sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Mulheres motociclistas – um Mercado em alta


Quando Anya Violet decidiu abrir uma empresa de roupas com as mulheres motociclistas como clientela básica, ouviu muita gente dizer que não havia um mercado para isto.

Na realidade Anya, co-proprietária da marca Atwyld em Long Beach, California, diz que mais do que nunca este mercado existe e está em expansão. A sua empresa produz roupas de proteção e jaquetas de couro reforçadas com Kevlar, e está vendendo muito bem.

Jaqueta em couro e Kevlar
Mulheres pilotando motocicletas é uma atividade antiga, que teve um crescimento notável a partir dos anos 1940. Mas, até recentemente,  as motociclistas achavam que estavam invadindo um mundo totalmente masculino. Não havia roupas, jaquetas, botas, luvas desenhadas e fabricadas para as mulheres. Da mesma forma, as motocicletas eram projetadas para os homens; as mulheres-pilotos tinham que encontrar um bom mecânico para fazer as alterações nas pedaleiras e guidões, para que se adaptassem ao seu corpo.

Mas as montadoras se deram conta deste mercado e apostam alto neste segmento.

Nos EUA o número de mulheres motociclistas cresceu de 18,4% em 2003 para 24,6% em 2014, de acordo com a Motorcycle Industry Council, que reúne os fabricantes de motocicletas daquele país.
As montadoras estão oferecendo modelos mais leves e com banco mais baixos, para atender este exigente cliente.

A Harley-Davidson Motor Company tem a maior parcela — cerca de 60% — do mercado feminino sobre duas rodas e está fazendo muito esforço para trazer mais mulheres para suas lojas.
  
Para isto, seu departamento de criação está pesquisando e desenvolvendo motocicletas, roupas, calçados e serviços para melhor atender suas atuais e potenciais clientes, tais como “garage party” só para mulheres e cursos de treinamento moldados para alunos do sexo “frágil”. 
E as duas atividades estão com muito sucesso. As vagas se esgotam com muita facilidade!

O departamento de marketing da Motor Company está direcionando suas campanhas com as mulheres como alvo, especialmente as nascidas no segundo milênio, que começaram conduzir veículos em 2016 (a idade mínima para dirigir, nos EUA é de 16 anos).


A Harley-Davidson também está atuante nas mídias sociais, através de parcerias com os grupos The Throttle Dolls e The Litas, grupos de mulheres motociclistas que tem seguidores em quase todo o mundo.


Da mesma forma, a HDMC tem apoiado o encontro Babes Ride Out no Instagram. O evento, criado em 2013 na California, com a presença de cerca de 50 mulheres motociclistas. O último evento, ocorrido em outubro de 2016, reuniu 1.600 motociclistas.



No Brasil, o maior apoio às mulheres motociclistas tem sido do Ladies of Harley, a comunidade feminina dentro do H.O.G., o grupo oficial da Harley-Davidson que congrega os proprietários de motocicletas da marca.


Esperamos que o crescimento do número de mulheres motociclistas continue, também ao sul do equador!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

28 de Dezembro: Dia da Marinha Mercante Brasileira


Navios brasileiros afundados por ação inimiga durante a Primeira Guerra Mundial:

"Paraná" - Costa da França - 5/4/1917
"Tijuca" - Costa da Inglaterra - 20/5/1917
"Lapa" - Estreito de Gibraltar, Mediterrâneo - 27/7/1917
"Macau" - Costa da Espanha - Golfo de Biscaia - 18/10/1917 (Brasil declara guerra à Alemanha).
"Acary" - Ilhas Cabo Verde - Atlântico - 4/11/1917 (não afundou e foi recuperado).
"Guayba" - Ilhas Cabo Verde - Atlântico - 4/11/1917 (conseguiu retornar ao porto).
"Maceió" - Costa da Espanha - Golfo de Biscaia - 3/8/1918

Navios brasileiros afundados por ação inimiga durante a Segunda Guerra Mundial:

