Na quarta-feira, dia 26/6, saímos de São João da Boa Vista por volta das 09:00.
Mas logo depois do café e antes de seguirmos viagem eu o o Alcir Pinto levamos nossas motocicletas para um bem merecido banho. Um posto de gasolina, perto do Hotel Giordano Mantiqueira, tem uma lavação muito boa e os dois rapazes que lá trabalham deram um trato de primeira nas motos. Quem me conhece sabe que não suporto ver minha Harley de outra forma que não seja com os metais e a pintura brilhando.
Conversando com o pessoal local, especialmente o Toni, irmão da Fátima Marx, concluímos que a melhor rota para Lavras, MG, era pela MG-459, seguindo para Leste por Poços de Caldas até Pouso Alegre e, daí, seguir para o Norte pela BR-381. E foi isto que fizemos.
A estrada entre Poços de Caldas e Pouso Alegre está em excelentes condições mas é bem sinuosa. Eu prefiro uma estrada com curvas do que rodovias com retas intermináveis. O prazer de pilotar é muito maior. Mas há que tomar os devidos cuidados, pois em muitos casos as curvas não são bem projetadas e podem nos dar uns sustos.
Paramos em Pouso Alegre para reabastecimento, alongamento e um pequeno lanche. Daí seguimos pela BR-381/MG-265 até Lavras, onde paramos na casa dos nossos anfitriões, Magali e Tonho, amigos de longa data do Alcir e Romy Pinto, nossos amigos e vizinhos de Balneário Camboriú.
Dalí continuamos na MG-265 até Carrancas, MG, onde fomos almoçar. Um almoço quase jantar, pois chegamos lá por volta das 16:00.
Carrancas é um pequeno município mineiro de pouco mais de 3.500 habitantes, que está se transformando num polo de ecoturismo bem importante. Fundada em 1718, Carrancas é conhecida por suas cachoeiras e tornou-se muito conhecida do grande público por ter sido cenário para várias telenovelas e documentários.
A paisagem é realmente muito bonita. Almoçamos no Café da Roça, local muito conhecido e frequentado por artistas conhecidos do meio televisivo.
No final da tarde seguimos para a casa de veraneio do Tonho e da Magali, às margens da Represa de Camargos, cerca de 7 km ao Sul de Itutinga, MG, onde ficamos hospedados.
A Represa de Camargos é, na realidade, uma das duas represas que fornecem energia hidráulica para o funcionamento de duas Usinas Geradoras de Eletricidade, que são formadas pelo Rio Grande. A primeira usina, na represa de Itutinga, foi inaugurada em 1954 pelo então governador de Minas Gerais, o grande brasileiro Juscelino Kubitschek. A segunda, Usina de Camargos, foi iniciada quando JK era Presidente da República e inaugurada logo após o término do seu mandato, em 1961. As usinas são parte da Furnas Centrais Elétricas, empresa fundada em 1957 e responsável pelo fornecimento de energia para 51% das residências brasileiras e 65% do PIB nacional.
"Um navio nunca se entrega ao inimigo e sua bandeira jamais se arria em presença dele. A Honra do Marinheiro o impede."
Quem sou eu
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domingo, 30 de junho de 2013
Pilotando Debaixo de Muita Chuva
Na terça-feira, 25/6, saímos de Curitiba por volta das 07:45, já debaixo de chuva e com temperatura ao redor dos 11°C. Nossos amigos, vindos de Balneário Camboriú e Palhoça, em SC, já estavam na estrada.
O plano era encontrá-los no Graal Petropen, em Registro, SP.
O trecho da BR-116 na parte norte de Curitiba parece ter sido alvo de bombardeiros. A pavimentação era formada de crateras, separadas por pequenos trechos de asfalto.
Ao sair da cidade a pavimentação melhorou, mas por pouco tempo. A BR-116 entre Quatro Barras, Paraná e Registro, SP está em péssimo estado de manutenção. Além de obras intermináveis em dezenas de pontes e trechos desviados, a pavimentação está muito ruim para uma rodovia privatizada.
Rodar neste trecho debaixo de chuva forte é missão para quem tem nervos de aço, como diria Lupicínio Rodrigues. Mas enfrentamos esta adversidade com determinação!
Ao chegarmos no Graal Petropen, verificamos que nossos companheiros estavam uns 30-40 minutos atrás de nós. Decidimos então que deveríamos abastecer, tomar nosso café e seguir viagem. Combinamos que nos reuniríamos no Frango Assado da Rodovia dos Bandeirantes.
A chuva continuava, mas tivemos sorte em encontrar tráfego leve e fluindo bem na Serra do Cafezal, apesar das obras. No ritmo em que tocam a duplicação deste trecho, acredito que teremos a BR-116 entre Curitiba e São Paulo totalmente duplicada lá pela metade do Século 22!
Entramos no Rodoanel Mario Covas sem problema, mas logo depois a chuva aumentou de intensidade e fizemos grande parte deste trecho e início da Bandeirantes debaixo de muita água. Pela primeira vez desde que piloto usando capacete Shark Evoline, a viseira embaçava prejudicando bastante a rodagem.
Paramos para almoçar no Frango Assado da Bandeirantes e logo depois os nossos outros amigos chegaram, todos muito molhados. É interessante notar que não importa que roupa de chuva se use, depois de algumas horas debaixo de chuva forte, todo mundo fica encharcado.
