"Um navio nunca se entrega ao inimigo e sua bandeira jamais se arria em presença dele. A Honra do Marinheiro o impede."
Quem sou eu
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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
GPS: Versão 14.12 do Mapa Brasil está disponível
A versão 14.12 do Mapa do Brasil do Projeto Tracksource já está disponível.
Para baixar o mapa, clique aqui:http://www.tracksource.org.br/desenv/tabela_mapsets.php
domingo, 28 de dezembro de 2014
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Os bons tempos de Santos
Marcus
Vinicius de Lima Arantes(*)
Se me
perguntarem de que sinto mais saudades dos meus tempos de Marinha Mercante,
respondo de pronto, sem pestanejar – das estadias em Santos.
Cruzávamos
os mares do mundo, alguns de nós nas charmosas linhas internacionais do Lloyd
fossem elas a do Mediterrâneo, a do Mar do Norte ou a da Escandinávia.
Outros, nas linhas americanas como a da costa leste dos Estados Unidos, a do Golfo do México, a linha do trigo para a Argentina e aquela que me fez ficar frustrado por nunca tê-la feito – a linha da ALALC, com os navios passando por Mar del Plata, Bahia Blanca, contornando o Estreito de Magalhães com Ushuaia pelo través de boreste e subindo pela costa chilena e peruana, Valparaiso, Antofagasta, Callao até atingir o Caribe em Buenaventura na Colômbia e San José na Costa Rica. Um périplo pelos portos sul-americanos ao som da bonita diversidade de ritmos do nosso continente – tangos argentinos, a “cueca” chilena, as músicas andinas do Peru e os ritmos quentes do Caribe. O N/M Londrina que aparece na foto abaixo era um dos navios empregados nessa linha.
Outros, nas linhas americanas como a da costa leste dos Estados Unidos, a do Golfo do México, a linha do trigo para a Argentina e aquela que me fez ficar frustrado por nunca tê-la feito – a linha da ALALC, com os navios passando por Mar del Plata, Bahia Blanca, contornando o Estreito de Magalhães com Ushuaia pelo través de boreste e subindo pela costa chilena e peruana, Valparaiso, Antofagasta, Callao até atingir o Caribe em Buenaventura na Colômbia e San José na Costa Rica. Um périplo pelos portos sul-americanos ao som da bonita diversidade de ritmos do nosso continente – tangos argentinos, a “cueca” chilena, as músicas andinas do Peru e os ritmos quentes do Caribe. O N/M Londrina que aparece na foto abaixo era um dos navios empregados nessa linha.
Os que
estavam na Fronape andavam pela Venezuela – Caripito, Bajo Grande, Punta Palmas,
Puerto Miranda, Punta Cardón, Puerto La Cruz e Maracaibo. Iam também para a
Nigéria, para o Gabão, para Bougie na Argélia, para Ras Tanura no Golfo Pérsico
ou para Ras Shukeir no Mar Vermelho.
Mas todos
nós terminávamos em Santos. Era o nosso ponto de convergência. Era o
re-encontro para o abraço amigo e longas conversas regadas a um chope geladinho
nas mesas da calçada do Hotel Atlântico no Gonzaga. Era o momento de termos
noticias por onde estavam os colegas. “Encontrei-me com o Liminha em Bremen. Ele
está no Cabo Frio”, poderia dizer alguém entre dois goles de chope. “Quem eu vi
em New Orleans foi o Leopardi. Ele está no Presidente Kennedy”, poderia ter
respondido outro. E por aí fluía o papo até o momento de rumarmos para a
“Boca”, destino certo para qualquer final de programa em Santos.
Santos era
isso. Um feliz re-encontro. Começávamos tomando o bonde na Praça Mauá com
destino ao Gonzaga. Lá, um cineminha no Iporanga, Praia Palace Indaiá ou Roxy
era sempre o início dos nossos programas. Depois, o chope do Atlântico, a pizza
no Zi-Teresa ou no Guanabara, ali na Praça da Independência, em frente ao
Monumento dos Andradas. Cliente assíduo do Guanabara, cheguei até a decorar o
que dizia a placa do lado do Monumento virado para as mesas onde nos sentávamos:
“Antonio Carlos no calabouço – Perdão só peço a Deus. Do Rei quero justiça.”
O destino
seguinte era sempre o mesmo – a famosa “Boca”. Aquele trecho de Santos só tinha
um similar no mundo – a feérica Reeperbahn em Hamburgo. Boites e casas de show
movimentavam a noite da “Boca” com música e “go-go-girls” dançando em cima dos
balcões para o deleite da marinheirada do todos os cantos do mundo. Casablanca,
El Morocco, American Bar e Golden Key eram as mais frequentadas. Retornávamos a
bordo lá pela madrugada depois de comer um bifão acebolado no Serpa Pinto.
Outros só chegavam a bordo com o sol já raiando. Destes dizíamos que “pegavam o
sol com a mão”.'
