quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Resultado da Harley-Davidson Motor Company em 2012


A Harley-Davidson Motor Company divulgou os resultados da companhia em 2012, com a incorporação do balanço do quarto trimestre do ano.



No total de 2012 o lucro alcançou US$623,9 milhões, com uma receita bruta de US$5,8 bilhões, um crescimento de 13,8% no lucro e 5% no faturamento bruto.

As vendas de motocicletas cresceram 6,26% durante o ano, tendo sido vendidas 249.849 motocicletas em todo o mundo. Estes números representam um crescimento de 39,2% na América Latina, 14,3% na Ásia, 6,2% nos Estados Unidos e Canadá e uma redução de 3% nas vendas na Europa.

A receita da HDMC está dividida assim, em 2012:
  • Vendas de motocicletas: US$3,76 bilhões
  • Peças e acessórios: US$859,9 milhões
  • Receitas financeiras: US$284,7 milhões

A HDMC espera vender entre 259.000 e 264.000 motocicletas em 2013.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Gasolina e Diesel Mais Caros e Inflação em Alta


O preço da gasolina está mais caro nas refinarias. A Petrobras aumentou em 6,6% o preço da gasolina e em 5,4% o preço do diesel, a partir de hoje.

Segundo a nota da Petrobras, o reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo.


Como a gasolina recebe, atualmente, uma mistura de 20% de etanol, o aumento para o consumidor final é estimado em 4% pelos especialistas.

Para o país que se diz “auto-suficiente” na produção de petróleo e descobriu no pré-sal o novo “veio de ouro das Geraes”,  continuaremos a ser um dos países com os maiores preços do combustível para o consumidor. Com todos os impactos no custo dos produtos e na inflação.

Aliás, por falar em inflação, parece que estamos, aos poucos, voltando ao Brasil pré-Plano Real. 
Uma lástima.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Tragédia: Casamento do Fortuito com o Inexorável.


"O país parou para acompanhar detalhes de uma das maiores tragédias de sua história. Duzentos e trinta e um moços e moças saíram de casa para se divertir na noite de sábado e jamais voltarão. Morreram queimados ou asfixiados — a grande maioria — na boate Kiss, na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Ficamos, especialmente os pais de adolescentes e jovens, paralisados de medo, de apreensão, de terror. Qualquer morte nos diminui. A de um ente querido nos destroça. A de um filho, então, subverte aquele que é o nosso mais duro aprendizado: morrer um pouco por dia para que sobreviva a nossa descendência. Em “Cântico do Calvário”, escrito justamente em memória de um filho morto, Fagundes Varela pôs nos justos termos:

“Eras na vida a pomba predileta
Que sobre um mar de angústias conduzia
O ramo da esperança. — Eras a estrela
Que entre as névoas do inverno cintilava
Apontando o caminho ao pegureiro.”

Penso na dor dessas mães e desses pais e rezo para que encontrem algum conforto. Lembro-me de ter me irritado certa feita com a minha mãe por causa de seu excesso de preocupação, ainda que estivéssemos a centenas de quilômetros de distância: “Pô, eu sei o que faço; já tenho mais de trinta anos”. E ouvi do outro lado: “E continua meu filho; filho não tem idade para mãe e para pai”. Hoje sou eu que ouço: “Pai, eu já tenho 18, já tenho 16…”. Filhos não têm idade. As nossas crianças têm de voltar para que possamos fechar a porta, deixando do lado de fora as tormentas.

Mas a nossa dor também tem de saber exercitar a devida ira. Com a conivência de muitos, a Kiss não era uma boate, mas uma armadilha. Parece evidente que muitos milhares se arriscaram antes a morrer nas suas dependências. Faltava apenas o casamento do fortuito com o inexorável. As imprudências meticulosa e metodicamente praticadas careciam do elemento incidental, da estupidez que serve de estopim, do gesto tolo, irrelevante, que provoca a reação em cadeia e resulta na tragédia.

