O verão se despede nesta semana, mas resolveu mostrar sua força no último domingo da estação.
O calor começou já no sábado e a previsão para hoje era de temperaturas elevadas em todo o Sul, devido à proximidade de uma frente fria que se anuncia para o meio da semana.
Inicialmente tínhamos planejado almoçar em Blumenau ou em Pomerode, mas no café da manhã no Pão Italiano a Rô lembrou que estas duas cidades estavam com temperatura prevista em 34°C, sugerindo que o destino fosse alterado.
Depois de confabulações esotéricas, ligamos para o nosso amigo João Costa e pedimos uma recomendação em Floripa, sempre uma boa opção.
O João foi categórico: Restaurante Pitangueiras, na praia de Sambaqui, em Sto. Antonio de Lisboa. E já ligou para lá reservando mesa para todos nós.
Saímos de Balneário Camboriú por volta do meio-dia, com o sol já mostrando a que vinha. O trecho até Florianópolis foi tranquilo, com a BR-101 fluindo normalmente. Na Via Expressa, acesso principal à ilha, também não tivemos dificuldades.
Ao seguirmos pela Av. Beira-Mar Norte, um dos colegas indicou necessitade de abastecimento e paramos num posto. Naquele momento, me dei conta da temperatura que já estávamos enfrentando: 36°C.
Quando lá chegamos e depois de estacionar, chequei a temperatura novamente, ocasião em que fotografei o termômetro que instalei no guidão: a temperatura continuava em 36°C!
Até então, eu só percebi o calor que reinava, ao ler o instrumento. Tanto a Pérola Negra quando eu e a Rô não demonstrávamos estar com calor. O sistema de arrefecimento híbrido atuou sem problemas e a temperatura do motor continuava no seu normal.
Almoçamos, batemos papo, contamos histórias e saímos para tomar um café na praça principal do bairro.
Por volta das 17:00 horas, iniciamos o regresso para casa.
A saída de Florianópolis já estava bem movimentada, desde o norte da ilha, descendo pela SC-401. A ponte e a Via Expressa também apresentavam tráfego intenso.
Mas o pior foi mesmo pouco antes de chegarmos a Balneário Camboriú: pouco depois do pedágio de Porto Belo, a BR-101 estava totalmente engarrafada. Um total de 25 km, entre Tijucas e Balneário Camboriú.
Aí, sim, foi o grande teste para o sistema de refrigeração da Ultra Limited 2014.
Resultado: aprovado com louvor! Tanto o sistema de arrefecimento à líquido nos cabeçotes, como o desligamento da injeção no cilindro traseiro, quando parado, funcionaram muito bem. O calor gerado pelo motor foi minimamente observado, mesmo estando com calças jeans, ao invés da roupa Riffel (mais grossa e isolante térmico), com que costumo rodar. Como o motor ainda está em amaciamento, a expectativa é que o calor gerado diminua ainda mais, a partir dos 4.000km.
Chegamos em casa bastante satisfeitos com o comportamento da Pérola Negra. Uma grande máquina.
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