Passados
mais de 40 anos, compromissos profissionais me levaram a Santos. Os tempos eram
outros, mas quis rever cada um dos pontos frequentados há anos. Foi grande a
decepção – a “Boca” não existe mais, tudo em escombros. De pé apenas o American
Bar, decadente e mal-frequentado. O bonde hoje é peça de museu. O Iporanga, o
Indaiá e o Roxy fecharam e o Praia Palace virou bingo. O Atlântico não tem mais
o mesmo charme e o Zi-Teresa também não existe mais.
O Guanabara
ainda está lá. Salvou-se. O Monumento dos Andradas também. Corri para ver a
placa. Ainda está lá - “Antonio Carlos no calabouço – Perdão só peço a Deus. Do
Rei quero justiça.”
(*) Marcus
Vinícius de Lima Arantes é Oficial da Marinha Mercante, Engenheiro, Professor e
Escritor.
Seu livro “Torpedo – O Terror no Atlântico” (Livre Expressão, 2012) é considerado um dos mais importantes trabalhos sobre os ataques sofridos pelos navios brasileiros durante a Segunda Guerra Mundial.
Seu livro “Torpedo – O Terror no Atlântico” (Livre Expressão, 2012) é considerado um dos mais importantes trabalhos sobre os ataques sofridos pelos navios brasileiros durante a Segunda Guerra Mundial.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Por que construir um veleiro no século 21?
Um navio
veleiro, armado em galera, está sendo construído nos Estados Unidos, que não
tem este tipo de navio em construção desde 1904.
O SSV “Oliver
Hazard Perry”, nos estágios finais de construção no estaleiro Senesco Marine em
Newport, Rhode Island, é exatamente isto: um navio de três mastros, velas
quadradas, 61 m de comprimento e 500 toneladas de deslocamento.
O nome é
uma homenagem ao Comodoro Oliver Perry, vencedor da batalha naval do Lago Erie
durante a Guerra de 1812, contra a Inglaterra. A batalha é considerada uma das
mais importantes daquele conflito, por permitir o controle dos Grandes Lagos
pelos americanos. O Comodoro Perry nasceu no Estado de Rhode Island em 1785 e
faleceu em Trinidad em 1819, aos 34 anos, depois de ter contraído febre amarela
na Venezuela.
Comodoro Oliver Hazard Perry |
Ainda
que os dias de glória dos grandes veleiros pertençam ao passado, este tipo de
navio é considerado um dos melhores para treinamento dos cadetes navais, pela intensidade
do trabalho à bordo, uma característica que a tecnologia moderna nunca
conseguiu eliminar.
Em um veleiro, manobras de navegação tão simples como uma pequena correção no rumo,
demandam uma tarefa árdua que depende do esforço de toda a tripulação.
Num
navio-escola à vela, os cadetes participam de todas as manobras à bordo,
aprendendo a conduzir o navio, ao mesmo tempo em que adquirem os conceitos de
responsabilidade, trabalho em equipe, dedicação e marinharia, fundamentais para
se tornarem oficiais competentes nas Marinha de Guerra e Mercante ou na Guarda
Costeira, como é o caso dos Estados Unidos (no nosso país a Marinha do Brasil
exerce também as funções de Guarda Costeira, através da Diretoria de Portos e Costas).
Quando
não estiver sendo usado como navio-escola, o Oliver Hazard Perry oferecerá
programas de aventura para adolescentes e de desenvolvimento náutico para
adultos, durante o verão. Em parceria com a Ocean Navigator, um curso de navegação astronômica para adultos será oferecido no outono, com
viagens a Lunenburg (New Scotia, Canadá) e outra, na primavera, até as
Bermudas.
Visite a ohpri.org para mais informações.
domingo, 21 de dezembro de 2014
Até eu?
"Eu gosto que você diga que pilotar motocicletas é fácil. Mas, precisa acrescentar que até eu consigo?"
sábado, 20 de dezembro de 2014
Menos caminhões nas estradas
Cada vez
mais empresas têm aderido ao transporte marítimo de mercadorias pela costa do
Brasil. As vantagens como baixo risco de roubo de carga e preço diferenciado
atraíram cada vez mais clientes para o modal. A cabotagem (tráfego marítimo entre portos do mesmo país) tem crescido cerca de
20% nos últimos anos, com cargas que eram majoritariamente transportadas por
rodovias. A modernização de alguns dos principais portos do país e a nova
regulamentação do setor rodoviário contribuíram para este resultado.
O Ilos
(Instituto de Logística e Supply Chain) fez uma pesquisa com 123 profissionais
da área de logística de algumas das maiores empresas de varejo e indústria. O
resultado foi uma nota de 7,3 de aprovação da cabotagem. Mais da metade das
empresas (61%) quer aumentar o volume de carga transportada pelo modal em cerca
de 45%. Apenas 6% das empresas querem reduzir os carregamentos.
Apesar das
melhorias nos portos, o que atraiu as empresas, ainda existem barreiras que
prejudicam o setor. As principais
reclamações são da falta infraestrutura dos portos, excesso de burocracia do
governo, demora na entrega dos produtos e a falta de integração com os outros
modais.