Na madrugada de sábado para domingo, ele veio na forma de um sinalizador, uma espécie de fogos de artifício, usado pela banda. Uma fagulha atingiu o teto de papelão e material de proteção acústica, altamente inflamáveis. Em segundos, o fogo se espalhou pelo teto. Estima-se que 90% das vítimas fatais tenham morrido asfixiadas pela fumaça, não queimadas. Talvez duas portas de emergência, destravadas, tivessem bastado para evitar a tragédia.

O Plano de Prevenção de Combate a Incêndio tinha vencido em agosto do ano passado e não havia sido renovado, informa o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, coronel Guido Pedroso de Melo. É, sim, uma informação relevante, que parece indicar que a casa não primava exatamente pelo respeito às regras. Mas essa informação pode contribuir para omitir outra, que me parece ainda mais importante: quer dizer que, até agosto de 2012, o Corpo de Bombeiros julgava que tudo ia bem num imóvel que abriga duas mil pessoas e tem uma única porta. Ela não só servia à entrada e à saída dos frequentadores como era obstruída por uma espécie de biombo, que impedia os seguranças de ver o que se passava lá dentro, razão por que, por alguns poucos minutos, eles tentaram impedir a fuga dos jovens, supondo que queriam sair sem pagar a conta.

O incêndio causou um curto-circuito e deixou a moçada no escuro, em meio à fumaça. Não havia luzes de emergência, acionadas automaticamente quando há o corte do fornecimento de energia elétrica. Um extintor também não teria funcionado. A boate Kiss não poderia, naquelas condições, estar funcionando. E não era um empreendimento pequeno, que tivesse existência clandestina. Talvez fosse a maior casa do gênero em Santa Maria, uma cidade de porte médio, com 230 mil habitantes, mas com vida noturna agitada em razão da universidade federal, que atrai jovens do Brasil inteiro. A festa de sábado tinha sido organizada por alunos do primeiro ano dos cursos de Tecnologia de Alimentos, Agronomia, Medicina Veterinária, Zootecnia, Tecnologia em Agronegócio e Pedagogia.

Estupidez
Não, senhores! Essa não é uma tragédia fabricada pelo acaso. Ela é obra de uma cadeia de descasos. Uma casa dessas dimensões tem de ter, por exemplo, uma brigada civil de combate a incêndios. A ela caberia dizer à tal banda “Gurizada Fandangueira” que o ambiente era impróprio para o uso de fogos de artifício.
Que se apurem as responsabilidades. Não sou polícia técnica nem perito. Mas há elementos de sobra para concluir que a “fatalidade” que resultou na morte de 231 jovens foi construída. Eles foram mortos pela estupidez, não pelo destino."
Texto de Reinaldo Azevedo.

Esta tragédia que atingiu centenas de familiares, amigos e conhecidos das vítimas se une àquelas que já são mencionadas, rotineiramente, na mídia: as tragédias diárias do trânsito, da violência e da saúde. 

Em 2010, último ano com estatística completada, 40.610 pessoas morreram em acidentes de trânsito. São 111 brasileiros mortos, por dia. Todos os dias.

Ainda em 2010, 49.932 brasileiros morreram assassinados. É o maior número absoluto, no mundo. Foram 136 cidadãos e cidadãs do Brasil mortos violentamente no país, por dia. Todos os dias. 

É uma taxa maior do que as mortes ocorridas, por exemplo, nas guerras da Chechênia, Iraque ou Afganistão.

Fala-se muito da violência no Rio de Janeiro ou em São Paulo, mas os piores índices de homicídios por 100.000 habitantes vem do norte e nordeste. O maior índice de homicídios é o de Alagoas, com 66,8 mortes por 100.000 habitantes. Em seguida, vêm o Espírito Santo (50,1), Pará (45, 9), Pernambuco (38,8) e Amapá (38,7).

Os estados com o menores índices são Santa Catarina (12,9), Piauí (13,7), São Paulo (13,9), Minas Gerais (18,1) e Rio Grande do Sul (19,3).