"Taubaté" - Mar Mediterrâneo - 22/3/1941 - 1 tripulante morto e 13 feridos. (não afundou).
"Buarque" - Costa leste dos EUA - 15/2/1942 - 1 morto.
"Olinda" - Costa leste dos EUA - 18/2/1942
"Cabedelo" - Mar das Antilhas - Fevereiro de 1942 - 53 pessoas desaparecidas.
"Arabutan" - Costa leste dos EUA - 7/3/1942 - 1 tripulante morto.
"Cayru" - Costa leste dos EUA - 8/3/1942 - 47 tripulantes e 6 passageiros mortos.
"Parnahyba" - Mar do Caribe - 1/5/1942 - 7 tripulantes mortos.
"Comandante Lyra" - Costa nordeste do Brasil - 18/5/1942 - 2 tripulantes mortos (navio resgatado).
"Gonçalves Dias" - Mar do Caribe - 24/5/1942 - 6 tripulantes mortos.
"Alegrete" - Mar do Caribe - 1/6/1942
"Pedrinhas" - Mar do Caribe - 26/6/1942
"Tamandaré" - Mar do Caribe - 26/7/1942 - 4 tripulantes mortos.
"Barbacena" - Mar do Caribe - 28/7/1942 - 6 tripulantes.
"Piave" - Mar do Caribe - 28/7/1942 - O Comandante do navio faleceu.
"Baependy" - Costa de Sergipe, Brasil - 15/8/1942 - 55 tripulantes e 215 passageiros foram mortos.
"Araraquara" - Costa de Sergipe, Brasil - 15/8/1942 - 66 tripulantes e 65 passageiros mortos.
"Aníbal Benevolo" - Costa de Sergipe, Brasil - 16/8/1942 - 67 tripulantes e 83 passageiros mortos.
"Itagiba" - Costa a Bahia, Brasil - 17/8/1942 - 10 tripulante e 26 passageiros mortos.
"Arará" - Costa da Bahia, Brasil - 17/8/1942 - 20 tripulantes mortos.
"Jacira" - Costa da Bahia, Brasil - 19/8/1942
"Osório" - Ilha do Marajó, Brasil - 28/9/1942 - 5 tripulantes mortos.
"Lages" - Costa do Pará, Brasil - 28/9/1942 - 3 tripulantes mortos.
"Antonico" - Costa da Guiana Francesa - 28/9/1942 - 16 tripulantes mortos.
"Porto Alegre" - Costa da África do Sul - 3/11/1942 - 1 tripulantes morto.
"Apalóide" - Mar do Caribe - 22/11/1942 - 5 tripulantes mortos.
"Brasilóide" - Costa da Bahia, Brasil - 18/2/1943
"Affonso Pena" -  Costa da Bahia, Brasil - 2/3/1943 - 33 tripulantes e 92 passageiros mortos.
"Tutóya" - Costa de São Paulo, Brasil - 1/7/1943 - 7 tripulantes mortos.
"Pelotaslóide" - Costa do Pará, Brasil - 4/7/1943 - 5 tripulantes mortos.
"Shangri-la" - Costa do Rio de Janeiro - 4/7/1943 - 10 tripulantes mortos.
"Bagé" - Costa de Sergipe, Brasil - 31/7/1943 - 20 tripulantes e 8 passageiros mortos.
"Itapagé" - Costa de Alagoas, Brasil - 26/9/1943 - 18 tripulantes e 4 passageiros mortos.
"Campos" - Costa de São Paulo, Brasil - 23/10/1943 - 10 tripulantes e 2 passageiros mortos.
"Vital de Oliveira" - Costa do Rio de Janeiro, Brasil - 19/7/1944 - 99 tripulantes mortos.

Fontes: 
"Torpedo - O terror do Atlântico" - Marcus Vinícius de Lima Arantes. Editora Livre Expressão.
"Torpedo Junction" - Homer H. Hickam Jr. - Dell Publishing.

"A única coisa que realmente me amedrontou durante a Guerra foi o perigo dos submarinos alemães. O ataque dos submarinos foi o pior de todos os males".
Sir Wiston Churchill, Primeiro-ministro da Grã-Bretanha durante a Segunda Guerra Mundial.

E assim se passaram 50 anos . . .

12/12/1966 - 20/12/2016
Eu já havia mencionado aqui que 2016 era um ano de realizações. Completei 70 anos de idade em julho e, em dezembro, 50 anos como Oficial da Marinha Mercante e da Reserva Naval.

Na dia 20 de dezembro participei com muito orgulho da cerimônia do Jubileu de Ouro da Turma de 1966, realizada no Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA), onde fica a Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM).

Baile da Primeira Platina, no Clube Naval
A nossa turma ingressou na Marinha do Brasil no início de 1964, após rigoroso processo de seleção, que incluiu o vestibular acadêmico e exames físico, médico e psicológico. Durante os 7 semestres de duração do curso de formação (hoje realizado em 8 semestres), a rotina era bem puxada. O dia se iniciava às 06:00 horas, com o Toque de Alvorada. A seguir tomávamos o café da manhã e as atividades começam às 06:30 com educação física, esportes terrestres e treinamento náutico, seguidos de aulas em matérias básicas e profissionais que duravam, muitas vezes, até as 16:00 horas. Muitas vezes o nosso dia era dedicado a visita de instrução em navios, estaleiros e no Arsenal da Marinha. Paralelamente, recebíamos instrução de formação militar, muitas vezes em quartel dos Fuzileiros Navais.

