De
acordo com dados da CCR MS Via, concessionária da BR-163 em Mato Grosso do Sul - entre Mundo Novo e Sonora - salva sim!
A concessionária, que há 90 dias criou o
Serviço de Atendimento ao Usuário, informa que foram 13 óbitos entre 11 de outubro de 2014
e 10 de janeiro de 2015. No mesmo período, um ano antes , a Polícia Rodoviária Federal registrou 27 mortes.
Segundo a CCR, a redução dos acidente fatais é decorrente da recuperação do
pavimento e da sinalização e presença de equipes de auxílio aos
usuários. Outra mudança foi que a PRF não precisa mais ficar empenhada nos
locais de ocorrência de trânsito, liberando as equipes para fiscalização.
Em três meses, foram realizados atendimento
pré-hospitalar a 1.357 pessoas. As ocorrências foram extremas, de nascimento de
bebê em ambulância a acidentes graves. O serviço conta com 12
ambulâncias de resgate e cinco UTI Móveis.
De acordo com os dados, houve registro
de 27.636 ocorrências ao longo dos 845,4 quilômetros da rodovia, o que
representa uma média de 307 ao dia. Do total, 29% dos acionamentos (8.130)
foram para socorro mecânico. Outros 7.245 chamados foram para retirada de
objetos da pista.
“Definitivamente, chegamos para transformar a
BR-163/MS em uma Rodovia da Vida”, afirma o representante da concessionária.
O elevado número de acidentes fatais deu à BR-163 o título de "Rodovia da
Morte."
No ano passado a via foi repassada para a iniciativa privada, que vai
fazer duplicação e começará a cobrar pedágio.
O que preferimos: pagar altos impostos via IPVA (mesmo para quem não usa a rodovia) e ter
estradas esburacadas e sem sinalização ou pagar pedágio (sómente por quem usa) e ter uma estrada decente? Acho que a resposta é óbvia.
O ideal, claro, é que tivessemos estradas decentes, com pedágios razoáveis (o que não acontece com a maioria) e um IPVA condizente com que o Estado nos dá de volta. Mas, isto, é pedir para estar vivendo em outro país.
Estrada administrada pelo Estado (federal ou estadual) |
Estrada pedagiada |
Claro, não temos o direito de escolha. Pagamos o pedágio (legítimo) e continuamos pagando IPVA.
Privatizar as rodovias é uma decisão acertada, pois as condições das estradas públicas são
vergonhosas e assassinas, com a exceção do estado de São Paulo, única unidade da federação com estradas estaduais decentes, mesmo as que não são pedagiadas.
É preciso privatizar ainda mais! Mais de 80% das rodovias são estatais, e são as
que estão em piores condições. Não é coincidência. É incompetência da gestão
estatal, mecanismo de incentivos inadequado, corrupção, foco eleitoral, etc.
O ideal, claro, é que tivessemos estradas decentes, com pedágios razoáveis (o que não acontece com a maioria) e um IPVA condizente com que o Estado nos dá de volta. Mas, isto, é pedir para estar vivendo em outro país.
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