sábado, 10 de dezembro de 2016

Harley-Davidson é ainda o Rei das Estradas


Apesar da forte concorrência enfrentada nos últimos anos, com motocicletas japonesas e europeias mais baratas devido ao fortalecimento do dólar e a entrada no mercado de concorrentes locais, a Harley-Davidson continua liderando o mercado americano de motocicletas acima de 650cc, com bastante folga.

Mas isto não é o bastante para manter a marca rentável. Aumentar sua base de clientes é fundamental para a Motor Company. É preciso conquistar os jovens adultos, as minorias raciais dos EUA e, mais do que nunca, as mulheres, o segmento de motociclistas que mais cresce nos Estados Unidos.

Fonte: Motorcycle Industry Council
Os números divulgados pela Motorcycle Industry Council, a entidade que congrega os fabricantes de motocicletas dos Estados Unidos é incontestável: a liderança da HDMC continua muito forte.
No total, a empresa de Milwaukee ainda detém 55% do mercado, enquanto sua concorrente mais próxima não passa dos 6% de fatia de mercado.

Embora o número de motociclistas com menos de 40 anos de idade tenha diminuído na última década (de 42% do mercado para 37%), pilotos entre 25 e 34 anos aumentaram de 17% para 21% e ‒ o mais significativo ‒ mulheres motociclistas cresceram de 6% em 2003 para 14% em 2015. 

Estes motociclistas estão procurando motocicletas mais leves, mais ágeis e de fácil manobrabilidade nas cidades.

O crescimento nas vendas das Sportster e das Street comprovam esta preferência.

Vendas dos modelos Sportster e Street.
Os recentes lançamentos da Harley-Davidson no mercado, em especial a Forty-Eight, a SuperLow 1200, a Low Rider S e a Softail Breakout, tem tido uma receptividade importante no seguimento de mercado que a Motor Company está se concentrando: jovens adultos e mulheres!

2017 Harley-Davidson Forty-Eight
2017 Harley-Davidson Superlow 1200
2017 Harley-Davidson Low Rider S 
2017 Harley-Davidson Breakout
2016 não tem sido um ano tranquilo na indústria de motocicletas, a nível mundial. Algumas marcas tiveram um crescimento bem forte (Indian e Triumph, por exemplo), mas partiram do zero. Novidade sempre atrai atenção.

Para os fabricantes tradicionais, a persistente crise econômica, arrastando-se desde 2008, tem tido um impacto relevante. 

Mas a marca que mais icônica do motociclismo continua à frente da concorrência no maior mercado do mundo. Vamos ver se sua estratégia está correta e sua liderança se mantém nos próximos anos.

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