Depois do jantar e do horário de recreação, tínhamos o "Estudo Obrigatório" até as 22:00 horas, realizada nas salas de estudo dos camarotes onde nos alojávamos.

1965 - No meu segundo ano, no camarote durante o Estudo Obrigatório
Quatro alunos viviam em cada camarote duplex, constituídos de duas salas de estudo no primeiro piso e dois quartos e um banheiro no piso superior. Cada quarto era mobiliado com um beliche duplo e dois armários embutidos. O banheiro não tinha chuveiro elétrico e o camarote não possuía ventilador ou qualquer outro aparato para amenizar o calor do Rio de Janeiro. E não nos era permitido trazer qualquer aparelho para a Escola.

Às 22:00 o "Toque de Silêncio" encerrava as atividades do dia, exceto para aqueles que estavam de serviço e que passariam toda a noite na Sala de Estado ou nas demais atividades de vigilância.

1965 - Eu como Sub-Chefe (à esquerda) e meu veterano, Paulo Tadeu, como Chefe-de-Dia,
o equivalente a Oficial-de-Dia da EFOMM. Serviço de 24 horas!
Tínhamos duas semanas de folga em julho e três semanas em dezembro. Logo após o Ano Novo, tínhamos que nos apresentar para o embarque em "Viagens de Instrução", realizadas em navios da Marinha de Guerra ou da Marinha Mercante. As viagens terminavam próximas ao carnaval e logo depois das festividades começava o novo ano letivo. Era uma vida dura, mas necessária para forjar os futuros lobos do mar.

De serviço de vigia, no G-22 "Soares Dutra", Janeiro 1965.
 

No dia 12 de dezembro de 1966 fomos, finalmente, declarados Oficiais da Marinha Mercante.

12/12/1966 - Chegou o grande dia. Eu sou o da direita, na primeira fileira.
Desfile em continência ao Ministro da Marinha, 12/12/1966
Minha mãe (já falecida) colocando as platinas de Oficial no meu uniforme.


Missa de formatura na Igreja da Candelária. 13/12/1966
Os 61 Oficiais da Turma Sergio Lemos (homenagem a um colega de turma, que faleceu poucas semanas antes da nossa formatura), seguiram caminhos os mais diversos. Muitos fizeram sua carreira nos navios, em estaleiros ou nas companhias de navegação. Outros, seguiram outras profissões civis, depois do tempo de embarque obrigatório.

Para alguns como eu, que dedicou toda a sua vida adulta à Marinha, foi um grande emoção voltar à minha Alma Mater.

Tive a oportunidade de estudar em algumas instituições de grande prestígio acadêmico, como o Nautical Institute, o British Staff College, a PUC-RJ, a FGV,  a FEMAR e a Middleham University.

Mas a EFOMM e o CIAGA foram marcantes na minha vida, muito mais talvez por ter tido a oportunidade de ser um de seus professores por dois anos (1972-1973).

New Orleans, USA - 1967
Galvestons, Texas, USA, 1971
1972 - 1973
Em Santos, SP, com meu filho Marcus Vinícius, 1977.
New York, USA, Ano Novo 1978,
Montreal, Canadá, com meu filho Marcus Vinícius, 1979.
Bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro, 1983.
Costa norte do Brasil, 1984.
Como Vice-Presidente da Hamburg Süd, na incorporação do navio "Sea Cherokee", em 2002.
Recebido da Hamburg Süd, ao me aposentar em 2009.
Foi muito gratificante ter a oportunidade de mostrar a EFOMM ao meu neto, Marcus Wilson Thiemann Roque, que me acompanhou neste dia.


À esquerda, eu e meu neto Marcus Wilson Roque, acompanhados do Tenente Madela,
passeando pela tradicional Alameda Alegrete, o coração da EFOMM.
A solenidade, presidida pelo Comandante do CIAGA, Contra-Almirante Gilberto Cezar Lourenço, foi emocionante pela oportunidade de reviver aqueles momentos marcantes na nossa vida.