Segundo o
presidente da ABAC (Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem), o setor atende cerca de 1500 empresas, sendo que 800
realizam embarques com regularidade.
A Aliança Navegação, empresa brasileira do Grupo Hamburg Süd, é a líder no transporte marítimo de containers entre portos brasileiros e renovou sua frota para atender à demanda do mercado.
Com o
investimento de R$ 700 milhões, importou quatro navios com capacidade de 3.800
TEU (Twenty Equivalent Unit: equivalente a um container de 20 pés, aprox. 6 m de comprimento) e dois de 4.800 TEU.
A empresa conta hoje com 11 navios e atua em 14
portos desde Buenos Aires até Manaus. A empresa movimentou 347 mil TEU em 2014, número 22% maior do que o volume de
2013.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Pilotagem: A Busca Pela Excelência – 2. Controlando o Risco
Quase toda atividade humana envolve algum
risco. Andar na rua, fazer tarefas domésticas ou mesmo comer alguma coisa fora
de casa são ações rotineiras que podem resultar em consequências desagradáveis
ou até mesmo perigosas. Viver com tranquilidade significa controlar os riscos e
trazê-los a níveis aceitáveis. O mesmo princípio aplica-se ao motociclismo –
pilotar uma motocicleta com segurança implica em conhecer os riscos inerentes,
sua habilidade e limitações como condutor, controlando suas ações de maneira a
reduzir o risco ao mínimo possível.
Controlar o risco é um exercício constante
de percepção e reação. Quando mais cedo você perceber o risco e mais rápido processá-lo
mentalmente, melhor estará preparado para confrontar a situação e sair dela sem
danos. Quando o piloto fica relaxado ou quando o perigo não é identificado, o
risco assume proporções maiores.
Além da atenção e da habilidade na
pilotagem, a manutenção da motocicleta é outro fator preponderante para um experiência
sem acidentes. Certifique-se que sua motocicleta esteja em boas condições de
rodagem, sem peças ou partes desgastadas ou avariadas ou necessitando de alguma
manutenção que possa comprometer sua capacidade de controle. Da mesma maneira,
use sempre roupa adequada e em boas condições.
Mais que tudo, tenha certeza que você
aprendeu corretamente a pilotar a sua motocicleta. Não se envergonhe de
perguntar aos mais experientes a maneira mais segura de comportar-se ao
enfrentar uma rota desconhecida, seja uma serra com estrada sinuosa, viagem com
chuva ou estrada sem pavimentação.
Não há vencedor nesta disputa. |
Pilotar na cidade não é o mesmo que
fazê-lo na rodovia, com caminhões trafegando a 110 km/hora e automóveis
querendo ultrapassá-lo em velocidades ainda mais altas.
A pilotagem correta é alcançada com
experiência. E experiência é obtida com tempo na estrada. E todos continuamos
melhorando nossa habilidade em conduzir uma motocicleta, na medida que
procuramos fazê-lo cada vez melhor e com mais segurança.
A melhor maneira de controlar o risco é entender
aos seguintes parâmetros:
- Motociclismo pode melhorar muito sua qualidade de vida, pelos benefícios inerentes à atividade (companheirismo, sensação de liberdade, baixo estresse).
- Compromisso com segurança e respeito às condições de tráfego são essenciais.
- Reconhecimento de que pilotar uma motocicleta requer mais habilidade e concentração que do dirigir um automóvel.
- Reconhecimento dos riscos inerentes ao motociclismo e sua capacidade em reduzi-los; entendimento de suas habilidades e capacidades física e mental.
- Escolha de sua motocicleta baseada nas suas necessidades e no seu nível de pilotagem e experiência e em sua capacidade física.
Quando
pilotando, recebemos informações constantes do que se passa à nossa frente, ao
nosso redor e atrás de nós. Analisar estas informações é fundamental para
gerenciar o nível de risco. A mente humana é uma ferramenta incrível quando
devidamente treinada. O nosso cérebro nos fornece as informações coletadas pelo
nossos sentidos e, facilmente, prioriza perigos, compara situações e nos dá uma
lista mental das reações possíveis.
Enquanto pilotando
uma motocicleta você não é um participante passivo e sim um agente ativo e suas
ações e decisões vão definir o nível de risco daquele momento. Não assuma nada.
Não espere nada. Deixar a sua sorte nas mãos de outras pessoas ─ seja um
motorista de caminhão que está ultrapassando numa rodovia ou um pedestre
atravessando a rua fora da faixa ─ é permitir que outra pessoa assuma o comando da
sua motocicleta. E o resultado, na maioria das vezes, é desastroso.
Certifique-se de estar sempre visível |
Quando
pilotando você tem muito a perder se permitir que decisões sejam tomadas por
alguém, além de você mesmo. Num cruzamento, nunca assuma que o outro veículo
vai parar e ceder a passagem. Numa ultrapassagem, nunca imagine que o motorista
do veículo a ser ultrapassado está ciente de sua presença ao lado.
Para pilotar
com segurança você tem que assumir o controle da situação, em todos os
momentos. Terá que estar preparado para reagir com rapidez e habilidade e
garantir sua saída incólume em qualquer situação de perigo.