Um comentário à parte, sobre condução sob chuva: eu me surpreendo como ainda acontecem poucos acidentes. Explico: centenas de veículos, incluindo caminhões pesados e ônibus, circulando com luzes apagadas ou sómente com as luzes de estacionamento (posição) acessas. Eu sei que o CTB estipula que o condutor deve manter as luzes de posição acessas durante chuva ou neblina, mas isto é um falha do Código. Qualquer especialista em segurança de tráfego recomenda que o farol baixo deve estar acesso, juntamente com o limpador de parabrisas, em caso de chuva.
Mais perigoso, ainda, é aquele condutor que trafega sob chuva com o veículo todo apagado e encosta o carro no veículo que vai à sua frente, forçando a passagem. Como se pode esperar que alguém possa vê-lo, nestas condições? Tivemos tudo isto, num mesmo dia!
Chegamos em São João da Boa Vista, SP, no final da tarde. Uns 20 quilômetros antes de chegarmos a chuva parou e abriu um belíssimo sol. Nem parecia que estávamos no mesmo planeta!
Ficamos hospedados no Hotel Giordano Mantiqueira. Muito agradável, novo, ótimas acomodações, pessoal simpático, muito bom atendimento. Preço razoável, com café da manhã e estacionamento incluídos.
À noite, fomos recepcionados com um excelente churrasco, na casa da irmã da Fátima Marx. A cidade é bem típica e o pessoal muito amigável. Gostamos.
O plano era encontrá-los no Graal Petropen, em Registro, SP.
O trecho da BR-116 na parte norte de Curitiba parece ter sido alvo de bombardeiros. A pavimentação era formada de crateras, separadas por pequenos trechos de asfalto.
Ao sair da cidade a pavimentação melhorou, mas por pouco tempo. A BR-116 entre Quatro Barras, Paraná e Registro, SP está em péssimo estado de manutenção. Além de obras intermináveis em dezenas de pontes e trechos desviados, a pavimentação está muito ruim para uma rodovia privatizada.
Rodar neste trecho debaixo de chuva forte é missão para quem tem nervos de aço, como diria Lupicínio Rodrigues. Mas enfrentamos esta adversidade com determinação!
Ao chegarmos no Graal Petropen, verificamos que nossos companheiros estavam uns 30-40 minutos atrás de nós. Decidimos então que deveríamos abastecer, tomar nosso café e seguir viagem. Combinamos que nos reuniríamos no Frango Assado da Rodovia dos Bandeirantes.
A chuva continuava, mas tivemos sorte em encontrar tráfego leve e fluindo bem na Serra do Cafezal, apesar das obras. No ritmo em que tocam a duplicação deste trecho, acredito que teremos a BR-116 entre Curitiba e São Paulo totalmente duplicada lá pela metade do Século 22!
Entramos no Rodoanel Mario Covas sem problema, mas logo depois a chuva aumentou de intensidade e fizemos grande parte deste trecho e início da Bandeirantes debaixo de muita água. Pela primeira vez desde que piloto usando capacete Shark Evoline, a viseira embaçava prejudicando bastante a rodagem.
Paramos para almoçar no Frango Assado da Bandeirantes e logo depois os nossos outros amigos chegaram, todos muito molhados. É interessante notar que não importa que roupa de chuva se use, depois de algumas horas debaixo de chuva forte, todo mundo fica encharcado.
Mais perigoso, ainda, é aquele condutor que trafega sob chuva com o veículo todo apagado e encosta o carro no veículo que vai à sua frente, forçando a passagem. Como se pode esperar que alguém possa vê-lo, nestas condições? Tivemos tudo isto, num mesmo dia!
Chegamos em São João da Boa Vista, SP, no final da tarde. Uns 20 quilômetros antes de chegarmos a chuva parou e abriu um belíssimo sol. Nem parecia que estávamos no mesmo planeta!
Ficamos hospedados no Hotel Giordano Mantiqueira. Muito agradável, novo, ótimas acomodações, pessoal simpático, muito bom atendimento. Preço razoável, com café da manhã e estacionamento incluídos.
À noite, fomos recepcionados com um excelente churrasco, na casa da irmã da Fátima Marx. A cidade é bem típica e o pessoal muito amigável. Gostamos.
terça-feira, 25 de junho de 2013
Rumo a Minas
Saímos de Balneário Camboriú nesta segunda-feira, em direção às Minas Gerais.
Chuva durante toda a viagem, primeiro teste com os novos pneus Michelin Commander II.
Aprovados!
Claro que pilotei com cuidados redobrados, em função da chuva e dos pneus novos. Recomenda-se precaução nos primeiros 200 km.
Tudo bem, rodamos 270 km, aproveitando para contribuir com o World Ride 110 Anos, que ultrapassou os 16,1 milhões de quilômetros rodados em todo o mundo.
Chegamos em Curitiba ainda cedo, pouco depois das 16:00 horas. Estava frio, 12°C, com sensação térmica muito mais baixa.
Logo depois chegaram nossos amigos Volnei e Fátima Marx, vindos de Curitibanos.
Agora de manhã os demais companheiros de viagem (Alciar Pinto e Romi, Léo e Edileusa, João Costa e Marileia), vindos de Balneário Camboriú, vão se encontrar conosco e seguiremos para São João da Boa Vista, SP, onde pernoitaremos.