Contra-Almirante Lourenço dirigindo-se aos homenageados.
O capelão militar do CIAGA abençoa os homenageados.
A placa do Jubileu de Ouro da Turma 1966 é descerrada pelos colegas Artur Alagão e João Nilton.
A "Cana do Leme" é passada ao colega Flávio Rodrigues, da turma de 1967, que
manterá a tradição do reconhecimento pelos 50 anos de formatura.
Cumpriu-se a missão, iniciada no dia 19 de fevereiro de 1964. Considero ter honrado o Juramento à Bandeira e cumprido com meu compromisso com o Brasil.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Pedágio na BR-116 aumenta nesta quinta-feira


Os pedágios ficam mais caros na BR-116, entre Curitiba e São Paulo. A tarifa passará dos atuais R$ 2,50 para R$ 3 (veículo de passeio - R$1,50 para motocicleta) a partir desta quinta-feira, 29/12/2016. 

O reajuste autorizado pela Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para a Autopista Régis Bittencourt é de 20%.


Contratualmente o reajuste é feito anualmente baseado no Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA), que foi de 7% no período. Entretanto a ANTT contemplou a concessionária com um acréscimo maior como compensação pela não cobrança dos eixos suspensos, de acordo com a Lei dos Caminhoneiros, e ainda o pagamento da terceira parcela referente às obras de ampliação da Serra do Cafezal.



O aumento no pedágio da Planalto Sul (BR-116, de Curitiba até a divisa entre SC e RS) aconteceu em 19 de dezembro e na Litoral Sul, entre Curitiba e Florianópolis, será em fevereiro de 2017. 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Taxas de juros exorbitantes - o outro imposto pago pelos brasileiros

Os quatro lobos-maus do crédito
O governo federal tem dito que quer baixar o custo do crédito. Mas nenhuma das medidas que anunciou toca num aspecto que, para muitos especialistas, está entre as principais causas das elevadas taxas de juros do país: o poder de mercado dos grandes bancos.

O predomínio cresceu com a compra do HSBC pelo Bradesco, aprovada pelo Banco Central há um ano, e a venda da operação brasileira do Citi para o Itaú, dois meses atrás.

Tema historicamente evitado pelo Planalto, a concentração de ativos, depósitos e operações de crédito nas mãos de poucas instituições dificulta a vida de empresas e pessoas, que têm menos opções para pegar um empréstimo e quase nenhum poder de barganha para renegociar uma dívida.

No fim de junho, os quatro maiores bancos – Banco do Brasil, Itaú, Caixa e Bradesco – detinham 70% dos ativos e 75% dos depósitos do sistema financeiro, segundo o mais recente Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central. Nos empréstimos, a fatia dos quatro maiores chegou a 77%, a mais alta da série histórica disponível nos relatórios do BC. Dez anos antes, o porcentual era de aproximadamente 54%.

O spread bancário, o ganho dos bancos, é muito
maior do que a carga tributária brasileira.
Embora dezenas de bancos disputem os 23% restantes do mercado de crédito, o cliente comum que estiver insatisfeito com os quatro maiores quase não tem para onde correr. A começar porque a portabilidade de crédito e cadastro, instituída há uma década, não teve o efeito esperado sobre os juros e as tarifas bancárias.

Há outros obstáculos. À exceção do Santander, o quinto maior banco do país, e das financeiras que oferecem crédito pessoal a taxas geralmente mais altas, a maioria dos demais bancos atua em nichos, voltados a clientes ricos ou empresas. Não é qualquer um que consegue financiamento no BTG Pactual, no Safra ou no Credit Suisse, para citar alguns.

Restam as cooperativas de crédito, que emprestam dinheiro a cooperados, e os bancos digitais. Embora eles estejam conquistando muitos adeptos na área de cartões de crédito, sua atuação nas outras modalidades de empréstimo é tímida.

Há duas décadas, as empresas brasileiras tinham contas em mais bancos. Com um limite de cheque especial em cada um, era mais fácil lidar com os momentos de crise. Hoje, a margem de manobra é bem menor.

“Na década de 1990, tínhamos 16 grandes bancos privados nacionais de varejo. Sobraram dois. As empresas tinham dez contas bancárias, em média. Hoje são quatro ou cinco”, diz Alberto Borges Matias, professor de finanças da USP de Ribeirão Preto. “Essa concentração é maléfica porque reduz a oferta de crédito, que é como sangue para a economia.”

Um dos indicadores usados pelo Banco Central para monitorar a concentração bancária é o Índice de Herfindahl-Hirschmann (IHH). Que, no mercado de crédito, atingiu em junho a marca de 1.667 pontos, a maior da série histórica. O nível ainda está dentro do intervalo que o BC considera de “moderada concentração” (1.000 a 1.800 pontos), mas nunca esteve tão perto do patamar de “elevada concentração” (acima de 1.800).

