Soldado do Exército americano, no Oriente Médio |
O Secretário
da Defesa dos EUA, Ashton B. Carter,
anunciou nesta quinta-feira que estão abertos todos os postos de combate para
as mulheres, uma decisão histórica que encerra um período de três anos de
pesquisa.
A decisão
abre pela primeira vez a elite militar para as mulheres que possam cumprir os
rigorosos requisitos para o cargo, incluindo os Navy SEALs, as Forças Especiais
do Exército e outras unidades de operações especiais, incluindo a Infantaria do Corpo de
Fuzileiros Navais, a mais rigorosa unidade de combate das Forças Armados dos
Estados Unidos e que muitos defendiam que fosse proibido para mulheres.
Mulher Fuzileiro Naval, em treinamento no deserto. |
"Não
haverá exceções," Carter disse. "Isto significa que, enquanto elas se
qualificarem e atenderem as normas, as mulheres poderão contribuir para todo
tipo de missão militar."
Capitão Martha McSally, piloto de caça da Força Aérea dos EUA. |
Carter
disse ainda que os chefes do Exército, Marinha
e Força Aérea recomendaram que todos os trabalhos sejam abertos às mulheres. Os
Fuzileiros Naviais recomendavam que determinadas tarefas fossem mantidas só para
os homens, mas o secretário disse que os militares são uma força conjunta, e
sua decisão será aplicável a todos os serviços.
Capitão-Tenente Carey Lohrenz, primeira mulher a voar um F-14 Tomcat em combate, na Marinha dos EUA. |
Cerca de 220.000
postos de combate ou 10 por cento das atividades militares ainda
estavam fechadas para mulheres.
A decisão levou
quase três anos para ser tomada e se iniciou em
2013 quando postos na Artilharia do Exército e dos Fuzileiros foram
abertas para militares do sexo feminino. O processo foi conduzido com muito
cuidado pelo Departamento da Defesa e concluiu com unanimidade entre os chefes
militares dos EUA.
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