A previsão é de chuva durante grande parte da percurso, hoje.
Chuva durante toda a viagem, primeiro teste com os novos pneus Michelin Commander II.
Aprovados!
Claro que pilotei com cuidados redobrados, em função da chuva e dos pneus novos. Recomenda-se precaução nos primeiros 200 km.
Tudo bem, rodamos 270 km, aproveitando para contribuir com o World Ride 110 Anos, que ultrapassou os 16,1 milhões de quilômetros rodados em todo o mundo.
Chegamos em Curitiba ainda cedo, pouco depois das 16:00 horas. Estava frio, 12°C, com sensação térmica muito mais baixa.
Logo depois chegaram nossos amigos Volnei e Fátima Marx, vindos de Curitibanos.
Agora de manhã os demais companheiros de viagem (Alciar Pinto e Romi, Léo e Edileusa, João Costa e Marileia), vindos de Balneário Camboriú, vão se encontrar conosco e seguiremos para São João da Boa Vista, SP, onde pernoitaremos.
A previsão é de chuva durante grande parte da percurso, hoje.
domingo, 23 de junho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
Os Desafios do Comportamento em Grupo
Eu tive que aprender a conviver em grupo quando era ainda muito jovem.
Explico: ingressei na Marinha do Brasil em 1964, com apenas 17 anos.
Na Escola ficávamos alojados em camarotes que acomodavam quatro Aspirantes. Tínhamos que aprender a conviver em um espaço comum, desde o início de nossas carreiras.
Por algumas décadas naveguei por quase todas as partes do mundo. Viagens longas, uma delas me afastando da família por 9 meses.
Em outra oportunidade fiquei 2 anos sem férias. Não haviam oficiais suficientes para nos substituir para que pudéssemos desembarcar e desfrutar nossos poucos 30 dias de férias, anualmente.
E todos tinham que contribuir com sua taxa de sacrifício para o crescimento do Brasil, o que fazíamos com muito orgulho, diga-se de passagem.
Quando se está servindo num navio, não temos outra alternativa a não ser aprendermos a conviver com a diversidade.
Durante 24 horas por dia, durante semanas e, às vezes, meses, você trabalha, dorme, faz suas refeições e convive num ambiente restrito e com as mesmas pessoas.
Naquele tempo, se você ainda era um oficial ou um graduado, teria o luxo de um camarote individual. Era a sua única oportunidade de privacidade total. Os marinheiros, nem isto.
Os seus colegas à bordo tem o mesmo nível acadêmico e treinamento militar, mas são originários de quase todas as partes do Brasil, com diferentes formações culturais, familiares, religiosas. E com opiniões distintas em muitos assuntos, como em política e esportes, por exemplo.
Trabalhamos juntos, fazemos as refeições juntas, compartilhamos juntos os poucos momentos de entretenimento à bordo. Devido à necessidade de manter a disciplina e a hierarquia, raramente convivemos socialmente com os marinherios e graduados, o que reduz substancialmente o número de pessoas no nosso relacionamento social.
Ou seja, você não tem a oportunidade de sair do seu ambiente de trabalho, como a grande maioria das pessoas no mundo, e ir para casa e ficar com a família ou encontrar-se com outros amigos e desfrutar alguns momentos de descontração num clube, num barzinho, no futebol ou na academia.
Uma das regras que logo aprendemos é a de respeitar a individualidade de cada um. Entender que nem todo mundo gosta das mesmas coisas, das mesmas músicas, dos mesmo livros, do mesmo filme.
Ou de fazer o mesmo passeio e ir ao mesmo restaurante, se transportarmos este espírito de convivência para o nosso mundo do motociclismo.
Quem me conhece sabe que eu não embarco nesta discussão infrutífera sobre qual é a melhor marca de motocicleta, Harley ou BMW.
Eu gosto da minha Harley e respeito quem gosta de uma BMW, Honda, Suzuki, etc.
Já tive motocicletas Honda e Yamaha, antes das Harleys. Gostava delas, também.
Aliás acho estranho esta rivalidade entre Harley e BMW, que vejo aqui no Sul.
Não sei se existe em outras partes e nunca havia ouvido coisa semelhante em outros cidades/países onde vivi.
O mesmo se aplica aos passeios e viagens. Nem todo mundo quer ir ao mesmo lugar ou almoçar no mesmo restaurante. Às vezes não estamos nem dispostos a rodar, naquele dia específico.
Temos que aprender a conviver com isto.
O conhecido e quase lendário Assis, um motociclista de Florianópolis com uma grande experiência de estrada, inventou uma frase que resume, com propriedade, este conceito.
Diz o grande Assis: "Quem quer tomar banho, toma. Quem não quer, não toma."
Eu penso da mesma forma.
Explico: ingressei na Marinha do Brasil em 1964, com apenas 17 anos.
Na Escola ficávamos alojados em camarotes que acomodavam quatro Aspirantes. Tínhamos que aprender a conviver em um espaço comum, desde o início de nossas carreiras.
Por algumas décadas naveguei por quase todas as partes do mundo. Viagens longas, uma delas me afastando da família por 9 meses.
