Em reunião
realizada em Buenos Aires no dia 8/10, o Mercosul aprovou o novo sistema de
placa unificada à ser utilizado nos veículos dos países membros a partir de
2016.
A nova placa manterá as mesmas dimensões das já utilizadas no Brasil e na
União Européia (40 x 13 cm), com a mesma quantidade de caracteres. A placa,
entretanto passará a ser composta por duas letras, três números e mais duas
letras (Exemplo: AB 123 CD).
Padrão unificado de placas do Mercosul, a ser introduzida em 2016. |
Da mesma
forma, as motocicletas também serão obrigadas a utilizar a nova placa, que
continuará com as mesmas dimensões das atuais (17
x 20 cm). Igualmente será adotado o
sistema de 4 letras e 3 números, mas numa sequência diferente.
Novas placas do Mercosul, para automóveis e para motocicletas. |
Com um
design semelhante aos países que integram a União Européia, a nova placa possui
fundo branco com faixa azul na parte superior, o símbolo do Mercosul no canto superior
esquerdo, o nome do país ao centro e a bandeira do país de origem do veículo no
canto superior direito.
Ao
contrário de como é atualmente no Brasil, onde a cor da placa identifica seu
uso, no novo sistema será a cor da letra que irá diferenciar se o veículo é um
carro particular, oficial ou de colecionador, por exemplo.
Cores da
nova placa por tipo de veículo
Particular:
letras pretas
Comercial:
letras vermelhas
Oficial:
letras azuis
Colecionador:
letras cinza
Especiais:
letras verdes
Diplomático:
letras douradas/marrom
Sistema de cores, para identificação do uso do veículo. |
De acordo
com o Ministério de Relações Exteriores, a nova placa será introduzida no Brasil
de forma gradativa. A partir de janeiro de 2016 será obrigatória para os
veículos novos, quando do primeiro emplacamento e para veículos que passarem
por transferência de propriedade ou mudança de município de emplacamento.
A nova
placa permitirá até 450 milhões de combinações diferentes. No Brasil o sistema
atual de placas, com três letras e quatro números, permitiria uma variação de
175 milhões de combinações possíveis que duraria no máximo até 2030.
Na
Argentina o problema é ainda maior, pois o sistema atual (três letras e três
números) permitiria 140 milhões de combinações possíveis, tornando o sistema
limitado ao máximo até 2015.
Esta
unificação do sistema de placas visa facilitar a circulação, fiscalização e
segurança dos veículos que transitam entre os países do Mercosul, segundo o
Itamaraty.
O Mercosul,
oficialmente Mercado Comum do Sul, foi criado com a assinatura do Tratado de
Assunção entre a Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai, em 26 de março de
1991.
Além dos
Estados Fundadores, são Estados Associados do Mercosul a Bolívia (desde 1996),
o Chile (desde 1996), o Peru (desde 2003) e a Colômbia e o Equador (desde
2004).
Ainda que
não sejam Estados Associados, a partir de 2012 a Guiana e o Suriname passaram a
contar com formas de participação nas reuniões do MERCOSUL.
Atualização em 6/5/2015:
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) adiou por mais um ano a obrigatoriedade das placas veiculares com padrão único para todos os países do Mercosul. Assim, o novo modelo deverá ser usado a partir de 1º de janeiro de 2017 e não em 2016, como estava definido, por motivos técnicos, conforme foi publicado no Diário Oficial de 30 de abril.
Segundo o presidente da Associação Nacional dos Detrans, falta concluir o sistema de informática necessário e verificar questões de segurança na fabricação das placas.
Atualização em 6/5/2015:
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) adiou por mais um ano a obrigatoriedade das placas veiculares com padrão único para todos os países do Mercosul. Assim, o novo modelo deverá ser usado a partir de 1º de janeiro de 2017 e não em 2016, como estava definido, por motivos técnicos, conforme foi publicado no Diário Oficial de 30 de abril.
Segundo o presidente da Associação Nacional dos Detrans, falta concluir o sistema de informática necessário e verificar questões de segurança na fabricação das placas.
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