Veja também: Pilotagem: A Busca Pela Excelência – 1. Enfrentando o Desafio
Veja também: Pilotagem: A Busca Pela Excelência – 1. Enfrentando o Desafio
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Como formar idiotas
Deve ser interessante viver no universo
paralelo existente na mente de um desses privilegiados, responsáveis por pensar
as grandes questões e resolver os grandes problemas em nosso lugar, enquanto
nós seguimos tranquilos com a nossa vida medíocre. Soube há poucos dias que a
Secretaria de Educação da província de Buenos Aires, a mais populosa da
Argentina, vai acabar, já a partir do ano que vem, com as notas baixas das
escolas primárias públicas e privadas.
Se você
não é um desses luminares da humanidade, você pensou, assim como eu, que se
trata de uma medida enérgica para dar um salto absoluto de qualidade no ensino
básico. Ingênuo. Assim como eu. Do mesmo modo que por aqui, quando o governo
não consegue honrar os compromissos, ele muda a lei, por lá as notas baixas
serão eliminadas na base da canetada. Mas não a dos alunos; a da secretária. A
partir de 2015, as notas válidas serão de quatro a dez e a média para ser
aprovado será sete.
Mas alto
lá! Há uma justificativa. Segundo a secretária, Nora de Lucia, o objetivo da
medida é evitar “afetar a autoestima” do aluno. Em entrevista, ela disse ainda
que acha que “um aluno que muitas vezes é brilhante em uma matéria acaba
ficando desestimulado quando recebe um zero ou outra nota baixa em outra
matéria. Acho que devemos cuidar da autoestima da criança”. E você aí, achando
que o dever da escola era ensinar.
Chega a
ser constrangedor comentar a “boa intenção” da secretária. Ela não só deve
pertencer àquela autodeclarada elite intelectual que sabe sempre a melhor
alternativa para resolver os problemas dos outros (contando sempre, é claro,
com uma “excelente” justificativa), mas também, como György Lukács, citando o
filósofo alemão Johann Fichte, acha que, se os fatos não condizem com o que ela
pensa, “pior para os fatos”. Se alguns alunos, por vezes, tiram notas baixas,
pior para as notas.
O que
ela talvez não saiba, em sua generosa cruzada contra qualquer ameaça à
autoestima dos alunos, é que está contribuindo para criar uma leva de idiotas –
que no grego indicava aqueles voltados apenas para si mesmos – cheios de
autoconfiança, o que está certamente entre as coisas mais perigosas deste
mundo. É aquilo que se pode chamar de “geração curling”. Você deve se lembrar
daquele esporte de inverno no qual alguém faz deslizar uma pedra em uma pista,
enquanto outros dois atletas vão esfregando e alisando o gelo à frente, a fim
de facilitar o caminho. Essa legião de jovens – que, lembre-se, tornar-se-ão
adultos – irá formar sua personalidade sendo privada da mais mínima experiência
do fracasso, não importando qual seja o seu desempenho, e com a firme
expectativa de que o mundo tem o dever de aplainar a estrada à sua frente; que
os professores devem defendê-los de seus próprios erros, que os chefes devem
“motivá-los” a trabalhar bem e que, por fim, o Estado deve converter em
direitos pétreos todos os seus caprichos. Em suma, não formamos nem pessoas
intelectualmente capazes, nem tampouco seres humanos aptos a viver bem consigo
mesmos e em sociedade.
Há uma
história, talvez inverídica, de que o The Times perguntou certa vez ao escritor
e pensador inglês Gilbert Keith Chesterton o que estava errado no mundo. Ele,
então, teria respondido simplesmente: “Dear Sir, I am”. Se a pergunta fosse
feita a um desses iluminados que têm em suas cabeças a solução para o universo,
ele diria: “You fool, the world!”
Gabriel
Ferreira. Mestre em Filosofia pela PUC-SP e doutorando em Filosofia pela
Unisinos.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Feliz Natal - Merry Christmas
A todos os nossos amigos, desejamos muita alegria com Jesus Cristo neste Natal e um Ano Novo abençoado por Deus.
To all our friends, we wish much joy celebrating Christmas with Our Lord Jesus Christ and a New Year blessed by God.
Área de Escape na BR-376 evita acidentes
O km 671
do trecho de descida da serra na rodovia BR-376, entre o Paraná e Santa Catarina, tem um recurso pra diminuir os acidentes
com caminhões que perdem o freio. Há 3 anos a concessionária que administra a rodovia implantou uma área de escape
para que os veículos de grande porte possam usar como refúgio caso o sistema de
frenagem pare de funcionar.
O trecho é um dos mais perigosos em rodoviais federais brasileiras.
O vídeo mostra como funciona a área de escape:
Desde o
início de operação, 112 caminhões e dois ônibus já utilizaram o recurso, o que
evitou que os veículos se envolvessem em acidentes no trecho.
Segundo
a Polícia Rodoviária Federal, a rodovia registrou
mais de 2.581 acidentes em 2013 - 1.377 ocorreram próximos ao trecho onde foi implantado
o recurso de emergência.
