando do Exército. Cuidar das fronteiras, equipar as Forças Armadas e atuar, quando necessário, no combate à violência urbana eram as prioridades elencadas pelo militar em entrevista à Rádio Gaúcha, em 2015. Mal sabia ele o que estava por vir.

A conturbada reeleição de Dilma, o processo de impeachment, a prisão de grandes políticos e empresários, e a condução coercitiva do ex-presidente Lula se seguiram e alimentaram um sentimento de indignação do povo brasileiro contra a corrupção que pedia, em protestos de rua, pela volta do regime militar.

No auge da crise que culminou no afastamento de Dilma, em 2016, coube a Villas Bôas o papel de apaziguar os ânimos daqueles que defendiam uma intervenção das Forças Armadas, a exemplo do que ocorreu em 1964. O general foi firme, disse que o Exército defendia “a manutenção da democracia, a preservação da Constituição e a proteção das instituições”. “Desde 1985 não somos responsáveis por turbulência na vida nacional e assim vai prosseguir. O emprego das nossas forças será sempre por iniciativa de um dos poderes [Executivo, Legislativo e Judiciário]”, afirmou, na ocasião.

Já no governo Michel Temer, os escândalos de corrupção entre auxiliares próximos do presidente, como o caso JBS, e tentativas de desmontar a Lava Jato, causavam desconforto na caserna. De tal modo que o até então desconhecido general Hamilton Mourão, auxiliar e amigo de Villas Bôas, tornou pública a insatisfação, em setembro de 2017.

“Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso”, afirmou Mourão, durante palestra em uma loja maçônica. “Os poderes terão que buscar uma solução, se não conseguirem, chegará a hora em que teremos que impor uma solução e essa imposição não será fácil, ela trará problemas”, prosseguiu o atual vice-presidente da República.

As declarações repercutiram mal entre os políticos e o comandante do Exército se viu obrigado a punir Mourão, afastando-o do cargo que exercia. Mas não sem antes contemporizar as declarações do colega de farda. Cinco meses depois, Mourão entraria para a reserva, numa cerimônia prestigiada por Villas Bôas.


A paciência do general com a crise chegava a seu limite. Em abril de 2018, na véspera do julgamento de um habeas corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal (STF) que poderia livrar o ex-presidente Lula da cadeia, o comandante do Exército fez postagens no Twitter que causaram rebuliço.

“Nessa situação que vive o Brasil, resta perguntar às instituições e ao povo quem realmente está pensando no bem do país e das gerações futuras e quem está preocupado apenas com interesses pessoais?”, indagou Villas Bôas. “Asseguro à Nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais”, completou.

Os tuítes foram interpretados como uma tentativa de intimidar os ministros do STF, para que não revissem o entendimento de que condenados em segunda instância judiciais devem começar a cumprir a pena imediatamente, caso de Lula, condenado duas vezes no caso do tríplex do Guarujá.

Àquela altura, mandar Lula para cadeia significava tirá-lo das eleições e atender ao anseio de boa parte dos brasileiros, que viam no ex-presidente petista a encarnação da corrupção na política.

Ameaçado ou não, o STF decidiu no dia seguinte, por 6 votos a 5, manter a prisão em segunda instância e recusar o habeas corpus, com as consequências que todos conhecemos.

Dois meses atrás, em entrevista à Folha de S. Paulo após a vitória de Jair Bolsonaro nas urnas, Villas Bôas deu a entender que pretendia “intervir” caso o Supremo livra-se Lula da cadeia. “Temos a preocupação com a estabilidade, porque o agravamento da situação depois cai no nosso colo”, disse. “É melhor prevenir do que remediar”, resumiu.

Entre os vários elogios dispensados aos militares na posse do novo ministro da Defesa e dos novos comandantes das Forças Armadas, na quarta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro dedicou uma fala especial ao general Villas Bôas.

Disse que o comandante do Exército era “um dos responsáveis” por ele ter chegado à Presidência da República, citando uma misteriosa conversa que ambos tiveram. “O que já conversamos fica entre nós”, disse Bolsonaro, demonstrando uma eterna gratidão que marejou os olhos do velho oficial.

General Villas Bôas com os olhos marejados, com os elogios do seu Comandante-em-Chefe
Oficiais, questionados sobre o real significado da fala enigmática de Bolsonaro, apenas disseram que ele queria se dizer agradecido pelo papel de Villas Bôas, recusando a ideia de tutela militar sobre o novo governo.

Com coragem, disciplina e fisioterapia, o general se manteve firme no comando do Exército até a despedida do posto. Passou o bastão para o colega de farda Edson Leal Pujol, de 63 anos. Militares presentes fizeram fila para cumprimentá-lo – um reconhecimento pelos incalculáveis serviços prestados à democracia brasileira.

Fonte: Gazeta do Povo