Segundo o relato oficial da Polícia Rodoviária de Wyoming, Bruce estava com um grupo de 5 motociclistas em direção a Sturgis (para o evento anual), percorrendo a Highway 28, quando começaram a ultrapassar uma camioneta tipo SUV, rebocando um trailer.
"Um navio nunca se entrega ao inimigo e sua bandeira jamais se arria em presença dele. A Honra do Marinheiro o impede."
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Morre o Maior Revendedor Harley do Mundo
Segundo o relato oficial da Polícia Rodoviária de Wyoming, Bruce estava com um grupo de 5 motociclistas em direção a Sturgis (para o evento anual), percorrendo a Highway 28, quando começaram a ultrapassar uma camioneta tipo SUV, rebocando um trailer.
terça-feira, 28 de julho de 2009
Rastro da Serpente
Aos não-participantes ao evento ou aqueles que por ventura vierem a fazer este trajeto futuramente, as insígnias estarão à venda na Padaria do Geraldo. Da mesma forma, solicitamos as imagens via e-mail para posterior divulgação.
Sugestão para chegar ao hotel: siga em direção a São Paulo pelo contorno Sul, na saída retorne pela BR 116 em direção a Curitiba. Este hotel tem uma bela churrascaria e fica na entrada do trevo para a BR 476, estrada do Ribeira. OS PHDs Macgyver, Stein, Sérgio Pires, Beto Bauer e Chico já fizeram suas reservas.
A Nova Harley-Davidson® Ultra Limited™ 2010
O pacote começa com o motor Twin Cam 103™, de 1800 cc, com 10% mais de torque que o Twin Cam 96, de 1600 cc, que equipa os outros modelos Touring.
Freios Brembo, com três discos e sistema ABS, manoplas aquecidas, sistema de segurança contra roubo Smart Security System, um “tour-pak” equipado com “rack”, alforges melhorados e um soquete de 12 volts/15 amp no “tour-pak”, para carregar seu celular ou netbook são componentes de série na Ultra Limited.
Um esquema de cores em dois tons, estará disponível sómente para este modelo, que terá rodas com 28 raios em alumínio fundido em tons de cromo e novos instrumentos com anéis em tons de titânio e iluminação com LED brancos.
Com um preço sugerido de US$24,699, a Ultra Limited será oferecida com vários opcionais já instalados pela fábrica.
Os demais dispositivos e componentes que tornam a Ultra Classic a mais completa das Harley-Davidson de turismo continuaram presentes, tais como o piloto-automático, sistema de som Advanced Audio System da Karman/Kardon, de 80 watts, CB radio e intercomunicador e amplo espaço para bagagem.
A Ultra Limited é construída em cima do novo quadro lançado em 2009 e que apresenta desempenho superior, especialmente em curvas em alta velocidade.
O motor é montado sobre coxins de borracha, com caixa de mudança de 6 velocidades, mas com uma 5ª marcha mais suave, ao utilizar uma engrenagem de corte helicoidal.
O sistema de escapamento utiliza tubos 2-1-2 projetado para minimizar a exposição ao calor, tanto para o piloto como para o passageiro e um defletor de calor para isolá-los da temperatura do motor. O calor gerado pelo motor e sistema de escapamento costuma ser o ítem mais criticado pelos proprietários das motocicletas Touring, da Harley-Davidson.
A Ultra Limited estará disponível com pintura em dois tons nas cores Vivid Black/Black Ice Pearl, Flame Blue Pearl/Vivid Black e Scarlet Red/Vivid Black.quarta-feira, 22 de julho de 2009
Lavar a sua Harley-Davidson?