Não tenho os dados relativos aos índices de mortalidade geral no Brasil, mas segundo um estudo da Economist Intelligence Unit, da Grã-Bretanha, sobre a qualidade da morte divulgado em 2010, o Brasil ficou em antepenúltimo lugar entre os quarenta países pesquisados, devido a deficiências no tratamento paliativo, à disponibilidade de medicamentos e às políticas públicas de saúde.

São números que nos fazem pensar, com muita tristeza, sobre o estado lastimável em que se encontra o país que gastará R$ 27,4 bilhões para sediar a Copa do Mundo de 2014 . . .

sábado, 26 de janeiro de 2013

HOG The One Curitiba Chapter


Declaração pública do Chapter Curitiba do Harley Owners Group.


Boa iniciativa, demonstra transparência e esclarece os objetivos do H.O.G.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Duplicação da BR-101 Sul - A Novela Continua


A construção do túnel do Morro do Formigão, na BR-101 Sul, em Tubarão, deve começar nos próximos 30 dias e terminar até final de 2014. As ordens de serviço e de supervisão das obras foram assinadas nesta sexta-feira.

Pista simples na BR-101 em Tubarão, SC, próximo do Morro do Formigão
 O túnel de 450 metros de extensão e os acessos representarão o fim de um dos gargalos da rodovia, que está cerca de 92% duplicada. A obra foi licitada por R$ 56,7 milhões.

Mesmo podendo se estender até abril de 2015, a superintendência regional do Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes (Dnit), espera que a construção esteja pronta até 2014, já que os recursos estão assegurados e não deve haver atrasos. 

O Dnit está otimista em relação à construção dos dois túneis do Morro dos Cavalos, em Palhoça, que aguarda licenças ambientais. Espera-se que no primeiro semestre saia uma definição dos órgãos responsáveis, como Ibama e Funai, já que se trata de um parque estadual e uma área indígena.

Engarrafamento constante na passagem pelo Morro dos Cavalos, em Palhoça, SC.
Quando cheguei em Santa Catarina, em Janeiro de 2006, fui convidado para participar do Comitê de Logística da Federação das Indústrias de Santa Catarina. Na primeira reunião, o então superintendente do Dnit fez uma apresentação das obras na BR-101 em SC e afirmou que a duplicação estaria concluída no final de 2007. Teve gente que acreditou.

Happy Hour Especial na Floripa Harley-Davidson

A revenda Floripa HD, de Florianópolis, promoveu um happy hour especial ontem, 24/1, para comemorar os resultados alcançados em 2012.


A Floripa HD foi reconhecida pela Harley-Davidson do Brasil com os títulos de Melhor Vendedor, Elton Minatti e de Melhor Gerente de Vendas, Tatiana Fernandes.

Tatiana Fernandes e Elton Minatti
A General Customs Band, formado por integrantes do grupo de motociclistas General Customs, de Florianópolis, deu um show de Rock & Roll.

General Customs Band, com a ponte Hercilio Luz ao fundo.
Outras fotos do evento:










terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A Fábula do País do Álcool e da Gasolina

Era uma vez, um país que disse ter conquistado a independência energética com o uso do álcool feito a partir da cana de açúcar.

Canavial no interior de SP, financiado pelo BNDES

Seu presidente falou ao mundo todo sobre a sua conquista e foi muito aplaudido por todos. Na época, este país lendário começou a exportar álcool até para outros países mais desenvolvidos.

Alguns anos se passaram e este mesmo país assombrou novamente o mundo quando anunciou que tinha tanto petróleo que seria um dos maiores produtores do mundo e seu futuro como exportador estava garantido. A cada discurso de seu presidente, os aplausos eram tantos que confundiram a capacidade de pensar de seu povo.

Plataforma da Petrobrás - Guaricema

O tempo foi passando e o mundo colocou algumas barreiras para evitar que o grande produtor invadisse seu mercado. Ao mesmo tempo adotaram uma política de comprar as usinas do lendário país, para serem os donos do negócio.