Feita de
argila expandida, mesma tecnologia usada nas áreas de escape de pistas de
corrida, o material faz com que os pneus dos veículos afundem e que a
velocidade seja diminuída num curto espaço de tempo.
Além de
ajudar a reduzir acidentes, o uso do recurso permitiu que a rodovia pudesse
identificar os tipos e modelos de caminhões que mais apresentavam problemas e repassar esses dados para a Polícia Rodoviária Federal, que
intensificou a fiscalização na manutenção destes veículos.
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Velocidade alta diminui acidentes . . . nos EUA
Numa
tentativa de diminuir o número de mortes no trânsito, a Companhia de Engenharia
de Tráfego (CET) de São Paulo informou que vai reduzir a velocidade máxima na
Marginal do Tietê e na Marginal Pinheiros, na capital paulista, no primeiro
semestre de 2015.
Mas nos Estados Unidos, uma atitude inversa deu resultado.
Alguns estados norte-americanos tiveram os
limites de velocidade das estradas aumentados ao longo dos últimos anos
e o saldo é surpreendente.
No estado de Utah, por exemplo, houve uma queda
de 20% no índice de condutores que ultrapassam o limite estipulado, de 128
km/h. Dentro dessa margem, houve queda de 11% nos acidentes relacionados a
excesso de velocidade.
Até
agora, além de Utah, os estados do Idaho e Wyoming têm rodovias em que é legal a
condução até os 128 km/h - ou 80 milhas por hora. Para o diretor de trânsito e
segurança do Departamento de Transportes de Utah, Robert Hull, as pessoas estão
dirigindo na velocidade com que eles se sentem confortáveis. "E eles estão
fazendo isso com segurança e prudência", disse.
Todos os estados do sudoeste e do meio-oeste americano (cor cinza, no mapa acima) tem o limite de 120 km/h nas rodovias (75 mph)
No Texas, a maioria das rodovias duplicadas e triplicadas tem 85 mph (137 km/h) como velocidade máxima.
Eu observei isto na nossa estada na área metropolitana de Dallas-Ft.Worth, em outubro.
De volta a São Paulo, a CET informa que nas vias com velocidade máxima de 90 km/h, o limite será
reduzido para 70 km/h. Já em trechos onde o limite é de 70 km/h, passa a valer
a velocidade limitada a 60 km/h.
A entidade diz que o objetivo da alteração é
também aumentar a segurança dos pedestres e ciclistas.
Veja também: Limite de Velocidade – Imposto Disfarçado
Uma carga destruidora
O
brasileiro continua suportando uma das maiores cargas de impostos do mundo e
nem a crise fiscal no mundo rico eliminou essa desvantagem. Com as contas em
mau estado, vários governos aumentaram a tributação nos últimos anos. Mas no
Brasil a situação do contribuinte continuou pior, em mais de um sentido, que na
maior parte das economias desenvolvidas e emergentes.
Para observar esse
contraste, mais uma vez, basta examinar o novo relatório sobre a evolução dos
tributos nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE). Entre 2009 e 2013 a arrecadação média desses países cresceu de 32,7%
para 34,1% do Produto Interno Bruto (PIB) e praticamente retornou ao nível de
2007, antes da crise.
Nesse ano, havia ficado em 34,3%. No Brasil, a cobrança
total de impostos passou de 35,58% do PIB em 2012 para 35,83% em 2013, segundo
estudo da Secretaria do Tesouro e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea). Esse trabalho foi divulgado no primeiro semestre deste ano.
Em 2013,
o brasileiro pagou mais impostos e contribuições que os contribuintes da maior
parte dos 34 países sócios da OCDE, formada principalmente por economias
desenvolvidas. A lista inclui dois latino-americanos, México e Chile, e em
breve provavelmente incluirá também a Colômbia. O novo relatório atualizou para
2013 as cargas tributárias de 30 países. A tributação brasileira no ano passado
foi mais pesada que a de 18 associados, se for considerada apenas essa relação.
Mas pode ser maior.
Três
países com cargas tributárias bem menores que a brasileira em 2012 e ainda sem
presença na relação atualizada poderiam, provavelmente, ser contados. Os
impostos na Austrália (27,3%), no Japão (29,5%) e na Polônia (32,1%)
dificilmente terão crescido a ponto de igualar no ano passado os 35,83% do PIB
estimados para o Brasil. Nesse caso, a lista dos países da OCDE com cargas
tributárias menores que a brasileira no ano passado chegaria a 21.
A
tributação brasileira é também a mais pesada do conjunto dos Brics - Rússia,
Índia, China e África do Sul. A relação de países com impostos mais leves que
os brasileiros ficaria bem longa, se outros emergentes fossem considerados.
