Meu pai Octacílio Roque, visitando a fábrica de veículos de emergência E-One, durante umas férias na minha casa, em Ocala, Flórida. |
Meu pai foi o meu melhor amigo,
desde a minha adolescência até sua passagem em Janeiro de 2007. Foram sólidos anos de um relacionamento de confiança, respeito e de muito aprendizado.
Devo a ele, um
patriota ferrenho e um democrata extremado, os conceitos básicos de cidadania,
honra, ética e moral que sempre carreguei comigo e transmiti ao meu filho.
Ensinou-me a
respeitar as pessoas, especialmente os mais velhos, a ser gentil com as
mulheres e carinhoso com as crianças.
Tinha um grande
orgulho de mim e não escondia isto de ninguém. Eu fiz sempre um esforço grande
por continuar a merecer o orgulho que ele nutria, em cada gesto ou ação de
minha vida.
Ele era a primeira
pessoa a quem eu recorria quando enfrentava uma situação difícil, seja na minha
vida pessoal ou na minha carreira. Seus conselhos, sua paciência em me escutar,
suas observações sempre corretas, me ajudaram muito em momentos críticos da minha
vida.
Lembro-me de
passar horas conversando com ele, escutando as histórias que contava da sua
infância, juventude e início da vida adulta. As "loucuras" que fazia
com suas motocicletas, especialmente com as Harley-Davidson, de quem dizia ser
a única "motocicleta que valeria a pena voltar a pilotar."
Nos dez anos que
vivi fora do Brasil falávamos todas as semanas, sem exceção. Se eu não lhe
chamasse até quinta-feira, com certeza receberia uma ligação dele na
sexta-feira pela manhã!
Um otimista por
natureza achava sempre que o dia seguinte seria sempre melhor que o dia de
ontem.
Faleceu pouco
antes de completar 91 anos, com uma mentalidade de 60 anos menos.
Até hoje está
presente em minha vida; continua sendo meu modelo de homem, cidadão, pai e
amigo.
FELIZ DIA DOS PAIS, MEU PAI!
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