Em outra oportunidade fiquei 2 anos sem férias. Não haviam oficiais suficientes para nos substituir para que pudéssemos desembarcar e desfrutar nossos poucos 30 dias de férias, anualmente.
E todos tinham que contribuir com sua taxa de sacrifício para o crescimento do Brasil, o que fazíamos com muito orgulho, diga-se de passagem.
Quando se está servindo num navio, não temos outra alternativa a não ser aprendermos a conviver com a diversidade.
Durante 24 horas por dia, durante semanas e, às vezes, meses, você trabalha, dorme, faz suas refeições e convive num ambiente restrito e com as mesmas pessoas.
Naquele tempo, se você ainda era um oficial ou um graduado, teria o luxo de um camarote individual. Era a sua única oportunidade de privacidade total. Os marinheiros, nem isto.
Os seus colegas à bordo tem o mesmo nível acadêmico e treinamento militar, mas são originários de quase todas as partes do Brasil, com diferentes formações culturais, familiares, religiosas. E com opiniões distintas em muitos assuntos, como em política e esportes, por exemplo.
Trabalhamos juntos, fazemos as refeições juntas, compartilhamos juntos os poucos momentos de entretenimento à bordo. Devido à necessidade de manter a disciplina e a hierarquia, raramente convivemos socialmente com os marinherios e graduados, o que reduz substancialmente o número de pessoas no nosso relacionamento social.
Ou seja, você não tem a oportunidade de sair do seu ambiente de trabalho, como a grande maioria das pessoas no mundo, e ir para casa e ficar com a família ou encontrar-se com outros amigos e desfrutar alguns momentos de descontração num clube, num barzinho, no futebol ou na academia.
Uma das regras que logo aprendemos é a de respeitar a individualidade de cada um. Entender que nem todo mundo gosta das mesmas coisas, das mesmas músicas, dos mesmo livros, do mesmo filme.
Ou de fazer o mesmo passeio e ir ao mesmo restaurante, se transportarmos este espírito de convivência para o nosso mundo do motociclismo.
Quem me conhece sabe que eu não embarco nesta discussão infrutífera sobre qual é a melhor marca de motocicleta, Harley ou BMW.
Eu gosto da minha Harley e respeito quem gosta de uma BMW, Honda, Suzuki, etc.
Já tive motocicletas Honda e Yamaha, antes das Harleys. Gostava delas, também.
Aliás acho estranho esta rivalidade entre Harley e BMW, que vejo aqui no Sul.
Não sei se existe em outras partes e nunca havia ouvido coisa semelhante em outros cidades/países onde vivi.
O mesmo se aplica aos passeios e viagens. Nem todo mundo quer ir ao mesmo lugar ou almoçar no mesmo restaurante. Às vezes não estamos nem dispostos a rodar, naquele dia específico.
Temos que aprender a conviver com isto.
O conhecido e quase lendário Assis, um motociclista de Florianópolis com uma grande experiência de estrada, inventou uma frase que resume, com propriedade, este conceito.
Diz o grande Assis: "Quem quer tomar banho, toma. Quem não quer, não toma."
Eu penso da mesma forma.
sábado, 15 de junho de 2013
Pneu Michelin Commander II - Harley-Davidson
Alguns companheiros questionaram minha decisão de equipar minha Ultra Glide com um jogo de pneus Michelin Commander II, ao invés de usar os conhecidos Dunlop.
Claro que a principal razão foi o preço.
Vejamos: nos Estados Unidos um pneu dianteiro original Dunlop custa US$130 (ou US$159 com faixa branca fina). Ou seja, entre R$300 e R$370. Vamos imaginar, com toda a ganância tributária brasileira, que este mesmo pneu fosse vendido no Brasil por um preço entre R$600 e R$740. Razoável, certo? Errado. Custa cerca de R$1200.
Vamos fazer o mesmo exercício com o pneu Michelin Commander II. Ele custa nos EUA US$110, e deveria custar no Brasil R$507, usando o mesmo raciocínio. Pois bem, eu paguei R$467,62, com montagem e balanceamento incluídos.
Em outras palavras, o pneu Dunlop é vendido no Brasil usando-se uma taxa de câmbio de US$1 = R$9,20.
Já o Michelin é vendido numa taxa de câmbio de US$1 = R$4,20.
Eu não consigo, sózinho, enfrentar a "mão grande" do governo federal. Mas consigo, com bom senso, evitar ser roubado por quem me vende um pneu pelo dobro do que ele vale.
Abaixo os preços, hoje, numa grande revenda Harley-Davidson dos Estados Unidos, onde costumo fazer minhas compras via internet:
Com relação à durabilidade, minha experiência com os pneus Dunlop foi muito boa. Usei dois (o original e o da primeira troca) e ambos duraram 18.000 km.
A Michelin afirma que em testes de estrada realizados nos Estados Unidos, por uma empresa independente, conseguiu rodar 40.000 km com um pneu Michelin traseiro, equipado numa Electra Glide Classic, rodando em estrada públicas. Como nossas estradas nem se comparam, já vou ficar muito satisfeito se conseguir a metade disto.
As dimensões disponíveis estão neste link.
Agora, tirem suas próprias conclusões.
Claro que a principal razão foi o preço.