A
relação de sócios da OCDE inclui, obviamente, alguns países com cargas
tributárias bem maiores que a do Brasil. Qualquer pessoa pode citar
imediatamente os nórdicos, conhecidos por sua grande arrecadação de impostos:
Noruega (40,8%), Suécia (42,8%), Finlândia (44%) e Dinamarca (48,6%) são
exemplos fáceis. A lista dos campeões da tributação poderia incluir também a
França (45%) e a Itália (42,6%). Mas basta confrontar os serviços públicos
desses países com os do Brasil para deixar de sentir pena dos esforçados
contribuintes nórdicos, franceses e italianos.
A
comparação ficará ainda mais desfavorável se forem confrontados também os
investimentos em infraestrutura e os financiamentos à pesquisa científica e
tecnológica.
Mas a
tributação nem sempre é maior que a brasileira nas grandes economias
capitalistas. Na Alemanha, maior potência econômica da Europa, a arrecadação em
2013 correspondeu a 36,7% do PIB. No Reino Unido, ficou em 32,9%. Nos Estados
Unidos, em 25,4%. Na Coreia, em 24,3%. No Canadá, em 30,6%. No México, em
19,7%.
A
tributação brasileira é triplamente prejudicial à economia do País. É mais
pesada que a da maioria de seus parceiros econômicos, mal empregada pelos
governos em todos os níveis da administração e irracional. Incide nas compras
de máquinas e equipamentos e também nas exportações. Impostos e contribuições
tornam a produção brasileira muito cara e diminui o poder de competição dos
produtores nacionais. Dificulta, portanto, o crescimento econômico e a criação
de empregos de qualidade. Além do mais, distorções, como a guerra fiscal,
afetam o sistema e tornam menos eficiente a destinação de recursos. Para
completar o quadro seria preciso mencionar o aparelhamento do governo e o
desperdício gerado pela corrupção. O peso real da carga vai muito além dos
35,83% do PIB.
Fonte: O ESTADO DE S.PAULO - Editorial
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
BR-101 SC: uma das mais perigosas do Brasil
Um
levantamento da Polícia Rodoviária Federal sobre a violência do trânsito
apresentou os 100 trechos mais perigosos das rodovias federais do país. Dez
deles estão localizados em Santa Catarina. O estudo considerou o número de
acidentes graves, feridos e mortos na rodovia e avaliou os trechos entre agosto
de 2013 e julho de 2014.
O trecho
da BR 101 entre os km 200 e 210, em São José, é o segundo mais perigoso do
país. Foram registrados 1.636 acidentes e 6 mortes no período avaliado. Segundo
a PRF, os acidentes no trecho acontecem principalmente nos horários de rush. Os principais são colisões
traseiras e transversais por falta de atenção dos motoristas.
Há um
ano, o trecho já configurava como o mais violento do país. Em 2013, ocorreram
1.049 acidentes no local, com 13 mortes e 516 feridos.
A
rodovia registrou, ainda, outros quatro trechos entre os mais perigosos. Do km 210 ao 220, entre São José e Palhoça, contabilizou-se 974 acidentes e 12
mortes no total. É o sétimo lugar mais perigoso das rodovias.
Próximo
a esses dois trechos, o percurso do km 190 ao 200, entre Biguaçu e São José, é
o 15º mais perigoso.
A BR 470
tem quatro trechos entre os mais violentos. Um deles no início da rodovia, em
Navegantes, e outros três no percurso entre Blumenau e Indaial.
A BR 282
entre Florianópolis e São José também aparece na lista. O trecho do km 0 ao 10
é o quarto mais perigoso do Estado e o 26º do país.
O estudo
da PRF faz parte da quarta edição da Operação Rodovida, uma ação anual de
enfrentamento à violência no trânsito. A operação começou na sexta-feira 12 de
dezembro e se estenderá até dia 31 de janeiro de 2015.
Neste
período, a polícia vai intensificar as ações de fiscalização do trânsito
principalmente com relação a embriaguez no volante, ultrapassagens proibidas e
excesso de velociadade - principais condutas responsáveis pelos acidentes.
Veja a
lista completa dos pontos mais perigosos em Santa Catarina:
2º lugar
– BR 101 – km 200 ao 210 – São José
7º lugar
– BR 101 – km 210 ao 220 – São José a Palhoça
15º
lugar – BR 101 – km 190 ao 200 – Biguaçu a São José
26º
lugar – BR 282 – km 00 ao 10 – Florianópolis a São José
34º
lugar – BR 101 – km 110 ao 120 – Navegantes a Itajaí
58º
lugar – BR 470 – km 50 ao 60 – Blumenau
65º
lugar – BR 101 – km 130 ao 140 – Balneário Camboriú
69º
lugar – BR 470 – km 00 ao 10 – Navegantes
70º
lugar – BR 470 – km 60 ao 70 – Blumenau a Indaial
78º
lugar – BR 470 – km 70 ao 80 – Indaial
Compras pela Internet: SC aperta o cerco
A
Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina reteve, em apenas um dia, 968
mercadorias encomendadas pela Internet e transportadas pelos Correios.
A
operação Correios Natal Legal – ação ligada ao Grupo de Trabalho Encomendas da
secretaria – identificou irregularidades em 79 das 561 encomendas fiscalizadas
em Florianópolis, Blumenau e Chapecó.