Em 2011, o fabuloso país grande produtor de combustíveis, apesar dos alardes publicitários e dos discursos inflamados de seus governantes, começou a importar álcool e gasolina. Primeiro começou com o álcool, e já importou mais de 400 milhões de litros e deve trazer de fora neste ano um recorde de 1,5 bilhão de litros, segundo o presidente de sua maior empresa do setor, chamada Petrobrás Biocombustíveis.

Como o álcool do exterior é inferior, um órgão chamado ANP (Agência Nacional do Petróleo) mudou a especificação do álcool, aumentando de 0,4% para 1,0% a quantidade da água, para permitir a importação.

Ao mesmo tempo, este país exporta o álcool de boa qualidade a um preço mais baixo, para honrar contratos firmados. Como o álcool começou a ser matéria rara, foi mudada a quantidade de álcool adicionada na gasolina, de 25% para 20%, o que fez com que a grande empresa produtora de gasolina deste país precisasse importar gasolina, para não faltar no mercado interno.

Navio-tanque "Celso Furtado", da Petrobrás
Da mesma forma, ela exporta gasolina mais barata e compra mais cara, por força de contratos.

A fábula conta ainda que grandes empresas estrangeiras, como a BP (British Petroleum), compraram no último ano várias grandes usinas produtoras de álcool neste país imaginário, como a Companhia Nacional de Álcool e Açúcar, e já são donas de 25% do setor. A verdade é que hoje, este país exótico exporta o álcool e a gasolina a preços baixos, importa a preços altos um produto inferior, e seu povo paga por estes produtos um dos mais altos preços do mundo.

Infelizmente esta fábula é real e o país onde estas coisas irreais acontecem chama-se Brasil.

Autor: Célio Pezza (Escritor).

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Nova Lei Seca - Resultado do Primeiro Mês em SC

A Polícia Rodoviária Federal de Santa Catarina publicou o resultado da aplicação da nova Lei Seca no Estado, ao completar um mês de sua implantação.


O relato foi publicado na página da PRF/SC no Facebook:

"21/01/2013 – Passado o primeiro mês da alteração da Lei Seca, que entrou em vigor no dia 21/12/2012, quando a multa por dirigir embriagado subiu para R$ 1.915,00 e ficou mais fácil criminalizar a conduta de dirigir embriagado, sem necessidade do resultado do teste de alcoolemia, a PRF/SC registrou um aumento significativo no número de flagrantes de motoristas que dirigiam embriagados nas rodovias federais de Santa Catarina neste período. Veja o número de multas e prisões por embriaguez:

Multas Prisões
21/12/2011 a 20/01/2012: 135 multas – 30 prisões
21/12/2012 a 20/01/2013: 184 multas -  111 prisões

O número de prisões de motoristas embriagados subiu consideravelmente. Antes da alteração da lei seca, era necessário o resultado do teste de alcoolemia para caracterizar o crime de dirigir sob efeito de álcool, previsto no artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro. Atualmente, caso o motorista se negue a fazer o teste, o policial pode caracterizar o crime com base em outras provas em direito admitidas."

Não foi publicado nenhum relatório da Polícia Militar Rodoviária de SC. Mas segundo as declarações do Comandante-Geral da PMSC, no início da vigência da nova lei, a PMSC não está atuando tão fortemente neste tipo de represão,.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O "Jeitinho" Brasileiro


Não é segredo que no Brasil vigora uma espécie de culto às soluções fáceis e engenhosas. "Não conseguiu ingressos para um show nem passou no exame para motorista?

Não se preocupe; você precisa apenas encontrar um jeitinho", disse o diário inglês Financial Times, num artigo publicado no dia 15 de janeiro sobre a economia brasileira.


O artigo - que se chama "O jeitinho monetário brasileiro" - explica mas não traduz o hábito nacional de se apoiar numa criatividade que chega a resvalar na ilegalidade para resolver desde os problemas mais prosaicos do dia a dia até as questões mais delicadas de política monetária.