Vejamos: nos Estados Unidos um pneu dianteiro original Dunlop custa US$130 (ou US$159 com faixa branca fina). Ou seja, entre R$300 e R$370. Vamos imaginar, com toda a ganância tributária brasileira, que este mesmo pneu fosse vendido no Brasil por um preço entre R$600 e R$740. Razoável, certo? Errado. Custa cerca de R$1200.
Vamos fazer o mesmo exercício com o pneu Michelin Commander II. Ele custa nos EUA US$110, e deveria custar no Brasil R$507, usando o mesmo raciocínio. Pois bem, eu paguei R$467,62, com montagem e balanceamento incluídos.
Em outras palavras, o pneu Dunlop é vendido no Brasil usando-se uma taxa de câmbio de US$1 = R$9,20.
Já o Michelin é vendido numa taxa de câmbio de US$1 = R$4,20.
Eu não consigo, sózinho, enfrentar a "mão grande" do governo federal. Mas consigo, com bom senso, evitar ser roubado por quem me vende um pneu pelo dobro do que ele vale.
Abaixo os preços, hoje, numa grande revenda Harley-Davidson dos Estados Unidos, onde costumo fazer minhas compras via internet:
Pneu Michelin Commander II |
Pneu Dunlop |
A Michelin afirma que em testes de estrada realizados nos Estados Unidos, por uma empresa independente, conseguiu rodar 40.000 km com um pneu Michelin traseiro, equipado numa Electra Glide Classic, rodando em estrada públicas. Como nossas estradas nem se comparam, já vou ficar muito satisfeito se conseguir a metade disto.
As dimensões disponíveis estão neste link.
Agora, tirem suas próprias conclusões.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Revisão dos 48.000 km - Ultra Glide
Minha Ultra Glide alcançou 48.000 km rodados, em 5 anos e 10 meses de uso.
Se acrescentar os 22.400 km rodados com motocicletas alugadas nos EUA e 5.000 km com a minha 883, chegamos a uma média de 13.000 km rodados por ano.
Acho que é uma boa média, se considerarmos que o AMF (American Motorcycle Fundation) considera um motociclista experiente aquele que pilota 5.000 km/ano.
Enfim, chegou a hora de fazer a revisão. Como meu amigo Ricardo Maccori já não está conosco nesta dimensão, procurei fazer uma análise das opções que tinha.
Tenho ouvido muitos comentários positivos sobre a Floripa Harley-Davidson, a revendedora da marca em Santa Catarina. Além disso, um dos nossos amigos, o Ivan Coelho, trabalha lá e era o Gerente de Pós-Venda até recentemente. Conversando com ele, fiquei convencido de que devia tentar um revendedor, pela primeira vez.
Entendam bem: digo que pela primeira vez por não considerar a revisão dos 1.600 quilometros, feita na Izzo de Curitiba, como uma revisão. Os caras só trocaram o óleo e carimbaram o manual. Até por que eu não deixaria que eles fizessem qualquer outra coisa!
Desde o início, toda a manutenção da Ultra Glide foi feita pelo Maccori.
Liguei para o Ivan e agendei a revisão. Cheguei em Florianópolis cedo, apesar de um trânsito terrível na cidade, em virtude de uma greve municipal de ônibus. Às 08:45 estava lá e fui o primeiro a ser atendido, quando a loja abriu. Procedimentos iniciais, abertura de cadastro da motocicleta, preenchimento a O.S. e a Ultra foi levada para dentro.
Pouco antes da 10:00 o João Filho, mecânico designado para fazer a revisão, começou a trabalhar. E eu ao lado dele!
Isto já me deu muita segurança, pois eu gosto de acompanhar o trabalho que fazem na minha motocicleta. E na Floripa H-D, tudo é feito com muita transparência, sem esconder coisa alguma. Ponto para eles!
Basicamente as únicas observações que eu tinha eram relacionadas ao indicador de marcha em neutro (o led havia queimado uns 20 dias antes), ajustagem do cabo do acelerador e checagem das pastilhas de freio. Não que eu sentisse qualquer coisa errada com os freios. Mas com as pastilhas ainda originais, esta verificação era muito importante.
Bom, não fiquei surpreendido com o fato de que as pastilhas ainda estavam com meia-vida útil. Meu método de pilotagem e frenagem exigem muito pouco dos freios, daí a longevidade das pastilhas.
No geral a motocicleta estava em excelentes condições. Foram trocados os óleos (motor, caixa, fluido dos freios), ajustados os cabos de embreagem e acelerador e substituído o conjunto de luzes do painel, já que não havia como substituir sómente o diodo da luz de neutro.
Verificamos que o pneu traseiro, Metzeler, já estava na hora da troca. Durou 12.000 km ou 2/3 da rodagem obtida anteriormente com os Dunlop. O pneu dianteiro, ainda original, também recomendava troca. Decidi, então, trocar ambos. A Floripa H-D só tinha os Dunlop em estoque e com preço muito alto. Como eu já havia decidido usar o Michelin Commander II, fiz a troca em Balneário Camboriú.
O serviço executado pela Floripa Harley-Davidson foi muito bom. O mecânico João Filho é bastante meticuloso e fez um bom trabalho na revisão. O atendimento de todo o pessoal da revenda foi excelente.
Em resumo: recomendo.
Se acrescentar os 22.400 km rodados com motocicletas alugadas nos EUA e 5.000 km com a minha 883, chegamos a uma média de 13.000 km rodados por ano.
