E os
rumores continuam fervendo no mundo das duas rodas sobre a possível venda da
Ducati Motors, atualmente nas mão da Audi.
Os tempos
são bicudos para as motocicletas de grande porte. A venda de motocicletas está
ligeiramente favorável somente no Extremo Oriente e assim mesmo para
motocicletas e motonetas de pequeno porte, de preços baixos e de manutenção
rápida e econômica. Pouca gente esta comprando super-bikes com motores e
sistemas sofisticados que necessitam manutenção por mecânicos altamente qualificados,
em oficinas que mais parecem centros cirúrgicos.
Apesar
disto, a imagem da Ducati tem crescido vertiginosamente nos últimos anos e
vários investidores institucionais tem demonstrado interesse na sua compra.
Entre eles a líder mundial em motocicletas acima de 600 cc, Harley-Davidson, e
o formidável conglomerado indiano Bajaj, além de uma companhia chinesa ainda
não identificada.
Agora, os
rumores esquentaram de vez sobre um grande investidor italiano, disposto a
assinar um cheque de 1,2 bilhão de Euros pela Ducati: nada mais que a Benetton,
a grande empresa de moda, conhecida por seus comerciais polêmicos e por ter
sido a dona da equipe de Fórmula Um que proporcionou a Michael Schumacher seu
primeiro campeonato mundial de F1.
Como
sempre, ninguém em Borgo Panigale quer comentar sobre estes rumores. Até por
que não adianta. O assunto será decidido em Ingolstadt, onde fica a matriz da
Audi. E pode até acontecer da Audi decidir não vender a Ducati, no final das
contas. Afinal ela é uma das poucas montadoras de super-bikes com resultados
lucrativos.
Para os
italianos, a compra da Ducati pela Benetton seria a melhor notícia, é claro. A
Benetton é extremamente saudável financeiramente e manteria o patriotismo
italiano vivo e saudável no mundo do motociclismo.
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