Cita como exemplo o pedido feito pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, para que não aumentasse já as passagens de ônibus para que a decisão não tivesse impacto sobre as taxas de inflação.

É claro que as autoridades reagiram. Haddad disse que o pedido de Mantega não significa jeitinho, mas gestão. A questão é que, incomodando ou não, é impossível deixar de dar razão ao Financial Times.
E os exemplos de jeitinho que o jornal citou são esclarecedores, sem dúvida. Mas estão longe de representar uma relação abrangente desse hábito que, convenhamos, já passou da hora de ser eliminado da vida brasileira.

O Brasil parece ter a mania de produzir leis apenas pelo prazer de vê-las burladas. Um princípio universal transformado em lei diz, por exemplo, que o orçamento de um determinado exercício tem que ser aprovado no ano anterior.

Acontece, porém, que até agora o Congresso Nacional não se dignou a aprovar a relação de receitas e despesas públicas previstas para o ano de 2013. E, para não cometer uma ilegalidade, Brasília deu um jeitinho.

E baixou uma medida provisória que autoriza que os gastos prossigam até a chegada de uma lei que será aprovada Deus sabe quando. Para tentar aquecer a economia, o governo recorre com frequência ao jeitinho da renúncia fiscal a determinados setores em lugar de abrir uma discussão séria e profunda em torno de uma alteração para valer na ordem tributária.

E assim, de jeitinho em jeitinho, os problemas vão sendo empurrados com a barriga até o dia que for possível.

Visto pelo ângulo da necessidade de mudança de rumos, até que o artigo do Financial Times pode produzir resultados positivos. Mesmo porque, na medida em que o hábito começa a ser percebido e apontado como um problema por observadores internacionais influentes, a possibilidade de se encontrar uma solução aumenta.


O Brasil precisa deixar de recorrer à meia-sola para resolver os problemas de sua economia. Reformas consistentes e profundas são mais do que necessárias para que o jeitinho deixe de ser a ferramenta principal e passe a ser apenas - e em casos absolutamente secundários - um traço do bom humor brasileiro.

Ricardo Galuppo, publisher do Brasil Econômico

sábado, 12 de janeiro de 2013

Balneário Camboriú Harley-Club - Sede Oficial

O Balneário Camboriú Harley-Club, fundado em Julho de 2012, tem agora a sua "sede oficial".

Adotamos a Panificadora Pão Italiano como o nosso ponto de encontro, já que o clube é virtual. O Pão Italiano fica na Av. Brasil 620, esquina da Rua 1141, em Balneário Camboriú, SC.

Durante o segundo semestre do ano passado, praticamente em todos os domingos nos reunimos alí para tomar café, fazer um lanche, conversar com os amigos e curtir bons momentos nesta cidade que é a Capital Catarinense do Turismo.

A Av. Brasil, paralela à Av. Atlântica, é uma das vias mais badaladas da cidade, passagem obrigatória de todos que vivem e visitam Balneário Camboriú. Com fácil estacionamento, o Pão Italiano tornou-se nosso ponto de encontro oficial.

Na passagem do ano, os seus proprietários decidiram adotar o Clube e nos pediram licença para ostentar nosso brasão no toldo da panificadora.

Acho que ficou muito bom.


Vocês concordam?

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Vem Aí: Mais Etanol na Mistura e Preço Maior da Gasolina


Preparem o bolso: custo maior do combustível e desempenho pior (km/litro) de sua motocicleta.

Produtores de álcool aguardam o sinal verde da presidente Dilma Rousseff para aumentar a mistura de etanol na gasolina dos atuais 20% para 25%. Todos os estudos técnicos já foram encerrados pelos ministérios envolvidos, segundo fontes de vários de vários deles, e até a portaria que determina a volta da fatia maior de álcool já está pronta.

Essas fontes acreditam que o Planalto anunciará a medida junto com o inevitável aumento da gasolina. Assim, o impacto da alta aos consumidores seria, em parte, atenuado por uma redução de preço do biocombustível.

