Se gosta, prepare o bolso para gastar mais.
Começa a valer hoje, 1/12/2015, o novo valor do Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI) para vinho, espumante, cachaça, uísque e demais bebidas quentes.
A
mudança no sistema de cobrança e na alíquota do tributo que incide sobre cada
tipo de bebida pode resultar em reajustes entre 6% e 25% no preço dos vinhos
para o consumidor, estimam entidades e empresários do setor. Na
cachaça, a alta pode chegar a 30%.
Segundo Armando Salgado, presidente do Sindicato de Bebidas do Rio de Janeiro, "é momento
de crise, com alta da inflação, de custos, e queda nas vendas. Não é hora de um
aumento tributário tão grande. E fica o risco de acabar reduzindo a arrecadação!"
A farra dos impostos, no Brasil. |
A Medida Provisória determina alíquotas de IPI específicas para cada bebida. Para os vinhos é de
10%, para uísques e cachaças chega a 30% do valor na indústria ou no
importador. Antes, a cobrança variava por categoria, com um valor máximo. Para
vinhos até US$ 70, ficava em R$ 0,73. Agora, sobe para 10% do total.
O impacto
no preço final pode variar entre 6% e 15% para os vinhos nacionais.
Nos
importados, o ajuste de preço pode ser maior:
Segundo François
Dupuis, do Club du Taste-Vin, "de
setembro para cá, as vendas caíram 20%. Agora, podem cair ainda mais."
Veja também: Vinhos e destilados: mais uma farra governista
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