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Harley-Davidson vai demitir 1.000 pessoas – EUA
Estranho personagem, esse tal de MOTOCICLISTA
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Capacetes para Motociclismo – Forma e Conforto
É bastante complexo tentar explicar por que as pessoas (como eu) gostam tanto de pilotar uma motocicleta, especialmente se for por puro prazer (sem obrigação profissional ou de custo). O ato de pilotar é uma forma de meditação, porque a concentração requerida na pilotagem com segurança tende a focar o cérebro do piloto de tal maneira, que o distrai de outras questões (problemas, inquietudes, ansiedades, etc.). Isto cria uma concentração mental que, na verdade, nos afasta dos outros pensamentos que normalmente fluem pela nossa mente. O resultado é que sua mente volta rejuvenescida depois um passeio de motocicleta, da mesma forma como se acabasse de sair de uma sessão de meditação ou relaxamento. Pensamentos sobre o que comer, com quem se reunir ou as outras preocupações estressantes do dia-a-dia (pressões no trabalho ou em casa), desaparecem de nossas mentes durante um passeio de motocicleta, por que a concentração necessária na pilotagem levam os outros pensamentos para bem longe. Pilotar com segurança quer dizer está atento e concentrado durante todo o tempo – porisso é importante parar e descansar em intervalos frequentes durante uma longa viagem de motocicleta. Mas, o que tem isso tem a ver com o capacete? Você não deve estar preocupado com o capacete, com a jaqueta, com a luva ou com as botas. Esses itens tem que se transformar na sua segunda pele e ser parte integrante de seu corpo, para que sua mente não perca a concentração na pilotagem e comece a se ocupar com o desconforto que estão causando. Os estudos de acidentes de motocicletas, mostram que a maioria daqueles não envolvendo outros veículos, ocorrem com a colisão da motocicleta contra um ponto fixo na estrada ou por derrapagem em curvas, feitas em velocidades excessivas. Quantos desses acidentes não são causados por perda de concentração, talvez ocasionada pelo desconforto de algum item de nosso vestuário?
Recomendo fazer uma pesquina pela internet e procurar a opinião de quem já tem um capacete igual ao que você está pretendendo comprar. Itens como peso, estrutura e composição do casco e do interior, qualidade do revestimento (se é lavável ou não), forma de abrir/fechar a jugular, facilidade de abrí-lo (nos modelos escamoteáveis), são importantes para sua correta avaliação. Portanto, considere todos os aspectos envolvidos, quando estiver procurando um novo capacete. Especialmente se for aquele que você usará "naquela" viagem que está programando há tanto tempo. Boa sorte e lembre-se: use sempre equipamento de segurança, quando pilotando: capacete, luvas, botas apropriadas e jaqueta resistente à abrasão.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Tal Pai, Tal Filho, Tal Neto
Aparentemente, meu neto Kiko vai pelo mesmo caminho, conforme mostram as fotos que tirei no último domingo, dia 5, quando ele completava 2 anos.
Ele é um apaixonado por motocicletas, um gosto que já revelava com apenas 1 ano. quarta-feira, 8 de julho de 2009
Road Captain
acima da média mundial de 3.200 km para motocicletas classificadas como “custom”. A estatística é da Motorcycle Safety Foundation, dos EUA. Grande parte dessa quilometragem é feita em grupo, que variam de 3 a 43 motocicletas (na viagem Curitiba/Campos do Jordão, no HOG Rally 2009).
Algumas vezes eu lidero o trem, como Road Captain, mas a maioria das vezes vou no meio do grupo e, algumas vezes, faço o trabalho de cerra-fila.
O único treinamento específico que conheço, no Brasil, para viagens em grupo é o patrocinado pela Harley-Davidson. Um bom treinamento, que aconselho a todos que gostam de viajar com outros motociclistas.
Mas durante as conversas no HD Point Café, em Balneário Camboriú, tenho escutado relatos preocupantes de integrantes de grupos que viajam juntos. E, o pior, comentários negativos sobre a pessoa que atuou como Road Captain naquela viagem específica.
Como não há um curso específico para Road Captains (nos moldes dos existentes nos Estados Unidos, por exemplo), os motociclistas brasileiros precisam aprender com seus próprios erros e com os erros dos colegas que atuam na mesma missão.
Parece que ser um Road Captain é uma dessas fascinantes ocupações na vida que você nunca domina completamente, daquelas que você está constantemente aprendendendo alguma coisa mais. Ou como fazer o trabalho ainda melhor.
Acho que um Road Captain é um estudioso da ciência do motociclismo, que continua a ser um estudante aplicado, por toda a sua vida sobre duas rodas. Alguém que pode ser treinado e que aprende e desenvolve suas habilidades, aprendendo com seu próprio erro e o erro e acertos de outros motociclistas.
Eu leio uma série de blogs sobre motociclismo e o tema segurança sempre me atrai. Creio que é resultado da minha própria formação profissional.
Recentemente lí uma postagem de um motociclista americano, chamado Jay Green, que acho relevante para publicar aqui.