Entre as
irregularidades, a mais comum é a falta de nota fiscal. Para recuperar as
mercadorias, os destinatários dos produtos retidos nesta sexta-feira devem
resolver a situação em até 30 dias. Eles serão intimados e a multa é de 100%
sobre o valor do imposto.
As
principais mercadorias retidas são celulares, impressoras, equipamentos
fotográficos, bebidas, roupas e joias. Segundo o grupo de trabalho da
Secretaria da Fazenda, só as joias retidas devem alcançar a cifra de R$ 100
mil.
Com o
crescimento do comércio eletrônico, a fiscalização estadual vem apertando o
cerco nas mercadorias que passam pelos Correios. São cerca de 1 mil encomendas
abertas e inspecionadas por mês. Entre janeiro e outubro de 2014, foram
inspecionadas 100 mil encomendas e emitidos mais de 80 mil documentos para
pagamento de impostos sonegados.
domingo, 14 de dezembro de 2014
HOG Florianópolis Chapter - Luau Floripa Dream
O H.O.G. Florianópolis Chapter encerrou as atividades com um luau party realizado no Hotel Porto Sol Beach, na praia dos Ingleses, em Florianópolis.
Muito bem organizado, com várias bandas se alternando e tocando um Rock 'N Roll do melhor estilo e um bufê muito bem preparado.
Rô Roque e um Natal havaiano. |
Wilson e Rô Roque, Fátima e Volnei Marx. |
Volnei Marx, eu, Bertoldo Filho e João Zucoloto. |
A diretoria da Floripa Harley-Davidson e do HOG Florianópolis Chapter me outorgaram o título de Road Captain, homenagem que muito me honrou.
Carla Castro, secretária do Hog, Marcio Zunino, diretor do HOG Wanderlei Berlanda, presidente da Floripa H-D, eu e Roberto Reckziegel, Diretor do HOG. |
Mais fotos aqui e aqui.
sábado, 13 de dezembro de 2014
Extintor de Incêndio: Obrigatório tipo ABC
A partir
de 1º de janeiro de 2015, os extintores de incêndio do tipo BC estarão proibidos nos
automóveis em circulação no país. Se algum motorista for flagrado com esse tipo de
equipamento no veículo, poderá ser multado em R$ 127,69 e o veículo retido até regularização.
O modelo obrigatório é do tipo ABC.
A medida
é prevista desde 2009, quando uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito
mudou as regras dos extintores de incêndio automotivos.
Carros fabricados a
partir daquele ano já contam com o modelo correto instalado de fábrica. Mas o
modelo antigo do extintor ainda vinha sendo vendido durante a substituição de equipamentos
vencidos.
Segundo
o Detran/SP, "extintores com carga
de pó do tipo ABC também são eficazes no combate ao fogo que se propaga por
materiais sólidos, como bancos, tapetes e painéis do carro, por exemplo.
Equipamentos do tipo BC servem apenas para eliminar chamas causadas por
líquidos inflamáveis (gasolina, óleo diesel, querosene, etc.) e equipamentos
elétricos (bateria, fiação, etc.)".
Atualização em 5/1/2015:
O governo federal decidiu adiar por 90 dias a obrigatoriedade do novo modelo de extintor de incêndio para veículos. O Ministério das Cidades, a quem está subordinado o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), divulgou uma nota adiando a obrigatoriedade para 1/4/2015.
Atualização em 5/1/2015:
O governo federal decidiu adiar por 90 dias a obrigatoriedade do novo modelo de extintor de incêndio para veículos. O Ministério das Cidades, a quem está subordinado o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), divulgou uma nota adiando a obrigatoriedade para 1/4/2015.
13 de Dezembro: Dia do Marinheiro
CMG Bernardo Gamboa, N/V "Cisne Branco" e CLC Hildelene Bahia, N/T "Romulo Almeida" Dois Comandantes. Dois marinheiros. |
13 de
dezembro é a data do aniversário de nascimento do patrono da Marinha do Brasil,
Almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré, e celebrado como o “Dia do Marinheiro”.
Mensagem do Secretário-geral do Centro de Informações Regionais das Nações Unidas para o Dia do Marinheiro, 2014
O
comércio marítimo é a casa do motor da economia global. Sem transporte, o
transporte a granel de matérias-primas vitais, alimentos a custo acessível e
produtos manufaturados simplesmente não seria possível.
A manter
esse motor em funcionamento existem cerca de 1,5 milhões de marinheiros, muitos
dos quais vêm de países em desenvolvimento. Todos os dias, eles enfrentam
dificuldades e perigos para manter a nossa economia global à tona e ajudar a
garantir que os benefícios da globalização podem ser distribuído de forma mais
uniforme.
Eles
vivem uma vida difícil, longas horas de trabalho muitas vezes em condições
atmosféricas perigosas, e em condições de isolamento, com oportunidades
limitadas de interação social ou de relaxamento. O trabalho é duro e o nível de
responsabilidade é elevado. A separação da família e entes queridos durante
vários meses é um cenário constante para a vida de um marinheiro, e a ameaça de
pirataria e naufrágio estão sempre de certa forma na mente muitos marinheiros.
