Uma Lady of Harley - cada dia mais comum nas estradas. |
Durante
décadas, motociclismo foi sinônimo de masculinidade e os fabricantes de
motocicletas projetavam seus veículos para atender os homens.
Isto tem
mudado nos últimos anos e cada vez se vê mais mulheres pilotando uma
motocicleta.
A
Harley-Davidson identificou esta tendência e tem investido muito para atrair
mais mulheres para as máquinas que fabrica. Para isto, tem projetado
motocicletas com características mais adaptadas ao antigo sexo frágil.
Já se foi o
tempo de tanques enormes e muito cromado. Manoplas menores, assentos mais
baixos e diferentes posições das pedaleiras fazem com que as meninas fiquem atraídas pela motocicleta que tem encantado os homens por
mais de 100 anos.
2014 Harley-Davidson Street 750 |
Com o
lançamento da família Street, com motores de 500 e 750 cilindradas e bem mais
leves, a Motor Company espera convencer mais mulheres a pilotar suas
motocicletas. Segunda especialistas, os modelos Street são uma arma pesada da
Harley-Davidson para tirar mercado de seus competidores nesta faixa de
cilindrada, especialmente a Kawasaki e a Suzuki.
Parece que
o resultado da ação da montadora de Milwaukee tem dado resultado. A venda de
motocicletas H-D para mulheres cresceu 30% nos últimos 10 anos nos EUA. Hoje,
uma em cada dez Harleys é vendida para uma mulher.
2014 Harley-Davidson Superlow 1200T - projetada para o público feminino. |
Desde 2006
a Harley-Davidson promove o International Female Ride Day, que já é comemorado também no Canadá e na Inglaterra.
Eu não acredito que esses modelos Street são direcionados às mulheres. As mulheres que são aficionadas pela marca, inclusive já as vi em vários encontros, pilotam Deluxes e FatBoys, entre outras softails, nem Sportsters elas gostam (motos essas que são preferidas por customizadores e "bikers" estrangeiros. As motos são escolhidas por suas funcionalidades: street para o trânsito urbano, tourings para grandes viajens, off-roads, obviamentem, para estradas sem asfalto e por aí vai. Não vamos começar a rotular as streets como motos femininas, como alguns tentam fazer com as Sportsters, criando comentários desagregadores entre os usuários.
ResponderExcluirGrande abraço, Wilson.