Acho que é uma boa média, se considerarmos que o AMF (American Motorcycle Fundation) considera um motociclista experiente aquele que pilota 5.000 km/ano.
Enfim, chegou a hora de fazer a revisão. Como meu amigo Ricardo Maccori já não está conosco nesta dimensão, procurei fazer uma análise das opções que tinha.
Tenho ouvido muitos comentários positivos sobre a Floripa Harley-Davidson, a revendedora da marca em Santa Catarina. Além disso, um dos nossos amigos, o Ivan Coelho, trabalha lá e era o Gerente de Pós-Venda até recentemente. Conversando com ele, fiquei convencido de que devia tentar um revendedor, pela primeira vez.
Entendam bem: digo que pela primeira vez por não considerar a revisão dos 1.600 quilometros, feita na Izzo de Curitiba, como uma revisão. Os caras só trocaram o óleo e carimbaram o manual. Até por que eu não deixaria que eles fizessem qualquer outra coisa!
Desde o início, toda a manutenção da Ultra Glide foi feita pelo Maccori.
Liguei para o Ivan e agendei a revisão. Cheguei em Florianópolis cedo, apesar de um trânsito terrível na cidade, em virtude de uma greve municipal de ônibus. Às 08:45 estava lá e fui o primeiro a ser atendido, quando a loja abriu. Procedimentos iniciais, abertura de cadastro da motocicleta, preenchimento a O.S. e a Ultra foi levada para dentro.
Pouco antes da 10:00 o João Filho, mecânico designado para fazer a revisão, começou a trabalhar. E eu ao lado dele!
Isto já me deu muita segurança, pois eu gosto de acompanhar o trabalho que fazem na minha motocicleta. E na Floripa H-D, tudo é feito com muita transparência, sem esconder coisa alguma. Ponto para eles!
Basicamente as únicas observações que eu tinha eram relacionadas ao indicador de marcha em neutro (o led havia queimado uns 20 dias antes), ajustagem do cabo do acelerador e checagem das pastilhas de freio. Não que eu sentisse qualquer coisa errada com os freios. Mas com as pastilhas ainda originais, esta verificação era muito importante.
Bom, não fiquei surpreendido com o fato de que as pastilhas ainda estavam com meia-vida útil. Meu método de pilotagem e frenagem exigem muito pouco dos freios, daí a longevidade das pastilhas.
No geral a motocicleta estava em excelentes condições. Foram trocados os óleos (motor, caixa, fluido dos freios), ajustados os cabos de embreagem e acelerador e substituído o conjunto de luzes do painel, já que não havia como substituir sómente o diodo da luz de neutro.
Verificamos que o pneu traseiro, Metzeler, já estava na hora da troca. Durou 12.000 km ou 2/3 da rodagem obtida anteriormente com os Dunlop. O pneu dianteiro, ainda original, também recomendava troca. Decidi, então, trocar ambos. A Floripa H-D só tinha os Dunlop em estoque e com preço muito alto. Como eu já havia decidido usar o Michelin Commander II, fiz a troca em Balneário Camboriú.
O serviço executado pela Floripa Harley-Davidson foi muito bom. O mecânico João Filho é bastante meticuloso e fez um bom trabalho na revisão. O atendimento de todo o pessoal da revenda foi excelente.
Em resumo: recomendo.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Turismo em Santa Catarina em Alta: de Preços
A pesquisa
sobre a demanda turística de Santa Catarina no verão deste ano, coordenada pela
Santur, comprovou informações que o setor havia antecipado: vieram menos
visitantes, mas de maior poder aquisitivo. O levantamento apontou que houve
queda de 21,26% no número de turistas nos meses de janeiro e fevereiro frente
ao mesmo período do ano passado, mas a receita total teve recuo de apenas 1,6%.
O gasto médio por visitante atingiu R$ 731,17 , um acréscimo de 25% em relação
aos R$ 584,91 registrados nos mesmos meses do ano passado.
O Estado
recebeu 3,828 milhões de turistas nos dois primeiros meses de 2013; enquanto
que em 2012 foram 4,861 milhões. Os estrangeiros somaram 237,8 mil em janeiro e
fevereiro, 43,25% menos do que os 419,1 mil nos mesmos meses de 2012. Mas, no
bimestre, a receita total alcançou R$ 2,798 bilhões, 1,6% inferior aos R$ 2,843
bilhões do mesmo período de 2012.
Segundo o
presidente da Santur, Valdir Walendowsky, a crise argentina, a concorrência do
exterior e a inflação foram as principais causas do menor fluxo de turistas ao
Estado no verão. O setor, que responde por 12,5% do PIB de SC, foca qualidade
para atrair mais pessoas.
Consumo
maior em janeiro
A pesquisa
apurou que o gasto médio diário dos visitantes nacionais, em janeiro deste ano,
ficou em R$ 93,63, o que é 34% maior da média gasta em janeiro de 2012, que
ficou em R$ 69,67. Os estrangeiros gastaram R$ 112,56: 41,6% mais do que no
mesmo mês do ano passado. A taxa de ocupação hoteleira deste ano alcançou 69,45%
em janeiro e 61,63% em fevereiro.
