O objetivo da viagem foi conhecer o Museu da TAM, em São Carlos, SP (veja a postagem aqui).
Eu não queria seguir o caminho mais trafegado, que seria rodar pela BR-101 até Curitiba, BR-116 até São Paulo e depois a Rodovia dos Bandeirantes/Rodovia Washington Luís, até São Carlos. Estas rodovias já são nossas conhecidas de várias viagens anteriores. Seguindo o lema da Harley-Davidson, procuramos "the road never taken".
Assim, planejamos cruzar a Mata Atlântica paulista, subindo por Juquiá.
Na companhia dos amigos harleyros Osmar e Terezinha Becher (Fazedores de Chuva, que rodaram do Ushuaia ao Alaska, em 2010), saímos de Balneário Camboriú na quarta-feira, dia 20 de Abril, por volta das 16:00 horas, seguindo direto para Curitiba. Pouco depois das 18:00 já estávamos em São José dos Pinhais, enfrentando um terrível congestionamento na estrada de acesso a Curitiba. Há um cruzamento com a avenida que vem do Aeroporto Afonso Pena, que é um trófeu ao péssimo planejamento de tráfego urbano.
Ficamos hospedados no Hotel Ibis Batel, que tem bom estacionamento para motocicletas e que fica muito bem localizado.
Logo depois de chegarmos, João Zucolotto – um dos proprietário do Paraguassú Grelhados – foi nos buscar para jantarmos no seu restaurante. Lá um belíssimo bacalhau nos esperava e desfrutamos uma noite muito agradável, com uma conversa bem animada. O Paraguassú Grelhados já é uma tradição no ambiente Harley-Davidson de Curitiba, pois seus donos, os casais João/Néia e Adão/Silvana são harleyros e excelentes companheiros de estrada.
No primeiro plano, João Zucoloto. Ao fundo, Osmar e Terezinha Becher, Rô Tarnovski e Wilson Roque |
Na manhã seguinte, quinta-feira 21 de Abril, saímos cedo, seguindo pela BR-116 sentido norte. Fizemos uma parada para reabastecimento no Graal Petropen, em Registro e seguimos para Juquiá.
Em Juquiá, deixamos a BR-116 e rodamos pela SP-79 (Rod. Ten. Celestino Américo). É uma estrada bem sinuosa, sem acostamento e com pouquíssimos trechos para ultrapassagem. Ao acessarmos a estrada, ainda em Juquiá, vimos um aviso da Polícia Militar Rodoviária informando que o tráfego de caminhões está proibido na SP-79, nos domingos e feriados, entre 12:00 e 20:00 horas. Já passava um pouco do meio-dia e, realmente, vimos uma viatura do DER no início da estrada, assegurando que nenhum caminhão iria trafegar por alí.
SP-79 Rod. Ten.Celestino Américo, entre Juquiá e Tapiraí. |
Durante o trajeto, cruzamos com dezenas de motocicletas de todos as marcas e cilindradas, indicando que o trecho é um atrativo natural para os motociclistas.
A estrada está em condições razoáveis, com boa sinalização horizontal e vertical, mas com a pavimentação necessitando de reparos. Nada que criasse uma situação de perigo. Uma dificuldade que encontramos foram as sombras da vegetação da Mata Atlântica, que acompanha a estrada em quase todo o percurso entre Juquiá e Tapirái (67,5 km). As sombras confudiam nossa visão, mascarando os pequenos buracos e irregularidades da pista. Por outro lado, proporcionava uma temperatura muito agradável, o que foi bastante apreciado pois o dia estava bem quente com temperatura ao redor dos 31° C.
SP-79, entre Juquiá e Tapiraí. Foto Terezinha Becher |
De Tapiraí continuamos na SP-79, passando por Votorantim e contornando Sorocaba e seguindo pela SP-75 até a Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), já na altura de Campinas. Depois continuamos pela SP-310 (Rov. Washington Luiz) até São Carlos, onde chegamos por volta das 17:30 horas.
Ficamos hospedados no Ibis São Carlos, que fica num bairro muito bonito, chamado Parque Faber, em frente ao Shopping Iguatemi.
São Carlos, SP |
A cidade de 222.000 habitantes foi fundada no final do século 19 pelo Conde do Pinhal, tem uma forte colonização italiana e é conhecida como a “Piccola Italia”.
À noite jantamos no Khalifa, onde apreciamos um excelente buffet de comida árabe.
Wilson, muito legal a viagem, sou de Ribeirão Preto e conheço bem o percurso.
ResponderExcluirEstou esperando seus comentários sobre o museu...é o maior Museu particular da América Latina...eu particularmente acho incrível!!!
Abraço!
Paulo
Paulo, obrigado.
ResponderExcluirFoi uma viagem fantástica. Depois do relato sobre o Museu da TAM, vou contar a viagem de regresso pelas SP-127 e SP-250.