quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

EUA: Mulheres à luta!

Soldado do Exército americano, no Oriente Médio
O Secretário da Defesa dos EUA,  Ashton B. Carter, anunciou nesta quinta-feira que estão abertos todos os postos de combate para as mulheres, uma decisão histórica que encerra um período de três anos de pesquisa.

A decisão abre pela primeira vez a elite militar para as mulheres que possam cumprir os rigorosos requisitos para o cargo, incluindo os Navy SEALs, as Forças Especiais do Exército e outras unidades de operações  especiais, incluindo a Infantaria do Corpo de Fuzileiros Navais, a mais rigorosa unidade de combate das Forças Armados dos Estados Unidos e que muitos defendiam que fosse proibido para mulheres.
Mulher Fuzileiro Naval, em treinamento no deserto.
"Não haverá exceções," Carter disse. "Isto significa que, enquanto elas se qualificarem e atenderem as normas, as mulheres poderão contribuir para todo tipo de missão militar."

Capitão Martha McSally, piloto de caça da Força Aérea dos EUA.
Carter disse  ainda que os chefes do Exército, Marinha e Força Aérea recomendaram que todos os trabalhos sejam abertos às mulheres. Os Fuzileiros Naviais recomendavam que determinadas tarefas fossem mantidas só para os homens, mas o secretário disse que os militares são uma força conjunta, e sua decisão será aplicável a todos os serviços.

Capitão-Tenente Carey Lohrenz, primeira mulher a voar um F-14 Tomcat
 em combate, na Marinha dos EUA.
Cerca de 220.000 postos de combate ou 10 por cento das atividades militares ainda estavam fechadas para mulheres.

A decisão levou quase três anos para ser tomada e se iniciou em  2013 quando postos na Artilharia do Exército e dos Fuzileiros foram abertas para militares do sexo feminino. O processo foi conduzido com muito cuidado pelo Departamento da Defesa e concluiu com unanimidade entre os chefes militares dos EUA.

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