sábado, 30 de maio de 2020

Graupner: boas notícias na Europa


O site do distribuidor da Graupner na Europa divulgou algumas notícias interessantes sobre a reestruturação do tradicional fabricante de equipamentos de rádio-controle.

Segundo o site, as informações mais recentes são as seguintes:

Situação atual

Atualmente, a Graupner está passando por uma ampla reestruturação. A nova fábrica na Coréia já começou a operar e está produzindo rádio-controles remotos e receptores novamente. 
Infelizmente, o número de unidades produzidas ainda não é suficiente para cobrir todo o comércio varejista. Há uma imensa demanda, do ponto de vista do cliente, que os produtos parecem "evaporar" nas prateleiras das lojas físicas e nas páginas das lojas virtuais.
Graupner mz-24 - 12 canais

Graupner mz-32 - 32 canais

Graupner mz-16 - 16 canais
A expectativa é a volta da disponibilidade habitual de transmissores e receptores em lojas especializadas a partir do final do terceiro trimestre deste ano.

O que está planejado para 2020

Depois que os transmissores e o receptores estiverem disponíveis em quantidades suficientes no mercado, o próximo passo será produzir servos, controladores e acessórios de telemetria. 

Devido à atual situação especial da pandemia, que tem impactado fortemente os fornecedores e a disponibilidade de matérias-primas, a Graupner não tem uma data definida para isto acontecer.. Se tudo correr conforme o planejado, a faixa eletrônica básica estará disponível totalmente este ano. Isso inclui transmissores, receptores, servos, controladores, sensores de telemetria e acessórios de controle remoto, como baterias, interruptores, etc.

Receptor Graupner GR-32 16 Channel 2.4GHz HoTT
Além disso, estão sendo trabalhadas atualizações e atualizações de produtos.
No próprio site dos distribuidores da Alemanha já está publicada uma lista de atualizações de software para os produtos Graupner. Veja aqui.


Muitos desenvolvedores da Graupner estão atualmente ajudando em outras áreas, o que significa que a conclusão de atualizações de toda linha levará algum tempo. 
Devido à grande reestruturação, não são esperados desenvolvimentos de produtos novos e inovadores antes de 2021.

Centro de Serviços

O primeiro Centro de Serviço Graupner ser aberto na Alemanha em 1º de julho. Neste Centro poderão ser feitos  reparos e serviços, além de suporte telefônico.
Mais informações, bem como a publicação dos detalhes de contato e do endereço do site, serão divulgadas pouco antes da abertura do centro.

Seja paciente

Os distribuidores fazem parte da comunidade leal e comprometida da Graupner. Para atender às demandas da marca Graupner e as demandas de muitos usuários na Alemanha, Áustria, Suíça e Holanda, toda a estrutura estará em pleno funcionamento até junho. A falência da Graupner Alemanha trouxe muita inquietação e incerteza para a comunidade, mas foi feita a aquisição e garantida a existência contínua da marca Graupner. Esta transição levou muito tempo e trabalho, mas em breve a Graupner voltará a disponibilizar os seus produtos sem preocupações e com a habitual qualidade no prestação de serviço.

E no resto do mundo?

Por razões óbvias, o distribuidor europeu não menciona o cenário para os outros mercados, mas o novo site da Graupner já está no ar (www.graupner.com), ainda que não tenha produtos disponibilizados para venda. 
Na parte relacionada aos distribuidores já estão listados representantes na França, Itália e República Checa. 

Quanto às Américas, que é a região que mais nos interessa, o site indica que estão em negociações com futuros distribuidores.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Juniaer T-27 Tucano 55cc - Montagem - 2ª Parte - Detalhes do Trem de Aterrissagem


A decisão pela escolha do trem de pouso a ser instalado no meu Juniaer T-27 Tucano 55cc foi difícil.

Uma característica eu já tinha definido: elétrico!

Construí vários aeromodelos escala com trem retrátil pneumático e só tive problemas. Perdi um Campeonato Brasileiro de F4C (fui Vice-Campeão) por causa de um trem retrátil da Robart instalado no meu Byron Originals Beechcraft Staggerwing! No último voo, quando cada ponto contava, o trem não recolheu ...

As opções são muitas, mas saber qual a mais adequada é uma tarefa complicada. Há muitos fabricantes chineses, outros de marcas mais conhecidas (também fabricados na China) e, que eu saiba, dois fabricantes brasileiros.

