segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

FAB comemora Dia da Aviação de Asas Rotativas

Sikorsky S-92 da CHC, uma das operadoras desta aeronave no Brasil. Foto do site Defesa Aérea e Naval
A Força Aérea Brasileira (FAB) comemora o Dia da Aviação de Asas Rotativas em 3 de fevereiro.

Nesta data, em 1964, a FAB realizou o primeiro resgate com um helicóptero, em que foram salvos integrantes de uma tripulação presa em território hostil, no Congo.

Flexibilidade e versatilidade, acesso a locais difíceis e necessidade de pouco espaço para pouso e decolagem são algumas das características das aeronaves de Asas Rotativas. O emprego do helicóptero ocorre em Missões de diversas naturezas, desde Ajuda Humanitária, passando pelo Transporte Aéreo Logístico até o emprego de armamento.

Veja o clipe:


Depois de quatro anos na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP), começa a formação do piloto de helicóptero.

Na AFA, o Cadete conclui o Curso Básico de Aviação Militar, voando o T-25 e o T-27 e recebe a patente de Aspirante a Oficial. Depois vai se preparar para cumprir as missões que envolvem as Asas Rotativas: busca e salvamento ou SAR (do inglês, Search And Rescue), evacuação aeromédica (EVAM), ataque, patrulha e defesa de fronteiras, apoio logístico, interceptação e transporte especial.

A formação especializada em Asas Rotativas ocorre na Ala 10, localizada em Parnamirim (RN), região metropolitana de Natal, onde está sediado o esquadrão Gavião (1º/11º GAV), responsável pelo Curso de Especialização em Asas Rotativas (CEO-AR). No CEO-AR, os Aspirantes passam, em média, um ano em instruções teóricas e práticas adquirindo todo o conhecimento necessário para pilotar helicópteros e o treinamento é realizado a bordo do H-50 Esquilo.

Durante o curso, os pilotos fazem a adaptação diurna e noturna na aeronave, aprendem a operar em área restrita, voar por instrumentos, fazer resgate e transportar carga externa. Também realizam técnicas de rapel e formatura tática para missão de ataque ou de resgate em combate.

Dentre várias outras, duas características das Asas Rotativas se sobressaem: a flexibilidade e a versatilidade na hora do pouso. Um helicóptero é capaz de chegar em locais de difícil acesso, como em uma mata ou numa clareira, por exemplo, já que precisam de pouco espaço para pousar e decolar.

Após a conclusão do CEO-AR, os militares são enviados para um dos esquadrões que operam Asas Rotativas no País.

Fonte: Força Aérea Brasileira


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