Mais um
trimestre com vendas abaixo do esperado para a Motor Company.
As
vendas nos EUA caíram 12% no primeiro trimestre de 2018 e 7% em todo o mundo. O
aumento de 8% nas vendas na Europa ajudaram bastante, mas não o suficiente para
fechar os primeiros três meses do ano com crescimento. E o mercado americano é
o que realmente interessa, pois representam 60% das vendas totais.
No
relatório aos acionistas, os executivos da HDMC continuam afirmando que vão
corrigir esta situação e garantir o retorno do investimento. Ainda que o resultado
das aludidas correções não se transformaram em números, os executivos garantem
que vão refinar a estratégia, ainda que não digam como.
A queda nas vendas tem sido constante desde o final de 2014 |
Os
problemas que a Harley-Davidson está enfrentando nas vendas domésticas não são somente
seus. O mercado de motocicletas acima das 600 cilindradas diminuiu mais de 11%
de janeiro a março de 2018, assim o resultado da montadora de Milwaukee foi só
um pouco pior que o mercado, em geral.
O que
preocupa muito os investidores da HDMC é o crescimento da Indian Motorcycle,
que tem demonstrado um crescimento constante em suas vendas, apesar das
retraimento do mercado.
O CEO da
Harley-Davidson, Matt Levatich, continua sem dizer com todas as letras qual o
plano que a Motor Company tem para reverter este quadro. Ele afirma que a H-D
vai trazer 2 milhões de novos motociclistas para as estradas - com seu programa
de treinamento - e que lançará 100 novos modelos, além de aumentar as vendas internacionais
para atingir 50% do total de vendas da marca. Um tiro de longa
distância!!!
Mas este
parece ser o desafio principal da Harley-Davidson. A marca não tem oferecido
motocicletas que apresentem um atrativo forte para a nova geração de pilotos. Ao mesmo tempo seus
tradicionais e fiéis clientes estão levando mais tempo para trocar de modelo
ou, simplesmente, estão mantendo sua motocicletas sem troca.
Os
modelos Street 500 e Street 750, lançadas no passado recente com a intenção de
atrair novos motociclistas, não estão tendo o resultado desejado. É verdade que
este segmento teve uma retração de 30% nos últimos 12 meses; crescer nesta
conjuntura seria um milagre de vendas.
A Motor
Company continua sendo atacada também por outros concorrentes no EUA,
especialmente a Royal Enfield, que mira a porção menos dispendiosa do mercado,
além da tradicional Honda.
Continuando
firme na posição de líder do mercado, a Harley-Davidson Motor Company insiste
em ser um marca premium, firme em seu
nível de preços e sem oferecer descontos, como todos os seus concorrentes estão
fazendo.
A receita total tem demonstrado a eficiência da estratégia, com um
crescimento de quase três porcento. O aumento nos preços
das motocicletas equipadas com o novo motor Milwaukee-Eight tem garantido um
crescimento no valor das vendas, mas até quando os seus clientes continuarão
sustentando um nível de preço tão alto?
A
primavera no hemisfério norte sempre foi o ponto alto de vendas da
Harley-Davidson nos EUA e Canadá, mas o primeiro mês se mostrou extremamente
decepcionante. A expectativa é que no segundo trimestre a vendas tenham uma
queda no volume, comparado a igual período de 2017.
Vamos
aguardar para ver.
Também foram inventar moda, com modelos que parecem japoneses, deixando de lado a tradição pra mirar em consumidores hipsters e lacradores. Enquanto isso, a Indian vai crescendo com modelos tradicionais e sem muita firula. A Fat Boylevard com cara de Suzuki e a nova Fat Bob com jeito de V Max, que belo tiro no pé H-D. Espero que revejam estes conceitos.
ResponderExcluirVocê é justamente o cara velho que está ajudando afundar a marca. Eu sempre tive japonesas e após o lançamento da fatura Bob 2018 considero pela primeira vez ter uma Harley
Excluira fat bob 2018 ficou uma bosta, horrível!
ExcluirUltimamente as Harley andam meio esquisitas mesmo. Estão mais pra japonesas do que americanas. Sou mais a velha escola
ResponderExcluirSem contar que deixaram de ser confiáveis desde 2008. Te deixam na beira da estrada por qualquer bobagem...por isso casei com a minha 2000 carburada.
ResponderExcluirEstão querendo U Q, especialmente no Brasil ? País em crise financeira, sabe-se lá até qdo. É só abaixar a bola, dar um bom desconto, que as usadas serão trocadas por novas. Simples assim. É melhor ganhar menos que nada !!!!!
ResponderExcluirIndian crescendo ??? Kkkkkk
Indian crescendo nos EUA:
Excluirhttps://www.popularmechanics.com/cars/motorcycles/a19170629/indian-motorcycles-is-coming-for-harley-davidsons-throne/
Crise mundial, tem que cortar custo e lançar moto que custe a partir de 25.000,00.Quanto aos modelos novos, tem harley pra gosto old School e Harley pra quem quer fugir das japonesas.Não adianta os old School virem com mimi, a marca tem que crescer,pra sustentar nossos cafés da manha,e nossa filosofia de vida, porque harley não é moto, é uma família que mora na estrada e cultua a estrada nos encontros informais nas cidades.
ResponderExcluirEu tenho harley, mas entrei no mercado da ducati e nao me arrependo. Moto muito superior, ainda preservo o desejo de manter a HD, com certa relutância em comprar novos modelos. Essas 2018 softail foram um tiro no pé. Mudaram para pior.
ResponderExcluirFora os cafés da manha, agora cobrando carterinha do hog, esta muito segregado.
Boa sorte HD...
A aposta da Indian foi correta: oferecer um produto de alta qualidade, americano, com pacote de life style e mantendo a tradicao. Por outro lado investiu na Scout pro publico mais jovem, com modernidade e investimento grande no flat track, onde ganhou tudo o que pode de ponta a ponta do campeonato norte americano. A HDMC acordou tarde e ofereceu um produto muito controverso pra ocmpetir, apostando na modernidade e em designs mais arrojados porem nao se arriscou menos em tecnologia concorrencia, mantendo a transmissao por corrente e quadro de aço. Acredito que novas motos surgirão em breve de ambos os lados pois a Harley precisa se recuperar e a Indian quer manter este ritmo frenetico de crescimento. Quem ganha somos nos, que gostamos de motos americanos.
ResponderExcluirPregando pra convertidos: a politica HD tem sido fechar-se em grupinhos de convertidos e formando "panelinhas" que desdenham de outras marcas ou modelos. Resultado; o rabo esta abanando o cachorro. Exemplo disso: HOG.
ResponderExcluirA HD. Tem que voltar a ser confiável. A minha e 2014. 9 mil km. Outro dia .apagou o motor em movimento. Fiquei na merda no trânsito em movimento. Sorte que apertei a embreagem e liguei e voltou a funcionar. Cheguei em casa acionei o reboque mandei pra autorizada RJ. Me falaram que foi um mau contato elétrico. Em uma HD semi nova e brincadeira .HD Brasil ...kkkkkkkkkkkkkk....
ResponderExcluirA minha é uma Heritage 2004 5 marchas , 1450cc, tá com 110 mil km, doce e macia como uma HD deve ser... já tive varias! Mas essa é minha verdadeira HD! Prá viajar com a esposa tenho uma moto moderna e confortável , que responde muito bem e não vibra! Uma Ultra 2017. Queiram ou não, HD é evolução, uma marca premium sim.
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