Um deles é o Johnny Simões que produz uma versão em escala pura, que merece equipar um aeromodelo que vá competir a nível internacional. Mas com um preço equivalente.

Aqui em Curitiba temos o Douglas Merrizio, que produz um trem de aterrissagem da mesma qualidade, mas sem o detalhamento em escala que mencionei e com um preço menor.

Tudo no aeromodelismo é relativo. Temos que conviver com isto.

No meu Tucano 20cc usei um conjunto chinês que atendia às minhas expectativas, mas sem muito comprometimento com qualidade ou com a fidelidade à escala.

No meu P-47 (também com motor 20cc) usei o trem da E-Flite, muito bem feito.

Mas projetado especificamente para o T-27 da Juniaer, só há dois: o do Johnny e o do Douglas.

Optei pelo do Douglas e fiquei muito satisfeito com o resultado do produto.


A partir daí o próximo passo foi adquirir as rodas.

Vi vários modelos na Internet com preços muito baixos e qualidade duvidosa e outros com preços mais elevados e com aparente qualidade. Mas todos pecavam por um detalhe: nem de longe pareciam com as rodas do T-27 Tucano da Academia da Força Aérea!


Daí, não tive dúvidas. Falei com o Johnny e comprei um conjunto de rodas.

Neste ponto tive que enviar os struts do trem principal para a São Paulo, para que o Johnny fizesse a instalação das rodas, equipadas com freio pneumático (de novo???!!!).

Ficaram ótimas!


Cada roda com freio, do trem principal, pesa 230 g. A roda da bequilha pesa 123 g. O conjunto completo com motor acionador, struts e rodas ficou com 1,22 kg.



Veja a primeira parte aqui da montagem do aeromodelo aqui.

Detalhes:
Kit, luzes de navegação e horns: Juniaer Modelismo - https://www.juniaer.com.br/
Cockpit em escala: Flábio Cockpits - (41) 99619-5172
Piloto em escala: Evandro Soares - https://www.aerokit.com.br/
Trem retrátil: Douglas Merizzio - (41) 99962-9968
Rodas: Johnny Simões - (11) 99296-3039
Equipamento de rádio e servos: Graupner - https://www.graupner.com/
Baterias e chaves: Dino diGiorgio - www.Aero-Accessories.com
Motor: DLE 55RA

Harley-Davidson Museum recria um capítulo na história da Motor Company



Duas rodas para a liberdade. Há 117 anos, essa é a fórmula da Harley-Davidson®.

Mas essas duas rodas, no entanto, não vieram sempre com um motor. Por seis anos, começando em 1917, ciclistas puderam experimentar a alegria do movimento de duas rodas ao comprarem uma nova bicicleta Harley-Davidson. Com a intenção de apresentar a marca a possíveis novos ciclistas, essas bicicletas foram projetadas para se parecerem com as motocicletas da empresa e ofereceram a mesma qualidade excepcional – verdadeiramente “uma roda a qual você terá orgulho de pedalar”. Hoje, uma bicicleta Harley-Davidson original, fácil de identificar pelas letras “H-D” cravadas na roda dentada dianteira, é um item de colecionador raro e valioso.

Enquanto a empresa se preparava para as comemorações do 115º aniversário da Harley-Davidson, em Milwaukee, no fim de semana do Dia do Trabalho, a equipe do Museu da H-D começou a considerar um projeto especial para chamar a atenção para uma interessante história da empresa. Constam da coleção do The Motor Company Archives meia dúzia de exemplares de bicicletas H-D® autênticas e, baseando-se nesses modelos, um plano foi elaborado para recriar um exemplar que, embora não fosse uma réplica exata do 1917 Model 7-17 Special, representaria sua personalidade original, com algumas concessões à praticidade, segurança e custo.

Apenas dez exemplares foram produzidos e vendidos pelo museu nesta ação de homenagem. A Heritage Bicycles of Chicago, fabricante de bicicletas-relíquia customizadas, foi contratada para criá-los.“A Harley nos pediu para replicar o mais próximo possível do original”, disse o proprietário da Heritage, Mike Salvatore.



“Foi um grande desafio, porque nos tirou da nossa zona de conforto. Simplesmente não pegaríamos um quadro de bicicleta do porão para ser pintado de verde. Também foi muito divertido trabalhar com um cliente como o Museu da H-D, que se envolveu em cada detalhe do projeto”.

