É interessante notar que a motocicleta ficou largada, intocada na concessionária desde 10 de Outubro de 2011.
111 dias depois, em 29 de Janeiro, o desabafo do Natal veio a público. De repente, como num passe de mágica, as peças e acessórios surgiram da cartola do mágico de plantão e, num recorde digno de registro no Guinness, a motocicleta foi reparada e entregue ao dono em 12 dias úteis!
Eu me pergunto o que realmente aconteceu . . .
Foi uma coincidência as peças terem sido importadas, transportadas, liberadas na Receita Federal e despachadas para a concessionária naquela primeira semana de Fevereiro?
Acho pouco provável.
Será que as peças estavam disponíveis e alguém, numa maquiavélica conspiração contra a reputação mundial da HDMC, raptou as peças e as escondeu em algum canto afastado da periferia paulista, dependendo de uma ação da ROTA ou do BOPE para liberá-las de seu cativeiro?
O que realmente aconteceu, provavelmente nunca saberemos.
Mas a pressão exercida pelos Harleyros, através dos blogs e redes sociais, surtiu o efeito desejado. Uma pena que só o caso da motocicleta do Natal tenha sido solucionado. Sabemos de muitos outros casos que continuam aguardando peças que virão de um Centro de Distribuição, em construção/organização desde o início do ano passado.
Enfim, o Natal está feliz com sua motocicleta em casa. Não totalmente satisfeito, como deveria, pois o serviço não foi completado como ele esperava.
O relato, com fotos, está na sua página do Facebook.
É assustador o comentário feito pelo gerente de serviços da concessionária, quando o Natal reclamou que havia muitos pontos de ferrugem na motocicleta: "Harley é assim mesmo, enferruja sempre.” (sic).
Não, meu
caro concessionário, não é assim mesmo, não! Só é assim para quem não tem
competência para prestar o serviço para o qual foi contratado.
Minha
Harley-Davidson Ultra Classic Electra Glide 2007 não tem nenhum ponto de
ferrugem. E olha que eu moro na beira do mar, na praia de Balneário Camboriú,
na Bela e Santa Catarina.
Mas, que
sei eu de cromagem?
Talvez o
ar, em Campinas, seja tão ácido pela contaminação atmosférica, que 4 meses na
oficina da concessionária Harley-Davidson da cidade seja uma exposição muito
maior do que 54 meses defronte do Oceano Atlântico Sul.
Meu caro amigo Roque, usa crónica relata exatamente meus sentimentos nesses últimos quatro meses. Parabens
ResponderExcluirOlá, Roque!
ResponderExcluirExcelente texto e posicionamento. Meus parabéns!
Forte abraço.
Obrigado, Rick.
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