Ele diz o seguinte: “Eu cometí um erro de julgamento, durante um passeio na última quarta-feira, que quero documentar para o benefício daqueles que se interessam pela arte de ser um Road Captain. Antes, quero dizer algumas coisas. Primeiro, acho que pilotando em grupo sem rádio comunicação (PX ou CB) entre as motocicletas é o mesmo que enviar um esquadrão de caças dos Fuzileiros Navais para executar uma missão, sem comunicação entre eles.
(comentário: é claro que o Jay Green foi fuzileiro naval. Só um fuzileiro pensaria em mandar um esquadrão de caças, pilotados por fuzileiros, sem um aviador naval, da MARINHA, no comando. Mas deixe o Jay Green continuar. . .).
Segundo, o cerra-fila é a tarefa mais difícil de se executar, num comboio. Ele pode ver-se em situações difíceis e, até, perigosas para proteger o grupo. Esta posição deve ser ocupada pelo Road Captain com mais experiência.
O grupo confia no cerra-fila para bloquear o tráfego em vias de duas faixas, quando estas vão se tranformar um uma única faixa. Quando maior o grupo, mas crítica esta tarefa se torna.
Um exemplo: se um grupo de vinte motocicletas está avançando pela estrada, na faixa de esquerda e há uma carreta mais vagarosa na faixa de direita, o cerra-fila tem que bloquear esta faixa, para evitar que um carro ou outro veículo mais veloz tente ultrapassar o grupo pela direita. E quando este veículo chegar próxima daquela carreta, bloqueando seu caminho, a tendência natural será forçar a ultrapassagem pela esquerda, tornando-se um perigo potencial para os motociclistas do grupo.
Se isto acontecer, temos que rezar para que o grupo ajuste sua velocidade e abra espaço para este “apressado” poder passar com segurança. Na maioria dos casos, o Road Captain líder pode “segurar” o grupo e acenar para que o outro veículo ultrapasse, antes que fique sem espaço para prosseguir e provoque um acidente.
Essas manobras serão mais facilmente executadas se o Road Captain líder e o cerra-fila estiverem em comunicação via rádio. Se mais pilotos tiverem rádios e estiverem ligados na mesma frequência, ainda melhor, pois acompanharão as informações dos Road Captains.
Nesta quarta-feira, eu atuava como cerra-fila de um grupo de oito motociclistas, mas sómente eu estava equipado com rádio. Portanto não tínhamos contato entre nós.
O grupo estava seguindo por uma estrada de mão dupla, pista simples, quando uma mini-van aproximou-se atrás de nós, com evidentes intenções de nos ultrapassar.
Eu criei um espaço extra entre a mini-van e o grupo, ao diminuir a minha velocidade e forçar o outro veículo a diminuir, também.
Estávamos num trecho de subida e havia uma terceira faixa à direita, para veículos lentos. O Road Captain líder tomou a decisão correta e moveu o grupo para a faixa da direita, para permitir a ultrapassagem daquela mini-van.
Infelizmente, eu entendi a manobra erradamente. Com o receio de que a terceira faixa não fosse suficientemente longa para permitir a ultrapassagem, eu resolví bloquear a mini-van, mantendo-me na faixa de ultrapassagem. Eu pensei que o motorista iria reconhecer que eu estava fechando a porta de passagem e aguardaria detrás de nós.
ERRADO! Êle estava determinado a nos ultrapassar e acelerou ainda mais. Ficamos lado a lado até ele chegar próximo à última motocicleta do grupo. Neste momento, ele deu uma “fechada” para a esquerda, jogando a mini-van na minha frente.
Eu, instintivamente, freei bruscamente e minha motocicleta ocomeçou a rabear violentamente, enquanto o outro veículo passava pelo grupo.
Felizmente conseguí recuperar o controle da motocicleta, sem sofrer nenhum arranhão, além do susto.
Mais tarde, discutindo o episódio com o Road Captain líder e o nosso Oficial de Segurança, ambos disseram que eu havia cometido um erro de julgamento e de ação”.
Achei válido postar este relato, para benefício dos Road Captains que acompanham meu blog e podem aprender com os erros dos outros. Para aqueles que ainda não são Road Captains, espero que esta estória ajude a compreender o quanto de estratégia e trabalho em equipe estão envolvidos em ter um grupo de motociclistas deslocando-se de um ponto a outro, com segurança.
Ser um Road Captain é muito mais que ter um “patch” costurado na jaqueta ou uma placa diferente colocada na sua motocicleta.