segunda-feira, 19 de abril de 2010

100 Motociclistas Multados em SP

Cerca de 100 motociclistas foram multados na Rodovia dos Bandeirantes no domingo, dia 18/4, quando seguiam para um evento de motos em Indaiatuba, a 98 km de São Paulo. O grupo desobedeceu uma ordem de parada da polícia rodoviária. O comboio era escoltado por militares do exército. A confusão começou no pedágio de Campo Limpo Paulista, a 53 km de São Paulo. Segundo os policiais rodoviários, o grupo não atendeu a ordem de parada para uma fiscalização. Os policiais contam que autuaram cerca de 100 motociclistas. Cada um levou quatro multas, totalizando 26 pontos na carteira de habilitação – por desobedecer sinal de parada, furar bloqueio policial, parar sobre a pista e participar de evento em rodovia. Veja a reportagem aqui. O PHD Neto, que é Capitão R/1 do Exército e um especialista no assunto, esclarece em uma mensagem publicada no site do PHD: "Agora vai rolar inquérito no âmbito do EB e da PMSP. Observem a pergunta final do repórter, indagando ao Oficial da PM, se poderiam ser atribuídas multas às viaturas oficiais (PE). Por incrível que possa parecer, ele está correto em sua afirmação. Existe um acordo de cavalheiros entre as instituições, mas quando laços são quebrados, vale o rigor da lei. Cabeças rolarão... Fica para nós o exemplo. NÃO FAÇA PASSEIO DE MOTO COM QUALQUER TIPO DE ESCOLTA QUE NÃO TENHA ESTABELECIDO TODOS OS CONTATOS COM AS AUTORIDADES DE TRÂNSITO DAS VIAS A SEREM PERCORRIDAS. A PARADA OBRIGATÓRIA NOS LOCAIS DE PEDÁGIO E BLOQUEIO É PREVISTA NO Nº 210 DO CTB – INFRAÇÃO GRAVÍSSIMA, 7 PONTOS, 180 UFIR DE MULTA, APREENSÃO DA CNH, SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR E REMOÇÃO E APREENSÃO DO VEÍCULO. TODO O SEU GRUPO DE MOTOCICLISTAS PODERÁ E SERÁ MULTADO !!!"

2 comentários:

  1. Como ex-militar acho muito inusitado essa atitude da PM em relação ao exército. O respeito às instituições sempre foi uma constante no relacionamento entre as forças militares.

    Sem ter qualquer informação extra às informações veiculadas na imprensa, eu diria que essa escolta foi extra-oficial e os responsáveis pela mesma contavam que teriam o beneplácito das autoridades que tinham a jurisdição na estrada e isso não aconteceu.

    Já tive a oportunidade de fazer alguns passeios com escolta, sempre pela força que tinha a jurisdição na estrada, e nunca houve motivo que justificasse paradas para fiscalização ou manobras que colocassem em risco os demais usuários da estrada.

    Ter escolta significa mais segurança para o grupo, mas não traz autorização para o descumprimento da lei.

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  2. Atendo-me apenas às notícias, entendo que o comentário do Capitão Neto é equivocado em parte, pois em fatos como esse, com fulcro em verificar a conduta dos militares do Exército, basta uma simples sindicância pelo EB para apuração da verdade real sobre esse episódio, não cabendo a instauração de Inquérito Policial Militar, a não ser que durante a instrução do procedimento administrativo, surjam indícios de crime militar em desfavor dos responsáveis pela escolta. A PMESP, agiu na conformidade das regras legais. Se alguém sentiu-se prejudicado, cabe recurso ao ato administrativo, no momento em que receberem a notificação da infração de trânsito imputada. Cabe observar aqui que todos nós, desejosos por um País sério, devemos observar as Leis, inserindo-se aí a Lei de Trânsito Brasileiro. Essa é a lição que devemos tirar desse evento.

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