"Um navio nunca se entrega ao inimigo e sua bandeira jamais se arria em presença dele. A Honra do Marinheiro o impede."
sábado, 6 de junho de 2009
Brasil, um país de especialistas
Lendo e vendo as notícias sobre o acidente do vôo 447, continuou perplexo diante da capacidade de nossas autoridades em se expor ao ridículo.
Somos, de fato, um país pouco sério.
Desde o Lula (um iletrado que virou presidente), dando conselhos de economia ao Barak Obama (que se graduou em Harvard), até Nelson Jobin, um ex-juiz que se arvora em especialista em Busca e Salvamento, nosso país continua na sua rota imutável em nunca ser levado muito à sério.
O que salva é o resto da população, essas pessoas como eu e você, que vivemos longe da “Ilha da Fantasia”, aquele pedaço pequeno de terra, encravada no estado de Goiás, que também é conhecida por Brasília.
Há um ditado antigo (até parece que sou velho . . .) que dizia: “ao sapateiro, as botas”. Explico: o ditado quer dizer que ninguém deve dar palpite naquilo que não conhece. O sapateiro deve falar de botas.
O Lula deve falar de PT, assunto do qual é PhD, e de política, ciência em que é um mestre renomado (como indicam as pesquisas).
O Nelson Jobin deve ficar de boca calada. De Defesa não entende nada e de Busca e Salvamento, menos ainda.
Esta tarefa (SAR, em inglês: Seach and Rescue) é uma matéria muito importante na formação de um oficial da Marinha ou da Força Aérea. Pois acidentes com navios ou aviões, envolvendo a busca em áreas difíceis como o alto mar ou as densas florestas tropicais, são sempre muito difíceis de se investigar.
Se o Nelson Jobin tivesse a humildade ou seu síndrome de mariposa (que não resiste ao holofotes das câmeras de TV) não fosse tão intenso, deixaria aos oficiais da Marinha do Brasil e da Força Aérea, a tarefa de dar as explicações que a imprensa e o público internacional buscam.
Proceder como um apresentador amador de programa de auditório das tardes de sábado é, no mínimo, patético. E expõe, todos nós, ao ridículo.
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