O ministério mais empenhado no retorno dos 25% é o da Agricultura. Desde outubro do ano passado, a Pasta já tinha apreciado possíveis obstáculos para que o aumento ocorresse logo.

Ainda que na ocasião já se soubesse que a ampliação do mix fosse ocorrer apenas quando a safra de cana-de-açúcar estivesse a todo o vapor, em junho deste ano, a intenção de alta pelo governo já seria um sinal positivo para que as usinas investissem mais nos canaviais e se preparassem para o crescimento da demanda. A ideia era deixar a possibilidade de antecipação da entrada em vigor do novo porcentual conforme o andamento do cultivo.

O Brasil diminuiu a quantidade de etanol na gasolina, de 25% para 20%, em outubro de 2011. No ano passado não houve espaço para a volta do porcentual maior porque, com a quebra de safra de cana na Índia, os usineiros brasileiros direcionaram a produção para o açúcar e voltaram-se para as exportações em um momento de baixa oferta mundial. Com isso, os preços internos seguiram pressionados.



quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Racionamento à Vista?


Duas notícias, veiculadas hoje, mostram um panorama sombrio no horizonte energético no Brasil.

A primeira é relacionada à produção de energia elétrica. Deu na Veja.com:

De acordo com dados da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste estão no mais baixo nível para o mês de janeiro desde 2001, ano do último racionamento de energia elétrica no país. No Sudeste, que responde por 70% da capacidade de armazenamento do país, os reservatórios estão em 28,6% da capacidade - isso equivale a 72% da média histórica para janeiro. No Nordeste, os reservatórios estão com 30,6% da capacidade preenchida, o que significa apenas 31% da média histórica, de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O nível dos reservatórios das hidrelétricas está abaixo do patamar de segurança estabelecido pelo governo para evitar o racionamento, todas as térmicas estão acionadas - e, mesmo assim, os níveis dos reservatórios continuam caindo. Com isso, os olhos se voltam agora para duas soluções: as chuvas ou a diminuição do consumo.

Do lado das chuvas, as estimativas tampouco são otimistas, conforme mostram dados do próprio ONS no índice ENA (Energia Natural Afluente), que mede a expectativa de chuvas a caírem nas cabeceiras dos reservatórios, com base na média histórica. No relatório desta semana, o ENA esperado para o Sudeste em janeiro está em 72% da média (ou seja, abaixo da média histórica, que seria 100%); para o Nordeste, está em 31%; para o Norte, 57%; e para o Sul (127%).


A segunda é referente às dificuldades da Petrobrás, assunto já abordado várias vezes no blog. Deu no Estadão:

A Petrobrás deve ter registrado, em 2012 - os dados finais ainda não foram coligidos -, a terceira queda de produção de petróleo em 59 anos de operação.

Também no ano passado, no segundo trimestre, a empresa registrou prejuízo de R$ 1,35 bilhão, o primeiro resultado negativo em 13 anos.

Financeira e tecnicamente incapaz de realizar todos os investimentos que programou, sobretudo por pressão política do governo Lula, a empresa negligenciou aplicações em áreas essenciais para a geração de recursos necessários à sustentação desses programas, especialmente a de produção.

O declínio é a consequência natural do modelo de gestão imposto pelo governo lulo-petista à empresa.

A primeira queda de produção da Petrobrás ocorreu em 1990, no primeiro ano do governo Collor, que desorganizou a economia brasileira; a segunda, em 2004, no governo Lula, foi provocada por problemas de manutenção e atraso na entrega de equipamentos.

A do ano passado é a síntese de um conjunto de problemas que a empresa acumulou desde a chegada do PT ao poder, em 2003. Desses problemas se destacam o loteamento de cargos entre aliados políticos, o estabelecimento de metas irreais de produção, o encarecimento brutal das obras de refinarias, o atraso nos serviços de manutenção das plataformas e na entrega de equipamentos para a exploração do pré-sal e, nos poços já em exploração, notável queda de eficiência operacional.

