domingo, 30 de junho de 2013

Pilotando Debaixo de Muita Chuva

Na terça-feira, 25/6, saímos de Curitiba por volta das 07:45, já debaixo de chuva e com temperatura ao redor dos 11°C. Nossos amigos, vindos de Balneário Camboriú e Palhoça, em SC, já estavam na estrada.
O plano era encontrá-los no Graal Petropen, em Registro, SP.

O trecho da BR-116 na parte norte de Curitiba parece ter sido alvo de bombardeiros. A pavimentação era formada de crateras, separadas por pequenos trechos de asfalto.

Ao sair da cidade a pavimentação melhorou, mas por pouco tempo. A BR-116 entre Quatro Barras, Paraná e Registro, SP está em péssimo estado de manutenção. Além de obras intermináveis em dezenas de pontes e trechos desviados, a pavimentação está muito ruim para uma rodovia privatizada.

Rodar neste trecho debaixo de chuva forte é missão para quem tem nervos de aço, como diria Lupicínio Rodrigues. Mas enfrentamos esta adversidade com determinação!

Ao chegarmos no Graal Petropen, verificamos que nossos companheiros estavam uns 30-40 minutos atrás de nós. Decidimos então que deveríamos abastecer, tomar nosso café e seguir viagem. Combinamos que nos reuniríamos no Frango Assado da Rodovia dos Bandeirantes.

A chuva continuava, mas tivemos sorte em encontrar tráfego leve e fluindo bem na Serra do Cafezal, apesar das obras. No ritmo em que tocam a duplicação deste trecho, acredito que teremos a BR-116 entre Curitiba e São Paulo totalmente duplicada lá pela metade do Século 22!

Entramos no Rodoanel Mario Covas sem problema, mas logo depois a chuva aumentou de intensidade e fizemos grande parte deste trecho e início da Bandeirantes debaixo de muita água. Pela primeira vez desde que piloto usando capacete Shark Evoline, a viseira embaçava prejudicando bastante a rodagem.

Paramos para almoçar no Frango Assado da Bandeirantes e logo depois os nossos outros amigos chegaram, todos muito molhados. É interessante notar que não importa que roupa de chuva se use, depois de algumas horas debaixo de chuva forte, todo mundo fica encharcado.



Um comentário à parte, sobre condução sob chuva: eu me surpreendo como ainda acontecem poucos acidentes. Explico: centenas de veículos, incluindo caminhões pesados e ônibus, circulando com luzes apagadas ou sómente com as luzes de estacionamento (posição) acessas. Eu sei que o CTB estipula que o condutor deve manter as luzes de posição acessas durante chuva ou neblina, mas isto é um falha do Código. Qualquer especialista em segurança de tráfego recomenda que o farol baixo deve estar acesso, juntamente com o limpador de parabrisas, em caso de chuva.
Mais perigoso, ainda, é aquele condutor que trafega sob chuva com o veículo todo apagado e encosta o carro no veículo que vai à sua frente, forçando a passagem. Como se pode esperar que alguém possa vê-lo, nestas condições? Tivemos tudo isto, num mesmo dia!

Chegamos em São João da Boa Vista, SP, no final da tarde. Uns 20 quilômetros antes de chegarmos a chuva parou e abriu um belíssimo sol. Nem parecia que estávamos no mesmo planeta!

Ficamos hospedados no Hotel Giordano Mantiqueira. Muito agradável, novo, ótimas acomodações, pessoal simpático, muito bom atendimento. Preço razoável, com café da manhã e estacionamento incluídos.



À noite, fomos recepcionados com um excelente churrasco, na casa da irmã da Fátima Marx. A cidade é bem típica e o pessoal muito amigável. Gostamos.

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