O Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8º
GAV) – Esquadrão Falcão, sediado na Base Aérea de Natal (BANT), em Parnamirim
(RN), resgatou, no dia 31 de agosto, um homem com suspeita de colecistite e com
fortes dores abdominais, tripulante do navio de perfuração WEST KARINA. O navio navegava no litoral Pernambuco.
O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), Organização da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pela coordenação de missões aéreas, acionou o Esquadrão após o contato do Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico de Recife (SALVAERO Recife).
A aeronave H-36 Caracal decolou de Parnamirim (RN), às 15h48, e seguiu diretamente para a vertical do navio para efetuar o resgate do tripulante por meio do içamento com o uso de um guincho de resgate.
O H-36 é um Airbus Helicopters H225M Caracal (também chamado de Super Cougar), um helicóptero de transporte tático de longo alcance, desenvolvido a partir do Eurocopter AS532 Cougar, para fins militares.
A tripulação do helicóptero empregado nesta missão era composta por nove militares, sendo dois pilotos, dois operadores de equipamentos, três homens de resgate, um médico e um enfermeiro. Após o içamento da vítima, a aeronave prosseguiu para Recife, onde pousou às 19h30 (horário local).
De acordo com o Comandante da aeronave, Capitão Aviador
Pallony Figueiredo Ferreira, apesar dos treinamentos contínuos de resgate no
mar realizados em cooperação com os Navios do Terceiro Distrito Naval, a missão
de resgate em convés exige bastante atenção dos tripulantes em função de
fatores como distância das bases de apoio, características das embarcações,
condições meteorológicas na área do resgate, entre outras. “O preparo das
equipes de resgate é fundamental para o sucesso dessa atividade”, destacou.
O Operador de Equipamentos, Sargento Cléto Cabral da
Silva Bisneto, que participou dessa missão, ressaltou que a agilidade dos
órgãos do Sistema de Busca e Salvamento foi fundamental para a realização da
missão. “A agilidade no acionamento possibilitou que o resgate fosse efetuado
antes do pôr do sol, o que facilitou o içamento da vítima”, concluiu.
Fonte: Força Aérea Brasileira, com fotos do 1°/8° GAV
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