Balneário
em alta
O secretário de Turismo de Balneário Camboriú,
Ademar Schneider, diz que teve informações sobre fluxo menor em algumas cidades
turísticas do Estado mas afirma que no
município houve crescimento no número de visitantes. Apenas em fevereiro
ficou semelhante ao total de 2012. As
pesquisas da prefeitura apontam que o balneário (foto) recebeu, de dezembro a
março, 2,2 milhões de visitantes. O cálculo é feito com base na coleta de
resíduos, cerca de 700 gramas por pessoa/dia, considerando população fixa de
113,3 mil habitantes. Ainda segundo a prefeitura, a ocupação hoteleira maior
foi em janeiro, de 85%.
Eu acredito que o consumo pode ter aumentado, mas em consequencia do aumento exagerado nos preços praticados na cidade, durante a temporada. Quando cheguei em Balneário Camboriú, em Janeiro de 2006, o prato de chamada dos restaurantes da praia era a Anchova Grelhada, para 2 pessoas. Custava R$19,90.
Na temporada passada, foi vendida a R$49,90. A mesma quantidade e com anchovas menores.
Detalhe: o preço do quilo de anchova, no mercado público de Itajaí é o mesmo há cinco anos. Assim como o camarão, vendido a R$50/kg, desde 2006 até hoje.
Portanto, contesto a conclusão da Santur: o turista não era mais abastado. Era o mesmo que sempre veio e que pagou mais pelo mesmo serviço. A questão é se continuará vindo, nos próximos anos.
O tempo dirá!
terça-feira, 11 de junho de 2013
11 de Junho de 1865 - Batalha Naval do Riachuelo - Data Magna da Marinha do Brasil
Francisco Manoel Barroso da Silva, Almirante da Marinha Imperial Brasileira. |
Ingressou
como Aspirante na Academia Real dos Guardas-Marinha (antiga denominação da Escola Naval), em 1821. Como Guarda-Marinha e, depois,
como Tenente, lutou na Guerra da Cisplatina. Participou de diversos combates; atuou na repressão à
Revolta da Cabanagem, na Província do Pará, e na Guerra dos Farrapos, no Sul,
durante o Período Regencial.
Comandou a
Força Naval brasileira que venceu, em 11 de junho de 1865, a Batalha Naval do
Riachuelo, no Rio Paraná. A vitória foi alcançada graças à coragem e a
iniciativa de Barroso, que após conseguir sair da armadilha montada pelos
paraguaios, nas proximidades da foz do Riachuelo (canhões e tropas na margem do
rio, navios e chatas artilhadas), retornou ao local e empregou a Fragata "Amazonas", sua capitânia, para abalroar e destruir navios inimigos.
A Esquadra
paraguaia foi praticamente aniquilada, não tendo mais papel relevante nesta
guerra. Manteve-se o bloqueio que impediu o Paraguai de receber armamentos e os navios encouraçados que encomendara no exterior. As tropas paraguaias
retrocederam para dentro do território do Paraguai por verem seu flanco e sua
logística ameaçados.
Barroso faz
parte de uma geração que se destacou pela competência e bom êxito alcançado em
uma fase da história do Brasil que foi fundamental para que as gerações atuais
herdassem este País de proporções continentais, com riquezas invejáveis e
uma cultura única.
Sem a atuação determinada do Almirante Barroso e de seus comandados da Marinha Imperial Brasileira, possivelmente todo o Sul do Brasil teria sido anexado pelo Paraguai.
Ao longo de sua brilhante carreira naval, o Almirante Barroso revelou-se possuidor da coragem e da audácia que caracterizam os verdadeiros marinheiros. Tendo sido designado para comandar a Corveta "Bahiana", que estava em operação na bacia do rio da Plata, em conturbada época de nossa história, fortaleceu ainda mais o seu prestigio profissional, ao novamente alcançar expressivo êxito no exercício de uma das mais nobres missões de um Oficial de Marinha: O Comando no Mar.
domingo, 9 de junho de 2013
Harley-Davidson 500cc?
Rumores
cada vez mais fortes indicam que a Harley-Davidson Motor Company está
desenvolvendo uma nova série de motocicletas para o mercado da Índia, com
motores entre 400 e 500cc.
O
crescimento de vendas da Motor Company fora dos Estados Unidos, a grande aposta
do Chairman Keith Wandell , não estaria crescendo nos níveis desejados, especialmente na
Índia.
O mercado
indiano é bastante sensível ao preço e os modelos disponíveis estão acima do
que os consumidores consideram razoável. Daí a razão para desenvolver uma
motocicleta com preço mais competitivo.
Foto do que se acredita ser o protótipo de uma Harley-Davidson 500cc |
Apesar de
saber que o mercado de motocicletas na Índia é um dos maiores do mundo (no
mesmo nível do Brasil, a propósito), a HDMC não tem conseguido resultados
favoráveis, logrando um volume de vendas abaixo do pretendido por Millwaukee.
Alguns
protótipos foram flagrados rodando pelas estradas da Índia, nos últimos meses,
equipados com motores na faixa dos 400-500cc. O quadro é semelhante ao da
Sportster.
Se for
verdade, os indianos terão uma nova linha de Harley-Davidson nas revendas do
país, dentro de pouco tempo.
sábado, 8 de junho de 2013
Myrtle Beach Bike Week
Myrtle
Beach é uma cidade litorânea no estado de South Carolina e uma das maiores
atrações de turismo doméstico da costa Atlântica dos EUA.
