segunda-feira, 27 de junho de 2016

Que saco... é pra pôr o lixo?


Vinte e sete anos depois do lançamento do programa Lixo Que Não É Lixo, o curitibano será convidado a reforçar o hábito de separar os resíduos que produz. Um sistema de sacos de cores diferentes será distribuído aos moradores da cidade para que eles façam a separação do material orgânico dos recicláveis dentro de casa e, assim, ajudem o poder público a aumentar o reaproveitamento do lixo da cidade. A novidade foi anunciada na quinta-feira (23) pela prefeitura, que divulgou como será o novo sistema de gestão de resíduos da cidade.


Outra mudança é que o curitibano também poderá virar uma espécie de “ajudante” de gari no futuro. Tudo isso deve começar a ser implantado após uma licitação para escolher a empresa que vai cuidar dos resíduos da cidade, a ser realizada ainda em 2016. A ideia é que cada cidadão ajude a reduzir os custos do município com o lixo, uma despesa que sempre aumenta e cujo custo acaba sendo repassado ao contribuinte por meio da taxa de lixo, cobrada junto com o IPTU. No ano passado, a prefeitura arrecadou R$ 95,3 milhões com a taxa de lixo e gastou mais do que o dobro para fazer a gestão dos resíduos.

A empresa que vencer a licitação da coleta e transporte de lixo em Curitiba deverá fornecer para os moradores sacos plásticos coloridos para que os resíduos sejam separados. O pacote para materiais recicláveis (plástico, vidro, metal, papel e papelão) será azul em um tom transparente, que permita ver o conteúdo, e o do lixo orgânico (restos de comida) será preto.

Uma das novidades do sistema será o MBT, sigla em inglês para Tratamento Mecânico e Biológico. Também chamado de biossecagem, será um sistema de separação do lixo recolhido. Braços mecânicos com imãs “puxam” os materiais metálicos. A água – que faz o resíduo ficar pesado – também será retirada. Parte do material que pode ser queimada como combustível, será enviada para fornos de indústrias de cimento. Aquilo que tiver potencial de reciclagem será retirado. O que sobrar será compactado, para ocupar menos espaço, e enviado ao aterro sanitário. O método pretende reduzir pela metade a quantidade de resíduos que são enterrados.

Fonte: Gazeta do Povo

Um comentário:

  1. Em alguns países se vê lixeiras específicas para até 5 tipos de resíduos com colorações distintas. Aqui é uma dificuldade em se separar o que é orgânico (e deve ser encaminhado aos "lixões") e o que é reciclável (lixo seco que pode ser reaproveitado). E é impressionante a resistência de grande parte da população, principalmente em centros urbanos mais desenvolvidos em contribuir com esta pequena parcela de cidadania.

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