As bicicletas H-D originais foram montadas em um prédio do outro lado da linha férrea, em frente à fábrica da Juneau Avenue, em Milwaukee, com componentes provenientes da Davis Sewing Machine Company, de Dayton, Ohio. A Davis está no ramo de bicicletas desde 1892 e também fabricou motocicletas Dayton, que evoluiria para a Huffman e, depois, para Huffy, uma marca ainda hoje familiar.

Para criar uma associação próxima com suas motocicletas, a Harley-Davidson deu a cada um dos novos modelos de bicicletas um revestimento de base da mesma tinta verde-oliva que foi apresentada nas motocicletas em 1917.


A bicicleta modelo 7-17 Special (preço original de tabela de US$ 35) também tinha um tubo da estrutura superior torcido, o que lhe daria um perfil semelhante ao das motocicletas. A roda dentada da manivela de aço incorporou as letras H-D em sua aranha e ganhou acabamento em cromo brilhante. Na época, as bicicletas Harley® eram top de linha.

A Heritage Bicycles iniciou o processo de recriação da 7-17 Special no H-D Archives, fazendo medições precisas do quadro original, que tem aquela peculiar curvatura no tubo superior, correntes e apoio do assento curvados de forma incomum, além de uma geometria que Joel Van Twisk, diretor de operações na Heritage, chama de “bastante estranha”.

“As bicicletas originais foram projetadas para pessoas de estatura menor, de modo que o quadro é compacto e baixo”, explicou Van Twisk. “Queríamos que adultos maiores pudessem usá-la confortavelmente. Então, alteramos a geometria. Eu diria que é um quadro de 52 cm, em termos modernos”.

A Heritage tinha componentes de quadro formados com tubos de aço cromolítico premium e construiu um gabarito para montar as peças do quadro para soldagem. Depois que os quadros foram finalizados, a Heritage começou a procurar componentes que pudesse usar para montar uma bicicleta que se parecesse muito com a original.


Por causa do curto ciclo de produção, recriar os para-lamas de aço, por exemplo, seria proibitivo em termos de custos. A Heritage encontrou para-lamas de alumínio com um perfil muito semelhante.

Em vez dos aros de madeira originais de 28 polegadas, as novas bicicletas rodam em aros modernos 700C (700mm), com pneus de borracha castanhos que combinam com a cor dos pneus Firestone terracota originais. A haste e a coluna do assento são componentes modernos. Um banco Brooks B135, hoje vendido apenas na Inglaterra, tem molas espirais dianteiras e traseiras, semelhante ao assento Troxel original. A Heritage também recriou o suporte traseiro.

Um detalhe que deveria ser perfeito são as letras distintivas na roda dentada dianteira. “Não poderíamos desmontar a bicicleta original do museu para usar essa roda dentada como um padrão”, explicou Van Twisk. “Então, criamos uma foto no Google Docs que o fabricante usou para cortar a laser a réplica, com controle numérico computadorizado, em aço inoxidável polido, garantindo mais durabilidade do que o original cromado.O original também tinha um afastamento dos dentes e um tamanho de corrente obsoletos, de modo que foram alterados para se ajustarem às correntes modernas”. Van Twisk também afirma que o maior desafio enfrentado pela Heritage foi recriar a coroa do garfo triplo. “Não há nada parecido que possamos comprar hoje. Então, tivemos que fabricar as chapas da coroa do zero, usando aço inoxidável polido”, afirmou.


O distintivo da Harley-Davidson era um detalhe final que a Heritage tinha que resolver. “Encontramos um no eBay para usar como um padrão e tínhamos réplicas exatas em latão, que receberam um acabamento antigo”, disse Van Twisk. Antes da montagem final, os quadros das bicicletas foram desenhados à mão por Jeff Williams, na King of Paint, em St. Francis, Wisconsin, em um padrão e cores idênticos às das originais.


As bicicletas Harley originais foram um sucesso inicial de vendas, com a empresa relatando que 5.079 unidades haviam sido comercializadas nas primeiras semanas em que ficaram disponíveis, em 1917. Mas, mesmo no pico de 1920, as vendas de bicicletas representaram apenas 4% do total de negócios da Harley-Davidson nos EUA. Durante a recessão do pós-guerra de 1920-21, a empresa deixou de produzir bicicletas e um capítulo interessante na história da Motor Company foi encerrado.

“Para nós, esse episódio não gira somente em torno de fabricar bicicletas, mas é também sobre poder participar das comemorações de um período da história da Harley-Davidson e do ciclismo”, declarou Salvatore. “Eu realmente espero que essas bicicletas-tributo não sejam penduradas em uma parede. Construímos bicicletas que os proprietários podem andar e aproveitar”.