A região
não é muito conhecida do público brasileiro, mais acostumado com destinos como
Miami, Orlando e New York.
Os
motociclistas, em geral, sabem da existência da Daytona Bike Week, na Flórida e
do Sturgis Rally, em South Dakota. Poucos conhecem o evento que é realizado em
Myrtle Beach, SC, durante uma semana em Maio, desde 1940.
Estima-se
que mais de 200.000 motociclistas visitem a cidade durante o Bike Week.
Myrtle Beach é uma cidade de 28.000 habitantes, com um clima muito agradável em Maio, com temperatura entre 15 e 26 graus Celsius. Fica situada 150 km a nordeste de Charleston, SC.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
21 Harleys Danificadas em Acidente com Caminhão em SC
Um caminhão
que transportava 21 motocicletas Harley-Davidson tombou quando seguia
pela Estrada Dona Francisca (SC-418, antiga SC-301), na região de Pirabeiraba, entre Joinville e São Bento do Sul, SC.
O acidente
aconteceu na madrugada de quinta-feira.
Foto: Salmo Duarte, Agência RBS |
O caminhão havia
saído de São Paulo com destino à revendedora H-D em Porto Alegre. O motorista se perdeu ao cruzar por Curitiba e seguiu pela BR-101, quando deveria ter continuado na BR-116.
Ao perceber o equívoco, depois de descer a Serra do Mar, ele tentou retornar à BR-116 em Mafra, SC, mas se acidentou na Serra Dona Francisca.
Aparentemente não houve maiores avarias nas motocicletas. Elas foram recolhidas e levadas ao posto da Polícia Rodoviária Estadual, em Campo Alegre, SC. O motorista do caminhão foi socorrido e passa bem.
73 Novos Radares Multando em Floripa
O excesso
de velocidade é a infração mais flagrada pelos radares recém-instalados em
Florianópolis, representando 74,5% das autuações.
Nos dois primeiros dias de funcionamento foram
510 multas, sendo 380 cometidas por motoristas que excederam os limites de
velocidade.
Os dados da
prefeitura mostram que do primeiro para o segundo dia houve uma sutil redução
no número de flagrantes que caíram de 260 para 250. O Instituto de Planejamento
Urbano de Florianópolis (Ipuf) informou que a tendência é uma queda maior
porque as pessoas tomam conhecimento da fiscalização.
A segunda
infração mais cometida é furar o sinal vermelho. Desde a zero hora de
terça-feira, quando o sistema entrou em funcionamento, foram registrados 117
casos. Problemas menos comum é parar sobre a faixa de segurança, infração
constatada 13 vezes.
O sistema
também mediu o fluxo de veículos e a Avenida Beira-Mar é a mais movimentada.
Por dia 90 mil veículos passam pelo endereço. Na Avenida Mauro Ramos são 30 mil
veículo a cada 24 horas. Único ponto com radar na parte continente de
Florianópolis, a Rua Eurico Gaspar Dutra é usada por 13 mil veículos por dia.
Fonte: Diário Catarinense
quinta-feira, 6 de junho de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
HD 110th Experience São Paulo: balanço do evento
Não fui ao evento.
Por várias razões, inclusive por não ter gostado do HOG Rally 2012, realizado em Florianópolis.
Recomendo a leitura da postagem no blog do Wolfmann, cujo teor reproduzo aqui, em parte:
"Mesmo
assim, a gente acaba perguntando como foi e as opiniões não foram as melhores.
Unanimidade foi apenas a sensação de grandiosidade que o volume de HDs
proporcionou: o G1 falou em 2000 motos e o Infomotos falou em 4000 motos,
fazendo uma média: 3000 motos. O dobro do último desfile das bandeiras
realizado na segunda edição do RHD.
A
concentração para o desfile foi o ponto alto do desfile. Ver o "mar de
HDs" deu a impressão de que todas as HDs vendidas no Brasil estavam no
Anhembi, nas palavras do Celestino, além do show dos Credenciados. O desfile em
si acabou sendo um anti-climax por conta do percurso pequeno, mas entendo que
uma cidade como São Paulo não pode ter seu transito virado de cabeça para baixo
por conta do marketing de uma fábrica."
Outro trecho:
"O desfile
deve ter servido para fazer o filme de divulgação, mas achei interessante que o
desfile não tenha sequer chegado à ponte que serve como cenário do logo do
evento.
O local do
evento me pareceu apertado, coisa confirmada com a chegada dos participantes.
Houve uma divisão do espaço privilegiando ao HOG, que ficou perto do palco e
tinha um pouco mais de conforto com uma área coberta onde os patrocinadores do
evento (Bradesco e Petrobrás) colocaram alguns extras como café, área para
relax (massagem) e salão de beleza para as Ladies of Harley. Além disso, havia
um bar que servia Jack Daniels e mesa e cadeiras. Levaram em consideração as
críticas feitas pelos Chapters para uma valorização do HOG nos eventos HDMC, em
síntese levaram a estrutura do HOG Rally para a área HOG no evento HDMC.
Ficam as
críticas de quem pagou mais caro (o ingresso HOG custou a metade do preço do
ingresso comum) e acabou em lugar pior e com pior estrutura."
Espero que a maioria dos participantes tenha achado que valeu a viagem.