Durante
muitos anos, as Nações Unidas, através da Organização Marítima Internacional e
outras agências, têm-se esforçado para fazer da marinha mercante uma ocupação
mais segura e do transporte uma indústria mais verde e mais limpa. Os próprios
marinheiros procuram implementar e manter os mais altos padrões ambientais e de
segurança possíveis.
O
transporte marítimo não é apenas um portador do comércio global, mas também faz
uma contribuição significativa como uma grande indústria em seu próprio
direito, em particular, como uma importante fonte de renda para muitos países
em desenvolvimento.
A
indústria do transporte marítimo é fundamental para a subsistência de milhões
de pessoas; e a indústria, por sua vez, depende de marinheiros. Sem eles, o
comércio internacional pararia completamente. No Dia do Marinheiro, peço às
pessoas em todos os lugares para reconhecer os marinheiros que, com dedicação
calma, mantêm as rodas do mundo em movimento.
Veja mais sobre o Dia do Marinheiro.
Veja informações sobre o Navio Veleiro "Cisne Branco" e sobre o Navio Tanque "Rômulo Almeida".
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Motocicletas no Brasil: ano em queda
O
segmento de motocicletas vai fechar 2014 com saldo negativo ante 2013, de
acordo com levantamentos da Associação Brasileira dos Fabricantes de
Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Na
comparação mensal, a produção do penúltimo mês de 2014 registrou queda de 15,8%
frente a outubro. Saíram das fábricas 121.719 motocicletas contra 144.596
unidades no mês passado. No acumulado dos 11 meses deste ano, foram fabricadas
1.429.012 motocicletas, o que corresponde a uma queda de 10,2% em relação a
igual período de 2013, com 1.592.073 unidades.
Otimista,
a Associação projeta ligeiro avanço para 2015. A entidade estima um aumento de
2% na produção e 1% nas vendas no atacado, 2,8% no varejo, no ano que vem. As
exportações, no entanto, devem cair 55,6%.
Os
números do acumulado do ano das vendas no atacado (da montadora para as
concessionárias) fecharam 11,3% abaixo do registrado em 2013. Foram 1.483.307
(2013) contra 1.316.391 (2014). Na comparação mensal, os resultados foram 7,2%
menor, gerando um volume de 129.156 motocicletas comercializadas, em outubro,
contra 119.808, em novembro.
Números
ainda mais baixos foram registrados nos índices de exportações. De acordo com
dados da Abraciclo, o número de motocicletas comercializadas para outros países
registrou entre outubro (7.107) e novembro (3.355) recuo de 52,8%. Já no
acumulado, a queda foi de 16,3%, quando comparado a 2013. Foram 98.002 motos
exportadas no ano passado contra 82.003, em 2014.
“Em
2015, não teremos os impactos negativos no varejo que tivemos em 2014,com a
Copa do Mundo e eleições, e mesmo sendo um ano com expectativas de ajustes da
economia brasileira, com a chegada da nova equipe econômica, o setor de Duas
Rodas está confiante na retomada do mercado.
Além
disso, acreditamos que as medidas da nova lei sobre a retomada de bens deve
favorecer o mercado, permitindo a flexibilização nas concessões de crédito e
contribuindo para o segmento atingir seus objetivos”, diz Marcos Fermanian,
presidente da Abraciclo.
Alta
Cilindrada Na Contramão do Mercado
Seguindo
o caminho inverso das motocicletas de baixa e média cilindrada, os modelos
acima de 450 cm³ mantêm a tendência de alta, registrada por todo ano de 2014.
Nos
primeiros 11 meses do presente ano foram comercializadas para as
concessionárias 49.050 motocicletas, contra 45.229, em 2013, um incremento de
8,4%.No mesmo período, foram produzidas 51.122 unidades, em 2014, frente a
45.778, no ano passado, o que corresponde a uma alta de 11,7%.
Fonte: Moto Movimento
Passaporte: finalmente validade de 10 anos
Os novos passaportes emitidos no Brasil terão validade
ampliada de cinco para dez anos, de acordo com uma medida tomada pela Polícia
Federal.
A nova regra vale para passaportes comuns, oficiais e
diplomáticos, e ainda para carteiras de matrícula consular. Os detalhes estão
no decreto publicado nesta sexta-feira, 12/12/2014, no Diário Oficial da União (DOU).
Em nota, a Polícia Federal informa que "um grupo de
trabalho será constituído para implementar essas alterações no próximo ano. O
prazo é necessário para que sejam feitas as alterações na caderneta e as
adaptações aos certificados digitais, inseridos no chips dos passaportes, que
trazem mais segurança ao documento".
O modelo com padrão de cor azul foi implantado em todo o
território nacional em 2010; a taxa de confecção custa R$ 156,07. Quem ainda
tem o passaporte antigo, na cor verde, pode utilizá-lo normalmente até a data
de expiração.
No entanto, não é preciso esperar o vencimento para pedir
um novo. O processo de solicitação de passaporte deve ser feito no site da
Polícia Federal.