sexta-feira, 8 de novembro de 2013

New England

Saímos do Aeroporto de Guarulhos pela American Airlines. Foi nosso primeiro vôo com a AA, depois que começou o processo de fusão com a U.S.Airways. Na viagem de ano passado (Sturgis 2012), voamos pela U.S.Airways e foi muito tranquila a viagem até Minneapolis, MN.

Este ano não foi diferente. O vôo saiu no horário e o equipamento foi um Boeing 777-300 ainda com "cheirinho de novo". O serviço de bordo é o padrão 'magro' que todas as empresas tem, mas com qualidade. Chegamos no aeroporto JFK com quase uma hora adiantado, graças a um forte vento de cauda durante o vôo.

A passagem pela imigração foi tranquila, desta vez. Explico: em 2010 (quando fizemos NY-Los Angeles via Route 66). o oficial da imigração questionou a quantidade de entradas e saídas dos EUA, registrada no meu passaporte de então. Acho que ele ficou preocupado onde eu andava, naquela época: Venezuela, Colômbia, Panamá, República Dominicana, etc. Levou uns 10 minutos questionando . . . e não parecia muito convencido quando eu explicava que era meu trabalho. Finalmente me liberou.

Com o check-in feito antecipadamente na Hertz e meu status de membro do Hertz #1 Gold Club (ainda ...), o carro já estava me esperando na área exclusiva. Eu havia reservado um Toyota Corola, mas fizeram um upgrade e me designaram um Jetta 2.5. Uau, que máquina! Muita potência, para um veículo pequeno. Confortável e com bastante espaço.

Colando o adesivo do Balneário Camboriú Harley-Club no VW Jetta, no Aeroporto JFK.
Saímos do aeroporto por volta das 07:30, bem no horário de pico. Nosso destino de hoje era West Greenwich, Rhode Island, com parada em Groton, CT, para visitar a Base de Submarinos.

Logo na saída notei que meu Zumo 660 estava com um comportamento estranho. Não, não era só a voz da Jill, minha "personal GPS" quando estou nos EUA (a Raquel só trabalha no Brasil). Vários indicativos mostravam que o meu confiável instrumento de navegação eletrônica estava com problemas. Como sempre faço quando vou viajar, atualizo o meu GPS antes de sair de casa. Neste caso específico, fiz todas as rotas da viagem, registrei os POIs (hotéis, lojas da Harley, restaurantes que gostamos ou que queremos conhecer, etc.). O meu mapa dos EUA/Canadá é o mais atual (versão 2013.20) mas parecia que tinha sido desenhado no início dos anos 1930!

Enfrentei a adversidade, lamentando não ter meu sextante e minhas cartas náuticas à mão. Como a área não era totalmente desconhecido, consegui navegar, sair de Long Island e entrar na I-95, no meu caminho para o coração das 13 colonias originais que formaram este grande país.



Nossa primeira parada foi no Cracker Barrel Country Store, de Milford, CT, para um delicioso café da manhã.

Daí seguimos para New London, com a proa para a Base de Submarinos de Groton, CT e o Museu da Força de Submarinos.


Depois de alguns duelos sangrentos com o GPS, chegamos em Groton por volta das 11:00. Para nossa surpresa, o Museu estava fechado.

Dirigi-me, então, para a entrada da Base Naval, para saber o que acontecia. Um Fuzileiro Naval veio falar comigo e saber qual o meu objetivo alí (claro, meu carro não portava o adesivo indicativo no parabrisa).

Identifiquei-me como Oficial da Marinha brasileira da reserva e o Marine prestou-me uma continência no melhor estilo militar americano.

Muito respeitoso e solícito, explicou-me que o Museu estaria fechado por duas semanas para instalação de novos itens em exposição. Agradeci a informação e já me preparava para seguir, quando o Fuzileiro pediu minha carteira de habilitação. Quando entreguei, ele informou que ia anotar no Livro de Visitas da Base, procedimento de rotina quando da visita de um Oficial.

Durante todo o tempo em que falamos, o jovem Fuzileiro manteve uma atitude de respeito muito expressiva. Fiquei até um pouco emocionado, lembrando o quanto o povo americano respeita a todos que servem ou serviram sua pátria, qualquer que seja sua bandeira.

Um episódio parecido já havia acontecido em 2011, quando levei a minha querida Rô para visitar o Museu da Marinha, em Washington. Depois dos atentados terroristas de 2001, a visita é restrita a cidadãos americanos, pois o Museu fica dentro da Base Naval de Washington. Igualmente o Fuzileiro Naval foi muito respeitoso e nos encaminhou ao Master Sargent de serviço. Ao identificar-me ele mencionou a restrição, mas me forneceu o passe em consideração ao fato de ser ou ter sido membro das Marinha de um país aliado dos EUA em várias guerras.

Bacana, né?

Não deu para conhecer o Museu, que recomendo, mas tiramos algumas fotos:

USS Nautilus (SSN 571) primeiro submarino atômico do mundo.

Monumento aos submarinistas mortos em combate.
Chegamos em West Greenwich por volta das 13:30. Tempo nublado, temperatura 1C. Frio, mas agradável.


Ao chegar no hotel, a primeira providência foi verificar o que estava ocontecendo com o GPS. Conectei no computador, fiz a verificação através do site da Garmin e verifiquei que o mapa estava corrompido com algum "bug". Fiz a atualização e tudo voltou ao normal.

Prontos para continuar.

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