“Quando fui diretor de banco, não via muita concorrência no setor. E esse quadro só piorou”, diz Fernando Meibak, sócio da Moneyplan Consultoria, que foi executivo do ABN Amro Real e do HSBC. “A ameaça de entrar uma instituição nova capaz de competir com os grandes praticamente inexiste.”

As rigorosas barreiras “prudenciais” impostas aos bancos ajudam a explicar a tendência do setor financeiro para a concentração. Uma alternativa em estudo no Banco Central é focar a regulação nas instituições maiores (que, pelo tamanho, representam um risco maior ao sistema) e facilitar a vida das menores.

A fatia de mercado dos quatro maiores bancos nas operações de crédito, que era de 55% em meados de 2007, saltou para 68% em apenas 18 meses, como resultado de uma série de aquisições. O Santander comprou o Real em outubro de 2007, o Banco do Brasil adquiriu o Nossa Caixa em novembro de 2008 e, no mês seguinte, o Itaú incorporou o Unibanco. Ao mesmo tempo, para aliviar os efeitos do estouro da crise financeira mundial, o Banco Central autorizou grandes bancos a comprar carteiras de crédito de instituições pequenas e médias em dificuldades. De 2011 para cá, a concentração voltou a crescer com o avanço do Banco do Brasil e da Caixa sobre o mercado de crédito.
Fonte: Gazeta do Povo - 26/12/2016

Entenderam, agora, a mágica dos lucros astronômicos dos grandes bancos brasileiros?

É isto mesmo, você paga por tudo isto. E 60% deste mercado está nas mãos do governo federal, através do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Bacana, né?

sábado, 24 de dezembro de 2016

CNH muda em 2017


As carteiras de motorista emitidas a partir de 2 de janeiro de 2017 vão obedecer um novo padrão de segurança para as CNH. De acordo com uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), o documento ganhará novos elementos para dificultar a falsificação. Quem já possui CNH irá receber a nova carteira na renovação.

A CNH continuará sendo impressa em alto relevo, mas tem novas cores, como na tarja acima do nome, que ficará preta, ante o verde atual. A nova tinta também terá mais elementos gráficos, que podem ser vistos apenas sob luz ultravioleta. Há ainda brasões da República que também só aparecem na luz negra.


Além dos números de RG e CPF do condutor, a nova carteira também vai ter um código de validação, que poderá ser usado por agentes de trânsito para confirmar a veracidade do documento por meio de um aplicativo. O número do Renach (Registro Nacional de Condutores Habilitados) também vai ser adicionado ao documento.

Feliz Natal - Feliz Ano Novo


sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Uma versão altamente modificada da Harley-Davidson 883 Sportster


Harley-Davidson 883 transformada na bobber "Opera" e apresentada no
Show de Milão 2016
A EICMA (Esposizione Internazionale Ciclo Motociclo e Accessori), mas conhecido como o Show de Milão no mundo do motociclismo, teve sua 74º edição realizada entre 8 e 13 de novembro, na Itália.

Uma das melhores motocicletas customizadas apresentadas ao público e que ganhou o troféu Best of the Show foi esta Harley-Davidson 883 Sportster. Batizada de “Opera” por seus customizadores, a equipe South Garage, de Milão, esta bobber é sem dúvida uma obra de arte.


A 883 era considerada a motocicleta de entrada, no catálogo da HDMC, até o advento das Street 500 e Street 750. 


Com o menor motor bicilíndrico da Motor Company, o modelo é muitas vezes desprezado pelos proprietários das motocicletas mais pesadas. Mas o irmãozinho menor deu a volta por cima e chegou ao topo da pirâmide, nesta belíssima transformação.


Os detalhes em cobre e bronze lembram as transformações do início do século passado, que nos remete aos tempos dos garfos com molas - que substituiu o garfo telescópico original - e um freio a tambor, colocado no lugar dos modernos freios a disco que equipam as 883 originais.


A parte traseira simula o antigo estilo “rabo duro”, com um simples conjunto de amortecedor e molas sustentando a balança.


Tubos em cobre estão por toda parte e o banco estilo trator, marca registrada das bobbers, é envolto em couro marrom.


A “Opera” é uma versão inovadora das bobbers, que sempre tiveram nas Triumph e nas BMW sua plataforma preferida para customização, na Europa.

Talvez por isto os juízes lhe deram o prêmio de Melhor do Show. Merecido!

Fonte: Maxim - Fotos: South Garage, Milano