Costa Concordia: ex-comandante condenado a 16 anos na prisão

Costa Concordia encalhado na Ilha de Giglio, Itália

O ex-comandante do navio de cruzeiros “Costa Concordia” foi condenado pela mais alta corte de justiça da Itália a 16 anos de prisão, na última sexta-feira, por seus atos no encalhe do navio. O acidente marítimo, na Ilha de Giglio ao largo da costa da Toscana, provocou a morte de 32 pessoas à bordo.

Capitão Francesco Schettino, ex-comandante do Costa Concordia

O Capitão Francesco Schettino havia sido condenado por homicídio culposo no julgamento de 2015 por ter causado o encalhe e ter abandonado o navio. O julgamento desta sexta-feira encerra o elenco de apelações, de acordo com o código penal italiano, que confirmou a sentença original.

Na mesma tarde Francesco Schettino apresentou-se a uma prisão em Roma, para dar início ao cumprimento de sua pena.

O Costa Concordia carregava cerca de 4.200 passageiros e tripulantes quando colidiu com uma rocha na Ilha de Giglio em 2012, começou a naufragar e foi salvo do afundamento pela manobra do seu comandante, que fez o navio encalhar nas pedras próximas à entrada do porto da Ilha de Giglio. O navio tinha capacidade para carregar 3780 passageiros, com uma tripulação de 1100 Oficiais e tripulantes, incluindo pessoal de hotelaria.

O "Costa Concordia" semanas antes do encalhe

O advogado de Schettino indicou que poderá recorrer ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, por considerar a condenação abusiva.

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