Para os
motoristas que usam a rodovia BR-116 na ligação entre Curitiba e São Paulo, os
problemas causados por um pequeno trecho de pista simples devem acabar a partir
de hoje. É quando a concessionária Autopista Régis Bittencourt
começa a autorizar o tráfego nos novos trechos duplicados na Serra do Cafezal.
A liberação do trânsito nos dez quilômetros cruciais, que costumavam
representar acidentes e demora, deve acontecer em etapas e ser concluída nesta quarta-feira, 20 de dezembro.
Localizada
entre as cidades paulistas de Miracatu e Juquitiba, a 300 quilômetros de
Curitiba, a Serra do Cafezal representava um afunilamento na ligação
Sudeste-Sul. Com a circulação de mais de 22 mil veículos por dia, era um dos
principais gargalos logísticos do país. Encravada numa das áreas mais
conservadas de Mata Atlântica, a obra na Serra do Cafezal era um desafio. Mas o
trajeto de pista simples representava um tormento para quem dependia da
rodovia. Além dos riscos à vida, era sinônimo de atrasos. Mesmo as batidas mais
simples significavam longas filas, com vistas para o barranco.
Faltava
a duplicação de 30 quilômetros, que foram previstos várias vezes, ao longo das
últimas décadas. A obra começou em 2010 e o trechos foram sendo liberados aos
poucos, à medida que ficavam prontos. É um dos projetos mais caros de
engenharia do Brasil: a concessionária precisou fazer quatro túneis e 35
viadutos, consumindo R$ 1,3 bilhão. São duas pistas novas, com acostamento, no
sentido SP-PR, e as três antigas ficaram para o fluxo inverso da Régis
Bittencourt.
Fonte: Gazeta do Povo
Fonte: Gazeta do Povo
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