Fonte: Harley-Davidson do Brasil

domingo, 24 de maio de 2020

Juniaer T-27 Tucano 55cc - Montagem - 1ª Parte - Superfícies de Comando - Trem - Luzes de Navegação

Embraer T-27 Tucano FAB 1333, da Academia da Força Aérea
Foto de Marcelo Lobo da Silva
O kit produzido pela Juniaer Modelismo é uma réplica da aeronave Embraer EMB-312 T-27 Tucano, operado pela Força Aérea Brasileira (desde setembro de 1983) e por forças aéreas de outros doze países. A escala adotada pela Juniaer é de aproximadamente 1/5.

O aeromodelo é produzido em resina epóxica com reforços estruturais e laminado a vácuo com a tecnologia Full Composite. A construção resulta em um aeromodelo de relativo baixo peso de voo e de alta resistência.

Especificações do aeromodelo:

Comprimento: 2 m
Envergadura: 2,3 m
Peso de decolagem: 10 a 12 kg, dependendo da motorização
Rádio: mínimo de 7 canais.
Motorização a gasolina recomendado: motores entre 50 e 60 cc.

O protótipo que escolhi foi de uma aeronave de instrução da Academia da Força Aérea, o T-27 FAB 1333.

Embraer T-27 Tucano FAB 1333, da Academia da Força Aérea
Foto de Marcelo Lobo da Silva
Fiz a encomenda do aeromodelo no início de maio de 2019. A expectativa é que o avião seria entregue em setembro, mas chegou na minha casa no início de dezembro, sete meses depois. O pessoal da Juniaer estava com muitos pedidos e a produção dos aeromodelos sofreu um pequeno atraso na entrega programada, mas sempre me mantiveram informados. Não tive problema com isto, pois estava terminando a construção do meu Extra 300LP (também com um motor DLE 55cc).

O aeromodelo veio numa grande caixa de papelão de 1,5 x 1 x 0,36 m.

As marcações de “frágil”, “manuseie com cuidado”, etc., que costumamos ver neste tipo de embalagem foram feitas à mão, de maneira bem tosca. A primeira impressão não foi boa.


Ao abrir a caixa, fiquei ainda mais preocupado, pois os componentes estavam pobremente embalados em uma única volta de plástico bolha, acomodados entre pedaços de isopor quebrados.




A minha reação foi por já ter visto a embalagem de um Tucano da Juniaer, enviado a outro aeromodelista, com uma apresentação externa bem mais profissional. Não sei como estava acondicionado internamente.


Felizmente não ocorreu nenhuma avaria nas peças. Encontrei um adesivo danificado, mas aparentemente foi aplicada já com o defeito na fabricação e passou pelo controle de qualidade.


O que mais me decepcionou foi a logomarca do fabricante do aeromodelo, estampada nos dois lados do leme. Em um aeromodelo escala, a nível de competição nacional e internacional, isto não é admissível. Afinal já existe a identificação do fabricante, inclusive com o número de série do aeromodelo, na parte interna da fuselagem.


Questionada, a Juniaer informou que era padrão ter a logomarca no leme. Eu não tinha visto nenhum Tucano fabricado por eles, em competições ou eventos, com esta logomarca e solicitei que isto fosse reparado. A reação da Juniaer foi muito positiva. Enviei o leme de volta para eles, que o repintaram e me enviaram de novo.

Questionei, também, o adesivo colado na deriva do T-27, que não constava na foto do protótipo que enviei para a Juniaer. O fabricante me enviou a foto de um T-27 da AFA com este adesivo. Não fiquei muito satisfeito, mas não queria enviar a fuselagem para a fábrica, para ser repintada. Até agora não entendi a razão de terem colocado o adesivo na pintura do aeromodelo . . .


T-27 FAB 1378, com o adesivo na deriva.
Como estava terminando a reforma de um Cap 232 do meu filho, ainda demorei algum tempo para iniciar a montagem do T-27.

22/04/2020
Comecei a montagem do Tucano, instalando o trem principal, fabricado pelo Douglas Merizzio, aqui de Curitiba. As rodas, com freios pneumáticos, são de fabricação do Johnny Simões, de São Paulo. Decidi não usar parafuso rosca soberba para fixar o trem à asa e sim instalar porca cega ou porca garra (blind nuts) e usar parafuso máquina de 4 mm. Tive que adaptar os blind nuts, pois há uma resina de colagem na parte inferior do compensado de fixação, que impede o uso da porca normal.