As consequências são graves. Como mostrou o jornal Valor (7/1), com base em dados da Agência Nacional do Petróleo, a produção diária média de óleo e condensado em agosto de 2012 foi de 2,006 milhões de barris, inferior à média de agosto de 2011, de 2,052 milhões de barris.

Descontada a produção dos novos poços que entraram em operação no período, de 500 mil barris diários, constata-se que a produção dos poços antigos diminuiu 26,6%, ou mais de um quarto, entre um ano e outro, bem acima da média histórica de redução, de 7% a 10% ao ano.

Estima-se que, só com a queda da produção de petróleo da Bacia de Campos, a Petrobrás tenha perdido cerca de R$ 7 bilhões no ano passado.

A rápida queda da produção dos campos em exploração levou a empresa a anunciar, em meados do ano passado, um programa de aumento de eficiência dessas unidades, que foi incluído em seu Plano de Negócios 2012-2016.

Trata-se de uma tentativa de correção dos efeitos nocivos da decisão, tomada na gestão anterior da empresa, chefiada por José Sérgio Gabrielli, de - como queria o governo Lula, por interesse político-eleitoral - concentrar investimentos na área do pré-sal, o que reduziu as disponibilidades para aplicações em manutenção e recuperação de equipamentos dos poços já em exploração e para o aumento da capacidade de refino da empresa.

Por causa da queda da produção, que talvez não seja revertida em 2013, e da estagnação por muitos anos de sua capacidade de processar o petróleo, a Petrobrás passou a importar diesel e gasolina em volumes crescentes, às vezes superiores à capacidade da empresa de distribuir adequadamente os derivados, o que provocou a escassez temporária em algumas regiões do País.

Pior ainda, do ponto de vista financeiro, essa prática tem sido altamente danosa à empresa, por causa da contenção dos preços dos combustíveis no mercado interno, que aumenta a defasagem em relação aos preços internacionais.

A Petrobrás compra a preços do mercado internacional, mas vende mais barato do que paga, o que só pode resultar em perdas.

Com a produção em queda e a capacidade de refino estagnada, diante de um mercado em constante crescimento, e ainda acumulando prejuízos por causa da política de preços de combustíveis do governo, a Petrobrás reviu metas, congelou diversos programas de investimentos, vem tentando vender ativos no exterior e tem sua imagem cada vez mais corroída no mercado.

Na atual gestão, chefiada por Graça Foster, parece ter abandonado a prática de vender ilusões. No ano passado, o primeiro à frente da diretoria da empresa, Graça Foster diz ter feito a "arrumação da casa". 2013 deverá ser o ano de "acomodação". Se for, pelo menos a Petrobrás não ficará pior.

Vamos ver como ficam estas duas fontes fundamentais de energia, para a economia do país.

domingo, 6 de janeiro de 2013

GPS - Usando o Google Maps no Garmin

A Garmin e o Google fizeram um acordo que permite a tranferência de Pontos de Interesse (POI) do Google para os GPS da Garmin.

O sistema não permite, entretanto, que se faça uma rota no Google Maps e transfira para o Garmin.

Como fazer:
  • Conectar o GPS Garmin ao computador.
  • Abrir o Google Maps. Tem que ser o site americano (https://maps.google.com/). O sistema não funciona com o Google Maps do Brasil (www.google.com.br).
  • Identifique o POI que está procurando, no Google Maps.
Gar
  • Marque em "more" e clique em "Send".

  • Selecione GPS e clique em "Send". Selecione a marca do seu GPS (é aplicável para outros, além do Garmin) e clique em "Send", de novo. 

  • Pronto, o POI estará incluído na lista de favoritos no seu GPS.

Observe que você precisará ter a mais recente versão do Garmin Communicator Plugin para efetuar a transferência. Durante a operação o próprio site da Garmin permitirá baixar e instalar o "plug in", caso você já não tenha.