Francisco Manoel Barroso da Silva, Almirante da Marinha Imperial Brasileira. |
Ingressou
como Aspirante na Academia Real dos Guardas-Marinha (antiga denominação da Escola Naval), em 1821. Como Guarda-Marinha e, depois,
como Tenente, lutou na Guerra da Cisplatina. Participou de diversos combates; atuou na repressão à
Revolta da Cabanagem, na Província do Pará, e na Guerra dos Farrapos, no Sul,
durante o Período Regencial.
Comandou a
Força Naval brasileira que venceu, em 11 de junho de 1865, a Batalha Naval do
Riachuelo, no Rio Paraná. A vitória foi alcançada graças à coragem e a
iniciativa de Barroso, que após conseguir sair da armadilha montada pelos
paraguaios, nas proximidades da foz do Riachuelo (canhões e tropas na margem do
rio, navios e chatas artilhadas), retornou ao local e empregou a Fragata "Amazonas", sua capitânia, para abalroar e destruir navios inimigos.
A Esquadra
paraguaia foi praticamente aniquilada, não tendo mais papel relevante nesta
guerra. Manteve-se o bloqueio que impediu o Paraguai de receber armamentos e os navios encouraçados que encomendara no exterior. As tropas paraguaias
retrocederam para dentro do território do Paraguai por verem seu flanco e sua
logística ameaçados.
Barroso faz
parte de uma geração que se destacou pela competência e bom êxito alcançado em
uma fase da história do Brasil que foi fundamental para que as gerações atuais
herdassem este País de proporções continentais, com riquezas invejáveis e
uma cultura única.
Sem a atuação determinada do Almirante Barroso e de seus comandados da Marinha Imperial Brasileira, possivelmente todo o Sul do Brasil teria sido anexado pelo Paraguai.
Ao longo de sua brilhante carreira naval, o Almirante Barroso revelou-se possuidor da coragem e da audácia que caracterizam os verdadeiros marinheiros. Tendo sido designado para comandar a Corveta "Bahiana", que estava em operação na bacia do rio da Plata, em conturbada época de nossa história, fortaleceu ainda mais o seu prestigio profissional, ao novamente alcançar expressivo êxito no exercício de uma das mais nobres missões de um Oficial de Marinha: O Comando no Mar.
A guerra do Paraguai foi uma das maiores atrocidades cometida pelo ser humano em todos os tempos. Um genocídio covarde e indigno!
ResponderExcluirRobson BaLa