A seguir iniciei a instalação dos servos das asas. Como faço sempre nos aeromodelos de grande porte, uso servos para cada um dos ailerons e flaps (assim como profundores). Neste caso escolhi os servos Graupner DES708 digitais, engrenagens de metal, dois rolamentos e torque de 8,2 kg a 6 volts.



Observei em uma das portas de acesso ao compartimento de servo que o ponto de ancoragem da tampa estava muito fino e precisava de reforço.


Isto foi feito facilmente com pequenos quadrados de compensado 2 mm, colados por baixo.



Pensei que o reforço seria necessário em outros compartimentos, mas somente um necessitou o reparo.

O alinhamento para instalação dos horn duplos foi feito sem dificuldade.



Os horns utilizados foram fornecidos pela própria Juniaer, um projeto do Rafael Alonso (da Tchê Jets), cortado em fibra de vidro. Excelente material e corte, que pintei nas cores respectivas usando tinta também fornecida pela Juniaer. Aliás, recomendo, pois eventualmente você poderá precisar fazer algum retoque e as tintas são manipuladas para ficar na tonalidade correta.


Os horns do leme também foram instalados, sem problemas.


Por recomendação do próprio Rafael Alonso, eu usei o adesivo Veda-Choque da Maxi Rubber, para a fixação de todos os horns do avião. Excelente material.


Tive que fazer uns ajustes nos flaps para que ficassem alinhados com os ailerons e, por consequência, com as asas. Uma lixa na parte móvel dos flaps, onde se encontram com a asa, resolveu o problema.


Antes, fora de alinhamento.
Antes, fora de alinhamento.
Depois, alinhados.
A parte que deu mais trabalho foi a instalação dos servos nos profundores. O aeromodelo permite duas configurações: servo nos estabilizadores ou dentro da fuselagem, com comando longo. Prefiro a primeira alternativa e aí é que encontrei a dificuldade. Explico: quando comprei os servos a serem usados, eu ainda não havia recebido o kit. Baseado na descrição do folheto publicado pela Juniaer, os servos recomendados são no tamanho padrão, ou seja, altura de 45,15 mm de altura.


Mas não mencionam que o espaço do compartimento do servo nos estabilizadores não comporta esta altura. Tem que ser mais baixo. Com toda a dificuldade de compra no exterior devido à pandemia, tive que me adaptar. Isto tomou bastante tempo, mas consegui resolver.





Há uma diferença de 4 mm entre as duas faces da fuselagem, na cauda. O lado direito do estabilizador fica mais baixo do que o lado esquerdo.



Corrigir isto como deveria ser feito seria um trabalho excessivo. Optei por corrigir o bordo de fuga dos profundores eletronicamente e acho que o efeito final ficará imperceptível.


A tarefa a seguir foi a instalação das luzes de navegação e o farol de pouso nas asas.



O conjunto de luzes veio com uma inconsistência: as luzes de alcance, instaladas no leme, vieram com um led branco e um vermelho. Na realidade são dois brancos. Sem problema! A Juniaer me enviou um led branco para fazer a substituição e pronto!.


Esta primeira fase foi completada no dia 15/5/2020.

No geral estou muito satisfeito com o aeromodelo. A construção é bem sólida e o peso das asas é compensado, de certa forma, com a leveza da fuselagem. Os detalhes em escala são impressionantes e a pintura é uma obra de arte!

É de se ressaltar o apoio dado pela Juniaer durante esta fase da montagem. Tanto o Elton Uzai como o Rodrigo Pantoja sempre muito solícitos em responder e esclarecer qualquer dúvida que tive. 

Os colegas do grupo "Tucaneiros Juniaer," no WhatsApp, também ajudaram muito com as publicações que fazem.
Um agradecimento especial ao Fabio Vassalo, que me enviou fotos da montagem do seu Tucano e que foram de muita ajuda.

Agora é partir para a fuselagem.

Detalhes:
Kit, luzes de navegação e horns: Juniaer Modelismo - https://www.juniaer.com.br/
Cockpit em escala: Flábio Cockpits - (41) 99619-5172
Piloto em escala: Evandro Soares - https://www.aerokit.com.br/
Trem retrátil: Douglas Merizzio - (41) 99962-9968
Rodas: Johnny Simões - (11) 99296-3039
Equipamento de rádio e servos: Graupner - https://www.graupner.com/
Baterias e chaves: Dino diGiorgio - www.Aero-Accessories.com
Motor: DLE 55RA