quinta-feira, 24 de julho de 2014

E a vida segue . . .


Pois é, mais um ano. Cheguei ao 68, sem perder o ímpeto. Se deixarem, pretendo cumprir muito mais.

É interessante observar em nós mesmos, o efeitos do tempo. Há duas semanas sofri uma contusão na perna direita, ao jogar bola com meu neto de 7 anos. Sózinho, só eu e a bola. A bola ganhou. Aquele fato sem grande importância, chamou minha atenção. Nunca fui bom de bola, nem gosto de futebol. Mas fiquei decepcionado com a forma irreverente com que me contundi. E a imprensa só falava no Neymar. Chato.
Mas o evento me fez lembrar que, ainda que não aparenta nem sinta, os anos já me alcançam. E tenho que conviver com eles. Como dizia meu pai, a idade não vem só. Mas prefiro isto à outra opção.

Quando era adolescente, sem um razão específica, achei que morreria antes dos 40 anos. Claro, era uma bobagem, mas quando fui me aproximando daquela idade, fiquei um pouco apreensivo. Mas a data passou, não morri e passei a achar graça daquela impressão. Eu tinha me enganado e fiquei satisfeito com isto.

Ontem, recebi uma avalanche de emails, ligações telefônicas, SMS, torpedos (sem ogivas!), mais de duas centenas de mensagens in box e na minha linha do tempo no Facebook e um bom número de amigos que insistiram em comemorar comigo o meu aniversário. Dá uma tremenda alegria, uma sensação gostosa de saber que se é querido.

O ponto alto, sem dúvida, foi a ligação telefônica que recebi no início da noite, dos meus dois netos. O que eles falaram e como falaram, foi o maior presente de aniversário que já recebi na minha vida. A espontaneidade como falavam, com sua forma característica (eles tem 7 e quase 4 anos, respectivamente) soava como boa música nos meus ouvidos.

Acredito que tenho que elevar meus pensamentos ao nosso criador e agradecer por tudo isto. Obrigado, meu Deus! E ajude-me a compreender meus limites, mas vivê-los na sua mais forte intensidade!

Aos meus amigos, reais e virtuais, muito obrigado pela lembrança e pelo carinho.

À minha família, obrigado por seu amor.

A todos e a cada um de vocês, obrigado por me fazerem companhia na estrada da vida.


Sinto-me 68 anos mais jovem, hoje.

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